Sífilis adequadamente tratada é curada e não volta mais, o problema é que pode pegar novamente se tiver relação com uma pessoa com a doença e não usar camisinha, essa é a importância do uso da camisinha.
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Sim, quem teve sífilis pode doar sangue, desde que tenha feito o tratamento completo e espere 12 meses para fazer a doação depois de ter tratado a doença.
A portaria nº 1.353 de 2011 do Ministério da Saúde indica todas as doenças e condições que impedem a doação de sangue e aquelas que impedem temporariamente. A sífilis entra nessa classificação temporária. Uma vez completado o tratamento correto e após aguardar 12 meses, a pessoa que já teve sífilis poderá doar sangue.
O teste para detectar sífilis e outras doenças transmissíveis pelo sangue serve como triagem para a doação de sangue.
Indivíduos que já tiveram sífilis permanecem com anticorpos contra a doença durante um tempo, mesmo depois de já estarem curados. Se ainda tiverem anticorpos no sangue, o teste dá positivo.
Por isso é necessário esse tempo de espera de 12 meses após o tratamento para doar sangue, pois os anticorpos demoram um tempo para estabilizarem na corrente sanguínea.
A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 16 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Centro de Doação (Hemocentro) mais próximo para maiores informações.
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Quem já teve sífilis pode ter filhos?
Se o VDRL estiver positivo por causa da sífilis há chances de você ter problemas em relação ao concurso, procure um médico imediatamente e resolva a situação, o tratamento da sífilis é simples e efetivo.
Sífilis ou cancro duro é uma doença infectocontagiosa, sexualmente transmissível (DST), causada pela bactéria Treponema pallidum. Sua evolução é lenta, com períodos de manifestação aguda e outros de latência (sem sintomas). Sem o tratamento adequado na fase inicial, a sífilis pode comprometer todo o organismo.
A transmissão da sífilis ocorre através de relação sexual desprotegida com uma pessoa infectada, podendo também ser transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez (sífilis congênita).
Os sintomas iniciais da sífilis caracterizam-se por pequenas feridas que aparecem nos órgãos genitais e ínguas nas virilhas. Esses sinais normalmente se manifestam entre 7 e 20 dias depois da relação sexual (vaginal, oral, anal) sem proteção.
A sífilis pode ser classificada como primária, secundária, terciária e congênita, conforme o seu estágio e forma de transmissão.
A sífilis primária caracteriza-se por uma lesão ulcerada de base endurecida, lisa, brilhante, com secreção líquida, transparente e escassa, que provoca pouca ou nenhuma dor. Nas mulheres, pode aparecer nos grandes lábios, vagina, clitóris, períneo e colo do útero; nos homens pode ocorrer na glande e no prepúcio.
Juntamente com a lesão, surgem ínguas nas virilhas que não causam dor e aparecem duas ou três semanas depois da relação sexual desprotegida com uma pessoa infectada. Depois de 3 a 4 semanas, a úlcera desaparece sozinha, sem deixar cicatriz, o que dá a ideia de cura.
A sífilis secundária é a fase que se caracteriza pela disseminação da bactéria pelo organismo, 4 a 8 semanas após o aparecimento da primeira lesão. Aparecem manchas avermelhadas na pele, principalmente no tronco e extremidades (palmas das mãos e solas dos pés), febre, dor de cabeça, mal estar, perda de peso, dor de garganta, falta de apetite, queda de cabelo e ínguas.
Os sintomas da sífilis secundária também desaparecem espontaneamente, dando novamente ao paciente a falsa ideia de que está curado. A partir da fase secundária, a sífilis pode ficar latente no organismo, ou seja, não manifesta sintomas por um longo período, evoluindo para a fase terciária.
A sífilis terciária é marcada por manifestações severas nos órgãos acometidos. Pode haver meningite, paralisia de nervos e obstrução de vasos sanguíneos no cérebro, com risco de cegueira e acidente vascular cerebral ("derrame"). Afeta também a medula espinhal, levando à perda de reflexos e sensibilidade dos membros, podendo chegar à paralisia.
A sífilis também compromete o funcionamento das válvulas cardíacas e pode provocar lesões em grandes artérias, como a aorta.
Já a sífilis congênita é a sífilis que é transmitida da mãe infectada para o feto durante a gravidez, podendo provocar aborto ou má formação fetal. Grande parte dos sintomas manifestam-se nos primeiros meses de vida, como pneumonia, feridas no corpo, perda da audição e visão, problemas ósseos e comprometimento neurológico.
A sífilis pode ser prevenida com o uso de preservativos em todas as relações sexuais. O diagnóstico é feito com exame de sangue e o tratamento é realizado com antibióticos, geralmente penicilina.
A doença tem cura e é facilmente tratável, sobretudo na fase inicial. Contudo, sem tratamento, pode provocar danos irreversíveis aos órgãos.
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Sim, quem já teve sífilis pode ter filhos, desde que a doença tenha sido tratada e os exames de sangue confirmem que a mulher e o homem estejam curados.
Mulheres que já tiveram sífilis podem engravidar, mas é preciso que o tratamento tenha sido feito corretamente e a doença esteja completamente curada.
Se a mulher engravidar com sífilis ou adquirir a doença durante a gravidez e não tratá-la, a sífilis pode ser transmitida para o bebê e provocar malformações, morte fetal ou aborto espontâneo.
A sífilis possui tratamento que pode ser feito mesmo durante a gestação. Durante o pré-natal, o exame de detecção da sífilis é solicitado e deve ser feito juntamente com outros exames. Esse acompanhamento é fundamental para a saúde da gestante e o bem-estar do feto.
Quanto aos homens que já tiveram sífilis, também devem se certificar que estão completamente curados antes de tentarem ter filhos, pois podem infectar a parceira e esta pode transmitir a doença para o bebê.
Quando ambos estão infectados (homem e mulher) o tratamento deve ser feito em conjunto.
O tratamento da sífilis é feito com o antibiótico penicilina.
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Não. Para a realização do exame de sangue VDRL não é necessário estar de jejum.
Caso você for fazer apenas o exame VDRL isolado, o jejum não é necessário. Porém, se na solicitação médica há o pedido de outros exames associados, será prudente realizar o jejum indicado para cada exame, em geral sendo de 8 horas.
VDRL é um dos exames solicitados no rastreio da sífilis, uma doença sexualmente transmissível.
Após o resultado do exame, o/a profissional de saúde poderá solicitar outros exames caso seja necessário.
Realize todos os exames solicitados pelo/a profissional e, o mais importante, leve o resultado em uma consulta de retorno para avaliação e seguimento da avaliação.
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Um exame negativo significa que o resultado do exame é negativo, consequentemente "acreditamos" que a pessoa não tem aquela doença em questão, mas isso não é necessariamente real.
Sim, sífilis congênita tem cura e o tratamento é feito com penicilina. Muitas vezes, o bebê precisa ficar internado por tempo prolongado para o rastreio de possíveis complicações. Além disso, a criança deve ser acompanhada até completar 18 meses para garantir que o tratamento foi concluído e a sífilis não deixou sequelas.
A dosagem da medicação e a duração do tratamento irão depender do tratamento prévio realizado pela mãe da criança.
O bebê também é submetido a diversas intervenções, como coletas de sangue, avaliações neurológica, oftalmológica e auditiva, bem como raio-x de ossos longos. A presença de alterações clínicas, radiológicas e sorológicas na criança também irá orientar o tratamento.
Durante e após o tratamento, é importante a realização do seguimento com as consultas programadas e exames de rotina.
A sífilis congênita pode causar diversas complicações, como parto prematuro, malformações fetais, morte ao nascimento, baixo peso ao nascer, sequelas neurológicas, entre outras.
Contudo, quando o tratamento da sífilis na mulher é iniciado prontamente, as chances de transmissão para o feto reduzem.
Por isso, a realização do pré-natal, a detecção precoce e o tratamento completo é fundamental para evitar os agravos da sífilis congênita.