Sim. A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação.
A pílula do dia seguinte contém uma quantidade elevada de hormônio que irá desregular o ciclo menstrual habitual da mulher. Com esse desequilíbrio, a menstruação poderá vir antes do esperado ou depois do período esperado pela mulher.
Normalmente, se ocorrer um atraso da menstruação, esse atraso não ultrapassará 4 semanas. Ou seja, a pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação até 1 mês.
Por isso, a mulher que tomou a pílula do dia seguinte e não menstruou até 4 semanas após o uso, deverá procurar um serviço de saúde para investigação de possível gravidez.
A pílula do dia seguinte não é abortiva, por isso ela não impede a gravidez que já esteja efetivada.
Não, tomar insulina não atrasa a menstruação e pode inclusive ajudar a regular o ciclo menstrual.
Sabe-se que mulheres com diabetes tipo 1 possuem uma tendência maior para desenvolver problemas com o aparelho reprodutivo, o que pode causar irregularidade da menstruação, atraso da puberdade, síndrome do ovário policístico, menopausa mais precoce e até infertilidade.
A menstruação irregular é a principal característica dos ovários policísticos, uma condição relativamente comum em mulheres diabéticas devido à taxa elevada de açúcar no sangue (hiperglicemia).
A irregularidade menstrual pode ser marcada por algum dos seguintes quadros:
- Intervalos longos entre as menstruações, superiores a 35 dias;
- Menos de 8 ciclos menstruais por ano;
- Ausência de menstruação durante mais de 3 meses seguidos em mulheres que tinham ciclos regulares;
- Aumento do sangramento menstrual, em fluxo ou duração, depois de um longo período sem menstruar.
No entanto, a tendência para esses distúrbios reprodutivos pode ser bastante amenizada através do tratamento com insulina.
Para maiores informações sobre a interferência do tratamento com insulina na menstruação, fale com o seu médico endocrinologista.