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Pólipo endometrial causa dor? Quais são os sintomas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Pólipo endometrial normalmente não causa dor e a maioria dos casos são assintomáticos. Quando presente, o principal sintoma é o sangramento uterino anormal, geralmente com fluxo mais intenso durante a menstruação e escapes fora do período.

Contudo, embora não seja comum, algumas mulheres com pólipos endometriais podem sentir dores ou incômodo na pelve. Outros sinais e sintomas que podem estar presentes são os sangramentos uterinos durante as relações.

Além disso, dependendo da localização, o pólipo endometrial pode tornar mais difícil a fixação do óvulo fertilizado no útero e dificultar a gravidez.

Em mulheres na pós-menopausa, muitas vezes a única manifestação encontrada é um espessamento endometrial verificado durante o ultrassom transvaginal, já que apenas 30% desses casos são sintomáticos.

A suspeita de pólipo no útero é levantada se, na pós-menopausa, o endométrio apresentar um espessamento igual ou superior a 5 mm.

O pólipo endometrial é um tecido anormal que cresce no endométrio (parte interna do útero). Normalmente os pólipos são benignos e ocorrem sobretudo em mulheres entre 30 e 50 anos.

O aparecimento de pólipo endometrial pode estar associado a fatores hormonais ou lesões internas no útero, embora a sua causa exata não seja bem conhecida.

Atualmente não há evidências científicas que permitam afirmar se os pólipos endometriais sofrem malignização, ou sejam, evoluam para o câncer de endométrio ou não. Portanto, o seu tratamento irá depender basicamente dos sintomas que causa,

O tratamento do pólipo uterino pode incluir terapia hormonal ou cirurgia para remover o pólipo.

O médico ginecologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar pólipos no útero.

Saiba mais em:

Qual é o tratamento para pólipo endometrial?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento para pólipo endometrial pode ser feito através de cirurgia, com a remoção do pólipo (polipectomia), ou por meio de terapia hormonal, com progestágenos.

O tipo de tratamento para os pólipos endometriais depende dos sintomas, da idade da mulher (idade fértil ou pós-menopausa) e ainda do uso de certos medicamentos, como hormônios.

Em muitos casos o médico pode optar por apenas fazer o acompanhamento do pólipo, sem a necessidade de começar um tratamento, principalmente quando não há sintomas associados. Isto porque muitos pólipos podem regredir espontaneamente no decorrer do tempo e não evoluir para tumores malignos.

Para pacientes que apresentam sintomas, a cirurgia costuma ser a primeira opção. O tratamento cirúrgico mais eficaz nesses casos consiste na retirada do pólipo por histeroscopia (polipectomia histeroscópica).

A histeroscopia permite ao médico visualizar a cavidade uterina através de um instrumento que tem uma câmera na extremidade, semelhante ao endoscópio usado para ver o interior do estômago.

Esse exame serve tanto para diagnosticar como para tratar o pólipo endometrial. Dependendo do tipo de pólipo, o médico pode removê-lo no momento da biópsia.

Saiba mais em: O que é histeroscopia?

Contudo, para pólipos endometriais pequenos (menos de 10 milímetros) e que não causam sintomas, o tratamento hormonal pode ser o escolhido. As chances do pólipo regredir nesses casos pode chegar aos 25%.

Vale lembrar que a remoção cirúrgica do pólipo endometrial nem sempre cura a doença definitivamente, já que a recorrência de pólipos é frequentemente observada.

Apesar dos pólipos endometriais serem normalmente benignos, existe a possibilidade de haver células cancerígenas dentro deles. Contudo, o risco é baixo e menos de 1% dos casos de pólipo resultam em câncer de endométrio.

Veja também: Pólipo endometrial pode virar câncer?

O pólipo endometrial é um crescimento anormal de tecido no endométrio, a camada interna do útero. Ocorre principalmente em mulheres entre 30 e 50 anos de idade e o seu principal sintoma é o sangramento uterino anormal, embora grande parte dos casos seja assintomática.

O médico ginecologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos pólipos endometriais.

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Pólipo endometrial pode virar câncer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O risco de um câncer de endométrio ter origem num pólipo endometrial é bastante baixo, já que menos de 1% dos pólipos endometriais apresentam células cancerígenas dentro deles. Na grande maioria dos casos, o pólipo é benigno e não evolui para câncer.

Pólipos endometriais grandes (mais de 15 mm) na pós-menopausa normalmente são os que requerem mais atenção no que se refere ao risco de malignização. A taxa de câncer nesses casos pode chegar a 3%.

Mulheres com mais de 60 anos de idade e as que apresentam sangramentos uterinos depois da menopausa também podem ter mais chances de desenvolver câncer de endométrio.

Portanto, os principais fatores de risco para que um pólipo endometrial evolua para câncer são o tamanho do pólipo, a presença de sangramentos uterinos anormais, a idade da mulher e o seu estado reprodutivo (idade fértil ou menopausa).

Contudo, não há um consenso de que o pólipo endometrial favoreça o aparecimento de um tumor maligno ou aumente as chances da mulher desenvolver câncer de endométrio (parte interna do útero).

A incidência de câncer endometrial nessas pacientes pode não ser necessariamente maior do que nas mulheres que não têm pólipos. Isso porque as pacientes com pólipos endometriais sintomáticos são submetidas mais vezes à histeroscopia, o que aumenta as chances de diagnosticar um eventual câncer.

Mulheres que não têm pólipos endometriais ou têm e não manifestam sintomas (sangramentos uterinos anormais), não fazem tantas histeroscopias. Este exame, que permite visualizar o interior do útero através de um aparelho com uma microcâmera na sua extremidade, é o mais utilizado no diagnóstico e tratamento do pólipo endometrial.

Veja também: Qual é o tratamento para pólipo endometrial?

É possível que a presença dos sintomas do pólipo conduzam a uma investigação médica que leve ao diagnóstico do câncer de endométrio. Além disso, o tumor pode não ter necessariamente origem no pólipo, mas em qualquer outra parte do endométrio.

Mesmo com um baixo risco de malignização, o tratamento cirúrgico ainda é indicado em casos de pólipos que causam sintomas.

Saiba mais em: Pólipo endometrial causa dor? Quais são os sintomas?

Portanto, ainda é controverso se a presença de pólipos endometriais pode ser considerado um fator de risco para desenvolver câncer de endométrio, uma vez que faltam evidências para se poder afirmar com certeza que um pólipo pode evoluir para câncer.

Como diagnosticar e qual o tratamento para pólipos uterinos?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

A maioria dos pólipos uterinos são benignos, ou seja, não cancerígenos. Porém, algumas alterações pré-cancerígenas do útero (hiperplasia endometrial) ou cânceres uterinos (carcinomas endometriais) começam como pólipos uterinos.

O médico poderá enviar uma amostra de tecido para análise em laboratório para se certificar de que não há câncer de útero. No caso de suspeita de pólipos uterinos, o médico poderá solicitar um dos seguintes testes ou procedimentos:

Ecografia transvaginal: Um dispositivo delgado tipo varinha colocado na vagina envia ultra sons e cria uma imagem do útero, incluindo o seu interior. Usado apenas para diagnóstico.

Histerossonografia: Similar à ecografia, envolve a injeção de água salgada (salina) no útero através de um pequeno tubo rosqueado através da vagina e do colo do útero. A salina expande a cavidade uterina, permitindo ao médico uma visualização mais clara do interior do útero.

Histeroscopia: Numa histeroscopia, o seu médico insere um telescópio iluminado, flexível e fino (histeroscópio) na vagina e colo do útero até o útero. A histeroscopia permite ao seu médico tanto o diagnóstico (examinar o interior do útero à procura de pólipos), quanto o tratamento (remover quaisquer pólipos que sejam encontrados). Com isso, já não é necessário um procedimento de acompanhamento.

Curetagem: Na curetagem, é utilizado um instrumento longo de metal com um circuito na extremidade para raspar a parede interior do útero. Isto poderá ser realizado para recolher uma amostra para avaliação laboratorial diagnóstica ou como tratamento (remoção de um pólipo). Poderá ser usado um histeroscópio durante a curetagem, para que o médico possa visualizar o interior do útero antes e depois do procedimento.

Veja também: Pólipo endometrial causa dor? Quais são os sintomas?

Tratamento:

O tratamento dos pólipos uterinos vai depender da gravidade de cada caso. Pode ser por meio de supressores hormonais, remoção cirúrgica do pólipo ou, caso a mulher não queira ter filhos, pode-se optar pela retirada do útero (histerectomia). Algumas opções de tratamento:

Espera vigiada: Os pólipos pequenos que não apresentam sintomas podem resolver-se por si próprios. Neste caso, o tratamento não é necessário, a não ser que haja risco de câncer de útero.

Medicação: Certas medicações hormonais, incluindo progesterona e gonadotrópicos libertadores de hormônios agonistas, podem reduzir um pólipo uterino e seus sintomas. No entanto, fazer uso de tais medicamentos é normalmente uma solução a curto prazo, uma vez que os sintomas poderão voltar assim que parar de tomar a medicação.

Curetagem: O seu médico utiliza um instrumento de metal longo com um circuito na extremidade para raspar as paredes interiores do útero. Isto pode ser realizado para recolher uma amostra para avaliação laboratorial ou para remover um pólipo. O seu médico poderá realizar uma curetagem com a ajuda de um histeroscópio que lhe permitirá visualizar o interior do útero antes e depois do procedimento.

Remoção cirúrgica: Na histeroscopia, os instrumentos inseridos pelo histeroscópio tornarão possível a retirada de pólipos quando estes forem detectados. O pólipo retirado poderá ser enviado para um laboratório para ser examinado ao microscópio.

Saiba mais em: Qual é o tratamento para pólipo endometrial?

Se houver células cancerígenas no pólio uterino, o médico deverá definir os passos seguintes na avaliação e tratamento.

Veja também: Pólipo endometrial pode virar câncer?

Em caso de suspeita de pólipos uterinos, um médico ginecologista deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e exame físico, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-la e prescrever o melhor tratamento.

Pólipos uterinos impedem a gravidez?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

Pólipos uterinos podem dificultar a gravidez, pois podem tornar mais difícil a implantação do óvulo fertilizado no útero. Por outro lado, há mulheres com pólipo uterino que conseguem engravidar e não passam por problemas durante a gravidez, enquanto que outras apresentam mais complicações.

É importante tratar o pólipo uterino antes de tentar engravidar, para evitar riscos. A cirurgia para retirada do pólipo é o tratamento mais indicado. Se a mulher não estiver conseguindo engravidar, deve procurar o seu ginecologista para verificar se está tudo bem, uma vez que os pólipos uterinos podem não apresentar sinais ou sintomas.

Em caso de suspeita de pólipos uterinos, um médico ginecologista deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e exame físico, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-la e prescrever o melhor tratamento.

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