É possível acontecer a gravidez somente com o líquido lubrificante.
Isso porque, já está comprovada a presença de espermatozoides viáveis para fecundação no líquido pré-ejaculatório (lubrificante) de alguns homens, embora não seja comum, pode acontecer, o que permite engravidar nessa situação.
Outra questão, é que nem sempre o homem tem o controle ou consegue determinar exatamente o momento da ejaculação, o que aumentaria esse risco.
Quando o casal opta por se proteger apenas com a interrupção "antes da ejaculação", chamamos esse método contraceptivo de coito interrompido. O coito interrompido, se caracteriza pela ejaculação fora da vagina, ou seja, durante a relação só aconteceria o contato com o líquido lubrificante do pênis.
Entretanto, pelos motivos apresentados, pode acontecer a gravidez sempre que o único método de prevenção seja o coito interrompido. O ideal é que a mulher se proteja com métodos mais efetivos, como a camisinha. Assim, passa a se proteger quanto ao risco de gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis.
Proteções que o coito interrompido não é capaz de oferecer.
Estima-se que essa forma de contracepção seja uma das formas com maior índice de falhas, alcançando 20% ou mais, o que representa que, a cada 5 mulheres que opta por esse método, uma acaba por engravidar.
Para mais esclarecimentos e definição de boas opções para contracepção, fale com seu médico da família ou ginecologista.
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O recomendado é que reinicie a cartela após os 7 dias de pausa. Ou seja, no oitavo dia sem medicação, mesmo que para isso reinicie dois dias antes do planejado. E a partir de então procure manter conforme fazia o uso anteriormente.
Tome sempre um comprimido ao dia, todos os dias no mesmo horário.
A maioria dos antibióticos não interferem na eficácia dos anticoncepcionais, e a dosagem da pílula do dia seguinte é muito alta, por isso não deve ser feita quando não for mesmo necessário. Na dúvida entre em contato com seu médico ginecologista.
Saiba mais sobre o assunto em: Interação dos Anticoncepcionais com outros Remédios
Apesar de poucos medicamentos efetivamente reduzirem a eficácia dos anticoncepcionais, é fundamental que sempre informe ao médico os remédios que costuma usar, mesmo que não seja diariamente. Porque assim, antes de prescrever uma medicação, conseguirá avaliar os riscos de interação, efeitos colaterais e benefícios na escolha dos medicamentos.
Por exemplo, os anticonvulsivantes são medicamentos que sabidamente interferem na ação da maioria dos contraceptivos, por isso, essa é uma informação indispensável para o ginecologista, quando for decidir pelo melhor contraceptivo e devidas orientações para essa mulher.
Vale lembrar que além da gestação, é importante se prevenir quanto às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como sífilis, gonorreia, clamídia e HIV. A única forma de se prevenir quanto essas doenças é com uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha.
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Na verdade, o enjoo não faz parte dos sintomas típicos de miomas ou miomas múltiplos. Por isso o mais adequado é que procure seu médico ginecologista ou clínico geral, para avaliar outras causas possíveis para esse sintoma.
Vale ressaltar que o enjoo pode ser sinal de alguma doença, portanto deve ser investigada detalhadamente. Para auxiliar na avaliação médica, é preciso a observação de mais dados sobre esse sintoma, como por exemplo, quando se iniciaram, sua duração, em quais situações e momentos o enjoo aparece e qual desaparece. Toda informação adicional é válida para essa pesquisa.
Quais são os sintomas do mioma?Embora a maioria das mulheres que possuem miomas não apresentem qualquer sintoma, quando eles surgem, os sintomas mais comuns são:
- Sangramento uterino anormal;
- Cólicas;
- Sensação de pressão na bexiga;
- Dor abdominal;
- Dor lombar;
- Dificuldade para engravidar ou abortos de repetição;
- Dor na relação;
- Anemia.
Miomas são nódulos benignos formados por tecido muscular liso, dentro da cavidade uterina. Podem ser chamados também de fibromas. A sociedade brasileira de ginecologia, estima que 80% das mulheres em idade fértil tenham miomas.
O diagnóstico se baseia nas queixas e no exame físico, porém precisa ser confirmado através de exames de imagem. E o tratamento varia de acordo com a localização e tamanho do mioma.
O médico ginecologista é o responsável pelo diagnóstico, tratamento e orientações.
Clotrimazol® é um creme vaginal antifúngico, indicado para o tratamento de infecções vaginais (vaginites) provocadas por fungos. É bastante utilizado para o tratamento de candidíase e outras vaginites que tenham corrimento como sintoma.
Pode ser também usado para o tratamento local de vulvite (inflamação na área genital externa da mulher e regiões próximas) e balanite (inflamação na glande e prepúcio do pênis) do parceiro sexual.
Como usar clotrimazol®Infecções vaginaisIntroduza o aplicador cheio de creme vaginal (cerca de 5 g) o mais profundamente possível na vagina, uma vez por dia, à noite, ao deitar, durante 6 dias consecutivos.
Siga os seguintes passos:
1. Retire a tampa do tubo e perfure completamente o seu lacre usando a parte pontiaguda (externa) da tampa.
2. Adapte o aplicador ao bico do tubo.
3. Puxe o êmbolo do aplicador até o final e, a seguir, aperte delicadamente a base do tubo de modo que o creme entre no aplicador, preenchendo-o completamente.
4. Desencaixe um aplicador e tampe o tubo do medicamento imediatamente (para evitar contaminação).
5. Para aplicar o produto:
Deite-se de costas e relaxe um pouco;
Introduza o aplicador na vagina suavemente, sem causar dor ou desconforto;
Em seguida, empurre o êmbolo do aplicador com o dedo indicador até o final de seu curso, depositando assim todo o creme na vagina;
Retire o aplicador do canal vaginal.
6. Após o uso, o aplicador deve ser imediatamente descartado.
As pacientes que apresentam infecção externa concomitante (nos lábios vaginais e áreas próximas - vulvite por Candida) também devem aplicar o creme vaginal nestas regiões.
Clotrimazol® deve ser aplicado de acordo com a indicação médica. Os sintomas da infecção desaparecem nos primeiros dias de uso do creme. Entretanto, a medicação deve ser mantida até o fim do tratamento que dura em torno de 6 dias. Ao fim deste período, se os sintomas persistirem é necessário buscar novamente o/a médico/a.
Homens podem usar clotrimazol®?Sim. Clotrimazol® creme vaginal também pode ser usado por homens nos casos de inflamação da glande ou prepúcio penianos (balanite) provocado por candidíase e contraída pelo contato sexual.
Neste caso deve-se aplicar uma camada fina de creme vaginal na glande e prepúcio do pênis friccionando levemente as áreas afetadas para que o medicamento seja absorvido. O indicado é usar o creme de duas a três vezes ao dia. Este tratamento pode durar de uma a duas semanas.
- O uso de clotrimazol® não é aconselhável durante o período menstrual;
- Não utilize absorventes internos, duchas intra-vaginais, espermicidas ou outros produtos durante o tratamento com clotrimazol;
- Evite relações sexuais durante o tratamento, pois além do risco de transmissão para ou parceiro ou parceira, a eficácia do preservativo ou diafragma pode ser reduzida;
- O uso de clotrimazol® só deve ser feito por mulheres grávidas ou que estão amamentando sob orientação médica, visto que não existem estudos suficientes para comprovar segurança para o bebê;
- Se você apresentar febre (38°C ou acima), dor no baixo abdômen, dor nas costas, corrimento vaginal mal cheiroso, náusea, hemorragia vaginal e ou dor nos ombros durante o uso do medicamento, consulte o/a médico/a.
Clotrimazol® creme vaginal é contraindicado em casos de alergia ao clotrimazol ou a qualquer outro componente da fórmula.
Não utilize clotrimazol® sem orientação médica.
O médico clínico geral, médico da família, ginecologista (para as mulheres) ou urologista (para os homens), são os profissionais mais indicados para tratar esses sintomas.
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Sim, quem tem endometrioma pode engravidar. Porém, dependendo do tamanho do endometrioma, dos sintomas e do grau de endometriose, ele pode interferir na fertilidade.
Endometriomas com mais de 3 cm podem diminuir a quantidade de folículos ovarianos, que originam os óvulos, reduzindo assim a ovulação e as chances de uma gravidez espontânea.
Contudo, o endometrioma não parece influenciar na taxa de gravidez em técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, também conhecida como "bebê de proveta".
Por isso, mulheres que não apresentam sintomas, geralmente não necessitam passar por uma cirurgia para tentar engravidar, podendo iniciar diretamente a estimulação ovariana.
Já nos casos sintomáticos, ou seja, em que a mulher sinta dores, náuseas ou mesmo dificuldade em engravidar, pode ser indicada a remoção cirúrgica do endometrioma antes de iniciar o tratamento para gestação.
Entretanto, após a cirurgia para retirar o cisto, pode haver uma redução da reserva ovariana, o que diminui a resposta do ovário à estimulação ovariana, dificultando assim a gravidez pela fertilização in vitro.
Cabe ao médico ginecologista avaliar os riscos e benefícios da cirurgia e definir junto com a paciente, qual o melhor tratamento. Adotar o tratamento cirúrgico apenas quando for mesmo necessário, bem como da técnica cirúrgica mais indicada para preservar a integridade do ovário.
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Um efeito comum do desogestrel é o aumento de peso, que pode acontecer devido à retenção de líquidos ou a um discreto aumento do apetite.
Para controlar o aumento de peso é preciso ter cuidado com a dieta e praticar exercícios físicos para queimar calorias.
A pílula com desogestrel é normalmente indicada para mulheres:
- Que amamentam;
- Para as quais o uso de estrogênios pode ser prejudicial (que têm enxaquecas, estão perto da menopausa, são fumantes, hipertensas ou têm risco aumentado de problemas cardiovasculares e de trombose, por exemplo);
- Que não querem usar o estrogênios.
Se quiser trocar para uma pílula que não cause tão frequentemente aumento do peso, deve consultar seu médico. Caso pare de tomar o anticoncepcional por conta própria e não queira engravidar, utilize um método de barreira, como o preservativo.
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Referências:
Desogestrel. Bula do medicamento.
Machado RB. Anticoncepção na Perimenopausa. FEBRASGO.
Poli MEH, Mello CR, Machado RB et al. Manual de Anticoncepção da FEBRASGO. FEMINA. 2009; 37(9): 470-4.
Calhoun AH, Pelin Batur P. Combined hormonal contraceptives and migraine: An update on the evidence. Cleve Clin J Med. 2017; 84(8): 631-8.
A demora no retorno da menstruação é normal e esperado. Porém, o mais adequado é que procure um ginecologista.
As mulheres que fazem uso de anticoncepcionais, especialmente os injetáveis, levam em média, de 5 a 7 meses para retornar os ciclos, após a sua interrupção. A menstruação pode demorar até uma ano para acontecer, sem que represente um problema. Mas esse período pode se estender em até a um ano, sem que represente um problema.
O que fazer no caso de atraso menstrual?Depende do motivo desse atraso. Na grande maioria das vezes, é preciso apenas acompanhar com o seu médico de família ou ginecologista.
Caso não planeje uma gravidez nesse momento, procure um método contraceptivo, como os métodos de barreira (camisinha), visto que a qualquer momento pode voltar a ovular.
Quando essa ausência é devido a uma gravidez, deve iniciar o quanto antes o pré-natal, com os exames e recomendações adequadas. O posto de saúde poderá oferecer todas as orientações.
Na presença de outros problemas como exercícios físicos extenuantes, dietas, estresse ou ansiedade, o tratamento pode ser feito com psicologia e orientações profissionais especializadas.
Para doenças como ovário policístico, miomas, endometriose ou tumores, pode ser preciso cirurgia. Entretanto, para cada uma destas situações haverá uma orientação específica.
O médico responsável por esse diagnóstico e tratamento é o ginecologista.
Causas de ausência da menstruação 1. GravidezA gravidez é a primeira causa a ser descartada quando a menstruação atrasa. Se houve relação com contraceptivos, é preciso realizar um teste de gravidez antes de tomar qualquer medicação ou realização de exames.
2. Uso regular ou prolongado de anticoncepcionaisO uso regular de anticoncepcionais reduz a camada do endométrio, com isso impede a formação de sangue que descama, dando origem à menstruação.
Quanto mais tempo faz uso do remédio, mais tempo pode levar para retornar aos ciclos normais, embora seja muito específico e dependa de cada organismo.
3. MenopausaA menopausa, o término dos ciclos menstruais, costuma ocorrer nas mulheres a partir dos 50 anos de idade, entretanto, cada dia mais vemos casos de menopausa precoce, em mulheres com 40 anos ou pouco mais.
Sendo assim, na ausência da menstruação, o ginecologista deverá investigar os níveis de hormônios e possibilidades de um processo de menopausa.
4. Estresse e AnsiedadeOs fatores emocionais, como estresse exagerado, crises de ansiedade e depressão, também interferem nos hormônios e ciclo menstrual.
Se for o caso, é preciso que procure um psicólogo ou psiquiatra para avaliação e orientações.
5. Exercícios físicos exageradosA atividade física extenuante é uma outra causa de ausência da menstruação. Nesses casos, basta adaptar os exercícios aos limites do seu corpo, de preferência com um profissional da área - educador físico.
6. Dietas e rápida perda de pesoA dieta restritiva não é recomendada, porque uma das consequências é a falta de subtâncias essenciais para a formação dos hormônios. Por exemplo, a ausência de carboidratos na dieta.
Uma dieta deve ser orientada por um profissional, nutricionista ou nutrólogo, que saberá avaliar as necessidades e formas de ajustar a sua alimentação sem prejuízos.
Em outras situações como a síndrome do ovário policístico, miomas, endometriose ou produção anormal de determinados hormônios (testosterona, hormônio da tireoide, cortisona), o tratamento inclui medicamentos e por vezes cirurgia.
Portanto, para maiores esclarecimentos, converse com ginecologista ou com o seu médico de família.
Referência:
- Febrasgo - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
- UpToDate - Andrew M Kaunitz,, et al.; Depot medroxyprogesterone acetate (DMPA) for contraception: Formulations, patient selection and drug administration. Apr 10, 2020.
A pílula do dia seguinte contem uma grande quantidade de hormônios e essa grande quantidade de hormônios podem levar a algumas alterações no corpo da mulher igual o que está acontecendo com você: Alteração na menstruação, vagina inchado seios sensíveis, náuseas. Pode haver outros motivos para isso acontecer, como uma infecção vaginal, porém no seu caso o mais provável é que seja decorrente da pílula mesmo.