O sangramento durante ou mesmo após a relação sexual pode ser considerado normal a depender da sua causa. Em situações como o rompimento do hímen na primeira relação sexual, por exemplo, o sangramento é dito normal.
Entretanto, também pode indicar algumas doenças como pólipos, miomas, infecções vaginais e até mesmo o câncer de colo de útero. Por isso, se você vem apresentando sangramento durante as relações sexuais, procure um ginecologista para verificar a causa e realizar o melhor tratamento.
1. Causas normais de sangramento durante a relaçãoRompimento do hímenO rompimento do hímen, membrana fina que fica na entrada da vagina, ocorre frequentemente durante a primeira relação sexual da mulher e provoca um pequeno sangramento. Este sangramento apenas suja a roupa e cessa rápida e espontaneamente sem qualquer intervenção.
Hímen complacenteO hímen complacente é mais resistente e flexível e, por estes motivos, geralmente não se rompe na primeira relação sexual. Nesse caso, a mulher pode sangrar durante cada relação até que ele se rompa completamente. Pode haver ainda a presença de dor durante o ato sexual.
O ginecologista é o profissional indicado para identificar este tipo de hímen e orientar adequadamente.
GravidezSangramentos leves durante a relação são comuns no início da gravidez, especialmente, quando a mulher ainda não sabe que está grávida. Estes pequenos sangramentos ocorrem porque na gravidez, novos vasos sanguíneos se formam e ao encostar no colo do útero, o pênis pode desencadear o sangramento.
Apesar de serem frequentes e nem sempre associados a complicações, qualquer sangramento durante a gravidez deve ser avaliado pelo ginecologista para possíveis orientações e investigação adequada, quando necessário.
MenopausaNa menopausa o ressecamento vaginal é uma causa comum do sangramento durante o ato sexual e é mais frequente em mulheres que não fazem reposição hormonal.
Se este for o seu caso, é possível usar lubrificantes durante a relação vaginal ou optar pela reposição hormonal. Converse com o ginecologista para juntos encontrarem a melhor solução.
Relação sexual intensaUma relação sexual muito intensa pode provocar pequenos traumas e criar feridas na vagina de uma mulher, o que pode provocar o sangramento após a relação acompanhado de dor.
Nestes casos é preciso que você lave a região e tenha cuidados para evitar infecções. Caso o sangramento demore a passar ou você perceba a presença de corrimento com odor, é importante consultar o ginecologista.
2. Causas de sangramento durante a relação, que não são consideradas normaisPólipos e miomas uterinosOs pólipos e mioma uterinos são tumores benignos, caracterizados pelo crescimento anormal de células do útero. Quando os pólipos ou miomas estão localizados mais próximo ao colo do útero, o atrito com pênis nesta região durante as relações sexuais, podem causar sangramento.
O tratamento varia de acordo com o tamanho do tumor e os sintomas. Na maioria das vezes p médico opta por acompanhar, mas em casos de sangramento volumoso pode ser preciso passar por uma cirurgia de urgência.
Feridas no colo do úteroAs feridas no colo do útero, chamadas de ectopia cervical, são a exposição de células do colo de dentro do colo do útero para a vagina. A região no meio do colo uterino que contém estas “feridinhas” fica mais avermelhada, sensível e tende a sangrar durante as relações sexuais.
Nem sempre precisam de tratamento, porém é necessária uma consulta ao ginecologista quando está associada a corrimentos vaginais e infecções sexualmente transmissíveis.
Infecções vaginais e infecções sexualmente transmissíveisA doença inflamatória pélvica (DIP), inflamação que afeta a vagina, trompa útero e ovário, e infecções vaginais como a candidíase são doenças que podem provocar sangramento durante a relação sexual.
As infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) igualmente provocam sangramento durante ou após a relação. Clamídia e gonorreia são a IST’s mais comuns. Observe, além do sangramento durante a relação, a presença de sintomas como coceira local, vermelhidão e corrimento amarelo-esverdeado com ou sem odor ruim.
O tratamento das infecções vaginais ou IST’s é feito com antibiótico e/ou antifúngicos de acordo com a prescrição médica. É importante que não mantenha relações sexuais durante o tratamento para que a cura definitiva seja alcançada e para evitar a transmissão da doença para outras pessoas em casos de IST’s.
EndometrioseA endometriose ocorre quando tecido endometrial (camada muscular mais interna do útero) cresce fora do útero. As regiões mais comuns para esse crescimento acontecem em torno dos ovários, útero e tubas uterinas.
Os sintomas mais comuns são dores antes e depois da menstruação e durante a relação sexual. Embora seja mais raro, o sangramento durante a relação sexual pode ocorrer.
O ginecologista é o profissional mais indicado para o tratamento da endometriose que envolve o uso de anticoncepcionais ou quando, o sangramento é intenso, pode ser indicado cirurgia para remoção das lesões.
VaginismoO vaginismo é a contração involuntária da musculatura da vagina, o que impede a penetração e provoca muita dor. A maioria das mulheres que têm vaginismo não consegue ter relações sexuais devido a dor. No entanto, quando conseguem o atrito aumentado pela contração vaginal com o pênis pode provocar traumas na vagina, o que leva ao sangramento durante a relação.
Nestes casos, é preciso uma avaliação ginecológica e, algumas vezes, psicológica para descobrir a causa da doença e efetuar o tratamento mais adequado.
Câncer de colo de úteroO câncer de colo de útero embora seja a causa mais grave, raramente provoca sangramento durante a relação sexual. É caracterizado por ser um tumor maligno associado à infecção pelo HPV (Papiloma Vírus Humano).
Geralmente o câncer de colo uterino evolui lentamente e quanto mais cedo for detectado, maiores são as chances de cura.
O uso de camisinha masculina ou feminina é o método mais eficaz para evitar a transmissão do HPV e prevenir o câncer de colo de útero. O exame Papanicolau ou preventivo, de acordo com as orientações do ginecologista também é importante na prevenção e/ou identificação precoce da doença.
Quando devo procurar o médico?Você deve se preocupar com o sangramento durante as relações sexuais se estiverem presentes os seguintes sinais de alerta:
- Sangramento frequente que ocorre em muitas relações seguidas,
- Sangramento que perdura por mais de uma hora após a relação,
- Dor intensa,
- Sangramento volumoso e
- Presença de corrimento com ou sem mau cheiro.
É importante que você use métodos de barreira (camisinha masculina ou feminina) para minimizar as chances de contrair doenças, entre elas as que provocam sangramento na relação.
Em caso de sangramento na relação é importante que procure um médico de família ou ginecologista.
Para saber mais sobre sangramento na relação sexual, você pode ler:
O que significa ter sangramento durante a relação sexual?
Sangramento durante relação, não houve penetração...
Tive sangramento depois da relação sexual. O que pode ser?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Na verdade, como você não esqueceu de tomar a pílula em nenhum dia, mesmo tomando fora do horário o risco de gravidez é mínimo, além disso o fato de ter tomado a pilula do dia seguinte também garante essa proteção, portanto você já está protegida.
Caso ainda não se sinta segura para ter relação sem camisinha pode tomar a pílula durante sete dias e depois deixar de usar o preservativo se assim preferir, o risco de gravidez continua sendo mínimo.
Esqueci de tomar o anticoncepcional 1 ou 2 dias, o que fazer?Caso tenha esquecido de tomar 1 ou 2 pílulas, é importante tomar o último comprimido que tenha esquecido assim que lembrar, também tome a pílula do dia no horário habitual, não há problema em tomar mais de uma pílula no mesmo dia. No dia a seguir siga o uso da cartela normalmente.
Esqueci de tomar o anticoncepcional 3 ou mais dias, o que fazer?Se esse esquecimento for na primeira ou segunda semana da cartela deve-se tomar assim que lembrar a última pílula esquecida e também tomar a pílula do dia no horário habitual, depois siga a cartela normalmente.
Se o esquecimento for na terceira semana da cartela deve-se tomar assim que lembrar a última pílula esquecida e tomar a pílula daquele dia no horário habitual, pode continuar tomando as pílulas da cartela a seguir. Entre uma cartela e outra não faça pausa, ou seja, emende duas cartelas sem pausa, após o último comprimido da cartela no dia a seguir já tome o primeiro comprimido da cartela seguinte.
Caso faça uso de um anticoncepcional que ao fim da cartela tenha comprimidos não hormonais, descarte essas pílulas não hormonais e já reinicie a nova cartela no dia a seguir a tomada do último comprimido hormonal.
Nas duas situações é importante usar preservativos nos próximos sete dias após o esquecimento ou abster-se de relações sexuais.
Além disso, caso tenha tido relação sexual desprotegida nos últimos cinco dias pode fazer uso de contraceptivo de emergência, pílula do dia seguinte.
Para mais esclarecimentos consulte o seu ginecologista ou médico de família
Não existe contraindicação para este caso, entretanto a maioria dos médicos especialistas no sistema urinário, não recomendam relações sexuais durante o tratamento de infecção urinária.
Um dos motivos para que não seja recomendado, é que a infecção pode ser transmitida para o/a parceiro/a, dependendo da bactéria, levando a quadros de infecção de repetição e bactérias mais resistentes.
Uma outra questão, é que a infecção urinária por si só, causa um desconforto genital, especialmente nas mulheres, o que pode tornar uma relação incômoda e dolorosa, ao invés de um ato prazeroso. Pode ainda haver piora dos sintomas, devido ao atrito da penetração.
Portanto, embora não haja contraindicação absoluta, o mais recomendado é que aguarde o final do tratamento para voltar a manter relações, sem maior risco para sua saúde.
Leia também: Infecção urinária é contagioso?
O adesivo anticoncepcional é seguro, com uma eficácia de contracepção de 99%. Isso significa que, se utilizado corretamente, a chance de gravidez é de apenas 1%.
O anticoncepcional adesivo atua como a pílula tradicional, com a diferença de que os hormônios (estrogênio e progesterona), nesse caso, são absorvidos pela pele. Ele é comercializado com o nome de "Evra ®".
Contudo, apesar de ser seguro e ter quase 100% de eficácia, o anticoncepcional adesivo não é tão eficaz como outros métodos, como o método combinado (camisinha + anticoncepcional oral), DIU ou laqueadura.
Vale ressaltar ainda que o anticoncepcional adesivo pode ser menos eficaz para prevenir a gravidez em mulheres com mais de 90 kg. Nesses casos, recomenda-se utilizar outro método anticoncepcional.
Anticoncepcional adesivo Como usar o anticoncepcional adesivo?Para utilizar o anticoncepcional adesivo, é só colá-lo na pele no 1º dia da menstruação e deixá-lo no local por 7 dias. Após esse período, é necessário trocar o adesivo. Além disso, é preciso fazer um intervalo de 7 dias após o uso de 3 adesivos consecutivos.
O adesivo fica bem colado na pele e geralmente não se solta com facilidade, mesmo no banho. Os melhores locais para se colar o adesivo são nos braços, nas costas, no ombro, no abdômen ou nas nádegas. A região das mamas deve ser evitada na hora de colar o produto.
É importante deixar o adesivo bem visível para que seja fácil verificar a sua integridade diariamente.
Quais os efeitos colaterais do anticoncepcional adesivo?Os efeitos colaterais do adesivo anticoncepcional são os mesmos da pílula, mas com menor intensidade e menos comuns. Entre eles estão:
- Irritação na pele;
- Sangramento vaginal;
- Retenção de líquidos;
- Elevação da pressão arterial;
- Aparecimento de manchas escuras na pele (especialmente no rosto);
- Enjoo e vômito;
- Dor nas mamas;
- Cólicas e dor abdominal;
- Nervosismo;
- Alterações do apetite.
O adesivo anticoncepcional também pode aumentar o risco de trombose e outras doenças tromboembólicas, elevar os níveis de colesterol e triglicerídeos, além de interferir na sensibilidade da insulina (hormônio responsável pelo transporte de açúcar para dentro das células).
Dentre as vantagens do anticoncepcional adesivo está a sua facilidade de uso e o facto de não perder a eficacia em caso de vômitos, diarreia ou uso de outros medicamentos. Além disso, os efeitos são quase que imediatamente reversíveis, uma vez que a fertilidade retorna em apenas um mês após cessação do uso.
Caso deseje utilizar esse método contraceptivo, consulte um médico ginecologista ou médico de família.
A cervicite (inflamação do colo do útero) é assintomática (não tem sintomas) em 70 a 80% dos casos, mas a mulher pode apresentar os seguintes sintomas:
- Corrimento vaginal purulento (branco ou amarelado);
- Dispareunia (dor nas relações sexuais);
- Disúria (dor ou ardência ao urinar);
- Perda de sangue após as relações sexuais;
- Febre, ocasionalmente.
O tratamento para cervicite aguda é feito com antibióticos voltados ao agente causador, caso a caso. Uma cervicite prolongada, sem o tratamento adequado, pode-se estender ao endométrio e às tubas uterinas, causando Doença Inflamatória Pélvica (DIP), sendo a esterilidade, a gravidez ectópica e a dor pélvica crônica as principais sequelas.
Em caso de suspeita de cervicite, um médico ginecologista deverá ser consultado. Ele fará exames que permitirão dizer se você tem ou não a doença, qual o agente causador e qual o tratamento ideal, caso a caso.
Uma das causas mais frequentes de corrimento esverdeado é a tricomoníase, uma infecção que afeta a vulva e vagina (vulvovaginite), causada por um protozoário: o Trichomonas vaginallis.
Mais raramente o corrimento esverdeado também pode ser decorrente da infecção por clamídia ou gonococo, ou ocorrer pela presença de corpo estranho na vagina, como tampões higiênicos.
Tricomoníase: causa frequente de corrimento esverdeadoA tricomoníase causa corrimento vaginal esverdeado, amarelo ou cinzento, com a formação de bolhas. Em algumas situações, o corrimento vaginal pode ser abundante e apresentar mau odor.
O trichomonas causa uma reação inflamatória na região da vulva, vagina, uretra e colo do útero. Além do corrimento, essa infecção pode causar os seguintes sintomas:
- Coceira;
- Ardência na região da vulva e vagina;
- Ardência para urinar;
- Dor ou desconforto durante as relações sexuais.
A infecção causada pelo Trichomonas vaginallis deve ser tratada com antibiótico, geralmente o metronidazol. O tratamento com antibiótico é a única forma eficaz de melhorar os sintomas e combater o protozoário causador deste problema.
Embora, a presença de corrimento verde seja muito sugestivo de tricomoníase, nem sempre esta vulvovaginite causa esse sintoma. Em algumas situações, a tricomoníase pode causar sintomas leves ou ser totalmente assintomática.
O que fazer se notar corrimento esverdeado?Na presença de alguma das situações acima, é importante procurar a avaliação de um médico, pois o corrimento esverdeado pode ser sinal de uma infecção vulvovaginal, como a tricomoníase ou outras.
Se for confirmado o diagnóstico de tricomoníase ou infecção por clamídia ou gonococo o tratamento precisar ser realizado com o uso de antibiótico.
É importante lembrar que estas três doenças são consideradas infecções sexualmente transmissíveis, por serem transmitidas através do contato sexual.
Por isso, é muito importante que todos os parceiros sexuais também sejam tratados para evitar chance de recorrência da infecção.
Além disso, é válido ressaltar que o uso de preservativos também previne a transmissão das infecções vaginais que podem causar corrimento esverdeado.
Causas menos frequentes de corrimento esverdeado Infecção por clamídia ou gonococoA clamídia e o gonococo são bactérias capazes de causar corrimento e outros sintomas como dor pélvica, dor durante as relações sexuais, sangramento vaginal, dou ou ardência para urinar.
Esta infecção também pode desenvolver uma condição chamada doença inflamatória pélvica, que pode atingir órgãos pélvicos, como útero, tubas uterinas e ovários e cursar com sintomas de dor, sangramento ou febre.
O tratamento da infecção por clamídia ou gonococo é feito com antibióticos.
Presença de corpo estranho na vaginaObjetos que podem ser deixados e esquecidos na vagina podem causar secreção esverdeada, pelo acumulo de secreção e proliferação de bactérias.
Comumente ocorre com tampões que ficam mais tempo do que o recomendado na vagina, mas também pode ocorrer com preservativos ou outros objetos.
Quando devo me preocupar com o corrimento esverdeado?O corrimento pode ficar eventualmente um pouco esverdeado e não necessariamente indicar uma infecção vulvovaginal.
No entanto, em algumas situações deve-se ter maior atenção porque o corrimento verde pode indicar uma doença. As seguintes situações indicam maior possibilidade de infecção:
- Corrimento esverdeado abundante ou constante;
- Coceira;
- Ardência ou dor para urinar;
- Desconforto ou dor durante a relação sexual;
- Dor pélvica;
- Presença de febre ou mal-estar.
O corrimento esverdeado na gravidez também pode indicar a presença de da vulvovaginite causada pelo protozoário Trichomonas vaginallis.
Durante a gravidez algumas mulheres podem queixar-se do aumento do corrimento vaginal. A presença mais abundante de corrimento pode ser um efeito fisiológico da própria gravidez. No entanto, o mais comum é que o corrimento gestacional seja amarelo ou branco.
Por isso, não é esperado que ocorra corrimento verde frequentemente durante a gestação. Caso esteja grávida e apresente corrimento verde, é importante passar em uma avaliação médica.
O tratamento do corrimento esverdado irá depender da causa, se for confirmada uma infecção vaginal o uso de antibióticos é necessário.
Para mais informações sobre corrimento esverdeado e tricomoníase consulte o seu médico de família ou ginecologista.
Leia também:
Corrimento esverdeado durante a gravidez o que pode ser?
Corrimento esverdeado sem cheiro e sem coceira, o que pode ser?
Referências bibliográficas
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). 2020
2. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de Orientação Trato Genital Inferior. Capítulo 6. Vulvovaginites. 2010.
O endometrioma é um cisto que acomete principalmente o ovário, sendo considerado uma forma de manifestação localizada da endometriose. Já a endometriose é o crescimento de tecido do endométrio (camada mais interna do útero) fora da cavidade uterina.
A endometriose é uma doença benigna, que caracteriza-se pela presença de tecido endometrial em outros locais que não o útero, tais como:
- Ovários;
- Peritônio (tecido que recobre os órgãos);
- Intestino;
- Ligamentos uterinos;
- Região posterior do colo uterino.
A endometriose pode se manifestar de forma difusa ou localizada. O endometrioma pode ser definido como uma forma de manifestação localizada da endometriose.
Leia também: O que é endometriose?
O conteúdo do endometrioma é composto por sangue escuro envelhecido e tecido endometrial. Esses cistos acometem os ovários em cerca de 70% dos casos, podendo medir mais de 7 cm em alguns casos.
Ainda não se sabe ao certo a origem do endometrioma. Uma das teorias sugere a penetração de um foco de endometriose localizado na superfície do ovário. Outra admite que o cisto se forma a partir de sangue menstrual que se deposita na superfície do ovário e penetra no órgão.
Saiba mais sobre endometrioma, seus sintomas e tratamento em:
Endometrioma tem cura? Qual o tratamento?
Tanto o endometrioma como a endometriose possuem tratamento, que pode incluir medicamentos, terapia hormonal ou cirurgia.
O médico ginecologista é o responsável pelo diagnóstico e escolha do tratamento mais indicado.
Sim, pielonefrite tem cura.
O tratamento é baseado no controle da dor, e uso de medicamentos antibióticos, guiados contra a bactéria que esteja causando a infecção. A Escherichia coli é a bactéria responsável pela maioria dos casos de infecção urinária e consequentemente, pelos casos de pielonefrite.
Pode lhe interessar: O que é pielonefrite e quais os sintomas?
Qual é o tratamento da pielonefrite?O tratamento da pielonefrite consiste no início imediato do antibiótico. Atualmente, seguindo as orientações das sociedades nacionais e internacionais de urologia, os medicamentos de primeira escolha são: Sulfametoxazol-Trimetoprim ou Ciprofloxacina, via oral.
Nos casos mais graves o paciente deve ser internado e administrado a medicação por via endovenosa.
Tratamento complementarAlém do uso do antibiótico, o tratamento da pielonefrite consiste no alívio dos sintomas e busca de causas secundárias para a doença.
Para o tratamento da dor e sintomas de mal-estar, náuseas ou vômitos, são prescritos analgésicos, anti-inflamatórios e sintomáticos, de preferência por via endovenosa, para a resposta mais rápida.
Na investigação, que deve ser realizada de forma concomitante ao tratamento, são solicitados exames de sangue, urina, culturas, além de exames de imagem. A ultrassonografia e a tomografia computadorizada sem contraste, evitando sobrecarga renal, são os exames de escolha, para evidenciar presença de cálculos, abscessos, malformações ou alterações físicas, que necessitem de abordagem cirúrgica.
Nos casos de presença de cálculo obstruindo a via urinária, ou abscesso, estará indicada a intervenção cirúrgica de urgência.
Cuidados gerais:-
Aumentar a ingesta de água, pois aumenta a quantidade de vezes que urina, e urinar promove uma limpeza constante na bexiga, evitando o acúmulo de bactérias - EVITE "SEGURAR" A URINA;
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Evitar banhos de banheira, com espuma ou produtos químicos, para manter o Ph vaginal ácido habitual, capaz de reduzir os riscos de proliferação bacteriana;
- Dar preferência a roupas íntimas de algodão, pois é o tecido que mais absorve a transpiração, reduzindo as chances de proliferação de bacteriana;
- Evitar o uso de absorvente íntimo;
- Cuidado com a forma de higienização íntima, o papel higiênico deve ser passado no sentido da vagina em direção ao ânus e descartado, nunca ao contrário;
- Manter alimentação saudável. Evite o consumo de café, citrinos, bebidas alcoólicas e comidas muito condimentadas.
Por fim, nos casos especiais, como pielonefrite em gestantes, crianças, idosos ou renais crônicos, devem ser avaliados com maior critério, caso a caso pela equipe de urologia.
Também pode lhe interessar: Qual o tratamento para infecção urinária?
Qual é o tratamento da pielonefrite na gravidez?O tratamento da pielonefrite em mulheres grávidas também é feito com antibióticos, porém, os medicamentos não são os mesmos.
Antibióticos como norfloxacina e ciprofloxacina, normalmente usados para tratar infecções urinárias, não podem ser usados na gestação.
É importante que a pielonefrite na gravidez seja diagnosticada rapidamente para iniciar o tratamento, evitando prejuízo à mãe ou ao bebê.
A presença de bactérias na urina da gestante, mesmo sem apresentar sintomas de infecção urinária, pode aumentar o risco de parto prematuro e baixo peso do feto.
Leia também: O que é pielonefrite e quais os sintomas?