Após 3 anos de vasectomia é muito raro acontecer uma gravidez. Existe um risco de falha do procedimento, entre 2 a 3% dos casos, porém descrito nos primeiros 3 meses após a cirurgia, ou até um ano, o que não é o caso.
A falha acontece devido a uma reação espontânea do organismo do homem, que encontra maneiras de recanalizar o ducto interrompido na cirurgia (vasectomia).
Portanto, embora seja muito difícil estar grávida dentro das situações descritas, se perceber sinais sugestivos de gravidez, é importante que faça o teste de farmácia ou exame de beta HCG para confirmar ou descartar essa dúvida.
No caso de gravidez, deve procurar seu médico ginecologista para dar início ao pré-natal de maneira a assegurar uma gestação saudável. Se não for gravidez, o médico saberá investigar as causas para os sintomas que está sentindo.
Saiba mais no artigo: Com quantos dias aparecem os sintomas de gravidez?
A vasectomia pode falhar?Como todos os métodos contraceptivos, pode haver falha, porém é muito raro. Os casos de vasectomia que falharam, foram relacionados ao pós operatório imediato, ou logo nos primeiros 12 meses. Período em que o organismo pode de maneira espontânea, se reorganizar, e encontrar meios de recanalizar o ducto interrompido. Refazendo essa conexão, possibilita a chegada dos espermatozoides novamente à uretra e com isso o risco de gravidez.
Sendo assim, existem recomendações para um adequado pós operatório de vasectomia, que incluem:
- Acrescentar um método contraceptivo nos primeiros 3 meses de pós operatório;
- Refazer o espermograma após os 3 meses, para confirmar a ausência de espermatozoides;
- Após um ano, reavaliar a cirurgia e espermograma, ou de acordo com as orientações da equipe cirúrgica assistente.
A vasectomia é um procedimento cirúrgico, realizado no homem, que interrompe o contato do ducto que carrega os espermatozoides até a uretra. Um método de contracepção eficaz e seguro.
A vasectomia causa impotência no homem?Não. A cirurgia de vasectomia não causa impotência.
Psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele, de natureza auto imune. A psoríase não é contagiosa e os seus sintomas são cíclicos, ou seja, aparecem e desaparecem periodicamente.
Grande parte dos casos de psoríase ocorre em pessoas com idade entre 15 e 30 anos, embora também seja frequente em indivíduos entre 50 e 60 anos. A doença costuma estar associada diabetes, doenças do coração, ansiedade ou depressão.
Há 5 tipos de psoríase. O mais comum é a que forma as placas avermelhadas na pele, com a superfície esbranquiçada. Lembrando que as placas são formadas por células mortas.
Quais as causas da psoríase?A psoríase tem causa desconhecida, mas sabe-se que a doença pode estar relacionada com fatores genéticos, sistema imunológico e interações com o meio ambiente. Em muitos casos, a doença é desencadeada por estresse emocional, atrito da pele ou ainda processos infecciosos.
Acredita-se que a origem da psoríase esteja relacionada com os linfócitos T, que são células de defesa do organismo.
Os linfócitos libertam substâncias inflamatórias que produzem respostas imunológicas, com dilatação dos vasos sanguíneos e consequente infiltração de outras células de defesa na pele.
Com a resposta imunológica, as células da pele são atacadas e, consequentemente, a produção delas aumenta. A rapidez na produção de novas células gera as escamas.
Esse ciclo de maturação mais curto das células dificulta a eliminação tanto das células mortas como das mais jovens, formando então as manchas descamativas e espessas na pele.
A psoríase muitas vezes é desencadeada por eventos estressantes, amigdalites, uso de certos medicamentos, cortes na pele, além de queimaduras de sol e frio.
Quais são os sintomas da psoríase?A psoríase caracteriza-se por lesões avermelhadas e descamativas na pele, sobretudo nos joelhos, cotovelos e couro cabeludo. Os sinais podem se manifestar também nas unhas, palmas das mãos, plantas dos pés ou ainda em toda a superfície do corpo.
Outros sintomas da psoríase incluem ainda pele ressecada e rachada, coceira, dor, queimação, unhas grossas, descoladas e com sulcos.
Porém, existe um tipo de psoríase que acomete as articulações e pode afetar gravemente a mobilidade da pessoa, por vezes levando a incapacidade, chamada artrite psoriática. Os seus sintomas incluem dor, inchaço, rigidez e deformidades nas articulações de mãos, pés, pernas, braços ou coluna.
Os sintomas da psoríase variam conforme o tipo de doença. Nos casos mais leves, as manifestações podem causar apenas desconforto, enquanto que nos casos mais graves a dor e as alterações podem trazer prejuízos significativos na qualidade de vida e autoestima do paciente.
Qual é o tratamento para psoríase?O tratamento da psoríase depende do local e do tamanho da área afetada. Em áreas pequenas e limitadas, são utilizados fototerapia ou cremes. Quando a psoríase prejudica a qualidade de vida do paciente, podem ser indicados medicamentos por via oral ou injetável como imunossupressores.
A fototerapia consiste na aplicação de raios ultravioleta capazes de diminuir o ritmo de multiplicação das células da pele. O médico também pode recomendar exposições moderadas ao sol, como forma de complementar o tratamento.
Muitas vezes, o uso de pomadas, hidratantes ou xampu já é suficiente para controlar a formação de placas, reduzindo a inflamação e a multiplicação celular. Em outros casos, o tratamento é feito com laser.
O diagnóstico e o tratamento da psoríase é da responsabilidade do médico dermatologista.
A dermatite atópica e a psoríase são duas doenças de pele de natureza crônica e inflamatória.
Dermatite atópica: doença que surge já na infância, é bastante frequente e leva a formação de eczema, que são lesões avermelhadas, endurecidas e ressecadas. As lesões tipicamente coçam muito.
Psoríase: doença crônica, que acomete principalmente adultos, sendo rara na infância, provoca a formação de placas avermelhadas, que apresentam intensa descamação. É uma doença relativamente comum, mas é mais rara do que a dermatite atópica e tem natureza autoimune.
Principais diferenças1. Idade de início dos sintomas- Dermatite atópica: geralmente na infância.
- Psoríase: geralmente no começo da vida adulta.
- Dermatite atópica: crianças.
- Psoríase: adultos.
- Dermatite atópica: variável conforme a faixa etária, mas algumas áreas comuns são a região externa de cotovelos e joelhos, pescoço, tornozelos e punhos.
- Psoríase: variável, mas atinge principalmente região externa de cotovelos e joelhos.
- Dermatite atópica: a pele fica seca e apresenta intensa coceira. Pode-se formar áreas com pele endurecida, espessa e escoriada. Crostas também podem estar presentes.
- Psoríase: formação de placas e manchas vermelhas, esbranquiçadas ou acinzentadas com presença descamação. Pode atingir também unhas, palmas das mãos e plantas dos pés.
- Dermatite atópica: a coceira é bastante intensa, é uma das principais característica da dermatite atópica.
- Psoríase: pode ou não estar presente, geralmente também não é tão intensa.
- Dermatite atópica: Rinite Alérgica e Asma.
- Psoríase: Artrite psoriásica, doenças cardiovasculares, metabólicas e outras doenças autoimunes.
A dermatite atópica leva a dois sintomas principais: pele seca e coceira intensa. Podem ser formadas áreas vermelhas, elevadas, pruriginosas, com formação de crostas ou exsudato.
Lesões crônicas de dermatite atópica podem deixar a pele mais endurecida e escoriada, por conta do ato de coçar a pele frequentemente. Além disso, as lesões de dermatite atópica podem apresentar alguma descamação, que geralmente não é tão intensa quanto a descamação que ocorre na psoríase.
A psoríase, por sua, vez também pode se manifestar de diferentes formas. A forma mais comum é a psoríase em placas, na qual, ocorre a formação de placas vermelhas, acinzentadas ou esbranquiçadas que formam constantemente escamas, ou seja, são lesões de pele que apresentam descamação constante.
As placas da psoríase podem coçar, mas diferentemente da dermatite atópica, a coceira não é tão intensa, sendo também pouco frequente.
Qual a diferença na localização das lesões?A dermatite atópica pode se apresentar em diferentes áreas do corpo, sendo algumas regiões do corpo mais frequentemente acometidas do que outras.
Em bebês e crianças a dermatite atópica pode atingir bochechas, couro cabeludo e áreas extensoras das pernas e braços. Em crianças maiores e adolescentes é a comum a formação de placas de eczema em áreas flexoras (internas) de joelhos e cotovelos, além de pescoço, punhos e tornozelos. Já nos adultos as lesões da dermatite atópica também atinge principalmente áreas flexoras de joelhos e cotovelos.
Em relação à psoríase as placas vermelhas com formação de escamas, típicas da doença, atingem principalmente o couro cabeludo, áreas extensoras (externas) dos cotovelos e joelhos, e região entre às nádegas. Outras possibilidades de local de acometimento são o canal auditivo, o umbigo, as palmas das mãos, as solas dos pés e as unhas.
Qual a diferença na idade de início dos sintomas? E qual a faixa etária mais frequente?A dermatite atópica geralmente começa na primeira infância, cerca de 85% dos casos surgem antes dos 5 anos, sendo que 60% das vezes os sintomas podem surgir já no primeiro ano de vida.
Os sintomas tendem a melhorar ou aliviar a medida que a criança cresce, sendo que costumam ser mais persistentes nas crianças que apresentaram os sintomas mais tardiamente.
Já a psoríase embora possa surgir em qualquer faixa etária é mais frequente entre os 30 e os 39 anos e entre os 50 e os 69 anos, portanto é uma doença mais associada aos adultos, sendo rara na infância.
Ambas as doenças podem apresentar momentos de melhora e recidiva das lesões de pele, e momentos de piora dos sintomas.
Qual o tratamento da dermatite atópica e da psoríase?A base do tratamento da dermatite atópica é o uso de diário e constante de hidratantes. Em casos mais graves da doença pode ser necessário o uso de medicamentos como corticoides ou mesmo imunossupressores, como a ciclosporina ou o metotrexato.
O tratamento da psoríase também se beneficia muito da hidratação da pele. Em casos leves o uso de hidratantes, pomadas tópicas, contendo corticoesteroides e exposição solar pode ser suficiente para a melhora das lesões de pele.
Em casos graves, na psoríase, pode ser necessário o uso de fototerapia ou medicação como retinoides, metotrexato, ciclosporina. Medicamentos biológicos também pode ser utilizados nos casos severos, como o adalimumabe, o etanercepte, o infliximabe, entre outros.
Na suspeita de dermatite atópica ou psoríase, consulte um dermatologista ou médico de família para o correto diagnóstico e tratamento.
A psoríase até o momento não tem cura, mas existem várias opções de tratamento capazes de controlar a doença. O tratamento pode incluir medicamentos de uso tópico como pomadas, géis e cremes, fototerapia, medicamentos por via oral ou injetáveis, e em algumas situações pode estar indicado psicoterapia.
Em geral, o uso de medicamentos tópicos é suficiente para controlar as lesões na psoríase leve. Já nos casos moderados e graves da doença, além do tratamento local, são administrados também remédios por via oral ou intramuscular (tratamento sistêmico), além de fototerapia.
Cremes e PomadasEm casos de psoríase leve são geralmente usadas pomadas que podem conter na sua formulação corticoesteroides, ureia, ácido salicílico, entre outros componentes. A hidratação da pele também é essencial para inibir a progressão das lesões.
Medicamentos e fototerapiaO tratamento sistêmico, com medicamentos e a fototerapia são indicados quando não se consegue uma boa resposta ao tratamento tópico ou quando a psoríase acomete áreas do corpo que afetam a qualidade de vida do paciente.
A psoríase artropática, a pustulosa e a palmo-plantar normalmente requerem esse tipo de tratamento. A fototerapia, associada aos medicamentos, costuma ser o tratamento de eleição nesses casos.
Dentre os remédios usados estão o metotrexato, a acitretina ou a ciclosporina. Se a pessoa apresentar intolerância às medicações ou não responder ao tratamento, podem ser indicados medicamentos imunobiológicos.
Cuidados com a peleAlém dos medicamentos, o tratamento da psoríase inclui também alguns cuidados importantes, como manter a pele bem hidratada, tomar banho em água morna, tomar sol regularmente, desde que moderadamente e de forma controlada, não fumar e controlar o estresse.
O médico dermatologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento da psoríase.
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