Não. Quem teve trombose arterial ou tem trombose venosa recorrente não pode doar sangue.
Essas duas situações são causas de inaptidão definitiva para doação de sangue. Ou seja, quem já teve trombose arterial ou tem trombose venosa recorrente não pode doar sangue.
A trombose é uma situação em que ocorre o desprendimento de um coágulo sanguíneo que se desloca e obstrui algum vaso sanguíneo, impedindo a circulação do sangue e o provimento de nutrientes para o órgão afetado. A trombose pode ser arterial ou venosa a depender da origem do trombo desprendido.
Existem ainda outros critérios que determinam quem pode ou não ser doador de sangue, estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Em caso de dúvidas, consulte um Hemocentro mais próximo de você.
A janela imunológica é o período compreendido entre a data da infecção pelo micro-organismo (agente causador da doença) e a data em que os anticorpos específicos, produzidos pelo organismo contra este agente causador, são detectáveis em exames de sangue (soroconversão). Os testes para verificar se uma pessoa tem uma doença (por exemplo, o HIV) são geralmente feitos através da detecção de anticorpos contra o agente causador da doença pesquisada, no sangue dessa pessoa. Portanto, no período da janela imunológica, uma pessoa pode fazer um teste e ter um resultado falso negativo (isto é, a pessoa tem a doença, está com o vírus do HIV na corrente sanguínea, mas ainda não produziu anticorpos específicos contra o HIV).
É um conceito fundamental para pessoas que estão em dúvida sobre a real negatividade dos testes que realizaram para a detecção de determinada doença. O período da janela imunológica é variável; varia de acordo com o tipo de infecção e a sensibilidade do teste utilizado - no caso do HIV, varia de duas a doze semanas, daí a maior confiabilidade do teste três meses após a suposta infecção (comportamento de risco, como por exemplo relação sexual desprotegida), embora existam casos de soroconversão até 120 dias após a infecção (idealmente, o exame deve ser repetido em seis meses). Também é fundamental para doadores de sangue, que devem ter em mente o período da janela imunológica para transmitirem informações de forma mais efetiva e honesta ao entrevistador (antes da coleta). A entrevista para a doação assegura ainda mais a qualidade do sangue para os pacientes que receberão a transfusão, pois diminui enormemente a possibilidade de coleta de sangue em período de janela imunológica.
É importante que, no período de janela imunológica, a pessoa que suspeita de doença sexualmente transmissível sempre faça sexo com camisinha e não compartilhe seringas, pois se estiver realmente infectada, já poderá transmitir o HIV para outras pessoas.
Provavelmente sua infecção não está ativa, não é recente. Apesar da sorologia nos casos de citomegalovirus (CMV) não ser tão simples de responder, porque este é um vírus que apresenta uma resposta imunológica diferente da grande maioria dos vírus conhecidos.
A presença do IgM positivo para a maioria das doenças, indica uma infecção aguda (recente), está na fase ativa de infecção, que seria a pior resposta para uma gestante e o feto. A presença de IgM e IgG positivos, nos aponta uma infecção subaguda (não é muito recente, já estão sendo produzidos anticorpos contra esse germe, porém ainda não está resolvido o processo). Quando existe apenas o IgG positivo dizemos que já houve a resolução da infecção e o corpo já tem uma memória imunológica (anticorpos) para esse determinado agente infeccioso, não contamina mais.
Entretanto no caso de CMV a imunoglobulina M (IgM) pode permanecer positiva por até 12 meses, por isso, provavelmente o seu exame permanece com IgM positiva, com taxas baixas, e altos níveis de IgG.
Portanto, provavelmente seu médico/a ginecologista/obstetra, irá acompanhar esses valores periodicamente, e poderá esclarecer mais dúvidas que venham a surgir sobre o assunto.
Toda gestante deve realizar seu pré-natal rigorosamente, para que a sua gestação corra de maneira saudável e prazerosa.
Saiba mais sobre esse assunto nos links abaixo:
Provavelmente não. Porque já se passaram mais de 20 dias e não houve repercussão maior de ferida, ou sinal de necrose na área em que foi picada. Entretanto, por se tratar de um animal peçonhento e venenoso, é importante que seu médico/a ginecologista / obstetra seja informado e mantenha acompanhamento pré-natal mais rigoroso.
De acordo com os principais órgãos responsáveis pelo controle, pesquisa e desenvolvimento de orientações em saúde pública no Brasil: ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária), FIOCRUZ (Fundação Oswaldo Cruz) e Instituto Butantan, recomendam como medidas para evitar o acidente com animais peçonhentos, as seguintes:
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Manter quintais e terremos baldios limpos e livres de entulho e lixo,
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Manter a grama bem aparada,
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Fazer sempre uso de sapatos fechados, de cano alto ou botas em áreas de matagal ou áreas com acúmulo de lixo,
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Usar luvas de raspa de couro ao mexer com folhas, lixo, palha ou lenha, ou quando trabalhar com material de construção,
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Proteger frestas de janelas principalmente ao entardecer, em regiões com maior incidência de escorpiões e aranhas, pois é a hora mais comum de entrada desses animais nas residências,
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Vedar ralos de pia, tanque e ralos de chão,
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Colocar lixo em sacos plásticos, que devem ser mantidos fechados para evitar o aparecimento de baratas, moscas e outros insetos, alimentação predileta de aranhas e escorpiões,
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Solicitar auxílio aos órgãos responsáveis em sua cidade, sempre que encontrar um desses animais em sua residência, para que sejam tomadas as medidas cabíveis.
Recomendações para primeiros socorros quando ocorrer acidentes com animais peçonhentos:
- Lavar a região picada com água e sabão,
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Não amarrar ou fazer torniquete na região afetada,
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Não colocar nenhuma substância no local da picada nem fazer curativos para não aumentar o risco de infecções,
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Não esfregar, cortar, sugar "o veneno", colocar açúcar, pomadas ou qualquer substância no local,
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Não ingerir bebidas alcoólicas ou qualquer outro líquido com o intuito de cortar o efeito do veneno. Além de não produzirem nenhum efeito, podem causar intoxicações e piorar o quadro,
- Procurar atendimento de urgência imediatamente, e se possível levando o animal, para ajudar na sua identificação pelo profissional da saúde e definir tratamento adequado.
O soro antiaracnídico é utilizado para neutralizar as ações dos venenos das aranhas marrom e armadeira, nas primeiras horas da ferida, e diante de sinais de maior gravidade, que felizmente são casos raros.
Deve ser administrado somente com indicação médica.
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Referências
ABAI. Associação Brasileira de Alergia e Imunologia.
FIOCRUZ - Ministério da Saúde do Brasil.
SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Se apareceu uma bolha no interior na sua boca e ela é rosada ou arroxeada, com conteúdo transparente (saliva), provavelmente é mucocele. Ela pode aparecer por dentro do lábio inferior ou das bochechas, debaixo da língua ou no céu da boca. É a lesão da mucosa da boca mais comum em crianças, adolescentes e adultos jovens.
DozenistPode ser consequência de mordidas repetidas ou outros traumas que causam o rompimento ou entupimento da glândula salivar. Crescem lentamente e podem variar em tamanho. Podem esvaziar e depois encher novamente durante as refeições.
O que fazer em caso de mucocele?Elas não são graves e são assintomáticas (não causam dor), mas podem incomodar um pouco, dependendo do tamanho e localização. Algumas regridem ou rompem espontaneamente em pouco tempo, não sendo necessário nenhum tratamento. Por isso, você não precisa usar ou aplicar nenhum medicamento quando tem mucocele.
Quando você deve procurar um médico?Quando a bolha persiste por muito tempo ou aparece repetidas vezes, é necessário fazer uma cirurgia. Ela consiste na retirada da bolha ou da glândula salivar entupida. A técnica escolhida para a cirurgia pode ser:
- Excisão (cortar e suturar)
- Congelamento (criocirurgia)
- Vaporização com o laser de CO2 / laser de diodo
- Marsupialização ou micromarsupialização (criação de uma “bolsa”)
Quem faz a cirurgia pode ser um médico ou um cirurgião dentista. O profissional irá examinar, operar e avaliar o material retirado para confirmar se a lesão era mesmo mucocele. A recuperação é rápida.
Ele também irá investigar a causa da mucocele, para evitar que ela volte. Irá verificar se pode estar associada a:
- Traumas (mordidas ou uso de aparelhos, por exemplo)
- Lesões congênitas
- Síndrome de SjÖgren (doença autoimune que deixa os olhos e a boca secas)
- Fibrose cística (é uma doença hereditária)
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Referências
UpToDate
Biblioteca Virtual em Saúde — Atenção Primária em Saúde. Segunda Opinião Formativa. O que é mucocele?
Santos FM, Corrêa FNP, Corrêa MSNP. Mucocele em lábio inferior de adolescente: relato de caso. Rev Assoc Paul Cir Dent 2013; 67(3): 230-3
Não, vitiligo não é contagioso e não é transmitido de pessoa a pessoa. O vitiligo é um distúrbio ativado por reações no sistema imune da pessoa afetada e, portanto, não é transmissível.
A pessoa que possui vitiligo pode e deve conviver normalmente com as outras pessoas ao seu redor e compartilhar os utensílios de uso comum.
O que é vitiligo?Vitiligo é uma manifestação na pele que caracteriza-se pela despigmentação. Com isso, em algumas localidades do corpo, a pessoa apresenta regiões mais claras do que outras.
A pele na região afetada continua íntegra, porém sem a pigmentação habitual das outras regiões. Por isso, não há nenhum tipo de prejuízo no contato da região afetada com outras partes do corpo.
Quais as causas do vitiligo?Os estudos científicos apontam relação no surgimento do vitiligo com fatores genéticos e com a presença de história da doença na família.
Trata-se de uma reação autoimune, em que o sistema imunológico da pessoa ataca as células responsáveis pela pigmentação da pele, chamadas melanócitos.
Com a destruição dos melanócitos, a região da pele afetada perde a pigmentação, ficando mais clara quando comparada com o resto do corpo.
Por desconhecimento de parcela da população, pessoas com vitiligo sofrem preconceito e discriminação. A informação adequada e científica deve ser amplamente difundida para que essas pessoas tenham uma vida social garantida e desprovida de julgamentos.
Sim, ginecologista pode passar receita médica de anticoncepcional para menor de idade.
Se a adolescente solicitar o anticoncepcional e o/a ginecologista não encontrar razões médicas de contraindicações, ele/ela pode passar a receita do medicamento.
Desde que com critérios e cuidados, uma vez que trata-se de um recurso de exceção, o/a médico/a ginecologista também pode prescrever anticoncepcionais de emergência a menores de idade com risco iminente de gravidez, nas seguintes situações:
- Se a adolescente não estiver usando qualquer método anticoncepcional;
- Falha do método anticoncepcional usado habitualmente;
- Violência sexual.
Sabe-se que os anticoncepcionais de emergência não são métodos abortivos, conforme demonstram as evidências científicas.
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A adolescente tem o direito de ser atendida sem a presença dos pais ou responsáveis e também possui o direito de fazer opções do seu tratamento.
Por ser um momento de formação, é muito importante oferecer o máximo possível de informação à adolescente para que ela tenha autonomia de decidir o método anticoncepcional mais adequado e adaptado a sua situação.
Hiperplasia mesotelial significa um aumento anormal de células do mesotélio, que é a camada que reveste algumas partes internas do corpo tais como a pleura, nos pulmões; o pericárdio, no coração; o peritônio, no abdome e a túnica vaginalis, nos testículos.
A hiperplasia mesotelial é um sinal que pode estar presente em diferentes situações como no caso de uma inflamação ocorrida na pleura (inflamação no mesotélio do pulmão). Esse aumento anormal das células também pode levar à formação de tumores chamados mesoteliomas, que podem ser benignos ou malignos.
O mesotelioma maligno é um tipo raro de câncer causado principalmente pela exposição ao amianto (asbesto), material usado para produzir telhas e caixas d'água. O seu tratamento baseia-se em cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
O clínico geral é o médico indicado para identificar as alterações surgidas no mesotélio e encaminhar ao especialista mais adequado ao caso.
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