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Quais são os sinais e sintomas do linfoma?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O principal sintoma do linfoma é o aumento dos gânglios linfáticos ("ínguas") nas regiões do pescoço, clavículas, axilas e ou virilhas. Nos linfomas, os gânglios linfáticos ou linfonodos, como também são conhecidos, aumentam de tamanho, ficam endurecidos, mas geralmente não causam dor. Em geral, o crescimento é lento, a pele não fica avermelhada, a temperatura local não aumenta e a superfície da íngua é irregular.

Sua classificação é dividida em linfomas de Hodgkin e linfomas não-Hodgkin.

Nos linfomas de Hodgkin, os linfonodos crescem lentamente, enquanto que nos linfomas não-Hodgkin o crescimento dos gânglios é mais rápido. O linfoma de Hodgkin ocorre principalmente em adolescentes e adultos jovens, enquanto que o linfoma não-Hodgkin é mais comum entre os 50 e 65 anos de idade podendo ser encontrado em qualquer faixa etária, inclusive em crianças. Com prevalência pouco aumentada no sexo masculino e raça branca.

Quando o câncer surge no tórax, pode haver tosse, dor no peito e falta de ar. Se o tumor se desenvolver no abdômen, a pessoa pode ter a sensação de estômago cheio e a barriga pode ficar inchada.

Outros sinais e sintomas dos linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin incluem transpiração excessiva durante a noite, febre, coceira e emagrecimento sem causa aparente.

É importante frisar que, na maioria das vezes, as ínguas estão relacionadas com inflamações ou infecções localizadas próximas aos gânglios. O aumento do linfonodo significa que o corpo está reagindo a alguma infecção ou a agentes agressores.

Veja também: Toda íngua é linfoma? Como saber a diferença?

Os gânglios linfáticos são pequenos órgãos de defesa localizados no trajeto dos vasos linfáticos. Eles filtram a linfa, podendo reter, destruir ou retardar a proliferação de micro-organismos (bactérias, vírus, protozoários) e células cancerígenas pelo organismo.

Esses gânglios armazenam e produzem glóbulos brancos, células de defesa que combatem infecções e doenças. Por isso eles podem aumentar de tamanho e ficar doloridos quando há alguma doença ou infecção.

Saiba mais em: Linfonodos aumentados pode ser câncer?

O linfoma pode ser detectado a partir da história clínica da pessoa, do exame clínico realizado pelo médico e do resultado de alguns exames laboratoriais ou de imagem. A confirmação do diagnóstico é obtida com a biópsia do gânglio comprometido.

Se notar a presença de nódulos no corpo que não desaparecem em até duas semanas, procure um médico clínico geral ou médico de família para fazer uma avaliação e receber um diagnóstico adequado.

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Dra. Nicole Geovana
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Medicina de Família e Comunidade

Linfoma é um câncer do sistema linfático. O principal sinal da doença é o aumento dos gânglios linfáticos, também conhecidos como linfonodos, principalmente nas regiões do pescoço, clavículas, axilas e virilhas.

O sistema linfático é formado por órgãos (linfonodos, amígdalas, baço) e uma grande rede de vasos parecidos com as veias, que estão distribuídos por todo o corpo. A sua função é recolher o líquido que extravasou dos capilares sanguíneos (linfa), filtrá-lo e conduzi-lo de volta à circulação sanguínea.

O sistema linfático também faz parte do sistema imune do organismo, uma vez que os linfonodos armazenam e produzem glóbulos brancos, células de defesa que combatem infecções e doenças.

O linfoma é um tipo de câncer que começa nos linfócitos, um tipo de glóbulo branco encontrado principalmente nos gânglios linfáticos.

Veja também: Quais os tipos de câncer no sangue e os seus sintomas?

Existem 2 tipos de linfoma: linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin. Nos linfomas de Hodgkin, os gânglios linfáticos crescem lentamente, enquanto que nos linfomas não-Hodgkin o crescimento dos gânglios é rápido.

Em geral, os linfomas não deixam os linfonodos doloridos. O diagnóstico é feito através do exame físico associado à história clínica do/a paciente. A confirmação do diagnóstico é obtida com a biópsia do gânglio comprometido.

Saiba mais em:

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Não, linfonodo e linfoma são coisas diferentes. Os linfonodos são pequenos órgãos de defesa localizados em várias partes do corpo, enquanto que o linfoma é um câncer do sistema linfático, do qual fazem parte os linfonodos.

O sistema linfático é formado por órgãos (linfonodos, amígdalas, baço) e uma grande rede de vasos parecidos com as veias, que estão distribuídos por todo o corpo. A função do sistema linfático é recolher o líquido que extravasou dos capilares sanguíneos (linfa), filtrá-lo e conduzi-lo de volta à circulação sanguínea. O sistema linfático também faz parte do sistema imune, protegendo o organismo contra vírus e bactérias invasoras.

Os linfonodos são pequenos órgãos ovoides localizados ao longo do trajeto dos vasos linfáticos. Eles atuam como filtros da linfa, podendo reter, destruir ou retardar a proliferação de micro-organismos (bactérias, vírus, protozoários) e células cancerígenas pelo corpo.

Os gânglios linfáticos armazenam e produzem glóbulos brancos, células de defesa que combatem infecções e doenças. Por isso, os linfonodos podem aumentar de tamanho e ficar doloridos quando há alguma infecção, pois estão reagindo aos micro-organismos invasores. É a chamada "íngua", nome popular para um linfonodo aumentado e dolorido.

Leia também: O que são linfonodos?

Já o linfoma é um tipo de câncer que começa nos linfócitos, células do sistema linfático encontradas principalmente nos linfonodos. O principal sinal da doença é o aumento dos gânglios linfáticos, principalmente nas regiões do pescoço, clavículas, axilas e virilhas.

Saiba mais em: Linfonodos aumentados pode ser câncer?

Existem 2 tipos de Linfoma: Linfoma de Hodgkin e Linfoma Não Hodgkin. Nos linfomas não Hodgkin, o crescimento dos linfonodos é rápido, enquanto que nos de Hodgkin eles crescem lentamente.

Em geral, os linfomas não deixam os linfonodos doloridos. Já a "íngua" geralmente é transitória e está relacionada com alguma infecção ou inflamação local, podendo ser dolorosa. Veja aqui quais são os sinais e sintomas do linfoma.

O diagnóstico do linfoma é feito através do exame físico associado à história clínica do/a paciente. A confirmação do diagnóstico é obtida com a biópsia do gânglio comprometido.

Na presença de aumento de algum gânglio e aparecimento de alguma íngua, procure o/a médico/a de família ou o/a clínico/a geral.

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Sim, linfoma tem cura. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e, em alguns casos, transplante de medula óssea. As chances de cura e a escolha do tratamento dependem principalmente do estágio do câncer e do tipo de linfoma (Hodgkin ou não-Hodgkin).

Alguns linfomas não-Hodgkin podem ser tratados apenas com radioterapia, embora a quimioterapia seja a grande responsável pela eliminação completa da maioria dos tumores.

A quimioterapia é feita com medicamentos específicos que matam as células doentes. Contudo, muitas vezes, o tratamento acaba por destruir também células saudáveis.

A radioterapia consiste na aplicação localizada de radiação para matar as células cancerígenas. Esse tratamento é útil para amenizar os sintomas do linfoma e potencializar o efeito da quimioterapia, reduzindo as chances de recidivas do tumor.

Já o transplante de medula óssea consiste na substituição das células doentes e mortas por células normais de medula óssea. A medula óssea usada no transplante pode ser do próprio paciente (transplante autogênico) ou de um doador (transplante alogênico).

Alguns tipos específicos de linfoma precisam de tratamento imediato, enquanto outros, que crescem lentamente e não provocam sintomas, nem sempre precisam ser tratados com tanta brevidade. O acompanhamento da evolução do tumor pode ser suficiente nesses casos.

Após o tratamento, o paciente é acompanhado periodicamente para verificar se o linfoma voltou. Os intervalos entre as consultas vão aumentando com o passar do tempo.

O reaparecimento dos sintomas deve ser comunicado imediatamente ao médico hematologista, o especialista responsável pelo tratamento do linfoma.

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Não. Nem toda íngua é linfoma

A íngua é um sinal de inflamação nas glândulas. Esse processo de aumentar a glândula é um mecanismo de defesa do nosso organismo para combater agentes agressores e possíveis infecções.  

Linfoma é um câncer do sistema linfático. O sistema linfático é composto por estruturas ao longo do corpo que produzem e armazenam as células de defesa, os glóbulos brancos. 

Em geral, a íngua é transitória, relacionada com alguma infecção ou inflamação local, podendo ser dolorosa.  

No linfoma, o linfonodo aumenta de tamanho, incha e normalmente não é doloroso.  

A diferença pode ser identificada no exame clínico do/a paciente associado à história clínica e, por vezes acompanhada de algum exame laboratorial adicional. 

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Sim, linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que acomete o sistema linfático e ocorre sobretudo em adolescentes e adultos jovens. Existem 2 tipos de linfoma e ambos são malignos: Hodgkin e não-Hodgkin.

O sistema linfático é composto pelos gânglios linfáticos (linfonodos), amígdalas, baço e uma rede de vasos espalhados pelo corpo. Esse sistema faz parte do sistema imunológico do organismo, protegendo o organismo contra vírus, bactérias e outros agentes externos.

Os linfomas têm origem nos linfócitos, células de defesa (glóbulos brancos) encontradas principalmente nos linfonodos, também conhecidos como gânglios linfáticos.

Esses gânglios, presentes em diversos locais do corpo, atuam como pequenos órgãos de defesa, retendo, destruindo ou retardando a proliferação de micro-organismos e até células cancerosas.

O principal sinal dos linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin é o aumento dos linfonodos, que pode ser notado pela presença de nódulos ou "caroços" na região das axilas, virilhas, clavículas e pescoço.

No linfoma de Hodgkin, os linfonodos apresentam crescimento lento, enquanto nos linfomas não-Hodgkin os gânglios linfáticos crescem rapidamente.

Veja também: Linfonodos aumentados pode ser câncer?

Apesar do aumento e endurecimento dos gânglios, o linfoma não costuma causar dor e a superfície do nódulo é irregular.

O tratamento dos linfomas é feito com quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e ainda transplante de medula óssea. A escolha do tratamento é feita segundo o estágio da doença e o tipo de linfoma.

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