Não exatamente o pelo, mas a saliva do gato pode provocar crises de asma. Ela contém uma proteína capaz de desencadear crises de asma em pessoas previamente suscetíveis.
O problema é que quem já observou um gato sabe que ele fica o dia todo lambendo as patas e os pelos. Desse modo, ele consegue espalhar essa substância por todo lugar onde pisa, e os pelos a levam consigo quando caem. E estudos puderam demonstrar que ela pode ser detectada no ambiente até seis meses depois que o gato passou, mesmo com higienização adequada da casa.
Sendo assim, faz parte do tratamento da asma evitar contato com esses animais e com os ambientes onde eles vivem.
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A bronquite é uma infecção nos brônquios, localizados nos pulmões. Os principais sintomas da bronquite são a tosse (com duração superior a 5 dias) e a expectoração. Já a asma é uma doença pulmonar crônica, caracterizada por tosse, chiado no peito e falta de ar.
A bronquite pode se apresentar de forma aguda ou crônica. A forma aguda é autolimitada e dura entre uma e três semanas.
A bronquite crônica está presente na doença pulmonar obstrutiva e caracteriza-se por uma tosse que dura mais de 3 meses durante pelo menos 2 anos seguidos.
A inflamação dos brônquios provoca um estreitamento dessas vias aéreas, o que dificulta a respiração e provoca os sintomas da doença, como a tosse.
A bronquite pode ser causada por vírus, bactérias, tabagismo e inalação de pó ou outros agentes poluentes.
AsmaA asma é uma doença das vias aéreas ou dos brônquios, causada por inflamação das vias aéreas. Os sintomas da asma incluem: falta de ar ou dificuldade para respirar, sensação de aperto no peito, tosse e chiado no peito.
Os sintomas da asma podem piorar à noite ou de madrugada, podendo também se agravar com a prática de atividade física. Ao longo do tempo, os sintomas da asma também podem variar de forma significativa, podendo desaparecer espontaneamente.
Contudo, mesmo na ausência de sintomas, a pessoa continua tendo asma, já que se trata de uma doença que não tem cura.
Em geral, as crises de asma são desencadeadas por alguns fatores que são particulares para cada pessoa. A asma exige um tratamento contínuo e principalmente cuidados para prevenir as crises.
Pacientes com asma podem apresentar uma infecção das vias aéreas superiores e, posteriormente, ter episódio de bronquite aguda.
A bronquite é diferenciada da asma de acordo com a história e o exame físico do/a paciente realizado durante a consulta médica.
A bronquite não é contagiosa. A bronquite é classificada em formas aguda e crônica. A forma aguda é uma reação inflamatória dos brônquios, decorrente principalmente de infecção por vírus ou bactérias (bronquite infecciosa). Neste caso, a pessoa contaminada pode transmitir esse vírus ou bactérias. Portanto, o contágio não é da bronquite, mas da "virose" ou infecção adquirida pela pessoa.
Já bronquite crônica não é transmissível, pois neste caso a doença é quase sempre consequência do tabagismo ou outras doenças crônicas.
Quais as causas da bronquite aguda?A bronquite aguda é, na maioria dos casos, causada por infecções virais ou bacterianas, sendo transmitida da mesma forma que uma gripe: através da inalação de gotículas de saliva ou secreção expelidas pela pessoa infectada ao falar, tossir ou espirrar.
É importante lembrar que a bronquite aguda também pode ser provocada pela inalação de agentes químicos irritantes, como poeira, fumaça, tinta, entre outros. Nestes casos não existe contágio.
Saiba mais em: Pelo de gato dá asma ou bronquite?
Quais as causas da bronquite crônica?A bronquite crônica, embora possa ser uma extensão da bronquite aguda, quase sempre é provocada pela fumaça do cigarro. Não há agentes infecciosos como vírus e bactérias, portanto ela não é contagiosa.
Como evitar o contágio e a transmissão de viroses que desencadeiam bronquite?- Lave as mãos frequentemente com água e sabão;
- Evite colocar as mãos na boca ou no nariz;
- Cubra a boca e o nariz quando for tossir ou espirrar, mas não use as mãos e sim o braço para cobrir o rosto; caso contrário, estará apenas evitando propagar os micróbios pelo ar, já que as mãos estarão carregadas de vírus ou bactérias e a doença poderá ser transmitida da mesma forma;
- Abra portas e janelas para deixar o ar circular;
- Evite permanecer por muito tempo em lugares fechados ou com grande aglomeração de pessoas.
O tratamento da bronquite é feito principalmente com medicamentos corticoides e broncodilatadores inalatórios.
O médico pneumologista é o responsável pelo tratamento de doenças que atingem o trato respiratório, como a bronquite.
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Na verdade a confusão maior é apenas de nomenclatura, existe uma doença médico chamada Asma (que engloba tudo o que você citou anteriormente - crises de falta de ar, tosse seca e chio no peito), também existe uma doença chamada Bronquite (mas ela tem características diferentes daquelas que normalmente são usadas para defini-la - tosse crônica produtiva, acompanhada ou não por falta de ar). O inalador deve ser usado conforme a receita do médico.
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Sim, bronquite tem cura.
Como, na maioria das vezes, a bronquite é causada por vírus, o tratamento é realizado combatendo os sintomas. Isso é feito com uso de analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar a irritação e diminuir a tosse.
Na bronquite aguda, não é indicado o uso de antibióticos pois estes não terão efeito na eliminação dos vírus.
No caso da bronquite crônica, a cura e o tratamento serão dependentes da doença de base que deu origem ao processo crônico inflamatório. O tratamento poderá incluir uso de broncodilatadores, corticóides, oxigênio além de outras medicações que serão ponderadas dependente da gravidade da doença em questão.
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Ter bronquite na gravidez pode prejudicar o bebê caso a bronquite seja grave, ou não receba o acompanhamento e tratamento adequados.
Isso porque numa crise severa de bronquite ou asma, a passagem de ar para os pulmões fica comprometida, devido ao edema nos brônquios, causando uma diminuição da quantidade de oxigênio no sangue da gestante e, consequentemente, do bebê.
Essa falta de oxigênio ocasionada por crises de bronquite, se forem recorrentes ou não receberem o tratamento precocemente, podem originar problemas para o bebê, como:
- Baixo peso ao nascimento;
- Aumento do risco de parto prematuro;
- Atraso no desenvolvimento;
- Morte do bebê antes ou durante o parto.
Leia também: Qual a diferença entre asma, bronquite e bronquite asmática?
Como tratar bronquite na gravidez?O tratamento da bronquite na gestação não é muito diferente do tratamento convencional da doença, sendo feito através da inalação de medicamentos broncodilatadores e corticosteroides.
Os corticosteroides inalatórios normalmente são a primeira escolha nesses casos.
Já os corticosteroides sistêmicos, tomados via oral, devem ser evitados pelas gestantes, sobretudo no 1º trimestre de gravidez, pois podem aumentar o risco de malformações no feto.
Os outros remédios citados são considerados seguros para tratar a bronquite em grávidas, desde que utilizados nas doses corretas e sob orientação médica, de preferência um pneumologista.
O mais importante é que a gestante mantenha um acompanhamento pré-natal adequado, seguindo as orientações médicas e consultas periódicas, para manter sua doença sob controle e uma gestação saudável.
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Os sintomas da bronquite são:
- Tosse que dura mais de 5 dias;
- Produção de expectoração.
A bronquite é a infecção que ocorre nos brônquios, localizados nos pulmões. Ela pode se apresentar de forma aguda ou crônica. A forma aguda é autolimitada e dura entre 1 a 3 semanas. A bronquite crônica é presente na doença pulmonar obstrutiva e caracteriza-se por uma tosse que dura mais de 3 meses em pelo menos 2 anos seguidos.
A bronquite deve ser diferenciada da pneumonia, o que será feito pelo/a médico/a durante a consulta com a história e o exame físico do/a paciente.
A bronquite aguda é causada, na maioria das vezes, por vírus. Sendo assim, não há indicação do uso de antibióticos.
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