Gastrite enantematosa é um diagnóstico endoscópico da inflamação da mucosa do estômago, pode ser aguda ou crônica. Pode estar associada a diversos fatores:
- infecção pela bactéria Helicobacter pylori, que também está associada a formação de úlceras gástricas;
- uso de ácido acetilsalicílico, anti-inflamatórios e prednisona;
- consumo de bebidas alcoólicas;
- inflamação auto-imune da mucosa estomacal.
Os sintomas de gastrite são:
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dor e queimação na "boca do estômago";
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azia;
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perda do apetite;
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náuseas e vômitos;
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distensão da "boca do estômago";
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sensação de saciedade precoce;
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sangramento digestivo, nos casos complicados, com evacuação de fezes pretas (melena) e/ou vômitos com sangue (hematêmese).
O diagnóstico é suspeitado pela queixa do paciente e deve ser confirmado através da realização de endoscopia digestiva alta.
O estômago é dividido em algumas partes: cárdia, corpo, antro e fundo. A inflamação pode acometer algumas destas localizações do estômago e normalmente a endoscopia especifica as regiões acometidas (pangastrite, quando acomete todo o estômago; gastrite de corpo, quando acomete o corpo do estômago; gastrite de antro, quando acomete o antro). Pela endoscopia, a gastrite pode ser classificada em leve, moderada ou grave, conforme o grau de acometimento da mucosa visto ao exame (classificação de Sidney), que considera os seguintes sinais: edema, enantema, exsudato e erosão.
O seguimento deve ser feito por médico clínico geral ou gastroenterologista.