O tempo de cura da gonorreia em um tratamento bem-sucedido é de 24 a 48 horas a partir do uso do antibiótico. A cura pode ser verificada ao realizar um exame de urina, sêmen ou de uma amostra coletada da uretra (no homem) ou da vagina (na mulher). Os sintomas normalmente desaparecem com o fim da infecção.
No caso de realizar um exame diferente (que investigue a presença de DNA da bactéria), o recomendado é realizá-lo no mínimo 10 dias após o uso do antibiótico. Antes desse prazo, o exame pode dar positivo mesmo quando a infecção já foi eliminada e a pessoa está curada.
O tratamento utilizado para gonorreia normalmente é uma dose única de antibiótico. No entanto, alguns casos de infecção podem não responder ao tratamento — a bactéria pode ser resistente ao antibiótico. Quando isso acontece, é preciso usar outro antibiótico para conseguir se curar. Outra situação em que é necessário tratar novamente é no caso de reinfecção, que acontece quando se tem novamente relações com um parceiro/a com gonorreia não tratada.
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Referência:
Bachmann LH, Desmond RA, Stephens J, Hughes A, Hook EW. Duration of Persistence of Gonococcal DNA Detected by Ligase Chain Reaction in Men and Women following Recommended Therapy for Uncomplicated Gonorrhea. J Clinical Microbiology. 2002; 40(10): 3596–3601.
Sim. O vírus HPV pode ser transmitido por contato direto com a pele ou mucosas de pessoas contaminadas, como o beijo, principalmente quando houver feridas ativas na boca. No entanto, nem sempre as feridas causadas pelo HPV na boca são visíveis a olho nu.
O HPV é altamente contagioso, as relações sexuais desprotegidas são a via de transmissão mais comum desse vírus, entretanto pode ser transmitido por via oral; por via materno-fetal durante o parto, quando parto natural em gestantes contaminadas e com feridas ativas no canal do parto; e alguns estudos defendem também a transmissão por objetos contaminados - ainda não comprovada.
Vale lembrar que as feridas por HPV na boca podem ser curadas, por isso é importante que seja iniciado o tratamento assim que for confirmado o diagnóstico, e que a pessoa mantenha acompanhamento regular por médico clínico geral, infectologista ou médico/a da família, devido à associação de maior risco de feridas por HPV com câncer.
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O M-Drol não pode ser usado por quem tem o HIV. A pessoa que é HIV positivo, mesmo que não tenha as complicações da AIDS, têm um maior risco para desenvolver doenças no fígado e por isso não deve tomar o M-DROL ou qualquer tipo de anabolizante esteróide que podem causar problemas nesse órgão.
Além disso, os anabolizantes podem levar à infertilidade no homem, aumento de pelos e voz grossa na mulher (virilização), crescimento das mamas no homem (ginecomastia), alteração nos níveis de colesterol no sangue, aumento do risco para ataque do coração (infarto), derrame cerebral (AVC) e morte.
M-Drol é um anabolizante cujo uso é proibido no Brasil e nos Estados Unidos da América do Norte. O infectologista pode orientar sobre o uso de produtos para melhorar o desenvolvimento da musculatura em pessoa com HIV positivo.
A presença de caroços ou bolhas nos grandes lábios pode ser desencadeada por diferentes situações, sendo as mais comuns:
- HPV (papilomavirus humano);
- Herpes genital;
- Bartolinite;
- Alergia;
- Inflamação (foliculite).
O HPV e a herpes, fazem parte do grupo de infecções sexualmente transmissíveis (IST), antigamente chamada de DST (doença sexualmente transmissível), mais frequentes na população.
O HPV se apresenta como bolinhas ou verrugas na vagina, nos pequenos, grandes lábios ou na vulva, que pode não coçar nem causar qualquer sintoma, além do desconforto da mulher coma aparência íntima.
No herpes, pode haver sintomas como uma gripe, dias antes das vesículas (bolhas), na vagina, períneo ou ânus, que se rompem e formam feridas com crostas posteriormente. Neste caso pode haver dor e ardência no local das feridas.
A bartolinite é a inflamação da glândula de Bartholin. Essa glândula tem a função de lubrificar a vagina. Na presença de uma inflamação, além dos carocinhos, é comum a queixa de dor e vermelhidão local.
A alergia, situações mais comuns em pessoas que tem tendência a reações alérgicas, pode ocorrer por um tecido da roupa íntima que desencadeie essa reação e apresentar diversas bolinhas que coçam e deixam o local mais avermelhado.
A foliculite, inflamação de pelos ou "cabelo encravado", pode causar também a formação de bolinhas, principalmente nos grandes lábios por ser uma região com muito pelo. Situação comum nas mulheres que fazem depilação com cera ou com lâminas, nessa região.
O que fazer no caso de nódulos ou caroços na vagina?O tratamento deve variar um pouco de acordo com a causa desse problema, porém é importante seguir algumas recomendações:
- Procure realizar a higiene íntima com sabonete adequado;
- Faça uso de camisinha ou outro método contraceptivo de barreira, em todas as relações. É a única forma de evitar IST;
- Faça a sua depilação com profissionais ou com material bem limpo, lâminas novas ou cera morna, para evitar a inflamação dessa região;
- No caso de alergias frequentes, evite roupa íntima de material quente ou que não permita a transpiração da pele. Prefira roupas de algodão e confortáveis;
- Durante o período menstrual faça trocas regulares dos absorventes.
Se mesmo com todos esses cuidados as bolinhas não desaparecerem entre 5 a 7 dias, procure um ginecologista para uma avaliação mais criteriosa. No caso de infecção, seja sexualmente transmissível ou não, pode ser preciso iniciar um remédio específico, como os antibióticos.
Quando procurar um médico?No caso de bolinhas que não desaparecem dentro de poucos dias, que causem muito desconforto ou no caso de febre e ardência ao urinar, procure um médico, pois deve ser preciso iniciar um tratamento mais específico e evitar que o problema evolua ainda mais.
Para maiores esclarecimentos, converse com o seu ginecologista.
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Estou com caroço nos grandes lábios da vagina, o que pode ser e qual o tratamento?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.