Sim. As duas medicações são compostas pelas mesmas substâncias e dosagens, embora sejam produzidas por laboratórios distintos. Porém se a sua médica lhe prescreveu e disse que poderia fazer uso, ou a troca, não tem nenhum problema, deve seguir suas orientações.
Vale lembrar que sempre que optar por substituir a medicação em uso por outro laboratório, deve avaliar em conjunto com seu médico/a assistente. Em alguns casos o organismo pode não responder adequadamente, por exemplo anti-hipertensivos, e hipoglicemiantes orais, utilizados em diabetes.
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O aumento do peso é um efeito comum para quem usa Noregyna. Isso ocorre porque os hormônios sexuais têm um papel importante na regulação do apetite, no comportamento alimentar e no metabolismo.
Normalmente o aumento de peso não é consequência da retenção de líquidos, que é um efeito muito pouco frequente. Há também quem emagreça ao usar o medicamento, mas este efeito é mais raro.
Por ser comum que exista aumento de peso, é importante que mulheres que usam Noregyna adotem medidas para manter o peso adequado, como uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos. Além de ajudarem na manutenção do peso, essas medidas contribuem para diminuir o risco de efeitos colaterais graves, como trombose, embolia pulmonar ou infarto.
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Referências:
Noregyna.Bula do medicamento.
Hirschberg AL, Sex hormones, appetite and eating behaviour in women. Maturitas. 2012; 71(3): 248-56
Espermicida é um gel ou creme utilizado com fins anticoncepcionais. A substância presente no espermicida mata os espermatozoides e, portanto, evita gravidez indesejável.
O espermicida é disponível para compra em farmácias sem prescrição médica.
Ele pode ser usado sozinho ou juntamente com o diafragma ou o preservativo. A eficácia desse método comparado com outros é reduzida.
O espermicida não previne doenças sexualmente transmissíveis. Por isso, devido a sua baixa eficácia, é importante sempre usar associado a outros métodos anticoncepcionais.
Para saber mais sobre espermicida e outros métodos contraceptivos, você pode ler:
7 dúvidas sobre o diafragma contraceptivo
Anticoncepcional: como tomar os diferentes tipos de anticoncepcionais
Melhor anticoncepcional: 5 dicas para ajudar na sua escolha
Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Possibilidades sempre existem, mas nesse caso é muito pequena, quase nula.
Na verdade sempre que existe relação sem uso de contraceptivos existe uma possibilidade de engravidar. O uso de contraceptivos diariamente, como anticoncepcionais, ou o uso de preservativos reduzem para quase zero essa chance, assim como a pílula do dia seguinte quando utilizada nas primeiras 72 h após a relação, portanto, no seu caso, a chance é realmente muito pequena.
Sempre é válido lembrar que o contraceptivo de emergência, a pílula do dia seguinte, só deve ser utilizada em situações como essa, de urgência, deve ser evitado o uso rotineiro por ser uma medicação com alta concentração de hormônios, o que desregula seu ciclo menstrual.
A partir do momento que a mulher inicia vida sexual ativa é importante o agendamento de consulta com médico/a da família, ou ginecologista, para que sejam orientadas as formas de se proteger, não só de uma gestação não planejada, como também de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), algumas ainda sem cura e que levam a transtornos irremediáveis.
Saiba mais sobre esse assunto em:
Sim. A pílula do dia seguinte mesmo usada corretamente pode falhar. Não há nenhum método de anticoncepção 100% eficaz e a pílula do dia seguinte como um método de anticoncepção de emergência não é diferente.
A pílula do dia seguinte apresenta uma probabilidade de falha em torno de 2 a 3%. A pílula do dia seguinte usada até no máximo 72 horas após uma relação sexual desprotegida é eficaz e se apresenta como uma boa opção contraceptiva de emergência.
Para aumentar a eficácia da pílula do dia seguinte, recomenda-se tomar o medicamento logo após a relação sexual desprotegida. Porém, mesmo usada em até 3 dias depois da relação, ela continua sendo eficaz para prevenir a gravidez.
Qual é a eficácia da pílula do dia seguinte?
Nas primeiras 24 horas, a eficácia da pílula do dia seguinte pode chegar a 98%. Depois de 48 horas, a eficácia diminui para cerca de 85%. Se a mulher tomar o medicamento em 72 horas, as chances de prevenir a gravidez caem para 58%.
Por isso, quanto mais cedo a pílula for tomada, maior é a sua eficácia. Para tomar a pílula do dia seguinte corretamente, a mulher deve seguir as orientações do fabricante.
Porém, como toda medicação, a pílula apresenta uma porcentagem de falha que pode ocorrer e, nesse caso, aparenta ser bem reduzida, variando de 2 a 3% dos casos.
A pílula do dia seguinte não é abortiva, ou seja, caso a fecundação (junção do óvulo com espermatozoide) já tenha ocorrido, ela não evitará a gravidez.
Como saber se a pílula do dia seguinte falhou?
Apesar de ter uma eficácia de até 98% se tomada nas 24 horas após a relação desprotegida, a pílula do dia seguinte pode falhar. Nesse caso, a única maneira de saber se o medicamento falhou é fazendo um teste de gravidez.
Por isso, espere pela menstruação. Se ela se atrasar por 8 a 15 dias, faça o teste. Os testes de gravidez de farmácia devem ser feitos preferencialmente com 8 a 15 dias de atraso menstrual. Isso porque só depois de 8 dias os níveis do hormônio Beta-hCG, produzido na gravidez, estão altos o suficiente para serem detectados no exame.
O uso da pílula do dia seguinte deve ser feito com precaução e não é recomendado o uso de rotina como método anticoncepcional de médio e longo prazo. Ela é uma medicação de emergência e deve ser usada no menor tempo possível após a relação sexual desprotegida.
Quando devo tomar a pílula do dia seguinte?
As situações de emergência que justificam tomar a pílula do dia seguinte incluem: rompimento do preservativo, esquecimento do diafragma, uso incorreto ou esquecimento da pílula anticoncepcional, esquecimento do anticoncepcional injetável ou ainda em casos de estupro e relações sexuais desprotegidas imprevistas.
Para maiores esclarecimentos sobre a pílula do dia seguinte, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
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A nimesulida não corta o efeito do anticoncepcional — desde que a pílula seja tomada da maneira correta.
Mas há alguns medicamentos que podem cortar o efeito do anticoncepcional oral (pílula). Alguns exemplos são:
- Anticonvulsivantes (medicamentos para evitar convulsões): primidona, fenitoína, barbitúricos, carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato, felbamato
- Antibióticos usados para tratar a tuberculose: rifampicina e rifabutina
- Outros antibióticos: antibióticos macrolídeos, por exemplo, claritromicina, eritromicina
- Medicamentos antifúngicos: griseofulvina, itraconazol, voriconazol, fluconazol
- Terapia antirretroviral para HIV / AIDS e tratamento para hepatite C: simeprevir, paritaprevir, ritonavir, nevirapina e efavirenz são alguns exemplos
- Alguns medicamentos usados para diminuir a pressão, como verapamil, diltiazem (inibidores dos canais de cálcio)
Além destes medicamentos, tome cuidado com o que toma. A erva-de-são-joão (Hypericum perforatum) em chás ou medicamentos para depressão e o suco de toranja (ou grapefruit), por exemplo, também podem cortar o efeito dos anticoncepcionais orais.
Você pode continuar tranquila em relação ao efeito da pílula se estiver tomando a nimesulida, pois ela não aumenta o risco de gravidez. Entretanto, se tomar um dos medicamentos acima pode engravidar mesmo usando o anticoncepcional.
Sempre que tiver dúvida sobre se algum medicamento pode afetar o efeito do anticoncepcional, o ideal é falar com o médico ou farmacêutico. Outra alternativa é usar outro método anticoncepcional além da pílula, como o preservativo feminino ou masculino (camisinha).
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Referências:
Organização Mundial da Saúde. Criterios médicos de elegibilidad para el uso de anticonceptivos. Quinta edición. 2015
Najimudeen M, Sachchithanantham K. Prescribing Hormonal Contraception. British J Medicine Medical Research. 2016; 15(11): 1-8.
A escolha de um anticoncepcional sempre envolve a ponderação de vários fatores como idade, fatores hereditários, financeiros, aderência ao tratamento, facilidade no método e a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
As adolescentes podem se beneficiar com os seguintes anticoncepcionais:
- Preservativo feminino ou masculino;
- Pílula anticoncepcional de uso contínuo;
- Injeção a cada 3 meses;
- Adesivo transdérmico;
- Anel vaginal.
É recomendada uma consulta inicial com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral antes de iniciar o anticoncepcional para uma avaliação detalhada de todos esses fatores e ponderação de qual o melhor método anticoncepcional para a adolescente.
Vale a pena lembrar que apenas o preservativo (camisinha) é capaz de prevenir doenças transmitidas pelo sexo além de evitar gravidez. Por isso, é indicado o uso da camisinha em toda relação sexual, mesmo que a adolescente escolha por outro método anticoncepcional.
A pílula do dia seguinte serve para todas as relações até 5 dias antes do dia em que foi tomada. Entretanto, possui maior eficácia sobre as relações que acontecem até 24 horas antes do seu uso.
É importante ressaltar que a pílula do dia seguinte não serve para nenhuma relação após ter sido tomada. Por isso, se houver uma relação sexual desprotegida no mesmo dia ou nos dias seguintes após ter tomado a pílula, existe risco de gravidez.
Quanto mais próxima foi a relação do momento em que se toma a pílula, maior a proteção. Pelo contrário, se a relação sexual desprotegida faz mais tempo, menor a proteção da pílula e maior o risco de engravidar.
Caso tenha tomado a pílula do dia seguinte, mas ainda tenha dúvidas sobre se está grávida ou não, realize um teste de gravidez 3 semanas após a relação sexual desprotegida.
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Referências:
Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa (SRP) da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Escola Bloomberg de Saúde Pública/Centro de Programas de Comunicação (CPC) da Universidade Johns Hopkins, Projeto INFO. Planejamento Familiar: Um Manual Global para Prestadores de Serviços de Saúde. Baltimore e Genebra: CPC e OMS.