Depende. Se for uma quantidade pequena de bebida, pode tomar já no mesmo dia ou no dia seguinte, porque embora não seja o recomendado, não existe contraindicação absoluta. Entretanto o mais indicado seria após 30 dias da aplicação do antibiótico.
O benzetacil® como a maioria dos antibióticos, são metabolizados pelo fígado, assim como as bebidas alcoólicas (cerveja, whisky, vinhos entre outros), portanto podem interagir, sobrecarregando o fígado e reduzindo a ação do medicamento.
Outra razão para evitar o uso concomitante de antibióticos e bebidas alcoólicas, é devido ao risco de redução da eficácia do medicamento, pelo aumento da sua eliminação na urina. Isso acontece porque o consumo de grande quantidade de bebida, aumenta naturalmente a diurese, pelo estímulo renal, tanto o volume quanto a frequência da urina, com isso a medicação dura menos tempo do que o previsto no organismo.
Vale ressaltar ainda, que o uso de benzetacil® pode aumentar os níveis de açúcar no sangue e aumentar o risco de crise convulsiva em pacientes epilépticos; o que também pode ser ocasionado pelo uso de bebidas alcoólicas e por situações de estresse ou infecção. Sendo assim, especialmente para pessoas diabéticas e portadores de epilepsia, pode ser bastante prejudicial, associar vários fatores de risco ao mesmo tempo.
Quanto tempo dura a ação do Benzetacil®?O tempo médio de vida do benzetacil® em pessoas com função renal normal, é de 15 a 30 dias, por isso, os médicos orientam a aguardar pelo menos esse tempo, que passem por uma reavaliação médica, e não sendo indicado novo ciclo de antibióticos, poderia retornar o consumo de bebidas alcoólicas com segurança.
Para mais esclarecimento, fale com seu médico assistente, ou o médico que lhe prescreveu a medicação.
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Existem 3 exames que podem ser feitos para detectar o uso de drogas: exame de sangue, exame de urina e materiais biológicos (cabelo, saliva, unhas e pelos) sendo o teste de cabelo o mais amplamente utilizado. Os exames toxicológicos servem para rastrear o uso de qualquer droga psicoativa, como maconha, cocaína, ecstasy, barbitúricos, opiáceos, anfetaminas entre outras.
Exame de Urina para Detectar o Uso de DrogasAs drogas normalmente são metabolizadas pelo fígado e eliminadas através da urina, daí ser possível a detecção por este meio.
Porém, a amostra de urina geralmente só é capaz de identificar o uso recente de drogas e não permite distinguir o usuário ocasional do dependente ou que faz uso abusivo das drogas.
O período que as substâncias podem ser detectadas pelo exame de urina varia conforme a frequência e a intensidade de uso, podendo ir de poucas horas a cerca de 10 dias.
A maconha e a cocaína são detectáveis por períodos mais longos, enquanto que o álcool só pode ser rastreado se tiver sido usado nas últimas horas, pois é metabolizado e eliminado mais rapidamente.
Contudo, a concentração exata da droga na urina não é apresentada. O resultado diz apenas "positivo" ou "negativo". A quantificação da droga só é feita quando solicitada, em locais especializados.
Quanto tempo depois de usar droga ela pode ser detectada na urina?- Anfetamina: 48 hs;
- Metanfetamina: 48 hs;
- Barbitúricos:
- Ação curta: 24 hs;
- Ação intermediária: 48-72 hs;
- Ação prolongada: 7 dias ou mais;
- Benzodiazepínicos: 3 dias;
- Cocaína: 2-3 dias;
- Metadona: 3 dias;
- Codeína/morfina: 48 horas;
- Maconha:
- Uso único: 3 dias;
- Uso moderado: 4 dias;
- Uso diário: 10 dias;
- Uso crônico: 21-27 dias;
- Metaquoalona: 7 dias ou mais;
- Fenciclidina (PCP): 8 dias.
O exame de sangue detecta a presença direta da droga no sangue. Portanto, só é capaz de identificar drogas que foram usadas muito recentemente, há poucas horas.
A análise baseia-se no fato de que quando uma pessoa usa droga, parte da substância é transportada pelo sangue para outros tecidos, como no couro cabeludo e deposita-se no bulbo do fio de cabelo.
Cada tipo de material biológico permite o apontamento dessas substâncias por mais ou menos tempo; por exemplo, o fio do cabelo com aproximadamente 4 cm, pode detectar presença de substâncias psicoativas em até 90 dias após o consumo; já quando o material estudado são pelos, a substância pode ser detectada até 180 dias após o seu uso.
Cabelos quimicamente tratados ou tingidos não alteram o resultado pois a parte analisada é a parte interna do fio. Já uso de apliques podem atrapalhar o teste.
São poucos os laboratórios com permissão para realização desses exames no Brasil.
É importante lembrar que os exames toxicológicos só podem ser realizados com autorização por escrito da pessoa em causa ou em condições de urgência médica.
Depende da quantidade de bebida. Nunca está recomendado beber "bastante" álcool.
Independente do tempo recomendado de abstinência de álcool pelo uso do Benzetacil®, ou outros medicamentos, o uso excessivo de bebidas alcoólicas promove o desenvolvimento de doenças graves, por vezes, fatais, como hepatite, cirrose hepática, pancreatite, anemia, doenças gástricas, câncer, demência alcoólica, entre outras.
Portanto, o mais adequado é que converse com seu médico sobre esse hábito, para avaliarem juntos se chega a ser um fator de risco para a sua saúde e o que seria indicado no seu caso.
Inclusive é muito importante informar esse e outros hábitos de vida ao médico, sempre que for necessário prescrever uma medicação, porque a maioria das medicações são metabolizadas pelo fígado, e se esse órgão já estiver comprometido pelo uso de bebidas, pode levar a um quadro grave de hepatite fulminante.
Contudo, se for uma quantidade pequena de bebida, pode tomar já no mesmo dia ou no dia seguinte, porque embora não seja o recomendado, não existe contraindicação absoluta. Entretanto o mais indicado seria após 15 dias da aplicação do antibiótico.
O benzetacil® como a maioria dos antibióticos, são metabolizados pelo fígado, assim como as bebidas alcoólicas (cerveja, whisky, vinhos entre outros), portanto podem interagir, sobrecarregando o fígado e reduzindo a ação do medicamento.
Outras razões para evitar o uso antes de 15 dias são:
- Risco de redução da eficácia do medicamento, pelo aumento da sua eliminação na urina, que normalmente acontece com uso de bebidas alcoólicas;
- Aumentar o risco de crise convulsiva em pacientes epilépticos, se associado a bebidas alcoólicas;
- Aumentar as concentrações de açúcar, assim como as bebidas, podendo causar alterações graves em pacientes diabéticos.
Para mais esclarecimento, fale com seu médico assistente, ou o médico que lhe prescreveu a medicação.
O adesivo de nicotina é um medicamento indicado para quem quer parar de fumar. O adesivo transdérmico permite que o corpo absorva nicotina através da pele, diminuindo os efeitos de abstinência da nicotina.
O uso do adesivo de nicotina deve começar no dia seguinte ao que a pessoa parou de fumar. A aplicação deve ser feita de manhã, em locais do corpo livres de pelos. Os adesivos devem ser trocados a cada 24 horas.
Em geral, são utilizados adesivos com 30 mg de nicotina, que correspondem a 20 cigarros. A dose deve ser calculada de acordo com o consumo médio de cigarros por dia. Portanto, pessoas que fumam 2 maços por dia precisam de 2 adesivos de 30 mg.
O tempo de tratamento para parar de fumar é de cerca de 12 semanas (4 semanas com adesivos de 30 mg + 4 semanas com adesivos de 20 mg + 4 semanas com adesivos de 10 mg). Porém, alguns indivíduos podem precisar de menos tempo, enquanto outros necessitam usar os adesivos por mais de 1 ano.
O tratamento para parar de fumar é mais eficaz se combinar o adesivo de nicotina com as gomas ou chicletes de nicotina, já que o uso combinado dos dois métodos promove um maior alívio dos sintomas de abstinência do cigarro.
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Os adesivos de nicotina são contraindicados em casos de gravidez, amamentação, doenças de pele que impedem a aplicação, como psoríase e dermatite de contato, bem como nos primeiros 15 dias após um infarto.
Dentre os efeitos colaterais mais comuns do adesivo estão a coceira, a vermelhidão e o inchaço no local da aplicação. Recomenda-se variar as áreas de aplicação para evitar a irritação na pele. Em caso de reação alérgica à cola do adesivo, é necessário suspender o tratamento.
Os adesivos de nicotina são distribuídos gratuitamente pelo SUS. Para ter acesso ao tratamento para parar de fumar, procure uma Unidade Básica de Saúde.
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O cigarro eletrônico pode fazer tão mal a saúde quanto os cigarros comuns, dependendo do tipo e da forma de uso. Além disso, não sabemos ainda quais os efeitos do seu uso a longo prazo.
Desenvolvidos com intuito de apoio ao combate contra o tabagismo, por ser aparentemente mais seguro e com menor taxa de nicotina, os cigarros eletrônicos vêm apresentando resultados bastante controversos.
Sendo assim, enquanto os estudos não comprovam um benefício, o consumo e comercialização dos cigarros eletrônicos e demais dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), permanecem proibidos no Brasil.
Narguilé faz mal a saúde?Sim. O narguilé (ou water pipe ou shisha ou hookah) é um dispositivo eletrônico para fumar (DEF), desenvolvido na Índia, e utilizado em grupos, com sessões que podem durar de 20 a 80 minutos.
O aparelho é aquecido por combustão de carvão ou madeira, que ativa a mistura do tabaco e produz a fumaça que será inalada após passar por um filtro de água e por uma longa mangueira. Essa fumaça é inalada por diversas pessoas, várias vezes, durante toda uma sessão.
Os malefícios se sobrepõe ao uso de cigarro devido aos seguintes fatores:
- O tempo de exposição a essa fumaça é muito superior à exposição do uso de um cigarro comum, pois pode durar de 20 a 80 minutos, dependendo da sessão;
- O filtro de água utilizado no dispositivo não é suficiente para impedir a passagem das substâncias tóxicas e cancerígenas para os pulmões, como fora defendido, e
- A quantidade de substâncias tóxicas inaladas também podem ser superiores ao cigarro comum, de acordo com o composto escolhido, porque além das toxinas do composto, são produzidas toxinas da combustão do carvão ou madeira.
Portanto, fazer uso de narguilé não é seguro e comprovadamente aumenta o risco de doenças graves, como a dependência física e psíquica, câncer de pulmão, câncer de boca (lábios, língua, faringe) e doenças cardíacas.
Malefícios do cigarro eletrônicoOs malefícios do uso regular de um cigarro eletrônico, ainda não está totalmente esclarecido, pois faltam estudos com número maior de casos e de seguimento.
Os efeitos dependem da quantidade de uso, da concentração de nicotina líquida e das demais substâncias incluídas no composto utilizado. Varia também de acordo com o tempo de exposição ao cigarro e a fumaça produzida.
No entanto, o que já sabemos é que os malefícios são semelhantes aqueles conhecidos pelo consumo do cigarro comum, como o aumento do risco de:
- Dependência química
- Enfisema pulmonar
- Asma brônquica
- Câncer de pulmão
- Infarto agudo do coração
- Tromboembolismo pulmonar
- Doenças do fígado
O cigarro eletrônico é um dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), que disponibiliza a nicotina líquida, em forma de vapor. Para isso dependem de uma bateria ou material de combustão, como madeira e carvão.
O dispositivo é abastecido com compostos que incluem, nicotina líquida, solvente como o glicerol, água, aromatizantes e outros aditivos. A nicotina pode ter diferentes intensidades e já existem opções sem a nicotina.
O uso parece mais confortável porque exala cheiro mais agradável, e a sua aparência é mais moderna. Em contrapartida, parece oferecer os mesmos riscos, de doenças respiratórias graves, problemas cardíacos, e ainda risco de danos físicos, como queimaduras, quando ocorre algum problema com o aparelho. Já foram relatados alguns casos de explosão do cigarro eletrônico causando queimaduras de face e mãos de adeptos a esse dispositivo.
Para buscar ajuda e interromper a dependência do cigarro, entre em contato com o Programa Nacional de Controle ao Tabagismo, do seu estado.
Referências:
-
Nancy A Rigotti, Sara Kalkhoran. Vaping and e-cigarettes. UpToDate. Aug 28, 2020.
-
MINISTÉRIO DA SAÚDE Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Cigarros eletrônicos: o que sabemos? Estudo sobre a composição do vapor e danos à saúde, o papel na redução de danos e no tratamento da dependência de nicotina. Rio de janeiro, 2016.
-
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância de Saúde
-
INCA - Instituto Nacional de Câncer