A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. É uma infecção muito comum em jovens sexualmente ativos, sobretudo os que têm várias parcerias e praticam relações sexuais sem uso da camisinha.
A clamídia atinge principalmente o canal da urina, causando uretrites, mas também pode causar infecção anal, respiratória e ocular.
A infecção por clamídia pode não causar sintomas, mas pode provocar complicações como: dor pélvica crônica, infertilidade, maior risco para abortamentos e partos prematuros, artrites, doenças urológicas e genitais.
Principais sintomas da clamídiaOs sintomas mais comuns da clamídia incluem dor ou ardência ao urinar, corrimento vaginal e presença de secreção clara saindo do pênis.
A infecção por clamídia muitas vezes não apresenta sintomas ou eles demoram para aparecer. Em outros casos, os sinais e sintomas da clamídia podem ser confundidos com os da candidíase, fazendo com que a infecção não seja tratada adequadamente.
Alguns tipos de clamídia causam infecções genitais e urinárias e, quando transmitida durante a gravidez, podem causar conjuntivite ou pneumonia no bebê.
Outros tipos de clamídia provocam uma lesão genital conhecida como linfogranuloma venéreo. Nesses casos, a lesão aparece no local de contacto com o micro-organismo. Depois de algumas semanas, surge um nódulo inflamado que pode crescer e formar uma placa que geralmente evolui para ferida, podendo cicatrizar e causar inchaço.
Sintomas de clamídia nos homensEm geral, a clamídia não causa sintomas nos homens. Quando presentes, os sintomas podem incluir dor ou sensação de queimação no períneo (região entre ânus e genitais), nos testículos ou ainda presença de corrimento uretral.
Outros sintomas que podem estar presentes nos homens: ardência ao urinar, epididimite, prostatite ou proctite. Pode ocorrer ainda a chamada síndrome de Reiter, que caracteriza-se pela presença de artrite, conjuntivite e uretrite.
Sintomas de clamídia nas mulheresNas mulheres, é comum a clamídia também não causar sintomas. Numa minoria dos casos, pode haver presença de corrimento, ardência e aumento da frequência urinária. Em outros casos podem estar presentes ainda uretrite ou cervicite.
O atraso no início do tratamento da clamídia pode causar graves problemas nos órgãos reprodutivos das mulheres, como a Doença Inflamatória Pélvica (DIP), que pode provocar gravidez fora do útero (ectópica), dor crônica no baixo ventre (pélvica) e esterilidade.
Portanto, de acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, está indicado a pesquisa da bactéria de rotina na faixa etária mais prevalente, mulheres entre 25 e 35 anos de idade.
Como é a transmissão da clamídia?A transmissão da clamídia ocorre através de relação sexual vaginal, anal ou oral sem proteção. A infecção também pode ser transmitida através do canal do parto, da mãe para o bebê.
O tratamento da clamídia é feito com medicamentos antibióticos, preferencialmente doxiciclina ou azitromicina, os quais devem ser prescritos por médicos/as, em média por 1 semana. Já o tratamento do linfogranuloma venéreo é mais prolongado, com duração de pelo menos 3 (três) semanas.
É importante lembrar que o tratamento da clamídia também deve ser realizado pelo/a parceiro/a. Caso contrário, a infecção pode voltar a aparecer.
O tratamento precoce da clamídia é eficaz e a evolução costuma ser boa, desde que a doença seja diagnosticada e tratada no início.
As complicações são raras quando o tratamento for realizado corretamente.
A prevenção da clamídia é feita através do uso de camisinha em todas as relações sexuais.
O/a médico/a de família, clínico/a geral, ginecologista ou urologista são indicados/as para diagnosticar e tratar a doença ocasionada pela presença de clamídia.
A vacina contra HPV é oferecida gratuitamente nos postos de Unidades de Saúde do SUS, através do programa de vacinação adotado pelo Ministério da Saúde/Brasil.
Atualmente, e desde 2016, após diversos estudos e verificações, ficou determinado que são necessárias apenas 2 doses da vacina contra o HPV para completar o esquema de vacinação contra o vírus (0 e 6 meses):
- 1ª dose;
- 2ª dose: após 6 meses.
Foram também ampliados os critérios para vacinação, com a inclusão dos meninos, aumento da faixa etária para as meninas e ainda a entrada de grupos prioritários, o que tem trazido resultados bastante satisfatórios.
Portanto, os grupos contemplados para a vacinação desde a última atualização em 2017 são:
- Meninas entre os 9 e os 14 anos de idade;
- Meninos entre os 11 e os 14 anos de idade;
- Homens e ou mulheres entre os 9 e os 26 anos de idade, portadores de HIV/Aids;
- Pessoas que sofreram transplantes de órgãos e
- Pacientes oncológicos.
Pessoas que não estejam na lista de vacinação gratuita pelo Ministério da Saúde, que estejam na faixa etária estipulada, 9 aos 26 anos de idade, e que queiram tomar a vacina contra o HPV, devem recorrer às clínicas particulares para avaliação e se houver ainda indicação, poderão fazer por conta própria.
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Quem deve tomar a vacina contra HPV?
Homem com HPV pode ter filhos?
Como faço para tomar a vacina contra o HPV pelo SUS?Para receber gratuitamente a vacina contra o vírus HPV, basta comparecer a uma Unidade de Saúde do SUS e apresentar o cartão de vacinação e um documento de identificação.
Lembrando que o SUS só disponibiliza a vacina para as pessoas citadas acima.
O Ministério da Saúde escolheu essa faixa etária porque a vacina é muito mais eficaz se for administrada nessa idade, uma vez que grande parte dessa população, especialmente as meninas, ainda não foi exposta ao vírus HPV através de relações sexuais.
O resultado é uma produção de anticorpos 10 vezes maior do que a resposta natural do organismo, observada em mulheres que já foram infectadas pelo HPV.
Entretanto, esses critérios vendo sendo reavaliados constantemente.
É necessário fazer o diagnóstico do HPV ou ir ao médico antes de tomar a vacina?Não. Os testes para detectar o HPV não são exigidos para poder tomar a vacina. Também não é necessário passar por uma consulta médica para receber a vacina contra HPV.
Existem quantos tipos de vacina contra HPV?Existem 2 tipos de vacina contra o vírus HPV:
-
Bivalente (nome comercial Cervarix), da empresa GlaxoSmithKline:
- Protege contra os tipos de HPV 16 e 18;
- Indicada para mulheres com mais de 9 anos de idade;
- Administrada em 3 doses (0, 1 mês e 6 meses);
-
Quadrivalente (produzida pelo Instituto Butantan):
- Confere imunidade contra os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18;
- Indicada para homens e mulheres entre os 9 e 26 anos;
- Administrada em 3 doses (0, 2 meses e 6 meses);
- É a vacina contra HPV utilizada pelo Ministério da Saúde.
Os efeitos colaterais mais comuns, quando acontecem, são:
- Mal-estar geral, parecido com uma gripe;
- Dor fraca ou moderada no local da injeção.
A vacina contra HPV não deve ser tomada em casos de:
- Sintomas e sinais de gripe, resfriado ou quadros febris;
- Casos de hipersensibilidade ao princípio ativo ou qualquer outra substância presente na vacina, assim como hipersensibilidade a leveduras;
- Reações ou Sintomas que indicam hipersensibilidade grave após tomar a primeira dose da vacina;
- História pregressa de doenças neurológicas (crises convulsivas ou Síndrome de Guillain Barré), é necessário que passe primeiro por uma consulta médica para avaliação;
- Gravidez (se a mulher engravidar após ter recebido alguma dose da vacina, as doses restantes deverão ser tomadas apenas depois do parto).
Leia também: Quem tem HPV pode engravidar?
É importante lembrar que mulheres que estão amamentando podem tomar a vacina contra HPV.
Para maiores esclarecimentos sobre a vacinação contra o vírus HPV, fale com o seu médico de família, ginecologista (mulheres) ou urologista (homens).
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Não é uma lesão grave, em cerca de 90% dos casos regride espontaneamente e nem sequer é necessário tratar. Geralmente o recomendado é apenas repetir o exame de papanicolau em seis meses. Caso a lesão persista ou evolua há tratamento. Esse tipo de lesão não atrapalha a gravidez, também não interfere nem na fertilidade e nem no parto.
O que é NIC 1?O termo NIC 1, abreviação de neoplasia intraepitelial cervical, refere-se a presença de lesão no epitélio do colo de útero causada pelo HPV. Essa lesão atualmente é chamada de lesão intraepitelial de baixo grau, é uma lesão de baixo risco de transformação em câncer, por isso, quando encontrada o médico pode optar por apenas seguir uma conduta expectante e repetir o exame em 6 meses.
Qual o seguimento do NIC 1?Caso a mulher apresente dois exames subsequentes negativos pode voltar a rotina normal de rastreamento de câncer de colo, que consiste em repetir o exame de papanicolau a cada três anos. No entanto, se a lesão persistir no papanicolau seguinte ou evoluir a mulher precisa fazer uma colposcopia para avaliar mais detalhadamente a lesão.
Em situações em que a lesão de NIC 1 persiste por 24 meses, sem evoluir ou regredir a mulher pode ser encaminhada para realização de tratamento, onde irá ser realizada uma colposcopia e a partir do resultado pode-se optar por algum método de cauterização da lesão como eletrocauterização, criocauterização ou laserterapia.
Há diferença no seguimento se a mulher for mais jovem?Sim, em mulheres abaixo dos 24 anos que apresentam NIC 1 a recomendação do ministério da saúde é repetir o exame de papanicolau em três ou quando a mulher fizer 25 anos, já que há grande chance da lesão regredir espontaneamente e não ser necessário maiores intervenções diagnósticas ou terapêuticas.
É válido ressaltar que o rastreamento de câncer de colo de útero está indicado a partir dos 25 anos em mulheres que já iniciaram atividade sexual.
Para mais informações consulte o seu médico de família ou ginecologista.
Através da relação sexual, só se contrai o HIV se tiver relações sem camisinha com uma pessoa que tenha HIV. A transmissão do HIV ocorre principalmente através de relação sexual desprotegida com pessoa que tenham o vírus da imunodeficiência humana (HIV), portanto se você teve relação com alguém que fez testes e não apresentou o vírus no exame não há nenhum risco de contrair o vírus.
No entanto, caso ainda assim esteja com receio de ter contraído em outras ocasiões em que teve relações sexuais desprotegidas, consulte um serviço de saúde para realização do teste rápido ou sorologia para o vírus do HIV.
Como se transmite o HIV?Além da transmissão sexual,o HIV também pode ser transmitido durante a gestação, parto e amamentação de uma mãe portadora do vírus para o seu filho, uso de seringas e agulhas contaminadas com o vírus, transfusão de sangue com presença do vírus ou ainda uso de instrumentos que possam ter entrado em contato com sangue contaminado e não foram esterilizados, como material de manicure, odontológico ou hospitalar.
O vírus do HIV está presente nos fluidos vaginais, esperma, sangue e leite materno, por isso a infecção pelo vírus ocorre quando há contato com esse fluidos.
A forma de transmissão mais frequente do vírus do HIV é através da relação sexual sem preservativo, principalmente através do sexo vaginal e anal. Não há um consenso sobre a transmissão através de sexo oral do vírus do HIV, parece haver um risco de transmissão, mas que é mínimo.
Por isso, a forma mais segura de se proteger do vírus é usar camisinha em todas as relações sexuais, do início ao fim do ato sexual.
O que é o HIV e a AIDS?O HIV é o vírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), que é uma doença causada pela depleção do número de linfócitos T CD4 do sistema imunológico, essas células são infectadas pelo HIV, que se multiplicam e a rompem, infectando outras células continuamente.
Esse processo a longo prazo favorece o aparecimento de vários sintomas e doenças oportunistas que conseguem desenvolver-se por conta da queda da imunidade, quando esse processo tem inicio esse quadro clínico é chamado de Síndrome da Imunodeficiência Humana.
Portanto, algumas pessoas podem ter o vírus do HIV e não desenvolverem AIDS se fizerem o tratamento adequadamente, já que ao tomarem a medicação antiviral, podem diminuir o número de vírus no organismo e assim manter a atividade do seu sistema imunológico, evitando o desenvolvimento das doenças oportunistas que caracterizam a AIDS.
Quais são os sintomas do HIV e AIDS?A infecção pelo vírus do HIV pode causar poucos sintomas no seu início ou mesmo ser assintomática. Algumas pessoas podem desenvolver sintomas da infecção aguda pelo HIV algumas semanas após a infecção pelo vírus. Esses sintomas se assemelham a sintomas de outras infecções virais, sendo muitas vezes inespecíficos. Nesse caso os sintomas mais frequentes são:
- Febre;
- Mal estar;
- Manchas vermelhas pelo corpo;
- Dores musculares e articulares;
- Dor de cabeça;
- Ínguas (gânglios no pescoço ou axilas);
- Sintomas gastrointestinais como náuseas, vômitos ou diarreia.
Quando o vírus permanece longos períodos no organismo sem tratamento a pessoa pode desenvolver doenças oportunistas devido a imunossupressão, essas doenças caracterizam a AIDS, algumas doenças comuns nesse estágio são a tuberculose, a neurotoxoplasmose, meningite, alguns tipos de tumores como câncer de colo de útero ou sarcoma de Kaposi, entre outras.
Caso tenha tido relação sexual desprotegida consulte um serviço de saúde para realização de um teste rápido ou sorologia do HIV. Pode ainda ser realizada profilaxia pós exposição (PEP), até 72 horas da relação sexual desprotegida.
Sim, pode pegar algum tipo de infecção incluindo Infecções sexualmente transmissíveis como o HPV, o herpes, a sífilis e a gonorreia e a infecção por clamídia. Algumas dessas doenças podem gerar sintomas como dor de garganta, desconforto ou eventualmente secreção na garganta. Por isso, é importante usar preservativo mesmo durante o sexo oral.
A transmissão de algumas doenças como o HIV, hepatite B e Hepatite C acontecem mais raramente por essa via sexual, mas há um risco de transmissão baixo se houver feridas ou lesões na boca, já que a principal forma de transmissão é com o sangue contaminado.
O risco de infecções aumenta se houver feridas ou pequenas lesões na boca, que podem ser desencadeadas pela própria escovação dos dentes.
A ejaculação na boca também aumenta o risco de contaminação, embora em algumas doenças como no caso do herpes, sífilis e gonorreia já exista um risco de transmissão mesmo que não ocorra contato oral com o sêmen.
O risco também é maior para quem faz o sexo oral do que para quem o recebe, contudo em algumas situações é possível haver uma contaminação de quem recebe, por exemplo, no caso do herpes oral, da gonorreia e da sífilis.
HPV e sexo oralO HPV é um vírus que pode ser transmitido através da relação sexual por via oral, pode não causar nenhum sintoma ou mesmo desaparecer espontaneamente durante algum tempo. No entanto, alguns estudos vem demonstrando que a relação entre a infecção da orofaringe pelo HPV e o aumento do risco de câncer de garganta.
A transmissão no sexo oral ocorre principalmente quando uma pessoa faz sexo oral em uma outra que apresenta o pênis ou a vagina contaminados com o HPV.
Sífilis e sexo oralPode ser transmitida pelo sexo oral, é uma doença que pode também passar despercebida logo após a sua contaminação, já que pode originar uma lesão ulcerada indolor que desaparece espontaneamente com o tempo, mas a bactéria causadora da doença fica latente no organismo podendo ser transmitida e causar diferentes sintomas meses ou anos após a infecção inicial.
A transmissão da sífilis no sexo oral pode acontecer tanto na pessoa que faz sexo oral em uma outra que apresenta sífilis, ou na pessoa que recebe sexo oral de outra pessoa que apresenta sífilis.
Herpes vírusO herpes é um vírus causador de lesões bolhosas que contém líquido no seu interior (vesículas), que estouram e formam crostas, essas lesões costumam ser muito dolorosas e levam a uma sensação de queimação no local onde estão presentes.
Também nesse caso a transmissão também ocorre de duas formas, tanto em fazer sexo oral a um parceiro com herpes na área genital, ânus, nádegas ou no reto pode resultar em herpes nos lábios, boca ou garganta, quanto receber sexo oral de um parceiro com herpes nos lábios, boca ou garganta pode resultar em herpes na área genital, ânus, nádegas ou reto.
GonorreiaA bactéria da gonorreia pode ser transmitida pelo sexo oral com uma pessoa infectada, o que leva a faringite gonocócica, que é uma infecção que pode não causar sintomas ou pode levar a dor ou desconforto da garganta e ser confundia com outras infecções de garganta.
Fazer sexo oral em um homem com um pênis infectado pode causar gonorreia na garganta ou receber sexo oral de um parceiro com gonorreia na garganta também pode resultar em gonorreia.
Caso apresente sintomas sugestivos de algumas infecção sexualmente transmissível ou tenha mais dúvidas sobre a forma de prevenção consulte um médico de família.
As duas coisas são possíveis: pegou de novo (pegar de novo não é grave, só significa que você não tem juízo.) ou o tratamento não deu resultado (é só tratar novamente), vá ao médico, e ele vai receitar o tratamento adequado para você.
Sífilis congênita é a sífilis que é transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez. A transmissão da gestante para o feto pode ocorrer pela passagem da bactéria através da placenta ou ainda no momento do parto.
Mulheres que engravidam com sífilis ou adquirem a doença depois de estarem grávidas e não fazem o tratamento adequado, podem transmitir sífilis para o bebê.
A sífilis congênita pode causar diversos problemas, como parto prematuro, má formação fetal, morte neonatal, baixo peso ao nascer, anomalias congênitas e sequelas neurológicas.
Sífilis congênita precoceQuando os sinais e sintomas se manifestam logo após o nascimento ou durante os primeiros 2 anos de vida, a doença é denominada sífilis congênita precoce.
Nesses casos, as manifestações clínicas surgem logo nos primeiros meses de vida. Nos casos mais graves, pode haver sepse (infecção generalizada), anemia severa, hemorragia e icterícia.
A criança com sífilis congênita precoce apresenta ainda lesões em mucosas e pele, doenças ósseas, lesões cerebrais, problemas no aparelho respiratório, aumento do tamanho do fígado e do baço, paralisia dos membros, infecções no pâncreas e nos rins, entre outros problemas graves de saúde.
Sífilis congênita tardiaQuando a sífilis congênita se manifesta após os 2 anos de idade, ela é denominada sífilis congênita tardia. As características são semelhantes às da sífilis terciária do adulto, com lesões que se limitam a um órgão ou a alguns órgãos.
TratamentoO tratamento da sífilis congênita é feito com antibiótico, normalmente penicilina. O bebê precisa ficar internado durante um tempo para o rastreio de possíveis complicações e deve ser acompanhado até os 18 meses para garantir que o tratamento foi concluído e a doença não deixou sequelas.
O exame de sangue para diagnosticar a sífilis faz parte dos exames que devem ser realizados pelas mulheres durante o acompanhamento pré-natal.
A sífilis pode ser prevenida com o uso de preservativos nas relações sexuais.
Veja também:
Ardência no pênis associada à dor ao urinar e secreção peniana é indicativo de infecção.
Pela descrição, uma possibilidade é a gonorreia, doença sexualmente transmissível (DST) causada por uma bactéria. Caso não tratada e prevenida, a doença pode ser transmitida para outras pessoas. A gonorreia pode vir associada a outras doenças sexualmente transmissíveis como clamídia, sífilis, HIV, hepatite B, etc. Sendo assim, é importante uma avaliação médica para o diagnóstico e tratamento corretos bem como o tratamento da/o parceira/o sexual.
Essa infecção tem tratamento e com o uso da medicação indicada, é possível acabar com a ardência, a dor ao urinar e a secreção peniana.
Procure um serviço de saúde para uma avaliação e indicação do tratamento adequado no seu caso.
Saiba mais em:
O que pode causar ardência ao urinar?
Dentre os efeitos colaterais mais comuns da vacina contra o HPV podem estar: dor, calor, vermelhidão, coceira e inchaço no local. Às vezes, a pessoa pode apresentar ainda febre baixa, dor de cabeça, dores no corpo e gastroenterite.
Os efeitos secundários da vacinação costumam ser leves e normalmente estão relacionados com reações no local da aplicação da vacina, geralmente no braço ou na coxa.
O tempo de duração dessas possíveis reações adversas da vacina contra o HPV é de apenas alguns dias após a vacinação e costumam desaparecer sozinhos, sem necessidade de tratamento.
Há relatos de pessoas que sofreram desmaios após receberem a vacina, mas esses casos estão relacionados com ansiedade, medo e outras reações emocionais associadas à vacina.
Vacina contra HPV Existe alguma contraindicação para a vacina contra o HPV?Sim, há casos específicos em que a vacina contra o HPV não é indicada, tais como: alergia ao princípio ativo ou outro produto encontrado na fórmula da vacina, caso anterior de Guillain Barré ou manifestação de sinais e sintomas que indiquem hipersensibilidade grave depois de tomar uma dose da vacina.
Mulher grávida também não deve receber a vacina contra HPV. No caso dela já ter sido vacinada e engravidar, deverá receber as demais doses depois do parto.
Essa precaução com a vacinação contra HPV na gravidez está relacionada com os estudos que ainda não são consensuais quanto aos possíveis efeitos colaterais da vacina durante a gestação.
Durante a amamentação, a mulher pode tomar a vacina mais completa contra o HPV, que é a quadrivalente, pois protege contra HPV 6, 11, 16 e 18.
Quem deve tomar a vacina contra HPV?A vacina contra o HPV é indicada sobretudo para meninas a partir dos 9 anos de idade e que não tenham iniciado a vida sexual. Porém, a vacina pode ser tomada por mulheres que já tem vida sexual ativa.
A vacina HPV é destinada exclusivamente à prevenção do câncer do colo do útero. Ela não é indicada no tratamento de infeções pré-existentes ou na doença clínica estabelecida.
O/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista poderá esclarecer eventuais dúvidas sobre a vacina contra o vírus HPV.
Saiba mais em:
AIDS não tem cura, pois ainda não existe um tratamento capaz de eliminar completamente o vírus HIV do organismo. Atualmente, os tratamentos disponíveis são capazes de retardar a manifestação da doença, otimizar a qualidade de vida e melhorar significativamente a sobrevida do paciente.
A AIDS é provocada pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que ataca os linfócitos T-CD4, células responsáveis pela defesa do organismo, mais conhecidos como glóbulos brancos.
Os medicamentos antivirais atuais são bastante eficazes e conseguem eliminar boa parte do vírus presente na circulação dos indivíduos HIV positivos, ao ponto do exame de sangue indicar "carga viral indetectável" e manter a doença em controle.
Muitos estudos têm sido feitos para descobrir a cura da AIDS e, com a ampliação de novas tecnologias, as esperanças aumentam.
1 - Estou preocupado e gostaria de saber se tenho ou não o vírus, o que fazer?
Deve procurar um médico, e realizar os exames para HIV, deve fazer um exame agora e outro em 6 meses (o exame de HIV pode demorar entre 1 a 4 meses para dar positivo após o contágio).
2 - Quanto tempo depois da relação, posso fazer um exame de HIV e ter certeza que não vai mais positivar?
Qualquer período maior que 6 meses entre o "possível contágio" e o exame é a garantia de que, se o exame for negativo, você realmente não tem HIV.
Deve fazer o exame de sangue, a cada 3 meses.
Segundo o novo protocolo de tratamento e monitoramento de cura da Sífilis, pelo Ministério da Saúde 2019, os exames devem ser repetidos a cada 3 meses. Dependendo do estágio em que iniciou a medicação, esse monitoramento pode levar até 72 meses, para definir a cura completa da doença.
Vale ressaltar, que mesmo com a cura da sífilis, não quer dizer que estará imune a uma nova contaminação. Portanto, deve seguir as seguintes recomendações:
- O/A parceiro/a também deve ser tratado e acompanhado,
- Manter acompanhamento no posto de saúde ou com médico de família,
- Fazer uso de camisinha durante as relações.
A camisinha é a única maneira comprovadamente eficaz contra a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
O que é a sífilis?Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), ou doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema pallidum. A transmissão só ocorre via sexual ou da mãe para o bebê, na gestação ou no parto.
Quais os sintomas da sífilis?A doença se apresenta de formas variadas, de acordo com seu estágio.
Sífilis primária = ferida e ínguas.A sífilis primária, ocorre por volta de 10 a 90 dias após o contágio, com o aparecimento de uma ferida típica da doença (cancro duro), localizadas na região onde aconteceu a penetração da bactéria (pênis, vulva, colo do útero, boca, ânus) e ínguas (aumento de linfonodos),
A ferida não causa sintomas e desaparece mesmo sem qualquer tratamento. O que faz com que a pessoa acredite estar curada, mas a bactéria permanece "adormecida" no organismo.
Sífilis secundária = lesões de pele, febre baixa, mal-estar, falta de apetite.Em torno de 6 semanas a 6 meses após a cicatrização da ferida, surgem novos sintomas, que caracterizam a sífilis secundária. São sintomas inespecíficos, semelhantes a um resfriado, como febre baixa, mal-estar e inapetência; mas também sintomas mais específicos, como as lesões cutâneo-mucosas (roséola, placas mucosas, papulosas, lesões em palma das mãos e planta dos pés), ainda, calvície (alopécia em clareira), madarose (perda de cílios ou sobrancelhas) e rouquidão.
A sífilis primária e secundária, são as fases de maior risco para transmissão da doença, pela presença de grande quantidade de bactérias, tanto na ferida quanto nas lesões de pele.
Sífilis latente = sem sintomas!A fase de latência, é a fase em que a bactéria fica inativa, "adormecida", por isso não apresenta qualquer sintoma. É classificada ainda em fase latente recente, com menos de 2 anos do aparecimento da ferida (primária), e latente tardia (mais de 2 anos da fase primária).
A fase termina quando surgem os sintomas da sífilis secundária ou terciária.
Sífilis terciária = lesões nodulares de pele, artrites, cegueira, neurossífilis...A fase terciária acontece com mais de 10 anos após o contágio, e representa a fase mais grave e perigosa da doença. Por isso é tão importante buscar o diagnóstico precoce e instituir o tratamento antes de chegar a fase terciária.
Nesse momento, os sintomas aparecem na pele, ossos, sistema cardiovascular e neurológico, levando a quadros de nódulos dolorosos, artrite, aortite (inflamação na parede da aorta), cegueira, meningite, quadro de neurossífilis, entre outras doenças.
Sífilis tem cura? Qual é o tratamento?Sim. Sífilis tem cura.
O tratamento, assim como o monitoramento, é baseado no estágio em que se fez o diagnóstico. Deve ser administrado o antibiótico PENICILINA BENZATINA® 2,4 milhões UI intramuscular, sendo metade em cada glúteo, para evitar dor ou outros efeitos colaterais.
Na fase inicial, primária, secundária e latente recente, basta uma dose e o devido acompanhamento. Nas fases mais avançadas, terciária e latente tardia, são 3 doses, uma a cada semana, com o monitoramento mais prolongado.
Para neurossífilis, deve ser administrado o tratamento em ambiente hospitalar, e intravenoso, pela gravidade e riscos inerentes da doença. Nesse caso o antibiótico será a PENICILINA CRISTALINA® OU CEFTRIAXONE®.
Para alérgicos à penicilina, a opção é a doxiciclina®, porém essa medicação é contraindicada na gravidez.
Sendo assim, conforme citado acima, mantenha seu monitoramento de maneira adequada, e para maiores esclarecimentos, converse com seu médico assistente.
Leia também: Quem já teve sífilis pode ter filhos?