Sim. O ideal é voltar ao médico que receitou o remédio para ele avaliar a necessidade de diminuir a dose ou substituir o medicamento por outro.O Rivotril é um medicamento composto pelo clonazepam, um benzodiazepínico de longa duração. Alguns estudos vem demonstrando a associação entre os benzodiazepínicos e disfunções sexuais, entre elas a diminuição da libido.
Além da queda do desejo sexual e alterações na libido, também já foram relatados casos de anorgasmia, disfunção erétil e retardo da ereção com o uso dessa classe de medicamentos.
Parece haver uma associação entre uma maior frequência e intensidade de efeitos adversos na função sexual e doses mais altas desses medicamentos, principalmente se eles forem fármacos de alta potência e longa duração como é o caso do clonazepam.
Em algumas situações a redução da posologia tomada já pode resolver esses problemas de disfunção sexual, já em outras situações pode ser necessária a troca por outro fármaco com funções semelhantes.
Quais são os efeitos adversos mais frequentes do Rivotril?Outros efeitos adversos frequentemente observados são:
- Diminuição da concentração;
- Fadiga e cansaço;
- Sonolência;
- Diminuição da tonicidade e fraqueza muscular;
- Tontura e vertigem;
- Intolerância à luz,
- Falta de controle dos músculos;
- Diminuição da capacidade de reação.
Esses efeitos geralmente são passageiros e podem melhorar quando se reduz a dose tomada. Alguns médicos podem optar por introduzir o medicamento aos poucos para evitar esses efeitos adversos.
Para mais informações sobre os efeitos adversos do Rivotril e suas influências na função sexual consulte o seu médico de família, clínico geral ou psiquiatra.
O rivotril associado com a risperidona é uma boa opção no controle da sua doença, porém os dois vão fazer aquilo que eles se propõe a fazer que parece estar um pouco distante do seu desejo, precisa contar seu desejo a sua médica (o simples fato de estar pensando em trabalhar e estudar é um ótimo sinal), quem sabe ela lhe propõe outras formas de tratamento além dos medicamentos.
Os efeitos que você citou não são efeitos "destrutivos", são apenas efeitos colaterais normais e já bem conhecidos da medicação que você tomou, mas fique tranquilo o importante é que já está melhor e pode continuar seu tratamento sem problemas. Sua idade não influencia muito nas reações.
Sim, o Rivotril pode ser tomado durante o período de jejum antes de um exame de sangue, desde que o médico que pediu o exame autorize o seu uso. O Rivotril, assim como outros medicamentos da classe dos benzodiazepínicos, não é identificado nos exames de sangue habituais, a não ser que seja um exame específico para a sua dosagem sanguínea. Embora a ação do Rivotril não interfira nos resultados dos exames laboratoriais comuns, pode haver raras alterações causadas por ele.
O Rivotril é um medicamento que tem ação no sistema nervoso central e é utilizado para tratamento de crises convulsivas, relaxamento muscular, sedação e efeito tranquilizante.
O médico que solicitou os exames de sangue ou outros tipos de análises laboratoriais deve estar sempre ciente das medicações usadas pelo paciente.
Não. O Rivotril não inibe o efeito do anticoncepcional.
Os medicamentos antidepressivos, relaxantes musculares e ansiolíticos não costumam inibir ou cortar o efeito do anticoncepcional, quando este é utilizado de forma correta, 1x ao dia, de preferência no mesmo horário, sem esquecimentos.
O Rivotril é um medicamento controlado, devido seus efeitos colaterais e risco de dependência da sustância, por isso é fundamental que mantenha acompanhamento regular com o médico que está lhe prescrevendo este medicamento, seguindo as orientações de doses e horários, além de agendar consulta sempre que houver dúvidas sobre seu uso.
Também é importante informar ao médico/a que esteja incluindo uma nova medicação a você, que faz uso de anticoncepcionais, e todas as demais medicações que tomar diariamente, para evitar interações medicamentosas e efeitos indesejáveis.
Veja quais são os medicamentos que cortam e os que não cortam os efeitos dos anticoncepcionais:
Interação dos Anticoncepcionais com outros Remédios
O médico/a clínico geral, médico/a de família, neurologista ou psiquiatra são os mais indicados para acompanhamento e esclarececimentos de suas dúvidas nesses casos.
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Não é recomendado o uso de energéticos para casos de síndrome de pânico, especialmente em tratamento com Rivotril®, devido ao risco de interação medicamentosa e piora dos sintomas.
O medicamento Rivotril®, é um ansiolítico potente, com efeito relaxante muscular, sedativo e ansiolítico. Indicado para tratamento de ansiedade, epilepsia, síndrome do pânico, entre outros, porém o tratamento não se restringe ao remédio. É preciso uma abordagem multidisciplinar, com atividades adequadas, psicoterapia e hábitos de vida saudáveis para atingir os resultados esperados.
Fazer uso de energéticos ou cafeína produzem um efeito contrário aos ansiolíticos, de agitação, piorando os sintomas da ansiedade. Além disso, podem interferir diretamente na ação do medicamento.
Os sintomas de síndrome do pânico mais comuns são a angústia, dor no peito, agitação, taquicardia, sudorese, tremores, espasmo esofagiano ("bolo na garganta") e aumento efetivo da pressão arterial. Sintomas que facilmente se agravam com o uso de energéticos.
Portanto, fazer uso de bebidas ou alimentos que aumentem ainda mais os estímulos, como os energéticos, contribui para a piora dos sintomas e retardo no tratamento.
Vale ressaltar que é contraindicado o uso do Rivotril® com qualquer agente depressor do sistema nervoso central, incluindo bebidas alcoólicas.
Sendo assim, embora não haja uma contraindicação formal, o uso concomitante de energéticos com ansiolíticos não é recomendado.
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Os dois remédios pedem ser usados pelo mesmo paciente, porém não deve usar nenhum medicamento sem a receita e orientação de um médico, a auto-medicação é desnecessária e pode ser perigosa.
O Rivotril nem potencializa e nem corta o efeito do anticoncepcional. Algumas medicações sabidamente interagem com os anticoncepcionais, porém não é o caso do Rivotril.
Os anticoncepcionais quando utilizados de forma correta, uma vez ao dia, sem falhas, e sempre que possível no mesmo horário, a eficácia chega a 99%.
Sobre os medicamentos ansiolíticos, como é o do Rivotril, podemos destacar como efeitos colaterais mais comuns:
- Lentidão
- Sonolência
- Fadiga, fraqueza muscular
- Incoordenação motora
- Perda de equilíbrio
- Náuseas
- Dependência física e psíquica
- Mais raramente, diminuição da libido
O médico que prescreve os medicamentos, principalmente se medicamentos controlados como este, deve ser informado de todos os medicamentos que porventura faça uso regularmente, como os anticoncepcionais.
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Apesar de parecer contraditório, o Rivotril tanto pode engordar como emagrecer. Ambas são reações adversas descritas na bula.
Outras reações que podem acontecer ao tomar Rivotril e que podem influenciar no peso corporal são:
- Aumento de apetite;
- Sonolência, insônia ou distúrbios do sono;
- Cansaço, tonturas, perda de coordenação de movimentos ou perda de equilíbrio, que podem dificultar a prática de atividades físicas.
O Rivotril nem sempre precisa ser usado continuamente. Dependendo da indicação, pode ser usado por um período curto de tempo, não tendo efeitos tão fortes sobre o ganho de peso.
Além disso, a dose pode ser ajustada para ter o efeito desejado e causar menos reações adversas. Por isso, se achar que o Rivotril está causando algum efeito indesejado, converse com o seu médico.
Para saber mais sobre o uso do Rivotril, leia também:
Referência:
Rivotril. Bula do medicamento.