Uma das causas de vista escura após se levantar é a hipotensão ortostática ou postural, mas existem diversas outras causas para esse sintoma.
O mais adequado é que procure um médico clínico geral ou médico da família para uma avaliação criteriosa e dar início a investigação diagnóstica, com posterior tratamento.
Hipotensão ortostática ou posturalA hipotensão ortostática ou postural se caracteriza pela queda na pressão arterial:
Sistólica ("máxima") - de pelo menos 20 mmHg, ou 30 mmHg em pacientes hipertensos; e/ou
Diastólica ("mínima") - de pelo menos 10 mmHg.
Portanto, uma pessoa com a pressão habitualmente de 120 x 80 mmhg, apresentar queda da pressão para 100 x 70 mmhg, já é suficiente para definir a hipotensão ortostática e com isso, desenvolver os sintomas de tontura, mal-estar ou visão escura.
As causas comuns dessa hipotensão são uso crônico de medicamentos anti-hipertensivos ou ansiolíticos; doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson; ou situações que interfiram na circulação sanguínea cerebral, por exemplo placas de gordura na artéria carótida.
O colesterol aumentado com consequente "entupimento" das carótidas, representa uma parcela considerável dessa patologia, especialmente se a queda da pressão acontece quando a pessoa passa um tempo deitado ou abaixado e se levanta rapidamente, pela dificuldade do sangue retornar ao cérebro em pouco tempo e com a placa de gordura no caminho.
Os sintomas mais prevalentes estão relacionados a hipoperfusão cerebral, sendo eles, a tontura, síncope, náuseas, visão escura e quedas.
O médico cardiologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento da hipotensão postural.
Outras causas de "vista escura"Além da hipotensão postural, outras situações podem causar a sensação de vista escura, ou mesmo alteração visual permanente, como:
- Pressão arterial alta;
- Hipoglicemia;
- Crise de enxaqueca;
- Degeneração macular;
- Lesão no olho, por trauma por exemplo;
- Infecção ou lesão da córnea;
- Glaucoma, aumento da pressão no olho;
- Descolamento de retina: Descolamento súbito da camada do olho sensível à luz;
- Neurite óptica: Inflamação do nervo óptico.
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O médico clínico geral ou médico da família deve ser procurado para dar início a avaliação e investigação diagnóstica, seguido do tratamento ou encaminhamento ao especialista quando achar necessário.
Pressão baixa na gravidez é normal e muito frequente. A hipotensão nesses casos é causada pela ação dos hormônios, que relaxam os vasos sanguíneos. Como resultado, as artérias e as veias ficam mais dilatadas e a pressão arterial da grávida diminui.
Também é comum as gestantes apresentarem hipotensão ortostática ou postural, que ocorre quando a mulher está deitada de barriga para cima e fica em pé. A diminuição da pressão arterial nessas situações pode chegar a 20 mmHg ou mais na sistólica e 10 mmHg na diastólica.
Por exemplo, se a pressão arterial da grávida era de 120 mmHg / 80 mmHg ("12 por 8"), na hipotensão ortostática ela pode baixar para 100 mmHg / 70 mmHg ou "10 por 7".
A hipotensão postural é muito comum na gravidez. Suas causas estão relacionadas com a mudança repentina de posição e as adaptações que ocorrem no sistema cardiovascular com o aumento do volume sanguíneo.
Quais são os sintomas de pressão baixa na gravidez?Os sintomas de pressão baixa durante a gestação podem incluir tonturas, visão turva, tremores, cansaço, fraqueza, transpiração fria, aumento da frequência cardíaca, dor de cabeça, mal estar e desmaios.
O que fazer em caso de pressão baixa na gravidez?Para aliviar os sintomas da pressão baixa na gestação, recomenda-se beber muitos líquidos e não ficar mais de 3 horas sem comer. Se a pressão cair muito, a gestante pode colocar um pouco de sal embaixo da língua ou comer algo salgado para fazer subir a pressão.
Ao contrário da pressão alta, que traz vários riscos para a gestante e para o bebê, a hipotensão não costuma trazer complicações. Contudo, quedas acentuadas da pressão arterial podem causar tonturas e desmaios, o que não deixa de ser arriscado para a mulher e para o bebê.
Se a gestante notar que a sua pressão arterial está constantemente baixa ou se as crises de hipotensão ortostática forem muito frequentes, ela deve procurar um médico de família ou obstetra para uma investigação.
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O tratamento para hipotensão arterial depende da causa da hipotensão, das características e da gravidade dos sintomas apresentados pelo paciente. Pessoas com hipotensão arterial que não manifestam sintomas e não possuem nenhuma doença de base, não precisam de tratamento.
Quando o tratamento é necessário, existem medidas a serem tomadas e diversos grupos de medicamentos capazes de aumentar ligeiramente a pressão arterial, afim de aliviar os sintomas da hipotensão arterial e prevenir complicações maiores, como queda da própria altura.
Podemos citar alguns dos medicamentos usados:
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Simpaticomiméticos (epinefrina, metilsulfato de amezínio, midodrina, norfenefrina, foledrina e oxilofrina)
- São frequentemente usados por causar o aumento do retorno venoso ao coração, estimulando o batimento cardíaco. Entre os possíveis efeitos colaterais estão: taquicardia, transtornos na micção e alterações do ritmo cardíaco;
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Fludrocortisona: Atua nos rins, prevenindo que sal e água sejam eliminados, levando assim a um aumento do volume de sangue e consequentemente da pressão arterial
- É utilizado sobretudo em pacientes com hipotensão ortostática;
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Diidroergotamina: É um vasoconstritor que causa vasoconstricção, melhorando assim o retorno sanguíneo ao coração e prevenindo os sintomas de hipotensão ao se levantar
- Está indicada principalmente em casos de hipotensão ortostática;
- Eritropoietina: Estimula a maturação dos glóbulos vermelhos na medula óssea, que são as células responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue. Pode diminuir os sintomas da hipotensão ortostática grave.
No entanto, todos os tratamentos para hipotensão arterial que envolvem medicamentos, podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como hipertensão arterial, por exemplo. Assim, recomenda-se tentar primeiro reduzir os sintomas da hipotensão arterial sem medicamentos.
Algumas medidas que podem ajudar a controlar os sintomas em casos de queda brusca da pressão arterial são:
- Deitar-se numa posição confortável;
- Elevar os pés, de maneira que fiquem mais altos que o coração e a cabeça;
- Ingerir bastante líquido com pequenos goles, dando preferência aos sucos, no caso de estar sem comer nada há muito tempo;
- Evitar o jejum e exposição solar em excesso.
Se essas medidas não aliviarem os sintomas em 15 minutos, a pessoa deve ser levada para um hospital rapidamente.
O tratamento da hipotensão arterial é da responsabilidade do médico cardiologista.
Saiba mais em: Pressão baixa na gravidez é normal? Quais os sintomas e o que fazer?
É considerado Hipotensão arterial ("pressão baixa") uma pressão sistólica com valor inferior a 120 mmHg, e/ou pressão diastólica com valor inferior a 80 mmHg, e que cause sintomas.
Uma pressão arterial considerada ideal apresenta os valores de 120 mmHg, quando o coração se contrai (sístole), e 80 mmHg, quando o coração relaxa (diástole), ou seja, 120/80 mmHg ("12 por 8"), entretanto para muitas pessoas uma pressão normal está bem abaixo desses valores.
Portanto, a preocupação quanto à pressão deve acontecer quando a pessoa apresente uma pressão abaixo do seu habitual e causando mal-estar ou outros sintomas.
Quais são os sintomas mais comuns de hipotensão?- Tontura;
- Mal-estar;
- Visão borrada;
- Tremores;
- Fadiga;
- Fraqueza;
- Suores frios;
- Taquicardia;
- Desmaio;
- Dor de cabeça;
- Confusão mental;
- Quedas.
A hipotensão ortostática ou postural ocorre quando um indivíduo que está deitado de barriga para cima fica em pé de maneira rápida, ou 3 minutos depois de ter ficado em pé. Caracteriza-se como uma diminuição da pressão arterial sistólica em 20 mmHg ou mais e/ou uma redução na pressão arterial diastólica maior ou igual a 10 mmHg.
A hipotensão arterial pode indicar que a pessoa tem uma boa saúde cardiovascular, o que significa que o seu coração, os pulmões e os vasos sanguíneos estão bem condicionados e trabalham em harmonia. Normalmente o que acontece com os atletas, sobretudo de alto rendimento.
Contudo, uma pressão arterial baixa também pode indicar que o corpo está incapaz de regular os níveis da pressão arterial, o que requer tratamento e acompanhamento por parte de um médico cardiologista.
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Os sintomas mais comuns de pressão baixa (hipotensão) incluem:
- visão turva,
- fraqueza,
- vertigem,
- tonturas,
- náuseas ou vômitos,
- sudorese fria,
- sonolência e
- confusão mental.
Isso acontece porque quando a pressão fica muito abaixo da habitual para o organismo, a circulação sanguínea e devida oxigenação para os órgãos passa a ser insuficiente, resultando nos sintomas citados acima.
A pressão arterial normal geralmente se encontra entre 90/60 mmHg ("9 por 6") e 120/80 mmHg ("12 por 8"). Considera-se hipotensão quando a pressão arterial sistólica está abaixo de 120 mmHg e a diastólica abaixo de 80 mmHg, com presença de sintomas. Embora para muitas pessoas, uma pressão bem abaixo desses valores é suficiente para uma boa vascularização, portanto não apresenta sintomas e será considerada normal.
Quais as causas de pressão baixa?A hipotensão grave pode ser causada por perda súbita de sangue (choque), infecção grave, infarto ou reação alérgica intensa (anafilaxia).
A hipotensão ortostática é causada por uma mudança repentina na posição do corpo. Na maioria dos casos, isso acontece quando a pessoa está deitada e fica rapidamente de pé. A hipotensão nesses casos dura apenas alguns segundos ou minutos. Quando ocorre após as refeições, é chamado de hipotensão ortostática pós-prandial. Geralmente afeta idosos, hipertensos e portadores de doenças neurodegenerativas como a doença de Parkinson.
Um outro tipo de hipotensão é a hipotensão neural mediada, que afeta mais frequentemente adultos jovens e crianças. Nesse caso, a pressão cai, quando a pessoa se mantém de pé por períodos muito prolongados.
A hipotensão também pode ter como causa, o consumo de bebidas alcoólicas e o uso de certos medicamentos, como ansiolíticos, alguns antidepressivos, diuréticos, medicações para doenças cardíacas (incluindo as usadas para tratar pressão alta), medicamentos para cirurgia e analgésicos potentes.
Outras causas de pressão baixa são as alterações do sistema nervoso autônomo, decorrentes de doenças crônicas, como o diabetes, alterações no ritmo cardíaco (arritmias), insuficiência cardíaca e doenças neurodegenerativas.
O que fazer em caso de pressão baixa?Em caso de sintomas de pressão baixa, sente-se ou deite-se imediatamente. Se for possível se deitar, em seguida estique as pernas e levante os pés acima do nível do coração.
Procure não ficar sozinho. Em geral os sintomas desaparecem rapidamente quando o fluxo sanguíneo cerebral é restabelecido.
No caso de alguma doença mais grave ocasionando os sintomas, será preciso procurar um serviço de emergência para avaliação. Vale lembrar que os sintomas de hipotensão podem ser os primeiros sintomas de um acidente vascular cerebral, ou infarto agudo do miocárdio.
O que fazer em caso de hipotensão grave?A hipotensão grave causada por choque é uma emergência médica. Nesses casos, pode ser necessário realizar transfusão de sangue e usar medicamentos para aumentar a pressão sanguínea e melhorar a força do coração.
O que fazer em caso de hipotensão ortostática?O tratamento da hipotensão ortostática pode incluir:
- Alteração na dose ou suspensão do medicamento que pode estar influenciando na queda da pressão;
- Aumentar a ingesta de líquidos;
- Usar meias de média compressão ou cinta abdominal para ajudar na circulação sanguínea;
- Procurar se levantar mais devagar, inclinar o corpo para frente também pode ajudar.
Pessoas com hipotensão neural mediada devem evitar ficar em pé por períodos prolongados, aumentar a ingestão de líquidos e a quantidade de sal na dieta, conforme orientação médica. Em casos graves, podem ser necessários medicamentos.
Quais remédios são indicados para pressão baixa?Os remédios usados para tratar a pressão baixa aumentam ligeiramente a pressão arterial, aliviando os sintomas e prevenindo complicações, como quedas.
Dentre os medicamentos usados em casos de pressão baixa estão a epinefrina®, o metilsulfato de amezínio®, a midodrina®, a norfenefrina®, a foledrina® e a oxilofrina®. Essas medicações servem para aumentar o retorno de sangue para o coração, estimulando os batimentos cardíacos.
Outros remédios utilizados no tratamento da pressão baixa, sobretudo em casos de hipotensão ortostática, incluem:
- Fludrocortisona: esse remédio age sobre os rins e evita a perda de água e sal, aumentando o volume de sangue que, pode sua vez, eleva a pressão arterial;
- Di-hidroergotamina: é um remédio que provoca contração dos vasos sanguíneos, contribuindo com o retorno do sangue para o coração quando a pessoa se levanta;
- Eritropoietina: trata-se de um medicamento que estimula a maturação das hemácias (glóbulos vermelhos) na medula óssea. Essas células transportam o oxigênio no sangue, reduzindo os sintomas em casos de hipotensão ortostática grave.
Contudo, vale lembrar que qualquer remédio para pressão baixa pode causar efeitos colaterais, como pressão alta. Por isso, recomenda-se que o tratamento inicial da hipotensão seja realizado com medidas não medicamentosas, deixando a medicação para casos específicos, em que os sintomas não podem ser amenizados com outras formas de terapia.
Pressão baixa pode matar?Sim, a pressão baixa pode matar. Quando a pressão arterial cai de forma repentina e intensa pode haver falta de oxigênio em órgãos vitais, como coração e cérebro. Esse tipo de hipotensão pode ser fatal se a pessoa não receber tratamento imediatamente.
A pressão arterial baixa também pode ser perigosa em algumas situações. A vertigem, a tontura e a fraqueza podem causar quedas, com risco de traumatismos e fraturas.
Se a pressão baixa provocar desmaio ou vier acompanhada de outros sinais e sintomas, como fezes escuras ou marrom, dor no peito, vertigem, tontura, febre, batimento cardíaco irregular e dificuldade respiratória, pode sinalizar um episódio de sangramento. Nesse caso procure imediatamente atendimento médico de urgência.