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Quais os sintomas da falta de vitamina B12?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas da falta de vitamina B12 podem ser:

  • Fraqueza;
  • Sensação de cansaço o tempo todo;
  • Formigamento ou dormência nas mãos ou nos pés;
  • Alterações no andar;
  • Alterações de humor;
  • Problemas na memória;
  • Dificuldade de pensar com clareza.

A deficiência de vitamina B12 pode ocorrer em pessoas que não possuem uma alimentação adequada ou em pessoas com incapacidade de absorver corretamente essa vitamina. Isso pode ser frequente em pessoas com desnutrição, dependência alcoólica elevada e em pessoas com dietas restritas (veganas). Outra causa da deficiência pode ocorrer em pessoas após realização de cirurgia de retirada de parte do estômago ou como efeito colateral de algumas medicações.

A vitamina B12 é importante na fabricação de novas células, como os glóbulos vermelhos do sangue, além de ser essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso.

Nas gestantes e mulheres em idade fértil que pretendem engravidar, a vitamina B12 é muito importante para garantir o desenvolvimento adequado do sistema nervoso do feto, evitando algumas malformações.

Caso você apresente algum desses sintomas, procure uma unidade básica de saúde para um atendimento.

12 Sintomas de Ansiedade (mentais e físicos) que você deve conhecer
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A pessoa com ansiedade apresenta sintomas psicológicos como medo, preocupação excessiva na maior parte do tempo, angústia e sintomas físicos como palpitação, tremores e suor frio.

É uma doença que dura em média 6 meses, ou mais, e está associada ao aumento da tensão.

A ansiedade não deve ser desvalorizada e o paciente precisa ser acompanhado por um psicólogo e/ou psiquiatra para um tratamento adequado.

Sintomas de ansiedade

De forma geral, a ansiedade se manifesta como uma combinação de sintomas mentais e físicos, podendo ainda provocar pensamentos catastróficos e alterações de comportamento.

Sintomas mentais

1. Medo e preocupação excessiva

A dificuldade de parar de se preocupar mesmo em situações nas quais não há motivos para isso, é um dos sintomas chave do Transtorno de Ansiedade Generalizada. Neste caso, acontece a formação de pensamentos involuntários, antecipando acontecimentos ou preocupações futuras que podem nem acontecer.

2. Irritabilidade

É comum que pessoas com transtornos ansiosos se sintam mais irritadas, o que costumam referir como “nervos à flor da pele”. Qualquer pequena frustração ou desapontamento é sentido de forma intensa e pode desencadear reações explosivas.

3. Formigamento

A dormência ou formigamento no rosto, lábios ou nos braços pode ocorrer devido à liberação de neurotransmissores. O sintoma traz mais angústia, pois pode ser confundido com o início de um infarto ou derrame, levando grande parte desses pacientes a uma emergência.

4. Desânimo, desinteresse

A falta de ânimo e de interesse por coisas antes prazerosas é um sintoma bastante comum na ansiedade.

5. Alterações no sono

A insônia é outro sintoma chave, pois a ansiedade e tensão, não permitem que ao deitar-se para dormir, a pessoa consiga se desligar, mesmo que momentaneamente. É comum, nesse momento, os episódios de pensamentos ruins, sentimento de angústia e preocupações em relação ao futuro. Pode até acontecer da pessoa adormecer devido ao cansaço extremo, porém o sono é fragmentado, acaba por acordar no meio da noite pensando em “coisas que tenho que fazer ou resolver”.

Sintomas físicos

Além dos sintomas mentais, pessoas com ansiedade podem apresentar os seguintes sintomas físicos:

6. Palpitação;

7. Tremores;

8. Suor frio;

9. Tensão muscular;

10. Sensação de pressão ou aperto no peito;

11. Falta de ar, respiração ofegante e

12. Dificuldade de engolir ("bolo na garganta"), por espasmo do esofagiano.

O que é ansiedade?

A ansiedade pode representar uma reação emocional natural a diversas situações da vida, boas e ruins, e representa ainda um sinal de alarme ao organismo.

Esse sentimento passa a ser considerado um transtorno mental, quando o mecanismo de proteção se encontra desregulado e provoca respostas exageradas e prolongadas, a determinadas emoções.

O transtorno de ansiedade generalizado se caracteriza pelo medo excessivo, associado a tensão e com uma duração de pelo menos seis meses consecutivos, ou até mais.

Além disso, o transtorno causa um desconforto importante, prejuízo no desempenho social, profissional e/ou desenvolvimento das atividades da nossa vida diária.

Tratamentos para o transtorno de ansiedade

O tratamento depende das condições de saúde do paciente, do tipo de ansiedade e intensidade dos sintomas. No entanto é fundamental ser feito em conjunto, combinando as seguintes terapias:

Psicoterapia

A terapia cognitivo-comportamental é um tipo específico de terapia que trabalha cada um dos componentes da ansiedade - sintomas físicos, pensamentos e comportamentos – para que a pessoa possa viver no presente, no aqui e agora antecipando com menos frequência os seus pensamentos sobre o futuro.

Terapia medicamentosa

Quadros mais graves de transtorno de ansiedade são tratados com medicamentos. Podem ser utilizados medicamentos que tem como função aliviar os sintomas de ansiedade rapidamente como os benzodiazepínicos, bastante úteis no início do tratamento.

Medicamentos de longo prazo que atuam regulando os níveis de serotonina, dopamina e noradrenalina, neurotransmissores vinculados às respostas exageradas de ansiedade também podem ser usados. São exemplos desses medicamentos, os antidepressivos e antipsicóticos, com excelente resposta no tratamento desses transtornos.

Atividade física

A prática de atividade física, especialmente os exercícios aeróbicos, ajudam a reduzir a ansiedade pela produção de endorfina e outros hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar.

Estilo de vida saudável

Adotar uma alimentação saudável e uso de probióticos, já demonstraram auxiliar no tratamento da ansiedade. A nossa flora intestinal está bastante associada a produção de serotonina.

Evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas, reduz a dependência e depressão do sistema nervoso, contribuindo para uma melhora dos sintomas de ansiedade.

O cigarro também parece contribuir para os sintomas de palpitação e dor no peito, sendo recomendado que procure ajuda para abandoná-lo.

Terapia alternativas

A meditação, yoga e outras terapias alternativas comprovadamente auxiliam na manutenção da atenção e do foco, além de trabalhar os pensamentos por meio da prática de exercícios respiratórios.

Portanto, hoje é considerada um dos componentes de tratamento para as crises de ansiedade e transtorno de ansiedade generalizado.

Ansiedade tem cura?

Sim, embora seja um tratamento difícil e por vezes demorado, a ansiedade pode alcançar a cura. Lembrando que o tratamento para ser eficaz, deve ser um tratamento conjunto.

Não existe um medicamento que assegure a cura de maneira isolada. Para chegar ao objetivo é preciso um comprometimento rigoroso do paciente com os seus terapeutas.

O tratamento mais adequado é a associação das medicações, com a terapia e atividades físicas regulares, além de adotar hábitos de vida saudáveis.

Para uma avaliação, diagnóstico e indicação de tratamento adequado procure um psiquiatra. Não utilize ansiolítico e antidepressivos sem orientação.

Entenda melhor sobre esse transtorno no artigo: Crise de ansiedade: o que é, como identificar os sintomas e o que fazer

Referências:

  • Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM–5). American Psychiatric Association (APA).
  • Alexander Bystritsky et al.; Complementary and alternative treatments for anxiety symptoms and disorders: Physical, cognitive, and spiritual interventions. UpToDate. Jun 05, 2019.
  • Alexander Bystritsky,, et al.; Pharmacotherapy for generalized anxiety disorder in adults. UpToDate. Sep 17, 2019.
Após cirurgia de aneurisma cerebral é normal ter dor de cabeça?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

As dores de cabeça que a sua mãe sente podem ser decorrentes da cirurgia e do processo de recuperação, isto porque cirurgias que são realizadas na cabeça, como a de aneurisma cerebral, podem deixar como sequela dores de cabeça, principalmente nos primeiros dias após a operação. 

A dor é esperada, mas desde que dentro de um limite. Provavelmente ela deve ter retorno no neurologista, que provavelmente irá avaliar e solicitar novos exames de imagem para avaliar o resultado da cirurgia e as causas da dor de cabeça.

O que é um aneurisma cerebral?

O aneurisma cerebral caracteriza-se por uma área de fraqueza na parede de uma artéria localizada dentro do crânio. Essa parte mais fraca do vaso sanguíneo tende a ficar mais dilatada e é preenchida com sangue. Em geral, o aneurisma cerebral se desenvolve na bifurcação das artérias, pois ser a porção mais frágil da sua estrutura.

A dilatação da artéria pressiona nervos ou outras estruturas do cérebro localizadas próximas a ela. E alguns casos, o aneurisma pode se romper e causar hemorragia, que acaba por comprimir estruturas adjacentes à artéria.

O aneurisma cerebral pode ocorrer em qualquer área do cérebro, embora a maioria dos casos ocorra na base do crânio.

O que pode causar um aneurisma cerebral?

O aneurisma cerebral pode ter causa congênita, ou seja, a fraqueza na parede da artéria pode estar presente desde o nascimento. Os aneurismas são mais frequentes em pessoas que já possuem outras doenças genéticas ou circulatórias.

Os aneurismas cerebrais também podem ter outras causas, como traumatismos, tabagismo, pressão alta (hipertensão arterial), infecções, tumores, aterosclerose, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e outras drogas.

Quais são os sintomas de um aneurisma cerebral?

Na maioria dos casos, os sinais e sintomas do aneurisma cerebral só se manifestam quando o aneurisma aumenta de tamanho ou se rompe. Os sintomas são decorrentes da compressão das estruturas vizinhas ao aneurisma.

Os sinais e sintomas do aneurisma cerebral podem incluir dor acima e ao redor dos olhos, formigamento, fraqueza ou paralisia facial em apenas um lado da face, dilatação das pupilas, alterações visuais e aumento da sensibilidade à luz (fotofobia).

Em casos de hemorragia, quando o aneurisma se rompe, o principal sintoma é uma forte dor de cabeça, que começa subitamente. As dores de cabeça também podem surgir dias antes do aneurisma se romper, porém, a dor é mais leve.  

Juntamente com a dor de cabeça, podem estar presentes também visão dupla, náuseas, vômitos, rigidez da nuca e perda da consciência.

O aneurisma cerebral, quando se rompe, provoca um derrame cerebral, que pode provocar lesões permanentes no cérebro ou levar à morte.

Qual é o tratamento para aneurisma cerebral?

Para aneurismas cerebrais pequenos, o tratamento consiste apenas acompanhamento regular. O tratamento do aneurisma cerebral depende do tamanho do aneurisma, da sua localização e do quadro clínico da pessoa.

Normalmente, o tratamento do aneurisma cerebral é feito através de cirurgia. O procedimento cirúrgico pode ser feito por clipagem, que consiste em interromper a circulação sanguínea através da implantação de um clipe de metal na artéria.

Outra forma de tratar o aneurisma é através da embolização. O procedimento é feito através da inserção de um cateter na artéria femoral, que é guiado até o aneurisma. A seguir, é colocado um dispositivo em forma de espiral no aneurisma para preenchê-lo, bloquear o fluxo sanguíneo e permitir a coagulação do sangue.

Para aliviar os sintomas do aneurisma, também podem ser indicados medicamentos anticonvulsivantes e analgésicos.

Além do tratamento específico do aneurisma cerebral, também é importante tratar outras doenças que podem estar presentes, como a pressão alta, por exemplo.

O diagnóstico e tratamento do aneurisma cerebral é da responsabilidade do médico neurologista ou neurocirurgião.

O que é a síndrome das pernas inquietas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A síndrome das pernas inquietas é um distúrbio neurológico caracterizado por uma sensação de desconforto nos membros inferiores que provoca uma vontade incontrolável de movimentar as pernas. Os sintomas da síndrome das pernas inquietas se manifestam quando a pessoa está em repouso, sobretudo na hora de dormir.

A síndrome pode causar, além do desejo incontrolável de movimentar as pernas, outros sintomas como formigamento, coceira ou perda de sensibilidade na perna entre o tornozelo e o joelho.

A movimentação parece aliviar os sintomas, que começam ou pioram durante períodos de repouso. Também é frequente os sintomas se agravarem ao fim do dia ou à noite, antes de ir para a cama ou logo após se deitar.

O distúrbio é mais comum em mulheres entre 25 e 40 anos de idade, com tendência à piorar na terceira idade.

Complicações da síndrome das pernas inquietas

A necessidade de mexer as pernas prejudica a qualidade do sono, devido a própria movimentação e microdespertares causados pelo sintoma. O que impede a pessoa de passar por todas as fases do sono e devida recuperação do metabolismo do corpo.

Por isso, além dos sintomas clássicos da síndrome, o paciente com frequência se queixa de cansaço, sonolência diurna, irritação, dificuldade de concentração e problemas de memória. Referem também dificuldade em realizar viagens longas, idas ao cinema, entr eoutras atividade de lazer simples e prazerosas, trazendo prejuízos significativos à qualidade de vida.

Causas da Síndrome das pernas inquietas

Cerca de 30% dos casos de síndrome das pernas inquietas tem como causa fatores genéticos. Outras causas incluem falta de ferro, gravidez, abuso de estimulantes e bebidas alcoólicas, tabagismo, uso de medicamentos antidepressivos e antipsicóticos, doenças renais e degenerativas, como o Mal de Parkinson. E em aproximadamente 30% dos casos, a síndrome tem causa desconhecida.

Tratamento

O tratamento da síndrome das pernas inquietas é feito com medicamentos que estimulam a produção de dopamina, um neurotransmissor que parece estar deficiente nas pessoas com o distúrbio. Essa substância conduz os impulsos nervosos e a sua diminuição ou a falta no organismo afeta os movimentos do corpo.

Outros remédios que também são usados para tratar a síndrome são os anticonvulsivantes e os benzodiazepínicos (calmantes), embora não seja um consenso.

Ainda, faz parte do tratamento da síndrome das pernas inquietas adotar hábitos que ajudam a melhorar os sintomas, como ter uma alimentação saudável, praticar atividade física regularmente, reduzir o consumo de cafeína e estimulantes, tomar suplementos de ferro e vitaminas em caso de anemia.

O diagnóstico e tratamento da síndrome das pernas inquietas é da responsabilidade do médico neurologista.

Saiba mais em: Síndrome das pernas inquietas tem cura? Qual é o tratamento?

Quais os sintomas de hérnia de disco?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas de hérnia de disco podem incluir dor no pescoço ou na coluna lombar, formigamentos, alteração de sensibilidade e até perda de força muscular em braços ou pernas.

No caso da hérnia de disco lombar, os sintomas podem incluir:

  • Dor na coluna lombar (região inferior das costas), que pode irradiar para o glúteo, região posterior da coxa, perna e pé (dor ciática);
  • Dor lombar ao se movimentar, fazer esforços ou levantar objetos;
  • Formigamento em coxa, perna ou pé;
  • Alterações de sensibilidade de um membro inferior;
  • Perda de força muscular de um membro inferior.

As hérnias de disco da coluna lombar frequentemente estão associadas a sintomas que envolvem o nervo ciático.

Já a hérnia de disco cervical pode causar os seguintes sintomas:

  • Dor no pescoço que pode irradiar para ombro, braço, mão e dedos;
  • Formigamentos no pescoço, braço, mão ou dedos;
  • Alterações de sensibilidade de um membro superior;
  • Perda de força de um membro superior.

As hérnias de disco nem sempre manifestam sintomas, quando existem, variam conforme a área do nervo que está sendo comprimida pela hérnia.

A dor pode ser leve, moderada ou incapacitante. Nos casos mais graves, o comprometimento do nervo pode levar à perda de força muscular, perda do movimento de um membro.

O que é Hérnia de Disco?

Hérnia de disco é o extravasamento do núcleo gelatinoso do disco intervertebral que fica entre as vértebras da coluna e atua como um amortecedor.

O rompimento do disco e o consequente extravasamento do seu núcleo pode ocorrer devido a esforços, movimentos bruscos, envelhecimento, má postura, entre outras causas.

Os sintomas da hérnia disco surgem devido à compressão que o núcleo gelatinoso provoca nas raízes dos nervos que saem da medula espinhal.

O diagnóstico da hérnia de disco é feito através de exames de imagem (RX, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, sendo o último o exame mais específico e definitivo para avaliar não só a hérnia, mas o grau de compressão e comprometimento do nervo.

O tratamento inclui repouso absoluto, medicamentos relaxantes musculares e anti-inflamatórios associados a fisioterapia, visando fortalecimento muscular e repostura (RPG). Para a hérnia cervical está indicado ainda o colar cervical, para auxiliar no repouso local. E apenas nos casos sem melhora, ou casos com risco de sequelas neurológicas, está indicado tratamento com cirurgia.

Os pacientes com hérnia de disco devem ser acompanhados preferencialmente por um/a médico/a neurologista ou neurocirurgião/ã.

Leia também:

Hérnia de disco tem cura? Qual o tratamento?

Quando a cirurgia de hérnia de disco é indicada?

Qual o tempo de recuperação da cirurgia de hernia de disco?

Quais os efeitos colaterais da utilização do hormônio do crescimento (GH)?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O hormônio do crescimento (GH) geralmente causa poucos efeitos colaterais e é bem tolerado, desde que seja utilizado corretamente, segundo a prescrição médica. 

Nos adultos, os principais efeitos colaterais do GH relacionam-se com a retenção de água que o hormônio do crescimento pode promover, causando inchaço, dores articulares ou musculares e formigamentos de extremidades.

Em alguns casos mais raros, podem ocorrer reações no local da aplicação da injeção, como dor e vermelhidão.

O uso de GH pode causar, raramente, hipertensão intracraniana benigna, que provoca dor de cabeça, vômitos, alterações da visão, agitação ou alterações no ato de caminhar.

Como é o tratamento com GH?

O tratamento com hormônio do crescimento é realizado por meio de injeções subcutâneas, aplicadas diariamente em regiões com maior concentração de gordura, como coxas, braço, nádegas ou abdômen. 

Em crianças com baixa estatura que precisam de GH, o uso do hormônio do crescimento é mantido até que a pessoa atinja a altura planejada no início do tratamento.

Para determinar até quando será mantido o GH, não se utiliza a idade, mas sim o crescimento ósseo e o crescimento apresentado pela pessoa até então. Muitas vezes, o uso de GH é mantido até o fim da vida.

O que é GH?

GH é a sigla em inglês para "hormônio do crescimento". O GH está presente em todas as pessoas e é produzido pela glândula hipófise, localizada na base do crânio, sendo muito importante para o crescimento a partir dos primeiros anos de vida.

Quando o uso de GH é indicado?

O tratamento de reposição com hormônio do crescimento é indicado para qualquer pessoa, adultos ou crianças, que tenha deficiência na produção de GH.

Na infância, o GH pode ser benéfico para meninas com Síndrome de Turner devido à baixa estatura das mesmas, bebês com tamanhos pequenos para a idade gestacional, portadores da Síndrome de Prader-Willi, crianças com insuficiência renal crônica, entre outras indicações.

Existem contraindicações para o uso de GH?

Sim, há casos e situações em que o uso do hormônio do crescimento não é indicado, tais como:

  • Câncer;
  • Presença de tumores benignos dentro do crânio;
  • Diabetes descompensado;
  • Retinopatia diabética;
  • Complicações após cirurgia cardíaca, cirurgia abdominal, traumatismos;
  • Insuficiência respiratória aguda. 

O hormônio de crescimento (GH) deve ser prescrito pelo médico endocrinologista.

Saiba mais sobre o assunto nos links:

Existe alguma forma para estimular o crescimento?

Até que idade uma pessoa cresce?

Quais os sintomas de câncer no cérebro e como identificar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas de câncer no cérebro variam bastante, o que pode tornar difícil identificar o tumor cerebral no início da doença. Na maioria das vezes, são sintomas que começam de forma discreta e vem piorando lenta e progressivamente.

Podemos citar como sintomas iniciais de um tumor no cérebro:

1. Convulsões

Uma crise convulsiva, principalmente quando a primeira ocorre já na idade adulta, é um sinal sugestivo de um problema cerebral. Se não houver historia de epilepsia na infância, ou história de crise convulsiva na família, é importante investigar com exames de imagem, porque pode ser um sintoma inicial de tumor no cérebro.

2. Perda de força

A fraqueza em um dos membros, seja um braço ou uma perna, é também um sinal que sugere um problema no cérebro, como um tumor ou um coágulo. Isso ocorre devido à compressão na região do cérebro que comando a força muscular e a realização de movimentos.

No caso de um tumor, a fraqueza começa de forma discreta e vai piorando com o passar do tempo. Não é comum a queixa de dor, apenas fraqueza, braço "pesado" ou movimentos lentificados.

3. Formigamento

A queixa de alteração na sensibilidade ocorre quando a área do cérebro responsável pela percepção dos sentidos, está sendo comprometida. Também não é comum haver dor, e a queixa costuma ser apenas de um lado. O mais frequente é perceber formigamento ou menor sensibilidade de um lado, quando comparada ao outro.

4. Dificuldade na fala

Como o centro da fala está localizado dentro do cérebro, uma alteração nesse sentido deve ser investigado. A perda súbita da fala sugere mais um problema vascular, como o AVC (derrame cerebral), porém, não existe uma regra. Sendo assim, cabe ao médico neurologista deverá avaliar a necessidade e urgência de realizar os exames de imagem, caso a caso.

5. Tontura

Queixa de tontura frequente, desequilíbrio e sensação de desmaio, é um sintoma inespecífico e presente em muitos problemas mais frequentes do que um tumor cerebral, como jejum prolongado, glicose baixa, pressão alta, entre outros. Contudo, pode ser um sintoma inicial de tumor no cérebro, cabe ao médico fazer essa avaliação e pedir o exame de imagem, quando entender necessário.

6. Dor de cabeça

As dores de cabeça que nunca foram percebidas e principalmente se iniciadas na idade adulta, levantam a suspeita de um comprometimento no cérebro. Especialmente quando vem associada a náuseas, vômitos e alterações visuais.

7. Problemas na visão

As alterações visuais como: perda súbita da visão, visão duplicada, pontos luminosos, midríase (pupilas dilatadas) e visão borrada, que começa subitamente ou piora lentamente devem ser sempre investigadas, por um oftalmologista e por um neurologista.

8. Confusão mental, esquecimentos

Dependendo da localização do tumor, e grau de compressão do cérebro, são apresentados diferentes sintomas. O câncer que se localiza na região do cérebro responsável pela compreensão e juízo crítico, desencadeia sintomas de alteração de comportamento, confusão mental e deficit de memória.

O início súbito também sugere uma doença vascular, mas um tumor deve ser descartado.

Outros sintomas menos comuns como, movimentos involuntários, episódios de irritabilidade, depressão, alterações de humor sem motivo que o justifique, devem ser avaliados pelo neurologista, especialmente se houver história de tumor cerebral na família.

Como confirmar um tumor no cérebro?

A identificação de um tumor deve ser confirmado por meio de exames de imagem, como tomografia e ressonância de crânio. O tipo desse tumor deve ser analisado após uma biópsia ou ressecção do tumor, através da cirurgia.

Os sintomas de um câncer no cérebro variam conforme a localização e a extensão do tumor, que podem penetrar ou comprimir determinadas estruturas do órgão.

No entanto, são sintomas que podem aparecer em outras doenças, o que muitas vezes pode atrasar o diagnóstico e com isso reduzir a resposta ao tratamento. Quanto antes for iniciado o tratamento para um tumor, maior a possibilidade de cura.

Os tumores tendem a causar sintomas que pioram progressivamente, enquanto outras desordens no cérebro, apresentam sintomas de início agudo, ou que vem e depois desaparecem. O AVC ("derrame"), por exemplo, apresentam sintomas de início súbito, acontecem de repente, e são sintomas importantes como parar de mexer um braço ou para de falar.

Nos tumores não, os sintomas vêm se instalando lenta e progressivamente, e não desaparecem. Como uma fraqueza discreta em um braço, e progride durante os anos. Ou uma dor de cabeça discreta, que começa após a idade adulta, ou problemas visuais.

Na suspeita de um tumor no cérebro, procure um médico neurologista ou neurocirurgião.

Pode lhe interessar também:

Referência:

Academia Brasileira de Neurologia.

Para que serve a Biotina? Tem efeitos colaterais?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A Biotina é uma vitamina do complexo B denominada tecnicamente como vitamina B7 ou vitamina H. É bastante utilizada em forma de suplemento alimentar para manter a saúde das unhas e dos cabelos. Entretanto, ainda não existem evidências científicas suficientes para comprovar seus benefícios em relação à saúde capilar.

Esta vitamina participa no metabolismo celular dos ácidos graxos, aminoácidos e da formação de novas moléculas de glicose (gliconeogênese).

Para que serve a Biotina?

Embora ainda não seja totalmente esclarecido o mecanismo de ação da Biotina, acredita-se que esta vitamina é importante para a produção de queratina, substância que constitui cabelos, unhas e pele.

Tratamento de unhas frágeis e quebradiças

A biotina é capaz de melhorar a firmeza, dureza e espessura de unhas frágeis e quebradiças. Alguns estudos mostraram também que o uso desta vitamina pode melhorar algumas deformidades das unhas. Os resultados do tratamento de problemas nas unhas com biotina têm sido positivos, entretanto são necessários mais esclarecimentos sobre sua eficácia e dosagem ideal.

A melhora das unhas pode ser observada após 3 a 6 meses de uso da vitamina B7.

Tratamento de queda de cabelos

Embora a deficiência de biotina tenha relação com a queda de cabelo (alopécia), o seu efeito para o tratamento deste problema ainda não possui comprovação científica.

Veja também:

O que é alopécia?

Alopécia tem cura? Qual o tratamento?

Quais são os efeitos colaterais da Biotina?

São raros, porém quando existem são queixas de desconforto gastrointestinal leve ou irritação de pele.

Contra-indicações e cuidados ao uso da Biotina
  • Casos de alergia à vitamina biotina e outros componentes da fórmula;
  • Mulheres grávidas: devem evitar usar biotina sem indicação médica;
  • Pessoas que fazem uso de medicamentos anticonvulsivantes: estes medicamentos podem provocar menor absorção da biotina e reduzir os seus efeitos quando utilizados ao mesmo tempo.
Sinais de deficiência de vitamina B7 (Biotina)
  • Cabelos frágeis ou queda de cabelo;
  • Unhas frágeis e quebradiças;
  • Pele seca e irritada;
  • Fadiga crônica;
  • Dores musculares;
  • Formigamento de pernas e braços;
  • Mudança de humor;
  • Distúrbios digestivos e do trato gastrointestinal.
Alimentos ricos em vitamina B7 (Biotina)

São fontes naturais de biotina:

  • Cebola
  • Cenoura
  • Tomate
  • Alface
  • Couve-flor
  • Banana
  • Amendoim
  • Amêndoa
  • Nozes
  • Cereais
  • Ovos
  • Carnes vermelhas
  • Rins
  • Fígado
  • Leite

Não utilizar suplementos alimentares sem acompanhamento médico ou nutricional.

Leia mais:

Queda de cabelo feminino, o que pode ser? Como tratar?

Plaquetas altas e baixas: o que pode ser e quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Plaquetas altas é uma condição chamada plaquetose ou trombocitose, enquanto um quadro de plaquetas baixas é denominado plaquetopenia ou trombocitopenia.

A contagem normal de plaquetas no sangue varia entre 150.000 e 400.000 por microlitro de sangue, podendo variar um pouco entre os laboratórios.

Para detectar se as plaquetas estão altas ou baixas basta realizar um exame de hemograma. As plaquetas são avaliadas inicialmente nesse exame. Se for preciso um estudo mais específico de reação das plaquetas poderá ser pedido posteriormente.

O que são plaquetas?

As plaquetas, também chamadas como trombócitos, são células sanguíneas produzidas na medula óssea, juntamente com os outros tipos de células do sangue. A medula óssea é um tecido esponjoso localizado dentro dos ossos, sobretudo nos ossos grandes.

As plaquetas participam do processo de coagulação sanguínea. Quando há um sangramento, as plaquetas se unem, formando um coágulo (trombo) que controla a perda de sangue no local.

Plaquetas altas

As plaquetas são consideradas altas, quando sua contagem tem valor igual ou superior a 400.000. O aumento de plaquetas é chamado trombocitose ou plaquetose. Isso significa que o corpo está produzindo mais plaquetas do que o esperado, e isso pode ser prejudicial para o organismo.

Quais as causas de plaquetas altas?

As plaquetas aumentadas podem ter várias causas. Dentre elas estão:

  • Anemia hemolítica;
  • Deficiência de ferro;
  • Infecções, grandes cirurgias ou traumatismos;
  • Doenças inflamatórias ou infecciosas, como distúrbios do tecido conjuntivo;
  • Doença inflamatória intestinal;
  • Tuberculose;
  • Câncer;
  • Uso de certos medicamentos;
  • Neoplasia mieloproliferativa (doença da medula óssea);
  • Retirada do baço.

Algumas condições podem deixar as plaquetas elevadas durante um curto período, como observado na recuperação de uma doença ou agressão, por exemplo:

  • Recuperação de perda de sangue grave por trauma/acidente;
  • Recuperação de uma contagem muito baixa de plaquetas causada pelo uso excessivo de álcool, falta de vitamina B12 ou folato (vitamina B9);
  • Inflamação ou Infecção aguda (sepse);
  • Resposta à atividade física extenuante.
Quais os sintomas de plaquetas altas?

Os sinais e sintomas de plaquetas altas estão associados à formação de coágulos sanguíneos e sangramentos. Situações que se refletem com sinais de fraqueza, dores de cabeça, tontura, dor no peito e formigamento nas mãos e nos pés, dependendo da localização desses coágulos.

Além disso, estudos apontam para o aumento das plaquetas como primeiro sinal de um câncer, em cerca de 35% dos casos, principalmente se o câncer for de origem pulmonar, gastrointestinal, mama, ovário ou hematológico, como o linfoma.

Coágulos sanguíneos

Os coágulos sanguíneos ou trombos, geralmente se alojam nos pequenos vasos do cérebro, extremidades de mãos e pés. Contudo, podem obstruir qualquer outra parte do corpo, inclusive no coração e nos intestinos.

Coágulos sanguíneos no cérebro podem causar sintomas como dor de cabeça contínua e tontura. Nos casos mais graves, acidente vascular cerebral (AVC).

Quando os coágulos se formam nos pequenos vasos sanguíneos das mãos e dos pés, podem causar dormência, vermelhidão, dor intensa ardente e latejante, pelo menor fluxo sanguíneo, com queixas referidas principalmente nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.

Sangramentos

O sangramento geralmente ocorre quando as plaquetas estão muito altas, com uma contagem superior a 1 milhão de plaquetas por microlitro de sangue, ou quando existem plaquetas defeituosas. Os sinais e sintomas nesses casos incluem sangramentos nasais, hematomas, sangramento da boca ou gengivas ou sangue nas fezes.

Embora o sangramento esteja mais frequentemente associado a plaquetas baixas, também pode ocorrer em pessoas com uma contagem de plaquetas altas.

Outra causa de sangramento em pessoas com plaquetas altas é uma condição chamada Doença de von Willebrand, que afeta o processo de coagulação do sangue.

Durante a gravidez, os coágulos encontrados na placenta podem causar aborto espontâneo ou problemas no crescimento e no desenvolvimento fetal.

Mulheres que apresentam plaquetas altas ou baixas e tomam pílulas anticoncepcionais têm um risco maior de desenvolver coágulos sanguíneos.

Contudo, não é apenas uma contagem de plaquetas alta que pode levar à formação de trombos. O desenvolvimento de coágulos também está relacionado a outras condições e fatores, como idade avançada, história anterior de coágulos sanguíneos, diabetes, hipertensão arterial (pressão alta) e tabagismo.

Qual é o tratamento para plaquetas altas?

Depende da causa dessa trombocitose.

Achado acidental, com demais exames normais e ausência de sinais ou sintomas, não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável. Apenas manter acompanhamento, conforme orientação médica.

Em outros casos, a aspirina pode ajudar quanto ao risco de formação de coágulos sanguíneos, uma vez que a aspirina “afina” o sangue. No entanto, o uso do medicamento só deve ser feito com prescrição médica, após avaliação de riscos, pois pode originar sangramentos.

A aspirina é receitada para a maioria das mulheres grávidas que apresentam uma contagem de plaquetas aumentada, pois não há risco elevado de efeitos colaterais para o feto.

Algumas pessoas com plaquetas elevadas podem precisar de medicamentos ou procedimentos médicos para baixar a contagem de plaquetas.

Medicamentos

Os medicamentos para baixar as plaquetas altas no sangue são indicados em casos de:

  • Histórico de coágulos sanguíneos ou sangramentos;
  • Presença de fatores de risco de doença cardíaca, como níveis elevados de colesterol no sangue, pressão alta ou diabetes;
  • Idade superior a 60 anos;
  • Contagem de plaquetas acima de 1 milhão.

Dentre os medicamentos usados para diminuir a contagem de plaquetas no sangue, estão: hidroxiureia®, anagrelida® e interferon alfa®.

Plasmaférese

A plasmaférese é um procedimento usado para reduzir rapidamente as plaquetas no sangue. Contudo, só está indicado em situações de emergência, como casos de AVC.

Plaquetas baixas

As plaquetas são consideradas baixas, quando a contagem apresenta valores inferiores a 150.000. Se o nível de plaquetas estiver abaixo de 50.000, o risco de sangramento é ainda maior, mesmo em atividades leves e diárias. Uma contagem de plaquetas abaixo do normal é chamada trombocitopenia ou plaquetopenia.

Quais as causas de plaquetas baixas?

Existem duas causas principais para uma diminuição do número de plaquetas no sangue: Produção insuficiente de plaquetas pela medula óssea, ou destruição das plaquetas pelo próprio organismo.

Produção insuficiente de plaquetas

A medula óssea pode não produzir plaquetas suficientes nas seguintes doenças e condições:

  • Aplasia de medula;
  • Câncer de medula óssea, como leucemia;
  • Cirrose hepática;
  • Deficiência de vitaminas (B9 e B12);
  • Infecções da medula óssea;
  • Síndrome mielodisplásica (doença em que a medula óssea não produz células sanguíneas suficientes ou as produz com defeito);
  • Câncer;
  • Tratamento com quimioterapia.
Destruição das plaquetas

O exame de plaquetas pode apresentar uma contagem com valores baixos se as plaquetas estiverem sendo destruídas na circulação sanguínea, no baço ou no fígado. Isso pode ocorrer nas seguintes condições:

  • Infecções ou viroses, como dengue e zika;
  • Uso de medicamentos, como anticoagulantes;
  • Aumento do baço devido outras doenças como esquistossomose, hepatite, malária, mononucleose, entre outras;
  • Doenças autoimunes, como a purpura trombocitopenica idiopática (PTI) e lúpus eritematoso sistêmico;
  • Desordem que causa a formação de coágulos como a CIVD (coagulação intravascular disseminada);
  • Tratamentos contra o câncer com radioterapia ou quimioterapia.
Quais os sintomas de plaquetas baixas?

Uma pessoa com as plaquetas baixas pode não manifestar sintomas ou apresentar:

  • Sangramentos na boca e na gengiva;
  • Hematomas;
  • Sangramento nasal;
  • Erupção cutânea (aparecimento de pequenas manchas vermelhas na pele chamadas petéquias).

Outros sintomas de plaquetas baixas dependem da causa.

As hemorragias são a principal complicação das plaquetas baixas, podendo ocorrer inclusive no cérebro ou no trato digestivo.

Qual é o tratamento para plaquetas baixas?

O tratamento para plaquetas baixas consiste primeiro em tratar a causa base, se esta for diagnosticada, por isso depende da causa do problema.

Pessoas com plaquetas baixas que não apresentam sinais e sintomas não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável e em acompanhamento.

Os casos mais graves podem precisar de tratamento mais específico ou até transfusão de plaquetas, para interromper ou prevenir sangramentos.

O médico que solicitou o exame de plaquetas é o responsável pela interpretação dos resultados e indicar o tratamento mais adequado ou encaminhar para um especialista, de acordo com cada caso.

Topiramato tem efeitos colaterais?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

O topiramato, assim como qualquer outro medicamento, apresenta diversos efeitos colaterais, tais como:

  • Neurológicos: dor de cabeça, sonolência, tontura, nervosismo, ataxia (perda de coordenação motora), apatia, fadiga, distúrbios da fala, alterações do raciocínio, alterações da visão, dificuldade de memorização, confusão mental, agitação, parestesia (formigamento, geralmente, na pele), diplopia (visão dupla), náusea, distúrbios de linguagem, distúrbios da concentração/atenção;
  • Psicológicos: depressão, labilidade emocional, alterações do humor, comportamento agressivo, sintomas psicóticos;
  • Gastrointestinais: náuseas, dor abdominal, alteração do paladar;
  • Alimentares: Perda de peso e apetite;
  • Hematológicos: leucopenia;
  • Renais: nefrolitíase (cálculos renais)

O topiramato jamais deve ser utilizado se não for prescrito por um médico.

Quais os sintomas da insuficiência venosa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Um dos principais sinais de insuficiência venosa é o aparecimento de veias elevadas e dilatadas (varizes), principalmente nas pernas. Essas veias têm trajetos tortuosos e coloração azulada, podendo levar anos para se tornarem evidentes.

As varizes são o principal sintoma da insuficiência venosa crônica.

Outros sinais e sintomas da insuficiência venosa incluem:

  • Dor,
  • Peso nas pernas,
  • Cansaço,
  • Sensação de queimaduras ou formigamento,
  • Cãibras,
  • Prurido (coceira),
  • Edema (inchaço).

Os sintomas geralmente pioram ao final do dia, em dias mais quentes, ou em situações de distúrbios hormonais ou ciclo menstrual.

Como ocorre a insuficiência venosa?

O sangue circulante no corpo desce até os pés quando é bombeado pelo coração. Porém, para descer, o sangue é auxiliado pela gravidade. Para voltar ao coração, ele precisa de uma ajuda, que vem da contração dos músculos das panturrilhas e através de válvulas muito pequenas existentes na parede das veias que executam um trabalho fundamental no retorno sanguíneo. Essas válvulas atuam abrindo-se e fechando-se constantemente, impulsionando o sangue para cima, no sentido do coração.

Na insuficiência venosa, esse funcionamento complexo é afetado e o sangue acumula-se nas pernas. O acúmulo de sangue ocorre nos locais em que as válvulas não estão funcionando. Logo, ocorre um aumento de pressão no interior das veias que dilata os vasos sanguíneos, levando ao aparecimento de varizes.

A insuficiência venosa e as varizes são mais comuns nas mulheres devido à ação do hormônio progesterona, que deixa as paredes das veias mais fracas e mais fáceis de se dilatarem. Com paredes mais frágeis, as veias não fornecem um bom suporte para impulsionar o sangue de volta para o coração.

O diagnóstico e tratamento da insuficiência venosa é da responsabilidade do/a médico/a angiologista ou cirurgião/ã vascular.

Saiba mais em:

Quais as causas da insuficiência venosa?

Insuficiência venosa tem cura? Como é o tratamento?

O que é hanseníase e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Hanseníase é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium leprae que acomete a pele e os nervos periféricos. Ela é uma doença de baixa infectividade, ou seja, o seu poder de contágio é baixo.

Os sintomas da hanseníase são lesões de pele acompanhadas ou não de espessamento de alguns nervos e perda sensorial:

  • Lesões de pele caracterizadas por manchas hipopigmentadas (mais clara que a cor da pele) ou avermelhadas, nódulos, placas ou infiltração;
  • Diminuição ou perda da sensibilidade na área das lesões;
  • Formigamento ou dormência nas mãos ou nos pés;
  • Ferimentos ou queimaduras sem dor nas mãos ou nos pés;
  • Inchaço nos lóbulos das orelhas e na face;
  • Perda de força nos músculos inervados pelos nervos acometidos;
  • Dedos em garra;
  • Pés caídos;
  • Ressecamento dos olhos;
  • Pálpebras pesadas;
  • Perda da sobrancelha;
  • Inversão dos cílios;
  • Desabamento da pálpebra inferior.

Esses sintomas podem ser detectados inicialmente a partir das lesões de pele com alteração da sensibilidade. Posteriormente, com o avançar da doença, outros sintomas mais graves são manifestados.

Quanto mais cedo a doença é diagnosticada, mais rápido deve ser iniciado o tratamento para evitar incapacidades. O exame físico, diagnóstico e tratamento são fornecidos gratuitamente nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).