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Perguntas Frequentes

Escherichia coli: o que é, que doenças pode causar e como tratar?

A Escherichia coli, também conhecida por E. coli, é uma bactéria que está naturalmente presente no intestino dos seres humanos e alguns animais. Porém, quando presente em outros sistemas, a Escherichia coli causa infecções, sendo uma das principais causas de infecções urinárias e intestinais.

As infecções urinárias causadas por E. coli são mais comuns em mulheres, devido à proximidade da uretra com o ânus, o que favorece a entrada de bactérias. Nos homens, como a distância é maior, torna-se mais difícil de ocorrer a infecção.

Escherichia coli

Nas infecções intestinais, a contaminação pela Escherichia coli ocorre pela ingestão de alimentos e água contaminados pela bactéria. Nos locais com pouca higiene, a Escherichia coli pode inclusive ser transmitida de pessoa para pessoa.

Como saber se tenho uma infecção por Escherichia coli?

Os sintomas da infecção urinária causada pela E. coli incluem aumento da frequência urinária, dor ou ardência ao urinar, vontade urgente de urinar, dor nos rins, febre, calafrios e presença de corrimento amarelado.

Leia também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

Em caso de infecção intestinal por Escherichia coli, a pessoa pode apresentar vômitos, náuseas, diarreia, febre, calafrios, mal-estar, dores musculares, dores abdominais, cólicas e falta de apetite.

Veja também: Quais os sintomas de infecção intestinal?

Geralmente, os sintomas da contaminação por E. coli começam a se manifestar em até 3 dias após a ingestão do alimento ou bebida contaminados. A duração dos sintomas é, em média, de uma semana. A diarreia tende a desaparecer em até 4 dias.

Qual é o tratamento para Escherichia coli?

O tratamento da infecção por Escherichia coli depende do local da infecção. No caso das infecções intestinais, o tratamento consiste em repouso, aumento da ingestão de líquidos, dieta com alimentos leves e medicamentos para controlar a dor e os vômitos. Se a pessoa apresentar diarreia com sangue, podem ser prescritos medicamentos antibióticos.

Saiba mais em: Qual o tratamento para infecção intestinal?

O tratamento da infecção urinária é feito com medicamentos antibióticos e aumento da ingestão de água.

Também pode lhe interessar: Qual o tratamento para infecção urinária?

Como prevenir a contaminação por Escherichia coli?

Para prevenir a infecção intestinal causada por E. coli, é importante ter alguns cuidados, como lavar, higienizar e armazenar adequadamente os alimentos, evitar comer carne mal cozida, não esquentar mais de uma vez alimentos que já estão prontos, beber apenas água filtrada ou fervida e lavar bem as mãos após ir ao banheiro.

Na infecção urinária, a contaminação por E. coli ocorre principalmente pela higiene inadequada das regiões anal e genital e nas relações sexuais (sobretudo anais).

A prevenção nesses casos passa pela higiene adequada da região anal e genital, principalmente no caso das mulheres, e uso de preservativos.

Na presença de sintomas de infecção por Escherichia coli, procure um serviço de atendimento médico para receber o tratamento adequado.

O que é o exame T4?

O exame T4 é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula tireoide, conhecido como tiroxina (livre).

É um exame útil na avaliação da função tireoidiana. Encontra-se tipicamente aumentado no hipertireoidismo e diminuído no hipotireoidismo, embora também possa estar alterado em doenças não tireoideanas. Diante da instalação de disfunção tireoidiana, as concentrações séricas de TSH tendem a se alterar mais precocemente que as de T4L.

No hipotireoidismo subclínico, existe um aumento do TSH e T4L em relação ao valor de referência, indicando um risco de ocorrência de aterosclerose e infarto agudo do miocárdio. Inversamente, o hipertireoidismo subclínico implica uma redução do TSH e valores normais de T4L. Neste caso, existe um risco de fibrilação, osteoporose e progressão para hipertireoidismo franco.

A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.

Tomo Contracep há 02 anos, e nunca veio minha menstruação...

Pequenas sangramentos que as vezes duram vários dias são uma ocorrência comum em quem usa Contracep. É possível tanto apresentar um pequeno sangramento de escape, como parece ser o seu caso, quanto ter a menstruação cessada por alguns períodos e não menstruar, ambas as situações são normais.

Quais mudanças no sangramento podem acontecer com o Contracep?

Como o Contracep, é um anticoncepcional injetável composto de progesterona, mudanças no padrão menstrual são comuns. Nos primeiros três meses de uso é possível haver irregularidade menstrual ou mesmo um aumento do sangramento.

Com o decorrer do tempo a tendência é o sangramento tornar-se mais escasso. É possível que ocorra em um ano de uso ausência de sangramento, apenas um sangramento raro ou que a irregularidade menstrual persista. A irregularidade menstrual pode incomodar algumas mulheres, no entanto, a tendência é essa irregularidade diminuir com o decorrer do tempo.

É prejudicial ficar sem menstruar?

Não menstruar com o uso do Contracep não é prejudicial, não corresponde a nenhuma doença. Quando a mulher deixar de fazer uso do contraceptivo em alguns meses ela voltará a apresentar os ciclos menstruais como anteriormente.

Para algumas mulheres o efeito de não menstruar é desejável por contribuir com a redução de cólicas, sangramento e sintomas menstruais. No entanto, outras podem ficar incomodadas em não menstruar, nesse caso podem avaliar a troca por outro método em que a menstruação não seja suprimida tão frequentemente, como com o uso do injetável mensal.

Para mais esclarecimentos sobre o efeito do anticoncepcional injetável trimestral na menstruação converse com o seu médico ginecologista ou médico de família.

De quanto em quanto tempo posso doar sangue?

A mulher pode doar sangue a cada 90 dias, respeitando o limite de 3 doações por ano.

O homem pode doar sangue a cada 60 dias, não devendo passar de 4 doações por ano.

Esse intervalo deve ser dado para que as células sanguíneas sejam repostas pelo organismo e, dessa forma, evite situações como anemia.

Nesse intervalo, o organismo irá repor as reservas de ferro e irá renovar as células do sangue. Com isso, a doação não acarretará em danos ou deficiências nutricionais para a pessoa.

Se você tem entre 18 e 69 anos e pesa no mínimo 50 Kg, procure um Hemocentro próximo de você para doação de sangue.

Doar sangue é um procedimento simples, seguro e que pode salvar vidas.

Sintomas no corpo que você não pode ignorar: caroços, nódulos, íngua, emagrecimento...

Frequentemente surgem sintomas novos no nosso corpo, como um caroço, um nódulo, uma íngua, a percepção de emagrecimento, mudanças na cor da pele, entre outros. A pergunta é, quando devem ser um motivo de preocupação?

Certos sintomas são totalmente normais e correspondem às respostas do organismo a um estímulo externo ou a situações passageiras. Porém, outros sintomas podem representar um sinal de alerta, que deve ser pesquisado o mais breve possível.

Sinais e sintomas alarmantes!

Os sinais e sintomas de alerta, que indicam a necessidade de procurar atendimento médico de forma urgente, são principalmente:

1. Ínguas que duram mais de 2 semanas

A íngua é o termo popularmente utilizado para o aumento dos gânglios linfáticos, ou linfonodos.

Os linfonodos são pequenos órgãos de defesa do nosso organismo, localizados no sistema linfático por todo o corpo, com maior quantidade nas regiões do pescoço, axilas e virilha. São responsáveis pela produção de linfa, células de defesa e ainda pela eliminação de germes e células anormais da circulação.

Por isso, em situações de inflamação ou infecção, esses gânglios (ínguas) aumentam de tamanho a fim de agir com mais efetividade, porém regridem em poucos dias, quando o problema está sanado.

Entretanto, o câncer ou outras doenças mais graves, podem originar gânglios aumentados, que não causam dor nem sinal de inflamação, e duram mais de 3 a 4 semanas. São considerados sinal de alerta e devem ser avaliados por um médico da família ou clínico geral, quanto antes.

2. Emagrecimento sem alteração na dieta ou atividade física intensa

A perda de peso sem uma dieta com esse objetivo ou atividades físicas intensas, pode ser um sinal de alarme. Aproximadamente 40% dos pacientes com câncer, apresentam o emagrecimento como primeiro sintoma da doença.

Não está bem esclarecido o motivo, mas parece estar associado a alterações no metabolismo e sistema imunológico.

Na presença de perda de peso, procure um médico clínico geral, ou médico da família para avaliação adequada, o mais rapidamente possível.

3. Febre persistente

A febre é mais um sinal precoce e comum aos pacientes com câncer. Assim como a perda de peso, o motivo da febre persistente nos casos de tumor maligno, não é bem compreendido, porém é um sinal comum.

Sendo assim, nos casos de febre inexplicada, que permanece por mais uma semana, associada ou não a outros sintomas, deve ser investigada. Procure um médico da família ou clínico geral, para avaliação.

4. Pele amarelada (Icterícia)

A icterícia, ou pele amarelada, é o depósito de bilirrubina indireta na pele. A bilirrubina é o pigmento resultante do metabolismo das hemácias, que segue para o fígado, onde é convertida em bilirrubina direta, armazenada na vesícula e eliminada na urina e nas fezes. O acúmulo desse pigmento na pele, sugere um problema no fígado ou vesícula biliar, como por exemplo o câncer.

Existem outras causas de aumento de bilirrubina no sangue, e consequente icterícia, inclusive causas de emergência médica, como a colangite. Portanto, nos casos de icterícia, o mais adequado é que procure uma emergência para avaliação imediata.

5. Manchas brancas na boca

A presença de manchas brancas ou esbranquiçadas na mucosa oral, especialmente em tabagistas, pode ser um sinal precoce de tumor maligno.

Pode indicar também, uma leucoplasia (lesão pré-cancerosa), que se não for tratada rapidamente, evolui para o câncer de boca.

Procure um médico da família ou clínico geral, para essa avaliação e orientações direcionadas ao seu caso.

6. Tosse persistente

A tosse persistente, que dura por mais de 4 semanas, sem motivo que justifique, pode ser o inicial de um câncer de pulmão ou trato respiratório superior.

A característica mais comum nos casos de câncer, é a tosse produtiva, com secreção purulenta ou sanguinolenta, associada a outros sintomas como dor torácica, febre, emagrecimento, falta de ar e história de tabagismo (fumante ativo ou passivo).

O médico pneumologista é o mais indicado para essa avaliação.

7. Rouquidão e tosse seca

A rouquidão sem causa aparente e persistente, é mais um sinal alarmante, pois sugere o comprometimento do trato respiratório ou região cervical.

Procure um médico da família ou clínico geral, para descartar a possibilidade de um tumor de laringe, esôfago, tireoide ou pulmonar.

Outros sintomas que não podemos ignorar

Outros sintomas que não devem ser ignorados, mesmo que não sejam alarmantes são:

1. Caroços no pescoço, embaixo do queixo, nas axilas e virilha

Os casos de caroços, ou ínguas na região do pescoço, embaixo do queixo, axilas e virilhas, regiões de grande concentração de gânglios linfáticos, costumam representar apenas o aumento dos linfonodos, como resposta a uma inflamação ou infecção próxima a essa região. São reações de defesa do organismo, a um determinado problema.

São encontrados nos episódios de sinusite, amigdalite, resfriado comum, pelo "encravado", entre outros. Contudo, o caroço regride completamente dentro de uma ou duas semanas, após a resolução do problema, o que não representa um sinal de alerta.

Como na grande maioria das vezes é uma resposta benigna do organismo e regride espontaneamente com a resolução da inflamação, não tem tratamento específico, porém deve ser acompanhado pelo médico assistente.

2. Nódulos nos braços, barriga ou dorso

O nódulo, ou nódulos encontrados nos braços, barriga, dorso ou nas pernas, podem representar um acúmulo de gordura local, chamado lipoma(s).

O lipoma é um tumor de pele benigno, formado por células de gordura maduras, bem delimitado, indolor e sem sinal de infecção. É o tumor de pele mais comum na população. Mais frequente no adulto, pode ser encontrado em todo corpo, inclusive nos órgãos internos.

Não causa problemas físicos, limitações ou maiores preocupações.

O tratamento costuma ser de acompanhamento, devido a sua benignidade. Ou pode ser indicada cirurgia para sua retirada, por motivos estéticos ou na presença de sintomas, por exemplo quando comprime um nervo ou estruturas nobres.

De qualquer forma o médico cirurgião geral ou cirurgião plástico devem ser procurados para confirmação desse diagnóstico e orientação caso a caso.

Lipomas 3. Caroço na nuca

Na região da nuca, além dos linfonodos, podemos dizer que os nódulos encontrados estão mais associados a contraturas musculares e lipomas.

As contraturas são nódulos dolorosos, geralmente associados a postura inadequada ou mal jeito, e com piora da dor à movimentação da cabeça ou do pescoço.

Por isso nesses casos o mais indicado é a colocação de um colar cervical em espuma, permanecer mais tempo em repouso e quando necessário, os medicamentos com melhor resposta, são os relaxantes musculares.

Mais uma vez o diagnóstico deve ser confirmado por um médico clínico geral ou médico da família, para evitar problemas secundários.

4. Caroço na virilha

Além da íngua por inflamação nessa região, outras causas comuns de aparecimento de "caroço" na virilha são a hérnia inguinal e as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

A hérnia inguinal é a passagem de uma parte do intestino por um orifício na parede do abdômen. Por isso é mais comum quando a pessoa está de pé ou exerce uma força maior no abdômen, que empurra esse pedaço da alça pelo orifício, como na tosse ou exercícios físicos.

No caso da hérnia, o "caroço" não tem sinal de infecção, mas pode causar dor, sensação de peso e incômodo na região pélvica.

Embora não seja um sintoma de maior risco, a hérnia é sempre uma indicação cirúrgica, para correção desse orifício na parede do abdômen. Por isso, se identificar um caroço na virilha sugestivo de hérnia inguinal, procure um médico cirurgião geral para avaliação e tratamento mais apropriado, o mais breve possível.

As DSTs são doenças adquiridas no contato sexual desprotegido e podem cursar com gânglios aumentados (ínguas) na virilha. O cancro mole ou bubão, causado pela bactéria Haemophilus ducrey, e a AIDS, são as doenças que mais cursam com esse sintoma.

Na suspeita de doenças sexualmente transmissíveis, procure um médico ginecologista para avaliação e tratamento.

Quando devo procurar o médico?

Nos sinais e sintomas abaixo listados, recomendamos procurar um atendimento médico para melhor avaliação e orientações. São eles:

  • Caroço que não regride após 2 semanas,
  • Febre persistente ou febre noturna diária (mesmo que febre baixa),
  • Emagrecimento sem causa aparente,
  • Cansaço, fadiga que não era habitual,
  • Dificuldade de engolir, dor na garganta ao se alimentar,
  • Feridas que não cicatrizam,
  • Tosse persistente ou rouquidão,
  • "Olho" ou ponto purulento no local do caroço,
  • Drenagem de secreção purulenta no local do caroço.

Na presença de um sinal ou sintoma com as características acima, procure um médico clínico geral ou médico da família para identificar o problema e oferecer as devidas orientações.

O que é dismorfia corporal e quais os sintomas?

Dismorfia corporal é um transtorno mental cujo principal sintoma é a preocupação extrema com um problema ou imperfeição imaginária, ou mínima do próprio corpo.

Uma pessoa com transtorno dismórfico corporal (TDC), como conhecido no meio médico, tem uma percepção distorcida da própria imagem, desenvolvendo uma aversão à sua imagem.

Normalmente afeta pessoas tímidas, ansiosas e deprimidas que são obcecadas por detalhes que ninguém mais vê. O transtorno geralmente tem início na adolescência, mas pode ocorrer também na infância.

Quais os sintomas da dismorfia corporal?

Os sintomas que caracterizam o transtorno e devem estar obrigatoriamente presentes são quatro, que estão melhor descritos a seguir:

  • Preocupações exageradas com algum problema mínimo, ou até inexistente do corpo,

    • Nas mulheres se observam preocupações maiores com a pele, peso, rosto, quadris e nádegas, enquanto os homens têm uma maior preocupação com queda de cabelo e órgãos genitais;
  • Alterações de comportamento,
    • Comportamentos repetitivos, como se olhar no espelho várias vezes ou sinalizar sobre o seu "problema" todo o tempo,
    • Se comparar a outras pessoas,
    • Questionar familiares e amigos sobre o seu "defeito",
    • Tentar disfarçar o seu "problema" com maquiagem, óculos, roupas, acessórios, múltiplas cirurgias plásticas, o que às vezes acaba chamando mais a atenção do que o próprio "defeito" em si;
  • Apresentar um nível de preocupação tão elevado, que gera sérios prejuízos na sua vida pessoal e profissional, podem se recusar a sair de casa, ou aceitar desafios e promoções em relação de trabalho;
  • Não pode haver outra causa que justifique os sintomas, como por exemplo transtornos semelhantes, de humor (transtorno de ansiedade) ou transtornos alimentares como a bulimia e anorexia.

Pessoas com dismorfia corporal podem apresentar dificuldades emocionais associadas, como depressão e ansiedade. Cerca de 25% apresenta ideias suicidas ou já tentou o suicídio.

Portanto é preciso distinguir a dismorfia corporal de uma simples insatisfação com uma parte do corpo. Se existe muito sofrimento psicológico ou interferência negativa no dia-a-dia, deixa de ser uma mera insatisfação e torna-se um transtorno psiquiátrico que precisa ser tratado.

O/A médico psiquiatra é o/a responsável para avaliar, acompanhar e tratar desse transtorno.

Leia também: Dismorfia corporal tem cura? Qual o tratamento?

O que é estrabismo e quais são as causas?

Estrabismo é um problema visual em que os olhos não estão alinhados adequadamente, ou seja, não apontam para a mesma direção. Enquanto um olho está virado para frente, o outro pode estar desviado para dentro, para fora, para cima ou para baixo.

O estrabismo convergente, também chamado de esotropia, caracteriza-se pelo olho voltado para dentro. O estrabismo divergente, também conhecido como exotropia, ocorre quando o olho está voltado para fora. Já o estrabismo vertical caracteriza-se pelo olho virado para cima (hipertropia) ou para baixo (hipotropia).

Podem ocorrer também combinações entre os tipos de estrabismo. Por exemplo, quando o olho se desvia para cima e para o nariz ao mesmo tempo. O estrabismo também pode ser alternante, ou seja, o desvio se alterna entre um olho e outro. O desvio também pode ocorrer esporadicamente, principalmente em casos de estrabismo divergente.

O estrabismo é mais comum na infância, mas também ocorre em adultos, principalmente devido a outros distúrbios.

Estrabismo infantil

A esotropia acomodativa é a forma mais comum de estrabismo infantil. Ocorre sobretudo em crianças com 2 anos ou mais e caracteriza-se pelo desvio dos olhos para dentro quando a criança se concentra em algum objeto.

Pequenos desvios em bebês com menos de 4 meses são normais. Porém, se o estrabismo for acentuado ele deve ser investigado.

O estrabismo pode estar presente desde o nascimento devido a fatores genéticos. Porém, doenças e condições que afetam o cérebro também estão entre as causas do estrabismo infantil, tais como paralisia cerebral, Síndrome de Down, hidrocefalia, tumores cerebrais e prematuridade.

Quais as causas de estrabismo?

O estrabismo também pode surgir mais tarde, depois da infância, tendo como principais causas: diabetes, doenças neurológicas, doenças da visão (hipermetropia em grau elevado) e traumatismos na cabeça.

Quando o estrabismo surge numa fase mais avançada, na idade adulta, além do desvio do olho a pessoa também apresenta visão dupla (vê os objetos em dobro).

Como identificar o estrabismo?

Os sinais e sintomas mais comuns do estrabismo são os movimentos desalinhados dos olhos, gerando desalinhamento ocular e dificuldade para focar objetos e pessoas. Também é comum pessoas estrábicas realizarem tarefas com apenas um olho aberto ou inclinarem a cabeça para tentar endireitar os olhos.

Nos adultos, o estrabismo geralmente surge repentinamente, podendo causar visão dupla (diplopia), cansaço da visão e dor de cabeça. Muitas vezes, é uma consequência de outras doenças, como derrame cerebral, aneurisma, pressão alta, diabetes, tumores, grau elevado de miopia, entre outras.

Os olhos não se mantêm na posição adequada devido à transmissão deficiente dos impulsos nervosos do cérebro para os músculos dos olhos.

Qual é o tratamento para estrabismo?

O tratamento do estrabismo depende da sua causa e pode ser feito com exercícios específicos para os músculos oculares, óculos, lentes corretivas, uso de tampões ou cirurgia, além de injeções de toxina botulínica nos músculos oculares.

Quanto mais cedo o estrabismo for diagnosticado e tratado, maiores são as chances do tratamento ser bem sucedido.

O/a médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento do estrabismo é o/a oftalmologista.

Estou de 31 semanas e minha barriga endurece muito, principalmente quando estou andando, porque isso acontece?

Estas devem ser as contrações de Braxton Hicks, são contrações normais da gravidez, desde que seu obstetra já tenha excluído as outras causas.

É importante informar o médico obstetra e estar atenta à evolução das contrações.

Bioimpedância: o que é e como é feito o exame?

A bioimpedância é um exame que utiliza uma corrente elétrica para avaliar a quantidade de gordura corporal, massa muscular e o percentual de água que a pessoa tem no corpo.

A bioimpedância normalmente é usada nas consultas de nutrição e nas avaliações físicas. O objetivo é obter informações sobre a composição corporal da pessoa e avaliar assim o seu estado nutricional.

Os exames de bioimpedância devem ser feitos com intervalos mínimos de 30 dias entre um e outro, ou conforme a indicação do médico ou do nutricionista. A bioimpedância também pode ser feita isoladamente, de acordo com a orientação médica ou nutricional.

A bioimpedância é contraindicada para grávidas e pacientes com marcapasso, pinos ou placas metálicas.

Como é feita a bioimpedância?

Existem diversos tipos de aparelhos usados para fazer a bioimpedância, porém, o sistema é basicamente o mesmo em todos. Quanto mais tecnologicamente avançado for o aparelho, mais preciso é o resultado do exame.

Durante a realização do teste, são colocados 2 eletrodos nas mãos e 2 eletrodos nos pés. A pessoa pode estar em pé ou deitada, de acordo com o método de bioimpedância utilizado.

Antes de começar o exame, a pessoa deve permanecer deitada, em repouso, durante 10 minutos. Todos os objetos e acessórios metálicos devem ser removidos, como relógio, pulseiras, anéis, colares e tornozeleiras, para não interferir com os resultados do teste.

Uma vez iniciada a bioimpedância, o indivíduo não deve se mexer. Depois, a corrente elétrica atravessa o corpo da pessoa, enviando informações ao aparelho sobre a quantidade de massa gorda, massa magra e o grau de hidratação do indivíduo.

O exame de bioimpedância é rápido e não provoca nenhum tipo de dor ou sensação. A pessoa não sente a corrente elétrica passando pelo corpo.

Como é o preparo para a bioimpedância?

O preparo para fazer a bioimpedância inclui alguns cuidados. Nas 24 horas que antecedem a realização do teste, deve-se evitar ingerir bebidas alcoólicas, bebidas e alimentos estimulantes, e não realizar exercícios físicos.

Também recomenda-se um jejum de 4 horas de qualquer alimento ou bebida, mesmo que seja água. Antes de fazer a bioimpedância, a pessoa também deve urinar para esvaziar a bexiga.

A bioimpedância é realizada por médicos, nutricionistas e educadores físicos.

Como tratar o transtorno de personalidade histriônica?

O tratamento do transtorno de personalidade histriônica é feito sobretudo com psicoterapia e medicamentos. Em alguns casos, pode ser necessário incluir a terapia familiar.

O tempo de duração do tratamento pode ser de anos e requer muito comprometimento e confiança entre o paciente e o terapeuta.

Psicoterapia

A terapia cognitiva-comportamental é o método de psicoterapia mais usado para tratar o transtorno histriônico. No entanto, independentemente da técnica utilizada, a psicoterapia é essencial para o controle dos sintomas e o sucesso do tratamento.

O objetivo da psicoterapia é auxiliar a pessoa a identificar seus padrões de comportamento inadequados, e monitorá-los, favorecendo o desenvolvimento do autocontrole e as mudanças comportamentais.

Medicamentos

As medicações utilizadas para tratar o transtorno de personalidade histriônica atuam sobretudo no controle da ansiedade e da impulsividade. Pois é comum a associação entre esses transtornos mentais.

As opções de medicamentos são diversas, sendo os mais utilizados, os antidepressivos, estabilizadores de humor e por vezes, ansiolíticos.

Importante lembrar que nunca deve iniciar qualquer medicação sem orientação médica, porque em alguns casos, os transtornos podem ser confundidos pela sua semelhança e coexistência, entretanto, medicamentos indicados em alguns transtorno, são totalmente contraindicados e prejudiciais em outros.

Terapia familiar

No intuito de auxiliar na aceitação e adesão ao tratamento, a terapia familiar passa a ser um fator essencial. Sempre que possível, e com a concordância do paciente, o terapeuta pode optar pelo tratamento conjunto e orientações aos familiares e pessoas do seu convívio.

Se o paciente não aceitar o tratamento, o que é frequente nos casos de transtorno de personalidade, os resultados poderão ser insatisfatórios e as alterações nos padrões de comportamento muito superficiais e limitadas.

Características do transtorno de personalidade histriônica

Pessoas com transtorno de personalidade histriônica são extremamente emotivas e precisam constantemente chamar a atenção e obter elogios dos outros. O uso do corpo ou da beleza, através de comportamentos indevidos ou sedutores são frequentes.

O/A médico/a psiquiatra é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do transtorno de personalidade histriônica.

Saiba mais em:

Como identificar alguém com transtorno de personalidade histriônica?

Quais os tipos de transtorno de personalidade e suas características?

Quais exames devo fazer para saber qual pílula tomar?

Na maioria das vezes não é preciso fazer exames para isso, a avaliação é principalmente clínica e histórico de doenças prévias.

A escolha de uma pílula anticoncepcional, depende das características de cada mulher. O uso regular de medicamentos, a presença de comorbidades, hábitos de vida e presença de fatores de risco para doenças tromboembólicas, são fatores fundamentais para essa escolha.

Sendo avaliadas tais características e discutido os possíveis efeitos colaterais de cada opção, o médico ginecologista e a paciente podem decidir juntos pela melhor opção.

Os anticoncepcionais são medicamentos compostos por hormônios, estrogênio associado a progesterona ou apenas progesterona, hormônios que regulam o ciclo menstrual. Sendo assim, a medicação produz algumas modificações no organismo, que levam a efeitos adversos, por vezes intoleráveis para uma mulher. Como por exemplo, cefaleia, para mulheres já portadoras de enxaqueca, aumento de peso, para mulheres com sobrepeso, redução da libido, entre outros.

Portanto, a avaliação clínica e definição da pílula deve ser uma decisão individualizada, caso a caso. Além disso, é importante saber que nem todas as mulheres podem fazer uso de anticoncepcionais.

Saiba mais em: Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?

Contudo, após a avaliação médica, história clínica e familiar e exame físico, pode ser que o médico solicite exames para descartar qualquer problema ou contraindicação para o uso da medicação.

Procure seu médico de família ou ginecologista para essa avaliação, conduta e maiores esclarecimentos.

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Antes de menstruar sinto dores e um queimor no corpo, isso é normal?

Pode ser algo considerado normal se não estiver causando comprometimento na sua vida, quando esses sintomas passam a dificultar o dia-a-dia da mulher pode tratar-se da Síndrome Pré-menstrual, o que pode exigir em alguns casos tratamento e orientação médica.

Os sintomas pré-menstruais são muito comuns, cerca de 80% das mulheres já tiveram sintomas pré-menstruais na vida e podem variar de mulher para mulher. Existem mais de 150 sintomas psicológicos, físicos e comportamentais relacionados ao período pré-menstrual, as dores e a sensação no corpo de calor estão entre esses sintomas, embora sejam menos comuns. 

Quando os sintomas pré-menstruais passam a causa comprometimento na vida da mulher a ponto de ela não conseguir realizar suas tarefas diárias ou ter que faltar ao trabalho tem-se a Síndrome Pré-Menstrual. Entre os sintomas mais comuns estão:

  • Humor deprimido;
  • Irritabilidade;
  • Fadiga;
  • Dor nas mamas;
  • Distensão abdominal; 
  • Dor de cabeça;
  • Inchaço;
  • Ganho de peso;
  • Acne.

Caso esteja apresentando sintomas muito intensos e impeditivos durante o período pré-menstrual procure o seu médico ginecologista ou médico de família.

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Quais são os sintomas da TPM?