Transtorno afetivo bipolar tem cura?
Transtorno afetivo bipolar não tem cura, mas é possível manter os sintomas sob controle com tratamento adequado. O tratamento é feito com medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida.
É fundamental seguir todo o tratamento corretamente, pois só assim é possível prevenir as crises e controlar a instabilidade de humor, o que permite uma melhor qualidade de vida e menor mortalidade.
Lembrando ainda que as fases depressivas prolongadas não tratadas adequadamente podem aumentar o risco de suicídio em pacientes com transtorno afetivo bipolar.
Medicamentos
Os medicamentos usados para tratar o transtorno afetivo bipolar são principalmente os estabilizadores de humor. Podem incluir também, quando necessário, os antipsicóticos, ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.
Contudo, os medicamentos antidepressivos podem provocar uma passagem rápida da depressão para a euforia ou aumentar a incidência das crises, por isso devem ser usados com cautela.
Psicoterapia
O papel da psicoterapia no tratamento do transtorno afetivo bipolar é muito importante, pois ajuda a pessoa a lidar com o distúrbio e as dificuldades que traz, auxiliando também na prevenção de novas crises e na continuidade do tratamento medicamentoso.
A terapia familiar deve sempre ser incluída porque sua participação contribui para um melhor resultado e continuidade do tratamento do paciente.
Mudanças no estilo de vida
Associado ao medicamento e psicoterapia, faz parte do tratamento do transtorno bipolar os cuidados com hábitos de vida. São recomendados principalmente:
- Suspender o uso de substâncias ilícitas, álcool e estimulantes como anfetaminas
- Evitar alimentos e bebidas estimulantes, como excesso de cafeína
- Evitar privação de sono
- Evitar estresse
- Aderir a hábitos saudáveis como atividade física regular
O paciente precisa ser bem esclarecido quanto a sua doença e da necessidade em fazer uso regular do seu medicamento, assim como pacientes portadores de outras doenças crônicas, como a hipertensão e diabetes.
O/A médico/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do transtorno é o/a psiquiatra.
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