A dor neuropática, ou dor neurogênica, é uma dor crônica que se caracteriza pela sensibilidade alterada. Como, por exemplo, um maço de algodão desencadear uma dor forte em queimação.
Isso ocorre porque a dor neuropática tem como origem o comprometimento de um (ou mais) nervo(s). Danificados, esses nervos transmitem uma mensagem alterada ao cérebro e assim o estímulo não é compreendido de forma correta.
A essa alteração da sensibilidade damos o nome de alodinia.
Sintomas da dor neuropáticaOs sintomas podem ser constantes, quando nunca param de incomodar, ou intermitente, quando a dor vai e volta. Além da alodinia, a dor neuropática tem como características:
- Dor espontânea ou iniciada após um estímulo (toque, frio ou movimento)
- Dor descrita como: queimação, choque, agulhadas, dormência ou formigamento
- Distúrbios do sono
- Distúrbios de humor
As possibilidades de tratamento atualmente são muitas, e variam de acordo com o tipo da dor, a localização e preferência da equipe médica.
Na grande maioria das vezes os medicamentos são suficientes para melhorar os sintomas. Os mais indicados são os antidepressivos, analgésicos potentes e anticonvulsivantes, como a amitriptilina, carbamazepina, topiramato e gabapentina. É também possível aplicar medicamentos diretamente na pele (tópicos) em creme ou adesivos (emplastros), porém parecem aliviar apenas parcialmente a dor.
Os procedimentos médicos são indicados nos casos de compressão do nervo ou para a dor que não melhora com os medicamentos. Por exemplo, na síndrome do túnel do carpo e na hérnia de disco. Os procedimentos utilizados são a aplicação de toxina botulínica tipo A, bloqueio cirúrgico do nervo comprometido ou cirurgia para descomprimir um nervo.
O tratamento com fisioterapia e/ou terapia ocupacional são essenciais para as pessoas com dor neuropática para promover alívio dos sintomas, manter o movimento da parte dolorida do corpo, evitando assim a atrofia da musculatura, já que a dor faz com que a pessoa movimente menos aquele local.
Como aliviar os sintomas?Para aliviar os sintomas é importante controlar a causa do problema. Na diabetes, o controle do açúcar alivia os sintomas, sem que seja preciso fazer uso de mais algum remédio.
Na dor por compressão do nervo, é indicado repouso, analgésicos ou relaxante muscular e fisioterapia ou terapia ocupacional. Nas terapias, pode ser indicado material externo, como as órteses, que mantém aquela articulação paralisada e na posição correta, promovendo o alivio da dor.
Práticas de relaxamento, meditação e yoga, também apresentam importante alívio dos sintomas de dor crônica.
Que médico devo procurar? Como é feito o diagnóstico?O médico especialista em dor neuropática é o neurologista. No caso de dor crônica (dor que dura mais de 3 meses), não demore procurar um especialista, porque embora a dor não seja uma doença visível, tem complicações graves, psicológicas e físicas, que podem ser evitadas com o tratamento correto.
O diagnóstico é feito com base no exame médico e exame neurológico, além de exames complementares.
Os exames mais solicitados são: exames de sangue, com análise de vitaminas, função renal e hepática, exame de imagem (ressonância magnética) e os estudos de condução dos nervos, a eletroneuromiogrfia (ENMG).
Causas de dor neuropáticaAs causas mais comuns de dor neuropática são:
- Compressão de nervo: Síndrome do túnel do carpo, hérnia de disco;
- Trauma
- Diabetes mellitus
- Alcoolismo
- Infecção: HIV, herpes zoster, pós-zika e chikungunya
- Carência de vitaminas (complexo de vitamina B)
- Pós quimioterapia (tratamento de câncer)
- Genética (doenças hereditárias - ex.: Charcot-Marie-Tooth)
Não. A fibromialgia é uma doença crônica, caracterizada por dor muscular generalizada, associada a sono não reparador, distúrbios de humor e dificuldade de memória, sem causa ainda conhecida. O tratamento pode ser feito com reumatologista ou neurologista.
A dor neuropática é o comprometimento de um ou mais nervos, que levam uma resposta anormal para o cérebro. Com isso desencadeiam um distúrbio na sensibilidade.
Referência:
- ABN - Academia Brasileira de Neurologia
- Lilian Hennemann-Krause et al.; Systemic drug therapy for neuropathic pain. Revista Dor. Rev. dor vol.17 supl.1 São Paulo 2016.
DPOC é a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Nessa doença, as vias aéreas que levam ar para os pulmões tornam-se estreitas, dificultando o fluxo de ar e progressivamente dificultando a respiração. Com o tempo, o oxigênio no sangue torna-se insuficiente, havendo um excesso de dióxido de carbono e começa a surgir os sintomas e a falta de ar.
No início da doença, a pessoa não apresenta nenhum sintoma ou, quando apresenta, são suaves. Contudo, com a progressão da doença, os sintomas podem surgir e se agravar.
Os principais sintomas da DPOC são: tosse com catarro, pieria (chiado ao respirar), falta de ar aos mínimos esforços e até em repouso, cansaço e dor de cabeça pela manhã.
Apesar de permanecer estável por um certo tempo, a DPOC piora progressivamente, podendo causar diversas complicações, como crises que se caracterizam pela exacerbação dos sintomas e levam a pessoa a procurar atendimento médico.
A DPOC também aumenta os riscos de infecções respiratórias, podendo ainda levar à insuficiência respiratória crônica. Neste último caso, a pessoa pode precisar utilizar oxigênio ou ventiladores mecânicos para manter a respiração.
A DPOC pode se tornar incapacitante, deixando a pessoa inválida para trabalhar e executar as suas tarefas diárias. Além disso, a doença tem como complicação a morte precoce.
Quais são os fatores de risco da DPOC?A principal causa da DPOC é o tabagismo, responsável por até 90% dos casos. O risco é maior para aqueles que fumam ou já fumaram 20 cigarros ou mais por dia.
A DPOC também pode ser causada pela exposição contínua e frequente a gases, poeira ou produtos químicos.
Em casos mais raros, a DPOC tem origem em fatores hereditários.
DPOC tem cura? Como é o tratamento?A DPOC é uma doença progressiva e não tem cura. Porém, trata-se de uma doença que se pode prevenir e tem tratamento.
O tratamento da DPOC inclui o uso de medicamentos broncodilatadores, corticoides e antibióticos, vacinação contra a gripe e pneumonia, uso de oxigênio, fisioterapia respiratória e mudanças no estilo de vida.
Os objetivos do tratamento são amenizar os sintomas e diminuir as crises, de maneira que a pessoa permaneça o mais ativa possível, além de retardar a evolução da doença.
Interrupção do tabagismoA primeira medida a ser tomada é parar de fumar. A interrupção do tabagismo pode alterar a evolução natural da DPOC.
MedicamentosQuanto aos medicamentos, os broncodilatadores são a base do tratamento da DPOC. Nas fases mais avançadas da DPOC, os broncodilatadores são utilizados em conjunto com corticoides.
VacinasAs vacinas contra a gripe e pneumonia servem para prevenir infecções respiratórias, enquanto que os antibióticos são usados nas infecções respiratórias bacterianas.
OxigenoterapiaQuando as concentrações de oxigênio no sangue estão baixas, é indicada a oxigenoterapia.
FisioterapiaA reabilitação respiratória consiste de treino dos músculos respiratórios, prática de exercícios aeróbios e exercícios específicos de fortalecimento muscular.
Para ajudar a retardar a evolução da DPOC e auxiliar na adaptação aos sintomas, recomenda-se manter um estilo de vida ativo.
O/a médico/a pneumologista é especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da DPOC.
Decorticação pulmonar é uma cirurgia que envolve a retirada de tecidos infectados que contêm pus da cavidade torácica. Geralmente também é retirada parte da pleura, que é o tecido que faz o revestimento dos pulmões.
É uma cirurgia indicada quando ocorre a formação de um empiema, que é a infecção e acúmulo de pus no espaço entre o revestimento pulmonar e a parede torácica.
A decorticação pulmonar pode ser feita por toracoscopia ou por cirurgia aberta:
- Toracoscopia: é um procedimento cirúrgico onde são feitos pequenos furos no tórax e inclui a utilização de vídeo para visualização do espaço pleural.
- Cirurgia aberta: é um procedimento mais invasivo e implica um tempo de recuperação maior, por isso costuma ser realizada apenas em casos mais graves.
Ao fim da cirurgia de decorticação é colocado um dreno, por onde saem as secreções residuais. A alta hospitalar pode ocorrer após 2 a 3 dias, se a cirurgia for por vídeo, ou após 3 a 5 dias, se a cirurgia tiver sido aberta.
Referências bibliográficas:
Shabir Bhimji. Decortication Technique. Medscape. 2022
Peeira R. R. et al. Derrame pleural parapneumônico: aspectos clínico-cirúrgicos e revisão da literatura. Rev Med Minas Gerais 2014
Engordar é uma reação comum do Lexapro. Apesar de parecer contraditório, também é possível perder peso, mas isso é incomum.
Algumas reações adversas do Lexapro que podem ter efeito sobre o peso são:
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Náusea: é uma reação muito comum;
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Aumento ou diminuição do apetite; diarréia, intestino preso ou vômitos: reações comuns.
O Lexapro também pode causar anorexia.
Muitos medicamentos como o Lexapro podem levar ao aumento de peso. Se você quer manter o peso durante o tratamento, pratique exercícios físicos. Isso ajuda, inclusive, no sucesso do tratamento com o Lexapro. Se acha que está ganhando peso devido ao uso do medicamento, converse com o seu médico sobre a possibilidade de ajustar a dose.
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Referência:
Lexapro. Bula do medicamento.
A gripe H1N1, também conhecida como gripe Influenza tipo A ou gripe suína, é uma doença provocada por um vírus, o H1N1. Trata-se de um vírus da gripe que sofreu uma mutação. Apesar de manifestar sintomas semelhantes aos de uma gripe comum, a gripe H1N1 pode causar complicações muito graves que podem levar à morte.
Quais são os sintomas da gripe H1N1?Os sintomas da gripe H1N1 começam a se manifestar depois de 3 a 5 dias que ocorreu o contágio. Contudo, a pessoa pode ser portadora do vírus e não apresentar sintomas e mesmo assim pode transmitir a doença. O vírus também pode ser transmitido durante o período de incubação, que é assintomático.
Vírus H1N1Os sintomas da gripe H1N1 são parecidos com os de uma gripe comum, podendo incluir febre acima de 38ºC de início súbito, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, coriza e falta de apetite.
Em alguns casos, a pessoa pode apresentar diarreia e vômitos. Pessoas com asma apresentam uma exacerbação dos sintomas dessa doença.
Para evitar transmitir a doença, a pessoa com gripe H1N1 deve utilizar uma máscara cirúrgica.
Como ocorre a transmissão da gripe H1N1?A forma de transmissão da gripe H1N1 é a mesma da gripe comum. O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, através da inalação de gotículas de saliva ou secreção eliminadas por uma pessoa infectada ao tossir, falar ou espirrar.
A contaminação também pode ocorrer ao tocar a boca ou o nariz depois de ter tocado em alguma superfície contaminada pelo vírus H1N1.
Indivíduos adultos podem transmitir a gripe H1N1 por uma semana após o início dos sintomas. Já as crianças podem transmitir o vírus durante um período de 2 a 14 dias depois do aparecimento dos sintomas.
O vírus H1N1 pode sobreviver de duas a oito horas fora do corpo humano, na superfície de objetos infectados, por exemplo. Por isso, para diminuir os riscos de transmissão, recomenda-se lavar frequentemente as mãos.
A gripe H1N1 não é transmitida através da ingestão de carne de porco, pois as altas temperaturas a que a carne é submetida durante a sua preparação elimina completamente o vírus.
Como é feita a prevenção da gripe H1N1?A prevenção da gripe H1N1 é feita sobretudo através da vacina. A vacina contra o H1N1 confere imunidade contra a doença nos períodos em que o vírus está mais circulante e diminui as chances do aparecimento das formas mais graves da gripe H1N1.
O organismo começa a produzir anticorpos contra o vírus H1N1 depois de duas a três semanas da pessoa ter tomado a vacina. Após a vacinação, a pessoa fica imune contra a gripe H1N1 durante um período de 6 meses a 1 ano. Os anticorpos atingem os seus níveis máximos depois de 4 a 6 semanas que ocorreu a vacinação.
Além da vacinação, algumas medidas ajudam a diminuir os riscos de transmissão da gripe H1N1, tais como:
- Evitar o contato com pessoas infectadas;
- Lavar frequentemente as mãos com água e sabão;
- Evitar colocar as mãos no rosto e na boca;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal;
- Quando necessário, usar uma máscara cirúrgica para prevenir o contágio;
- Evitar ambientes fechados, sobretudo com aglomeração de pessoas.
O tratamento da gripe H1N1 é feito através de medicamentos para aliviar os sintomas, como a febre, hidratação, alimentação leve e repouso. O objetivo do tratamento é melhorar os sintomas e auxiliar a recuperação rápida do organismo.
Para evitar a transmissão da doença, recomenda-se que a pessoa permaneça em casa, evitando o contato com outras pessoas.
Se não for devidamente tratada, a gripe H1N1 pode causar complicações graves, como pneumonia, e até levar à morte.
Em caso de complicações graves, o tratamento é específico e pode requerer medidas intensivas de suporte.
Em caso de sintomas de gripe H1N1, consulte um médico de família ou um clínico geral.
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O Clomid pode ajudar a engravidar se o motivo para não conseguir engravidar for a falta de ovulação. Para saber se o problema é esse, é preciso fazer exames para investigar a causa da infertilidade. Por isso, se já faz algum tempo que você está tentando engravidar e ainda não conseguiu, procure um médico de família ou um ginecologista.
Já se o problema for por outras causas de infertilidade feminina ou devido a algum problema masculino, tomar Clomid não vai ajudar a ficar grávida.
Em qualquer caso, não tome Clomid sem indicação médica. Ele pode causar síndrome de hiperestimulação ovariana (aumento exagerado da produção de óvulos). Isso pode ser grave e causar torção ovariana e acúmulo de líquido nos pulmões e ao redor do coração, por exemplo.
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Clomid. Bula do medicamento.
Apendicite aguda é uma condição na qual o apêndice vermiforme fica inflamado. O apêndice é um pequeno “saco”, localizado no intestino grosso. A principal causa da apendicite é a obstrução do apêndice provocada por fezes, corpo estranho, tumor ou parasita.
Apêndice vermiforme inflamado (apendicite aguda) Quais são os sintomas da apendicite aguda?O primeiro sintoma da apendicite aguda geralmente é a dor ao redor do umbigo ou na parte central e superior do abdômen. A dor na barriga pode ser leve no início, mas torna-se mais aguda e intensa. Outros sintomas iniciais da apendicite podem incluir perda de apetite, náuseas, vômitos e febre baixa.
A dor tende a irradiar para a porção inferior direita do abdômen, 12 a 14 horas depois do início dos primeiros sinais e sintomas. As dores podem piorar ao caminhar, tossir ou fazer movimentos bruscos. Nessa fase, a pessoa pode apresentar calafrios, tremores, endurecimento das fezes, diarreia, febre, náuseas e vômitos.
Os sintomas da apendicite aguda podem variar, podendo ser difícil de detectar em crianças pequenas, adultos mais velhos e mulheres em idade reprodutiva.
Qual é o tratamento para apendicite aguda?O tratamento da apendicite aguda é feito através de cirurgia, que consiste na retirada do apêndice vermiforme. Se a tomografia computadorizada indicar a presença de abscesso, pode ser necessário tomar antibióticos. Nesses casos, a cirurgia é realizada após o desaparecimento da infecção e da inflamação.
A maioria das pessoas com apendicite aguda recupera-se rapidamente após a cirurgia, desde que o apêndice seja retirado antes de se romper.
Se houver ruptura do apêndice antes do procedimento cirúrgico, a recuperação pode levar mais tempo. Nesses casos, aumentam os riscos de complicações, como formação de abscesso, obstrução intestinal, infecção generalizada no abdômen (peritonite) e infecção da ferida após a cirurgia.
A apendicite aguda é uma emergência médica. Em caso de suspeita de apendicite, procure atendimento médico imediatamente.
A pasta de dente pode ajudar a secar as espinhas, mas seu uso com essa finalidade não é indicado. Isso porque é um produto desenvolvido e testado apensa para ser usado na boca, não tendo sido testado na pele.
Como foi feita para ser usada na boca, a pasta de dente tem outros componentes que dão sabor doce e promovem a sensação de frescor na boca. Esses componentes podem ter efeitos prejudiciais na pele.
No entanto, existem produtos próprios que ajudam a secar espinhas, parecidos com a pasta de dente. Um exemplo é a Pomada Minancora. Ela tem efeito antisséptico (que ajuda a eliminar as bactérias que formam a espinha), adstringente (que ajuda a fechar os poros) e cicatrizante.
Cuidados adequados com a pele podem diminuir a formação de cravos e espinhas. Isso inclui a lavagem do rosto, limpeza, esfoliação e hidratação da pele.
Se já tentou essas coisas e não obteve o resultado esperado, consulte um médico de família ou dermatologista para saber o que pode estar causando o problema e o que fazer.
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Referências:
Pomada Minancora. Bula do medicamento.
Mundo Educação. Composição das pastas dentais.