Menstruação irregular está relacionada principalmente com alterações hormonais. O atraso menstrual muitas vezes é causado por falta de ovulação, o que pode acontecer na síndrome dos ovários policísticos. Já os sangramentos irregulares podem ter como causa a presença de pólipos, miomas ou tumores de útero.
Contudo, a menstruação irregular pode ter muitas outras causas, que incluem desde problemas psicológicos, hábitos ruins a doenças, tais como:
- Estresse emocional;
- Ansiedade;
- Sono insuficiente;
- Perda ou ganho excessivo de peso;
- Problemas na tireoide;
- Exercícios físicos intensos;
- Transtornos alimentares ou dietas muito restritivas;
- Uso de medicamentos ou drogas;
- Amamentação;
- Tumores ovarianos;
- Endometriose.
Os hormônios responsáveis pela regularidade do ciclo menstrual são o estrogênio e a progesterona, ambos produzidos pelos ovários.
Quando existe alguma irregularidade desses hormônios, é necessário detectar o tipo de anormalidade envolvida para que seja traçado o tratamento adequado, seja reposição hormonal, com uso de pílulas anticoncepcionais, tratamento psicoterápico, orientação dietética, entre outros.
O ciclo menstrual normal pode ter uma duração que vai de 21 a 35 dias, sendo que a média é de 28 dias para a maioria das mulheres.
Nos dois primeiros anos de menstruação os ciclos geralmente são desregulados, o que é normal nessa fase. Porém, excetuando esse caso, irregularidades frequentes na menstruação ou alterações constantes no ciclo menstrual não devem ser consideradas normais e devem ser investigadas.
Consulte um médico de família ou ginecologista para avaliação e devido acompanhamento.
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Seu problema principal deve ser depressão ou ansiedade. Doenças psicológicas, normalmente escolhem um órgão (órgão alvo, diferente para cada pessoa) para repassar parte da dor psicológica e aliviar a tensão interna, transformando isso em sintomas físicos, como no seu caso sangramento vaginal.
Precisa tratar seu nervosismo e provavelmente irá melhorar do físico. Em alguns casos isso é mera coincidência (pouco provável) e você tem as duas coisas (problema psicológico e problema físico no útero). Precisa procurar um ginecologista.
Não, para fazer o exame transvaginal a bexiga não precisa estar cheia.Em alguns casos inclusive o médico pode solicitar que se esvazie a bexiga para melhor visualização e realização do exame.
Na ultrassonografia pélvica transabdominal a bexiga precisa estar cheia para que se obtenha melhores imagens, uma vez que o útero fica atrás da bexiga.
Como o ultrassom não se propaga no ar, a bexiga precisa estar bem cheia para que as ondas do ultrassom passem por ela e chegue ao útero, gerando as imagens.
Já no ultrassom transvaginal a bexiga não precisa estar cheia, porque pela vaginal o médico chega diretamente ao colo do útero. Assim, já não há necessidade de se usar a urina como meio de propagação para o ultrassom.
Eventualmente pode ser solicitado pelo médico a realização de um exame ultrassom pélvico transabdominal antes do transvaginal, nesse caso pode ser solicitado que se beba líquidos para encher a bexiga antes do exame.
O exame transvaginal serve para observar o útero (endométrio, paredes uterinas), anexos uterinos e ovários. O exame pode detectar:
- Anomalias no útero;
- Aderências uterinas;
- Pólipos;
- Fibromas (tipo de tumor benigno);
- Câncer.
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Como é feito o exame transvaginal?
Para que serve o exame transvaginal?
O médico ginecologista ou obstetra irá orientá- la sobre o procedimento antes da realização do exame transvaginal.
Em caso de leite empedrado, retire manualmente o excesso de leite e, a seguir, coloque uma compressa de água fria ao redor da mama por 3 minutos (não ultrapasse esse tempo, pois pode provocar efeito contrário).
Para facilitar a saída do leite, faça uma massagem na mama da seguinte forma:
- Com a ponta dos dedos, massageie a mama com movimentos circulares, começando do mamilo para fora;
- Faça movimentos circulares curtos e suaves sobre as regiões endurecidas, partindo de fora e seguindo em direção ao mamilo;
- Lave as mãos com água e sabão;
- Comece a retirar o leite com as mãos, colocando o polegar ao redor do mamilo e os outros dedos por baixo, apertando levemente.
A compressa fria, que deve ser feita após a retirada do leite, ajuda a reduzir a produção excessiva de leite, facilita o esvaziamento da mama e alivia a dor.
Não use compressas quentes, pois podem aumentar ainda mais a produção de leite e provocar queimaduras nas mamas.
O uso de bombas manuais ou elétricas para retirar o leite pioram a situação, pois estimulam a produção de mais leite. Como resultado, a mama fica cheia mais rápido, piorando o quadro.
Como evitar que o leite fique empedrado?- Dê o peito sempre que o bebê quiser e deixe-o mamar à vontade;
- Esvazie ambas as mamas após cada mamada;
- Se os seios estiverem muito cheios, retire o excesso de leite e ofereça o peito mais vezes;
- Use sutiã de tamanho adequado, que suporte bem os seios, pois evita o empedramento do leite na parte de baixo da mama.
O melhor tratamento para leite empedrado é a ordenha manual do peito. Se a situação não melhorar, o seio ficar avermelhado e houver febre, procure o seu médico para evitar complicações como abscessos ou mastite.
Esfregaço hemorrágico significa a presença de sangue no esfregaço do exame preventivo, também conhecido como Papanicolau. O esfregaço é uma camada fina de líquido orgânico recolhido no exame, que é colocado sobre uma lâmina de vidro para ser examinado ao microscópio.
A partir dessa amostra de secreção do colo do útero e da vagina, é possível detectar alterações nas células dessa região, além de micro-organismos agressores. O Papanicolau é o exame utilizado para detectar o câncer do colo do útero.
Em alguns casos, no momento da coleta podem ser eliminados materiais que atrapalham os resultados e a qualidade do exame citopatológico, como sangue, que pode impedir um visão nítida das células. Esse esfregaço com sangue é denominado "esfregaço hemorrágico".
O resultado do Papanicolau deve ser avaliado pelo/a médico/a ginecologista ou médico/a de família.
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A presença de caroço no seio é uma situação comum nas mulheres. Os cistos e fibroadenomas são as lesões mais comuns dentro das lesões benignas. E as lesões benignas são as mais comuns comparadas com as malignas.
Normalmente, as lesões malignas possuem as características de serem um caroço duro, que não se move, com bordas irregulares e único. Porém, cada pessoa pode haver uma manifestação diferente e não há um único padrão para identificar as lesões malignas.
Após identificar um caroço no seio, é importante procurar um/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para um exame detalhado das mamas. Após o exame físico, o/a médico/a pode solicitar algum exame complementar como a mamografia, ultrassonografia ou biópsia do caroço para caracterizar adequadamente o nódulo e saber a natureza dele enquanto benigno ou maligno.
Procure um serviço de saúde para marcar uma consulta.
Leia também: O que é um nódulo isodenso?
A mulher com ovários policísticos pode engravidar mesmo nessas condições.
O uso incorreto e irregular do anticoncepcional não garante sua eficácia e, portanto, é possível ocorrer uma gravidez.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar, pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico de família, clínico geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
O uso do anticoncepcional tanto para fins de evitar gravidez como para tratamento para ovário policístico deve ser feito adequadamente, tomando 1 pílula por dia sempre no mesmo horário para não haver flutuações hormonais capazes de inabilitar a ação da medicação.
Se você faz tratamento para ovários policísticos e pretende engravidar, converse com seu médico para melhores orientações.
Alterações desse tipo podem ou não estar associada com infertilidade, na maioria das vezes não. Se você já teve um filho ou já teve um aborto, isso significa que você é fértil (pergunto: é o mesmo pai?; porque: se você mudou de companheiro o problema pode estar nele e não em você, se for o mesmo talvez nenhum dos dois tenham problema e foi só falta de sorte mesmo, não ter engravidado ainda).
Nós médicos apenas consideramos um casal infértil quando após 1 ano tendo 3 relações sexuais por semana sem proteção e a mulher não engravida.