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Anti-HBS no exame significa hepatite B?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O exame anti-HBs serve para identificar anticorpos contra a hepatite B. Portanto, quando o anti-HBs dá positivo, significa que a pessoa já está imune ao vírus da hepatite B. Isso geralmente acontece após a vacinação ou cura da doença.

O anti-HBs é o anticorpo que o sistema imunológico produz contra o vírus da hepatite B, mais especificamente contra uma proteína localizada na superfície do vírus, conhecida como HBsAg.

Esse anticorpo não está presente em pessoas que ainda estão doentes. Por isso, o objetivo do exame não é saber se o paciente está com hepatite B, mas verificar se a doença já foi tratada e curada.

Para detectar a hepatite B é feito o exame de HBsAg. Em indivíduos doentes, o HBsAg dá positivo. Se o anti-HBs der positivo e o HBsAg negativo, significa que a pessoa já possui anticorpos contra a hepatite B e o vírus não está circulando mais na corrente sanguínea, ou seja, está curada.

Portanto, o exame anti-HBs positivo indica que o paciente já está imune ao vírus da hepatite B, seja por ter ficado doente ou ter tomado a vacina.

Vale lembrar que a vacina contra a hepatite B está disponível gratuitamente nas Unidades de Saúde do SUS (Sistema Único de Saúde).

Saiba mais em:

Hepatite B tem cura? Se tem, qual o tratamento?

Como pode ocorrer a transmissão da hepatite B?

Existe vacina para a hepatite b?

Dor no pé da barriga pode ser gravidez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, dor no pé da barriga pode ser gravidez. No início da gestação, é possível haver dores (cólicas) no baixo ventre ou pé da barriga devido ao crescimento do útero. A dor costuma ser leve, mas a intensidade varia em cada mulher.

Além de dor no pé da barriga, pode surgir também desconforto pélvico ou sensação de peso na região inferior do abdômen, como se algo estivesse torcido dentro da barriga.

Outros sintomas iniciais de gravidez incluem atraso da menstruação, náuseas com ou sem vômitos, mamas doloridas e inchadas e aumento da frequência urinária.

É importante observar com que frequência a dor no pé da barriga ocorre, bem como a ocorrência de outros sintomas.

Em quanto tempo aparecem os primeiros sintomas de gravidez?

Os primeiros sinais e sintomas de gravidez normalmente aparecem depois de 3 semanas que ocorreu a fecundação, ou seja, o encontro do espermatozoide com o óvulo.

Contudo, algumas gestantes podem apresentar os primeiros sintomas de gravidez logo no 6º dia após a fecundação. O atraso menstrual geralmente é o primeiro sintoma de gravidez. Contudo, alguns sinais podem surgir antes mesmo do atraso menstrual.

Vale lembrar que os sinais e sintomas de gravidez variam muito de mulher para mulher, bem como a intensidade, frequência e duração dos mesmos. Uma mesma mulher pode apresentar sintomas diferentes de uma gestação para outra.

Muitos dos primeiros sintomas de gravidez podem ser parecidos com as manifestações da tensão pré-menstrual.

Quais são os sintomas de gravidez?

No início da gestação, além do atraso menstrual, podem estar presentes os seguintes sinais e sintomas:

  • Dor no pé da barriga (dores abdominais), náuseas, vômitos;
  • Aumento das mamas, alterações no paladar, gases;
  • Tonturas, desejos alimentares, inchaço abdominal;
  • Sangramento vaginal, dor de cabeça, dor nas mamas;
  • Escurecimento dos mamilos, cansaço, sonolência;
  • Constipação intestinal, tonturas, dor de cabeça;
  • Aumento da frequência urinária, tontura, variações de humor;
  • Dor na coluna lombar, acne e corrimento vaginal.

Depois, ao longo da gravidez, a mulher pode apresentar manchas na pele, aparecimento de uma linha escura no centro do abdômen, estrias, dor nas costas, azia, dor nas pernas, varizes (se houver predisposição) e hemorroidas.

A maioria das gestantes deixa de sentir náuseas depois do 3º mês de gravidez. Também é depois dos 3 primeiros meses que a sonolência diminui.

Identificar os sintomas de gravidez é muito importante para iniciar o acompanhamento pré-natal o mais precocemente possível.

Dentre as medidas que podem ser tomadas logo no início da gravidez incluem: controle dos níveis de glicose (açúcar) no sangue, controle da alimentação, suplementação com ácido fólico e ferro, controle da pressão arterial, tratamento precoce de infecções, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e não fumar.

Se a menstruação não estiver atrasada, é muito provável que a dor não seja sinal de gravidez e por isso deve ser investigada pelo médico a de família, clínico/a geral ou ginecologista.

Para saber mais, leia:

Dor no útero: 7 causas mais comuns e o que fazer

Dor no pé da barriga: o que pode ser?

Referências

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

É normal sentir cólicas no início da gravidez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. É normal sentir cólicas leves no início da gravidez. As cólicas do início da gestação são, em geral, de leve intensidade e localizada no baixo ventre ou “pé da barriga”. O desconforto é causado pelo aumento da circulação sanguínea no local, necessário para fornecer nutrientes e oxigênio ao bebê e permitir o desenvolvimento da gravidez.

Outro sintoma que pode estar presente no início da gravidez é a sensação de desconforto na pelve, semelhante a uma cólica menstrual leve. Nesse caso, a grávida costuma ter a sensação de que tem algo torcido dentro da barriga.

A intensidade e a forma de percepção da dor ou do desconforto pode variar em cada mulher. É importante observar qual a frequência dessa cólica, a localização e a associação com outros sintomas como constipação intestinal, sangramentos ou febre.

Contudo, as cólicas no início da gravidez também podem ter outras causas, que podem ou não estar relacionadas com a gestação, tais como contrações uterinas, prisão de ventre, gases, vermes, diverticulose, pedras nos canais urinários e infecção urinária.

O início da gravidez é marcado pelo aparecimento de alguns sinais e sintomas como atraso da menstruação, náuseas com ou sem vômitos, cólicas no baixo ventre, tensão nos seios e aumento da frequência urinária.

Quando as cólicas na gravidez podem ser graves?

As cólicas que ocorrem durante a gravidez são mais comuns a partir do segundo trimestre de gestação e ocorrem na região inferior do abdômen (baixo ventre ou pé da barriga). Em alguns casos, a cólica também pode ser sentida no lado direito ou esquerdo da barriga.

Normalmente, essas dores são consideradas “normais” e são causadas pelo estiramento dos ligamentos da pelve e pelo aumento de tamanho do útero, que comprime estruturas da cavidade abdominal.

Porém, cólicas no baixo ventre durante a gravidez, semelhantes a cólicas menstruais intensas, podem ser sintomas de contrações uterinas. Esse tipo de dor requer uma atenção especial, já que as contrações podem provocar aborto ou parto prematuro.

As cólicas que ocorrem durante a gravidez ao fazer esforços físicos, por exemplo, melhoram com o repouso. Se a dor persistir, pode ser sintoma de contrações uterinas.

É importante realizar as consultas de pré-natal rigorosamente, para acompanhar a evolução da gestação e o desenvolvimento do feto.

Para saber mais sobre dor na barriga durante a gravidez, você pode ler:

Dor no pé da barriga durante a gravidez, o que pode ser?

Dor na barriga do lado esquerdo durante a gravidez, o que pode ser?

Catarro no ouvido: quais os sintomas e como tratar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O principal sintoma de catarro no ouvido é a sensação de ouvido entupido. Isso porque o acúmulo de secreção no ouvido atrapalha o funcionamento normal da audição, além de poder causar otites de repetição. A ocorrência de infecções de ouvido repetidas ou a diminuição da audição podem necessitar de tratamento cirúrgico.

O acúmulo de catarro no ouvido pode ocorrer devido a gripes frequentes, rinite alérgica, aumento das amígdalas e das adenoides, entre outras causas. O catarro fica acumulado no ouvido médio, parte do ouvido mais interna ao tímpano, levando à perda de audição.

Através do exame físico, o/a médico/a verifica a presença do catarro por trás do tímpano. O diagnóstico é confirmado por outros exames que indicam uma perda auditiva e uma menor vibração do tímpano.

O tratamento para catarro no ouvido é feito com medicamentos corticoides por via oral. Se não houver melhora do quadro depois de alguns dias, é então indicado o tratamento cirúrgico.

Nesse caso, o procedimento consiste na colocação de um pequeno tubo de ventilação no ouvido para drenar a secreção e impedir que ela se acumule novamente, restaurando a audição e prevenindo as infecções de repetição.

Caso você sinta catarro no ouvido, procure o/a médico de família ou médico/a clínico/a geral. Durante a consulta esse/a profissional avaliará a necessidade de encaminhamento para o/a médico/a otorrinolaringologista.

Saiba mais em: Ouvido entupido: o que pode ser e o que fazer?

O que é esofagite erosiva e quais os sintomas?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

A esofagite é a inflamação da mucosa do esôfago, órgão localizado a frente da coluna vertebral cervical e torácica e responsável pelo transporte dos alimentos da boca ao estômago.

Os sintomas da esofagite são:

  • azia ou queimação que começa no estômago e pode ir até a garganta;
  • regurgitação;
  • gosto amargo na boca;
  • mau hálito;
  • tosse seca;
  • rouquidão;
  • dor de garganta.

A esofagite acontece porque o ácido do estômago, importante para a digestão dos alimentos, invade o esôfago, fato que usualmente não ocorre, motivo pelo qual a mucosa esofágica não está preparada para receber conteúdo tão irritante e ácido. As principais causas que predispõem ao refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago são:

  • Hérnia de hiato;
  • Incontinência do esfíncter (anel) inferior do esôfago;
  • Defeito no clareamento do esôfago (movimentos peristálticos.

Os principais fatores de risco associados ao surgimento da esofagite são:

  • obesidade;
  • gravidez;
  • infecções esofágicas por cândida ou vírus, que refletem algum grau de imunodeficiência;
  • doenças autoimunes, como a esclerodermia e a esofagite eosinofílica;
  • ingestão acidental, ou não, de produtos químicos cáusticos (esofagite cáustica);
  • vômitos excessivos, como os que ocorrem nos casos de bulimia;
  • consumo de álcool e cigarro;
  • cirurgia ou radiação na área do peito e pescoço;
  • uso prolongado de medicamentos; por exemplo, os corticoides e os anti-inflamatórios;

O diagnóstico é feito através da história e exame clínico e da endoscopia digestiva e da pHmetria esofágica.

O seguimento e tratamento deve ser feito por médico gastroenterologista.

Leia também: 

Esofagite causa perda de peso? O que fazer para evitar isso?

Esofagite pode virar câncer?

Caroço no pescoço, o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

No pescoço existem diversas estruturas, por isso a presença de um caroço nessa região pode corresponder a diferentes patologias.

Um caroço no pescoço pode ser um linfonodo aumentado (íngua), um nódulo de gordura (lipoma), uma tumoração (como o câncer) ou ainda estar relacionado com problemas na tireoide, resquícios embrionários ou apenas contraturas musculares.

Linfonodo aumentado ou “íngua”

O inchaço do linfonodo pode ocorrer quando há alguma infecção ou inflamação próximas ao pescoço, geralmente na garganta, nas vias aéreas superiores ou ainda infecções generalizadas. É bastante comum, e não precisa ser motivo de preocupação.

Há necessidade de investigação se o inchaço do linfonodo permanecer por mais de duas semanas. Neste caso, é importante consultar o/a médico/a de família ou clínico/a geral para avaliação, pois devem ser afastadas algumas doenças infecciosas, como tuberculose e micoses profundas (paracoccidioidomicose), doenças hematológicas, como os linfomas, e lesões metastáticas.

Os linfonodos ou gânglios linfáticos são pequenos órgãos de defesa que fazem parte do sistema linfático. Os gânglios produzem e armazenam glóbulos brancos, que são células de defesa do organismo.

Por isso, na presença de alguma infecção, os linfonodos podem aumentar de volume e ficar doloridos. Trata-se de uma reação natural do organismo a micro-organismos invasores, agentes externos ou agressores.

Em crianças e adolescentes com até 14 anos de idade, a principal causa do aumento dos linfonodos do pescoço e, consequentemente, do aparecimento de caroços, são os processos inflamatórios.

Em adultos e adolescentes com mais de 14 anos de idade, devem ser descartados os tumores malignos, como o linfoma.

E nos indivíduos com mais de 50 anos de idade, o aumento dos linfonodos do pescoço pode sinalizar um tipo de câncer como câncer de boca, faringe, laringe ou esôfago.

Lipoma

No caso do caroço no pescoço ser um lipoma, um nódulo de gordura, normalmente a consistência é mais firme que a de um linfonodo. Muitas vezes é necessária a realização de uma ultrassonografia para confirmar o diagnóstico. O lipoma é uma lesão benigna e não é necessária a sua retirada, exceto por motivos estéticos.

Câncer

Nos casos de câncer, normalmente os caroços são grandes, visíveis, bem endurecidos e "grudados" em estruturas profundas. Não costumam causar dor, o seu crescimento é lento, a pele não fica avermelhada, não ocorre aumento da temperatura local e a superfície do caroço costuma ser irregular. Muitas vezes pode ser necessária uma biópsia do caroço para melhor avaliação.

Problemas na tireoide

Se localizado na porção anterior do pescoço, o caroço pode estar relacionado à glândula tireoide. Nesse caso, a ultrassonografia poderá delimitar melhor a localização e a relação com a glândula, assim como determinar se é um cisto ou nódulo sólido.

A lesão pode ser benigna ou maligna, sendo a biópsia o melhor exame para essa distinção e definição do diagnóstico.

Resquício embrionário

Um resquício embrionário é uma lesão benigna, cuja retirada deve ser feita apenas com finalidade estética ou situações como casos de inflamação recorrente.

Contraturas musculares

O caroço também pode ser originado por uma contratura da musculatura do pescoço, como o torcicolo, que pode ser tratada com relaxantes musculares. A contratura causa muita dor e dificuldade de mobilização do pescoço. O exame clínico geralmente é suficiente para definir o diagnóstico.

Na presença de um caroço no pescoço que esteja crescendo, esteja presente há mais de duas semanas ou com extravasamento de secreção, é necessário consultar o quanto antes um/a médico/a de família ou clínico/a geral.

Leia também:

Dor nas costas ao tossir e espirrar, o que pode ser?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

A maioria das dores nas costas é de origem muscular, ou seja, relacionada a algum mau jeito, carregamento de peso excessivo ou postura inadequada. Em quem está resfriado, com tosse ou espirros muito frequentes, o esforço que a pessoa faz para realizar esses movimentos pode cansar os músculos do tórax, e isso provoca a dor.

Além disso, as pessoas costumam associar esse tipo de sintoma a doenças pulmonares como a pneumonia. Essa relação até pode ser verdadeira, mas em geral o paciente vai apresentar não somente a dor isolada, mas também outros sintomas, como por exemplo febre, prostração e falta de ar.

De qualquer modo, somente um médico poderá examinar o doente e determinar a causa exata e o tratamento adequado ou a investigação necessária.

Saiba mais em: O que pode causar dor nas costas?

Caroço no céu da boca: o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Caroço no céu da boca pode ser sinal de câncer bucal ou doenças benignas, como fibroma, hiperplasia fibrosa, além de outras lesões, como o papiloma (HPV), por exemplo.

Além do céu da boca, os tumores que acometem a boca e a garganta podem se desenvolver nos lábios, língua, gengiva, amígdala e glândulas salivares.

Os sinais e sintomas do câncer de boca  incluem feridas na boca ou no lábio que não cicatrizam, caroços, inchaços, áreas de dormência, sangramentos sem causa conhecida, dor na garganta que não melhora, manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na parte interna da boca ou do lábio, mau hálito, dificuldade para falar e engolir, caroço no pescoço e perda de peso (fase mais avançada).

Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer bucal estão principalmente o tabagismo e o consumo de álcool. Além disso excesso de exposição solar sem proteção adequada está associado a uma maior risco de câncer nos lábios. Já o HPV também aumenta o risco de câncer na orofaringe.

Desde que seja diagnosticado e tratado no início, o câncer bucal tem uma taxa de cura que varia entre 85% e 100%.

Caroços no céu da boca causados por infecção viral Outras causas de caroço no céu da boca Fibroma

O fibroma é um nódulo revestido por uma cápsula de tecido fibroso, que surge devido à multiplicação das células de determinado órgão ou tecido. 

Contudo, os fibromas são tumores benignos, o que significa que não invadem tecidos e órgãos vizinhos, nem existe o risco do tumor aparecer em outras partes do corpo (metástase), como ocorre com os tumores malignos.

Leia também: Qual a diferença entre maligno e benigno?

Na maioria dos casos, a remoção cirúrgica garante a retirada total do tumor, a pessoa fica curada e o fibroma não volta a aparecer, o que nem sempre acontece nos casos de câncer.

Hiperplasia fibrosa

A hiperplasia fibrosa inflamatória é uma lesão benigna que caracteriza-se pela presença de um caroço de coloração rosa ou vermelha, que pode surgir no fundo do céu da boca e no sulco entre a gengiva e os lábios. Sua principal causa são as próteses mal ajustadas.

O caroço pode evoluir para uma ferida bastante dolorosa, que pode regredir se for pequena e a prótese receber os ajustes necessários. Contudo, as lesões grandes precisam ser removidas cirurgicamente, mesmo depois da prótese ser reajustada. Em casos raros, a hiperplasia fibrosa pode evoluir para câncer.

Veja também: Quais são os sintomas de câncer de boca?

O tratamento da hiperplasia fibrosa inflamatória é feito através de cirurgia, muitas vezes com laser. O prognóstico é bom, mas dependendo do tamanho do nódulo, pode haver uma grande retração dos tecidos da boca após a operação. 

Papiloma

A infecção pelo vírus do HPV pode provocar diversas doenças, entre elas o papiloma, uma lesão nodular em aspecto de couve-flor. Portanto, o caroço no céu da boca também pode ser um sinal de que a pessoa está infectada pelo HPV. O papiloma também pode se manifestar na boca, bochecha, língua e nos lábios.

Também pode lhe interessar: Quais são os sintomas do HPV?

A transmissão do vírus HPV ocorre pelo contato principalmente sexual com uma pessoa infectada. O HPV também pode ser transmitido da mãe para o bebê no momento do parto.

O tratamento consiste na retirada ou destruição das lesões. Não existe um medicamento capaz de eliminar completamente o HPV do organismo, por isso a pessoa pode continuar infectada e as lesões podem voltar a aparecer.

Toda alteração observada na boca deve ser examinada por um dentista, ou médico de família, ou clínico geral, em alguns casos pode ser necessário o encaminhamento para o profissional especialista em lesões na boca, o estomatologista.

Saiba mais em: Tenho feridas na boca, o que pode ser?