A tomografia de crânio permite visualizar o cérebro, o pescoço, os seios da face, a orelha, a mandíbula e os ossos da face, auxiliando assim o diagnóstico de diversas doenças.
O exame pode ser indicado em casos (ou suspeitas) de traumatismo craniano, tumor cerebral, aneurisma, derrame, infecção, hidrocefalia, dores de cabeça, ataques epiléticos, nódulos, alterações no comportamento ou na personalidade, entre outros.
Como é o preparo para a tomografia de crânio?É necessário estar com 4 horas de jejum para fazer o exame. Os medicamentos habituais não devem ser suspensos, exceto se a pessoa for diabética e tomar medicações contendo metformina, como Diaformin, Glucoformin e Glifage. Nesse casos, é necessário suspender a medicação nas 24 horas anteriores e posteriores à tomografia de crânio.
Também é preciso informar o/a médico/a em caso de problemas renais, uso de marcapasso ou outro dispositivo implantado
Como é feita a tomografia de crânio?A tomografia computadorizada de crânio é realizada com o/a paciente deitado/a de barriga para cima e com a cabeça apoiada num encosto apropriado para permanecer imóvel durante o exame. Os braços podem ficar esticados ao lado do corpo ou posicionados sobre o abdômen.
Durante o exame, a mesa em que o/a paciente está deitado/a desliza para trás e para frente entre o aparelho de tomografia, que tem a forma de um anel. O tomógrafo emite raios-X que atravessam o crânio e são captados por um scanner, fornecendo imagens bem detalhadas da cabeça.
A tomografia é feita sem anestesia e a pessoa permanece acordada durante todo o procedimento, que dura no máximo 10 minutos. A tomografia de crânio não provoca nenhum tipo de dor, assim como os exames de raio-x tradicionais.
Como é feita a tomografia com contraste?Pode ser necessário utilizar contraste, que serve para o/a médico/a poder visualizar melhor algumas estruturas ou lesões que ficam mais visíveis com a substância contrastada, como tumores e abscessos cerebrais.
O contraste geralmente é injetado diretamente numa veia da mão ou do braço através de uma agulha pequena e normalmente é eliminado pela urina em até 24 horas.
Os meios de contraste podem causar algumas reações e efeitos colaterais em algumas pessoas, como mal-estar, indisposição, náuseas, coceira e vermelhidão. Contudo, esses sinais e sintomas costumam ser leves e desaparecem espontaneamente em pouco tempo. As reações alérgicas ao contraste são raras.
O que é tomografia e para que serve?A tomografia computorizada (TAC) é um exame de imagem realizado com uma espécie de aparelho de raios-x, que serve para obter imagens dos órgãos do corpo. A tomografia é especialmente útil, pois permite observar órgãos e tecidos com muito mais clareza que o exame de raio-x convencional.
Em muitos casos, a tomografia permite fazer diagnósticos definitivos de doenças, sem necessidade de recorrer a outros tipos de exame.
Além do crânio, a tomografia computadorizada pode ser usada para avaliar coração, artérias, pulmões, fígado, baço, pâncreas, rins, bexiga, coluna, bacia, membros e articulações.
Quais os riscos da tomografia?Os riscos da radiação emitida pelo aparelho de tomografia são muito baixos. Porém, no caso de crianças e jovens, podem ser tomadas algumas precauções específicas, bem como em pessoas com diabetes e doenças renais.
Indivíduos com asma ou alergias que estão em tratamento podem precisar tomar medicamentos no dia anterior à tomografia.
A tomografia deve ser evitada durante a gravidez devido à radiação. Por isso, mulheres em idade fértil que vão fazer o exame devem sempre informar o médico se estão grávidas ou em suspeita de gravidez.
Para maiores esclarecimentos sobre o procedimento e os eventuais riscos da tomografia de crânio, fale com o/a médico/a que solicitou a tomografia ou com o/a médico/a radiologista responsável pela realização do exame.
Pelo que você citou parecem sequelas pulmonares decorrentes de algo que já aconteceu no passado. Pode ser por infecções pulmonares, cigarro (talvez). Geralmente essas lesões cicatriciais já estão definidas e não há muito o que fazer. A única forma de tratamento é a retirada cirúrgica (raramente é feita, somente em situações muito específicas).
A única forma de ter certeza sobre a natureza dessa lesão, é com a ressecção da lesão ou parte dela, para fazer um exame do próprio tecido. Entretanto nem sempre essa é a melhor opção, ou está indicado imediatamente.
Com a evolução da medicina e principalmente das imagens que dispomos hoje, muitas vezes não é necessária uma cirurgia aberta de crânio para definir uma lesão, porque os exames são capazes de avaliação detalhada.
O granuloma eosinófilo é uma lesão óssea, benigna, que raramente atinge o cérebro, quando encontrada no crânio, de origem desconhecida e muitas vezes chega a cura de forma espontânea. Um dos motivos de não se indicar a cirurgia imediatamente.
Contudo, nos casos sintomáticos, quando há queixas de dor, edema ou sinais de crescimento da lesão, o tratamento está indicado. Os tratamentos indicados atualmente são a administração de corticoides, cirurgia, radio ou quimioterapia, dependendo de cada caso.
Os cistos dermoides no crânio são raros e costumam surgir por volta dos 22 anos de idade. Apesar de ter um crescimento extremamente lento, o seu conteúdo pode alcançar a meninge, provocando meningite química. O tratamento cirúrgico pode ser necessário para remover o cisto dermoide. Se não for completamente retirado, o cisto tende a surgir novamente.
Já os cistos epidermoides cranianos são mais comuns que os dermoides. Na maioria dos casos o cisto é detectado entre os 50 e 60 anos. Se não forem completamente removidos também tendem a voltar e raramente evoluem para câncer (carcinoma).
Portanto o tratamento vai variar de acordo com cada caso. Nas lesões pequenas, sem sintomas, com características típicas de benignidade, está correto e comprovado o tratamento conservador, com novo exame após um ano.
Nos casos de lesão grande, ou que causem dor, edema, ou ainda que os exames não sejam muito esclarecedores, provavelmente será indicado cirurgia para ressecção e melhor avaliação da lesão.
O diagnóstico só poderá ser feito pelo médico neurologista ou neurocirurgião, responsáveis também por definir junto ao paciente a melhor conduta.
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Isso é uma sequela no cérebro, ocorre desestruturação e perda de tecido cerebral normal e pode ser decorrente de um traumatismo ou acidente vascular cerebral, mais conhecido como "derrame".
A tomografia não causa câncer diretamente, mas pode aumentar o risco de câncer por conta da radiação emitida durante o exame.
A tomografia está entre os exames radiológicos que mais emitem radiação e já se sabe que a exposição a doses moderadas e elevadas de radiação aumenta consideravelmente os riscos de câncer.
A radiação ionizante emitida pelo aparelho de tomografia computadorizada é o mesmo tipo de radioatividade emitida numa explosão nuclear. Essa radiação pode danificar o DNA da célula, levando a mutações celulares que podem originar um câncer.
Quais os tipos de câncer que a tomografia pode causar?Existem tecidos que são mais sensíveis à radiação do que outros e por isso têm mais propensão para desenvolver câncer. Assim, a tomografia poderia aumentar os riscos de:
- Câncer de tireoide;
- Câncer de mama;
- Câncer de pulmão;
- Câncer de cólon;
- Câncer de pele;
- Leucemia (câncer no sangue).
Os exames tomográficos que mais oferecem riscos são aqueles no qual a incidência de radiação é mais elevada, são eles:
- Tomografia de abdômen e pelve;
- Tomografia de tórax;
- Tomografia de crânio (Leia também: Tomografia de crânio: como é feita e para que serve?);
- Angiografia ("tomografia" dos vasos sanguíneos).
Apesar da maioria das pessoas receber doses de radiação relativamente baixas nos exames de tomografia, algumas recebem doses moderadas, altas ou muito altas. Porém, mesmo doses mais baixas de radiação podem aumentar o risco de câncer.
Para se ter uma ideia da quantidade de radiação que o corpo absorve num exame de tomografia, uma pessoa absorve, por ano, cerca de 3 mSv de radiação do meio ambiente. Durante uma tomografia de tórax ou abdômen, por exemplo, a absorção é de 7,0 e 8,0 mSv, respectivamente.
Afinal, a tomografia computadorizada é um exame seguro?A tomografia é um exame seguro, desde que seja utilizada nas doses recomendadas e apenas quando o benefício do seu uso superar os riscos.
O problema acontece quando a tomografia começa a ser solicitada indevidamente e o paciente é exposto sem necessidade àquela radiação.
Mesmo que a dose de radioatividade de cada exame seja pequena, ela pode trazer riscos futuros à saúde da pessoa se essa exposição se tornar frequente, como em check-ups anuais, por exemplo, em que muitas vezes são solicitados exames tomográficos sem necessidade.
Por isso, é importante diminuir o número de tomografias desnecessárias, bem como as doses de radiação utilizadas. A tomografia como qualquer outro exame, só deve ser solicitado com uma indicação precisa.
Caso tenha mais dúvidas converse sobre o assunto como seu médico.
Sim, mas muito dificilmente, isto porque a tomografia pode causar queda de cabelo apenas se a dose de radiação for muito elevada. O cabelo de uma pessoa pode cair se for recebida uma quantidade de radiação de 750mSv (miliSievert). Porém, numa tomografia de abdômen, por exemplo, o corpo absorve "apenas" 8,0mSv.
No caso da queda de cabelo, ela pode ocorrer após 2 a 3 semanas da realização da tomografia. Contudo, esses casos são raros e isolados.
Apesar de 8mSv ser considerada uma dose considerável de radiação, não é suficiente para fazer cair o cabelo. No entanto, tomografias sucessivas podem ter um efeito cumulativo no organismo e trazer riscos à saúde, podendo inclusive aumentar as chances de desenvolver certos tipos de câncer.
Além da queda de cabelo, uma exposição a altas doses de radiação pode causar os seguintes efeitos colaterais imediatos:
- Queimaduras na pele;
- Diminuição dos glóbulos brancos do sangue;
- Anemia;
- Catarata.
No entanto, desde que as doses de radiação sejam bem controladas e os exames não sejam feitos desnecessariamente, os benefícios da tomografia computadorizada superam os seus riscos.
Para maiores esclarecimentos sobre os possíveis efeitos da tomografia no organismo, fale com o médico radiologista responsável pelo exame.
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