O exame VDRL, sigla em inglês de Venereal Disease Research Laboratory, é um teste para detecção de pacientes que já tiveram sífilis, uma infecção sexualmente transmissível. O exame VDRL também serve para acompanhar a resposta ao tratamento da sífilis.
O exame VDRL é realizado através da coleta de uma amostra de sangue. Para fazer o exame, recomenda-se um jejum de 4 horas, embora não seja obrigatório.
VDRL negativo (não reagente)Quando o teste dá negativo (não reagente), usualmente indica que o paciente nunca teve contato com a bactéria causadora da sífilis, o Treponema pallidum, ou que, tendo já o paciente entrado em contato com a bactéria, o organismo ou o tratamento foram suficientes para eliminá-la.
Entretanto, pode acontecer da pessoa estar com sífilis e o teste dar negativo. É o chamado efeito prozona, que acontece quando há um elevado número de anticorpos produzidos pelo organismo durante o estado latente ou secundário da doença.
Resultados com títulos mais baixos, de 1/1 a 1/8, são um sinal de que a pessoa pode não ter sífilis, pois indicam que mesmo após diluir o sangue até 8 vezes, não foram encontrados anticorpos. Contudo, esses resultados também podem ser indicativos de falso positivo ou sífilis primária, em que a quantidade de anticorpos no sangue é baixa.
Leia mais sobre a sífilis em: O que é Sífilis?
VDRL positivo (reagente)Quando o VDRL é positivo (reagente), usualmente o resultado é mostrado em títulos (1/2;1/8;1/64; 1/128...), que reflete a quantidade de antígenos treponêmicos presentes no sangue do paciente. Quanto maior o denominador, maior a quantidade de antígenos circulantes.
Quando o título do resultado é igual ou superior a 1/16, o resultado é positivo (reagente). O resultado significa que os anticorpos estão presentes no sangue, mesmo quando este é diluído 16 vezes.
Algumas vezes o VDRL é positivo, contudo o paciente não teve contato com o treponema. É o chamado resultado falso positivo, que pode ocorrer em algumas condições, como: mononucleose infecciosa, brucelose, lúpus eritematoso sistêmico, doenças autoimunes, câncer, hepatite A, hanseníase, tuberculose, malária e, ocasionalmente, até gravidez.
Como o VDRL não é uma exame muito específico para diagnóstico da sífilis, é recomendável a sua análise junto à história e exame clínicos e à coleta de teste treponêmico específico, como o FTA-ABS ou o TPHA, que podem dar resultado positivo ou negativo. Uma vez que o paciente tenha tido contato com o treponema, o teste se manterá positivo pelo resto da vida, independentemente do tratamento.
Faz parte dos exames de pré-natal a coleta do VDRL, associado a teste treponêmico específico, pois a sífilis congênita pode trazer vários prejuízos ao bebê.
O exame também deve ser repetido no 2º trimestre de gravidez, mesmo quando o resultado é negativo no primeiro trimestre. Quando o resultado do exame VDRL é positivo, é necessário iniciar de imediato o tratamento adequado da sífilis. Sem tratamento, a doença pode ser transmitida para o bebê através da placenta ou durante o parto.
Se a gestante for diagnosticada com sífilis, o exame VDRL deve ser repetido mês a mês como acompanhamento do tratamento para garantir que a bactéria foi completamente erradicada do organismo.
Leve o resultado do exame de VDRL para o médico que solicitou ou procure uma unidade de saúde para atendimento.
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Exame com resultado "não reativo" significa que ele é negativo para aquela doença investigada.
Esses exames são úteis para detectar as seguintes infecções sexualmente transmissíveis (ISTs):
- Sífilis;
- Sida (Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida);
- Hepatite C.
O exame VDRL é um teste de sangue para detectar a infecção sexualmente transmissível (IST) chamada Sífilis. O exame anti-HIV detecta a presença do vírus HIV no organismo. O exame anti-HCV detecta a Hepatite C.
Em alguns casos, estes exames podem ser apenas uma das etapas de diagnóstico da doença. Além do mais, um exame de sangue deve ser sempre interpretado em conjunto com os sinais e sintomas apresentados por cada pessoa e associado a outros exames. O/a médico/a é responsável por fazer a interpretação do exame conjuntamente com esses aspectos globais do/a paciente.
Alguns exames podem resultar em "falsos negativos", ou seja, apresentam um resultado não reativo (negativo), mas isso não significa ausência de doença. Isso pode ocorrer em estágios bem iniciais da doença ou na chamada "janela imunológica".
Todo exame deve ser apresentado ao/à médico/a que solicitou para que ele/ela efetue a devida interpretação, correlacione com os aspectos clínicos da pessoa e dê sequência ao tratamento recomendado.
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Provavelmente está com sífilis. O VDRL reagente 1/32 significa grande chance de estar com a doença, mas é preciso confirmar com um exame mais específico, como o FTA-ABs.
A sífilis é a infecção sexualmente transmissível (IST), que tem tratamento e cura.
O que significa o exame de VDRL?O exame VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) é um teste usado para detectar a infecção sexualmente transmissível (IST) chamada Sífilis, e também para acompanhar a resposta ao tratamento. Com o tratamento adequado espera-se que os valores caiam gradativamente.
O exame é realizado através de uma amostra de sangue, aonde são pesquisados antígenos contra o treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis. Os resultados são descritos em forma de títulos. Por exemplo, os títulos 1/2, 1/4 e 1/8 podem ser considerados negativos ou "falso-positivos", quando aumentam por outra doença que não a sífilis, como a mononucleose infecciosa, lúpus, câncer, tuberculose, malária e hepatite A.
Já os títulos 1/16, 1/64 ou mais, praticamente confirmam o diagnóstico de sífilis. Contudo, o VDRL pode levar mais tempo para se apresentar no sangue, assim como reduz progressivamente após o tratamento e cura da doença. Por isso é o método utilizado como rastreio inicial, e o método FTA-ABs para confirmação diagnóstica.
Não é obrigatório estar em jejum para a sua realização.
O que significa FTA-Abs reagente?O FTA-ABS, abreviação de fluorescent treponemal antibody absorption test, também é um exame utilizado para pesquisar a sífilis, porém mais específico. Através de uma amostra de sangue, realiza uma pesquisa de anticorpos contra o Treponema pallidum, bactéria responsável pelo desenvolvimento da doença.
O resultado "reagente" ou positivo, confirma a doença e indica o início do tratamento.
O que significa VDRL reagente na gravidez?O significado é o mesmo, se for reagente acima de 1/16, indica grande possibilidade da doença estar presente, o que preocupa porque a sífilis pode causar graves problemas na gestação.
As principais complicações de sífilis durante a gestação, são:
- Aborto espontâneo;
- Parto prematuro;
- Má-formação do bebê;
- Surdez e/ou Cegueira no bebê;
- Deficiência mental e
- Morte ao nascer.
Sendo assim, se a gestante for diagnosticada com sífilis, o tratamento deve ser iniciado rapidamente. Sem tratamento, a doença pode ser transmitida para o bebê através da placenta ou durante o parto.
Após o tratamento, o exame de VDRL deve ser repetido mês a mês para acompanhamento e para garantir que a bactéria foi completamente erradicada do organismo.
Como prevenir a sífilis?A medida mais importante pata se prevenir contra a doença, é com o uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina, já que trata-se de uma Infecção Sexualmente Transmissível.
O acompanhamento das gestantes e adequado controle de pré-natal, também ajuda a prevenir a sífilis congênita, porque podemos tratar a gestante precocemente e evitar o contágio para o bebê.
Qual é o tratamento da sífilis?O tratamento é com antibiótico - a penicilina benzatina (benzetacil®). A medicação é disponibilizada gratuitamente e pode ser aplicada, mediante receita médica, na unidade básica de saúde.
Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, com objetivo de prevenir a transmissão para o bebê.
O/A parceiro/a sexual também deve ser testada e tratado/a.
Para maiores esclarecimentos, converse com seu médico de família, ou infectologista.
Entenda melhor sobre a doença no artigo: O que é sífilis?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Ministério da Saúde (Brasil).
Sim, de acordo com os seus resultados, vocês está curada, embora seja fundamental que esse exame seja avaliado e validado pelo médico que o solicitou.
Entendendo os resultados dos exames: VDRL e FTA-ABSO VDRL é o exame mais utilizado para o rastreio inicial e depois, para o acompanhamento pós tratamento, pois seus valores caem gradativamente sempre que o tratamento for bem sucedido.
Já o FTA-ABS é o exame mais específico para diagnosticar a doença. Na suspeita de sífilis, seja por feridas nos órgãos genitais, ou pelo exame de VDRL positivo, o exame de FTA-ABS deve ser solicitado.
Entretanto, o FTA-ABS é um exame que se mantém positivo (ou reagente) para o resto da vida, como uma "marca" no sangue, demostrando que houve contato com a doença. Por isso seu resultado reagente não responde se houve ou não a cura. Para isso o VDRL é mais sensível, quando estiver reduzindo seus títulos e até negativar, quer dizer que houve sim a resposta ao tratamento.
Ainda existem dois tipos de resultados para o FTA-ABS, que são as imunoglobulinas M e G. No caso de doença recente ou em atividade, o FTA-ABS IgM estará reagente; no caso de doença crônica ou curada, o FTA-ABS IgG estará positivo, ou reagente.
De acordo com seus resultados: VDRL indetectável, FTA-ABs IgM negativa (não reagente) e IgG positiva (reagente), podemos concluir que sua doença está devidamente tratada.
Vale ressaltar que só o médico que pediu o exame, poderá te dar essa certeza, após avaliação de seu exame físico e dos exames complementares, além de oferecer demais orientações.
Exame de VDRLO exame de VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) é realizado através de uma amostra de sangue, para o diagnóstico da sífilis, uma doença sexualmente transmissível, infectocontagiosa de alto risco. Nessa amostra, são pesquisados anticorpos para a doença.
O resultado pode ser:
Positivo ou Reagente - quando foram evidenciados anticorpos para sífilis, ou
Negativo ou Não-reagente - quando não forem evidenciados anticorpos para a doença.
Ainda, os resultados são descritos em forma de títulos, quanto maior o título, maior a quantidade de anticorpos no sangue testado e portanto mais fidedigno o diagnóstico. Por exemplo, os títulos 1/2, 1/4 e 1/8 podem ser considerados negativos ou "falso-positivos", quando aumentam por outra doença que não a sífilis, por isso são valores levemente aumentados.
Já os títulos 1/16, 1/64 ou mais, praticamente confirmam o diagnóstico. Contudo, o VDRL pode levar mais tempo para se apresentar no sangue, assim como reduz progressivamente após o tratamento e cura da doença. Por isso é o método utilizado como rastreio inicial, e o método FTA-ABs para confirmação diagnóstica.
Exame de FTA-ABSO exame de FTA-ABS, (fluorescent treponemal antibody absorption test), também é uma pesquisa de anticorpos contra o Treponema pallidum, responsável pelo desenvolvimento da sífilis, através de uma amostra de sangue.
É o teste mais fidedigno e por isso deve sempre ser realizado como teste confirmatório, antes de iniciar a terapêutica indicada. Os resultados assim como o VDRL, são:
Positivo (ou reagente) - quando existe anticorpos para a doença, ou caso de outras doenças que fazem a resposta "cruzada", que chamamos de "falso-positivo"., e
Negativo (ou não reagente) - quando não são encontrados anticorpos, excluindo quase definitivamente a doença.
Leia também: O que é exame VDRL?O VDRL é um teste de sangue para a doença sexualmente transmissível chamada Sífilis. Quando o resultado do teste é "não reativo" significa que há grande chance da pessoa nunca ter entrado em contato com o agente que causa a doença, ou seja, significa que a pessoa não está com sífilis.
Este teste é um teste simples mas não é completamente específico, ele serve apenas na triagem inicial da doença. Caso o resultado seja "reativo", o/a médico/a pode solicitar outros testes para confirmação da doença.
Há uma pequena porcentagem do teste ser falso negativo, ou seja, apresentar o resultado "não reativo" mas na verdade o/a paciente está com a doença. Isso ocorre na fase inicial da doença em que a pessoa já está com alguns sintomas, os anticorpos (células protetoras) já estão elevados, mas o teste ainda está negativo.
A interpretação completa e correta do teste VDRL deve ser feita pelo/a médico/a que avaliará o paciente de uma forma global, examinando fisicamente e correlacionando o resultado do exame com a história pessoal pregressa do/a doente.
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Se o VDRL estiver positivo por causa da sífilis há chances de você ter problemas em relação ao concurso, procure um médico imediatamente e resolva a situação, o tratamento da sífilis é simples e efetivo.
Não. Para a realização do exame de sangue VDRL não é necessário estar de jejum.
Caso você for fazer apenas o exame VDRL isolado, o jejum não é necessário. Porém, se na solicitação médica há o pedido de outros exames associados, será prudente realizar o jejum indicado para cada exame, em geral sendo de 8 horas.
VDRL é um dos exames solicitados no rastreio da sífilis, uma doença sexualmente transmissível.
Após o resultado do exame, o/a profissional de saúde poderá solicitar outros exames caso seja necessário.
Realize todos os exames solicitados pelo/a profissional e, o mais importante, leve o resultado em uma consulta de retorno para avaliação e seguimento da avaliação.
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Não. São exames diferentes: VDRL é um exame inespecífico para sífilis e HIV é para detecção do vírus da AIDS.
VDRLVDRL é uma sigla em inglês, que significa Venereal Disease Research Laboratory. O exame é realizado através de uma amostra de sangue, aonde são pesquisados antígenos contra o treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis.
Os resultados podem ser reagente, que significa positivo para a doença, ou não reagente, negativo para a doença.
Leia também: O que é sífilis?
HIVO HIV, sigla em inglês que significa Human immunodeficiency Virus, é o nome do vírus que causa a doença AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida). O exame para detecção do vírus é realizado da mesma forma, pela análise no sangue, na busca de anticorpos contra HIV.
Embora seja comum a solicitação de ambos os exames em um mesmo pedido, como fazemos algumas vezes os chamados "check-up", eles se referem a pesquisa de duas diferentes patologias.
VRDL pesquisa de sífilis, e HIV, pesquisa de Aids.
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O VDRL é um exame de sangue inespecífico para pesquisa de sífilis.
VDRL, é uma sigla em inglês, que significa Venereal Disease Research Laboratory. Esse exame é realizado através de uma amostra de sangue, aonde são pesquisados antígenos contra o treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis.
Leia também: O que é sífilis?
Os resultados do exame de VDRL podem ser:
- Reagente, quando ocorre a detecção dos antígenos, portanto considerado positivo para a doença, ou
- Não reagente, quando não foram encontrados antígenos na amostra de sangue, com isso, considerado negativo para a doença.
Existem ainda outros resultados determinados por fração, no entanto, o VDRL é considerado um exame inespecífico para essa doença, sendo um ou outro resultado, porque não é incomum acontecer um resultado falso-positivo ou falso-negativo. Ou seja, um resultado reagente não ser positivo, ou um negativo não ser verdadeiramente negativo.
Falso-positivo:Outras doenças podem alterar o VDRL, tornando-o reagente, mesmo sem a pessoa nunca ter tido contato com a bactéria treponema pallidum muito menos ser portador de sífilis. Alguns exemplos são: a mononucleose infecciosa, brucelose, lúpus eritematoso sistêmico, doenças autoimunes, câncer, hepatite A, hanseníase, tuberculose, malária e, ocasionalmente, até gravidez.
Falso-negativo:Da mesma forma, um resultado não reagente, ou negativo, pode acontecer quando a quantidade de anticorpos ainda não é detectada, mas o paciente teve contato ou é portador da doença.
Portanto, na suspeita de sífilis, deve ser solicitado em seguida, ou em conjunto, um exame mais específico, como o FTA-ABS ou o TPHA. Os exames específicos, após o paciente ter contato com o treponema, o teste se manterá positivo pelo resto da vida, independentemente do tratamento.
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Você deve consultar o seu médico e se possível fazer o exame confirmatório para sífilis e tratar a doença. O tratamento é feito com penicilina benzatina (Benzetacil) e o seu parceiro sexual também deve realizar o tratamento, já que a sífilis é uma doença sexualmente transmissível.
O que é o VDRL?VDRL é o teste de sífilis não treponêmico mais comumente utilizado, ou seja é um teste que detecta anticorpos produzidos pelo organismo contra a bactéria causadora da sífilis, o Treponema Pallidum. É um exame muito importante para o diagnóstico da sífilis e para o seu seguimento pós tratamento.
O VDRL é um exame quantitativos pois é capaz de detectar a quantidade de anticorpos produzidos contra o treponema. O seu resultado é apresentado em títulos como 1:2, 1:4, 1:16, etc. Quanto maior o título maior a quantidade de anticorpos detectada pelo exame.
A titulação do VDRL tende a cair após o tratamento com o decorrer do tempo. Em algumas pessoas mesmo após o tratamento pode-se ter uma titulação residual e o teste permanecer positivo, mas em títulos baixos.
Comumente o exame de VDRL é solicitado junto com outro tipo de exame, um teste treponêmico, que detecta precisamente a bactéria causadora da sífilis de modo a confirmar o diagnóstico, já que os testes não treponêmicos como o VDRL podem apresentar falso positivo.
O VDRL pode apresentar-se positivo também em outras situações como doenças reumáticas, gestação ou drogadicção.
Em gestantes o tratamento deve ser realizado o mais rapidamente possível, por isso, mesmo quando não é possível realizar um teste confirmatório treponêmico já se está indicado iniciar o tratamento.
Como é o tratamento da sífilis em gestantes?O tratamento da sífilis é feito com a aplicação de injeção de penicilina G benzatina, a dose pode variar entre 2,4 milhões de Unidades a 7,2 milhões de Unidades.
São aplicadas duas injeções, uma em cada glúteo, e a aplicação pode ser repetida semanalmente por até três semanas, a depender do tipo de sífilis e do tempo de contaminação pela doença.
Converse com o seu médico de família ou obstetra caso apresente teste positivo para a sífilis, é essencial que o tratamento seja iniciado o mais rapidamente possível para evitar complicações na gravidez e no recém-nascido.
Deve fazer o exame de sangue, a cada 3 meses.
Segundo o novo protocolo de tratamento e monitoramento de cura da Sífilis, pelo Ministério da Saúde 2019, os exames devem ser repetidos a cada 3 meses. Dependendo do estágio em que iniciou a medicação, esse monitoramento pode levar até 72 meses, para definir a cura completa da doença.
Vale ressaltar, que mesmo com a cura da sífilis, não quer dizer que estará imune a uma nova contaminação. Portanto, deve seguir as seguintes recomendações:
- O/A parceiro/a também deve ser tratado e acompanhado,
- Manter acompanhamento no posto de saúde ou com médico de família,
- Fazer uso de camisinha durante as relações.
A camisinha é a única maneira comprovadamente eficaz contra a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
O que é a sífilis?Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), ou doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema pallidum. A transmissão só ocorre via sexual ou da mãe para o bebê, na gestação ou no parto.
Quais os sintomas da sífilis?A doença se apresenta de formas variadas, de acordo com seu estágio.
Sífilis primária = ferida e ínguas.A sífilis primária, ocorre por volta de 10 a 90 dias após o contágio, com o aparecimento de uma ferida típica da doença (cancro duro), localizadas na região onde aconteceu a penetração da bactéria (pênis, vulva, colo do útero, boca, ânus) e ínguas (aumento de linfonodos),
A ferida não causa sintomas e desaparece mesmo sem qualquer tratamento. O que faz com que a pessoa acredite estar curada, mas a bactéria permanece "adormecida" no organismo.
Sífilis secundária = lesões de pele, febre baixa, mal-estar, falta de apetite.Em torno de 6 semanas a 6 meses após a cicatrização da ferida, surgem novos sintomas, que caracterizam a sífilis secundária. São sintomas inespecíficos, semelhantes a um resfriado, como febre baixa, mal-estar e inapetência; mas também sintomas mais específicos, como as lesões cutâneo-mucosas (roséola, placas mucosas, papulosas, lesões em palma das mãos e planta dos pés), ainda, calvície (alopécia em clareira), madarose (perda de cílios ou sobrancelhas) e rouquidão.
A sífilis primária e secundária, são as fases de maior risco para transmissão da doença, pela presença de grande quantidade de bactérias, tanto na ferida quanto nas lesões de pele.
Sífilis latente = sem sintomas!A fase de latência, é a fase em que a bactéria fica inativa, "adormecida", por isso não apresenta qualquer sintoma. É classificada ainda em fase latente recente, com menos de 2 anos do aparecimento da ferida (primária), e latente tardia (mais de 2 anos da fase primária).
A fase termina quando surgem os sintomas da sífilis secundária ou terciária.
Sífilis terciária = lesões nodulares de pele, artrites, cegueira, neurossífilis...A fase terciária acontece com mais de 10 anos após o contágio, e representa a fase mais grave e perigosa da doença. Por isso é tão importante buscar o diagnóstico precoce e instituir o tratamento antes de chegar a fase terciária.
Nesse momento, os sintomas aparecem na pele, ossos, sistema cardiovascular e neurológico, levando a quadros de nódulos dolorosos, artrite, aortite (inflamação na parede da aorta), cegueira, meningite, quadro de neurossífilis, entre outras doenças.
Sífilis tem cura? Qual é o tratamento?Sim. Sífilis tem cura.
O tratamento, assim como o monitoramento, é baseado no estágio em que se fez o diagnóstico. Deve ser administrado o antibiótico PENICILINA BENZATINA® 2,4 milhões UI intramuscular, sendo metade em cada glúteo, para evitar dor ou outros efeitos colaterais.
Na fase inicial, primária, secundária e latente recente, basta uma dose e o devido acompanhamento. Nas fases mais avançadas, terciária e latente tardia, são 3 doses, uma a cada semana, com o monitoramento mais prolongado.
Para neurossífilis, deve ser administrado o tratamento em ambiente hospitalar, e intravenoso, pela gravidade e riscos inerentes da doença. Nesse caso o antibiótico será a PENICILINA CRISTALINA® OU CEFTRIAXONE®.
Para alérgicos à penicilina, a opção é a doxiciclina®, porém essa medicação é contraindicada na gravidez.
Sendo assim, conforme citado acima, mantenha seu monitoramento de maneira adequada, e para maiores esclarecimentos, converse com seu médico assistente.
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