Pangastrite enantemática é uma inflamação em todo o estômago. Helicobacter pylori é uma bactéria. O tratamento somente com o seu médico.
Não existe uma dieta específica para gastrite, mas deve evitar alimentos gordurosos, frituras, bebidas gaseificadas, bebidas alcoólicas, e aquelas que sabidamente, te fazem mal.
É fundamental também, adotar hábitos saudáveis de vida, como não fumar, alimentar-se bem, e praticar atividade física com regularidade.
Saiba mais sobre esse assunto, nos seguintes artigos:
O que é pangastrite enantematosa leve? Quais os sintomas e como tratar?
Dificilmente uma esofagite leve irá levar ao aparecimento de um câncer rapidamente. Sabe-se que a esofagite de refluxo pode favorecer o aparecimento de câncer de esôfago se não for tratada no decorrer de anos, ou seja, a longo prazo. Neste caso, o tumor se desenvolve na parte do esôfago que fica mais próxima ao estômago.
Isso porque o refluxo gastroesofágico pode levar a uma condição chamada Esôfago de Barrett. Trata-se de uma reação de defesa do organismo em casos crônicos de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
O Esôfago de Barrett surge quando as células que revestem o esôfago são atacadas continuamente pelo suco gástrico e, para poderem resistir melhor ao ácido estomacal, elas transformam-se e ficam parecidas com as células do estômago.
A doença em si não provoca sintomas específicos, mas é comum estarem presentes os sintomas de refluxo, como azia, tosse, queimação, rouquidão e dor de garganta.
Apesar da evolução do quadro ser lenta, ela deve ser acompanhada de perto. Pacientes com alteração no revestimento do esôfago com mais de 2 cm de espessura têm mais chances de desenvolverem câncer de esôfago.
Cerca de 10% dos pacientes com refluxo gastroesofágico possuem essa alteração, que pode evoluir para câncer de esôfago em até 1% dos casos.
O diagnóstico do Esôfago de Barret é feito através do exame de endoscopia. O médico pode solicitar também uma biópsia para verificar se houve transformação das células do esôfago.
Veja também: Endoscopia: como é feita e qual é o preparo?
Para evitar que uma esofagite de refluxo se transforme em câncer, deve-se controlar o refluxo gastroesofágico com medicamentos e mudanças na alimentação. O esôfago de Barrett pode ser revertido através de técnicas endoscópicas.
Caso apresente sintomas sugestivos de esofagite ou de Doença do Refluxo Gastroesofágico consulte um médico.
Os termos utilizados na endoscopia assustam um pouco, mas são apenas para uma comunicação entre médicos:
- Pangastrite: pan = todo, gastrite = inflamação na parede interna do estômago;
- Enantemática: edemaciada e de cor vermelha;
- Leve, Moderada ou Grave: grau da lesão.
É um teste feito para verificar a presença da bactéria Helicobacter Pylori e quando positivo significa que tem essa bactéria.
Saiba mais em: Endoscopia: como é feita e qual é o preparo?
A endoscopia digestiva alta com biópsia é feita com um tubo flexível de aproximadamente 1 cm de diâmetro, que tem uma microcâmera instalada na sua extremidade. O endoscópio, como é chamado o aparelho, é introduzido pela boca e transmite imagens do tubo digestivo para um monitor.
A biópsia também é realizada com o auxílio do endoscópio e consiste na coleta de uma amostra de tecido para ser analisada ao microscópio. O material colhido pode ser do esôfago, estômago ou porção inicial do intestino.
O preparo para a endoscopia digestiva alta com biópsia começa com um jejum de no mínimo 8 horas. Pessoas alérgicas ou que tomam medicação de uso contínuo devem sempre informar o médico antes do exame.
A endoscopia é feita com o paciente deitado sobre o lado esquerdo. Antes de introduzir o endoscópio é administrado um medicamentos sedativo por via endovenosa, geralmente aplica-se também um spray com anestésico na boca. O paciente também recebe um bocal de plástico entre os dentes, por onde passa o endoscópio.
O tempo de duração da endoscopia digestiva alta com biópsia pode variar conforme a complexidade do procedimento. Após o exame, é necessário ficar em observação durante um período mínimo de 10 a 30 minutos.
No local da biópsia pode ocorrer um pequeno sangramento. Contudo, esses sangramentos costumam cessar espontaneamente e não são preocupantes.
Em caso de vômitos, náuseas ou sangramentos, o médico ou o setor de endoscopia do hospital deve ser contactado.
Saiba mais em:
A endoscopia digestiva alta é feita com um aparelho chamado endoscópio. O aparelho consiste de um tubo flexível com cerca de 1 metro de comprimento e 1 cm de diâmetro. Na sua extremidade está instalada uma micro câmera que transmite imagens para um monitor e permite ao médico visualizar o interior do tubo digestivo.
Como é o preparo para a endoscopia?O preparo para a endoscopia é orientado por cada serviço com seus pormenores, no entanto, em geral as orientações são:
- Jejum de pelo menos 8 horas, alguns serviços estipulam 12 horas, inclusive de água;
- Suspensão de medicamentos como anti-inflamatórios, antiagregantes plaquetários e anticoagulantes 7 dias antes;
- Evitar consumo de bebida alcoólica 24 horas antes;
- Levar um acompanhante;
- Comunicar qualquer tipo de alergia que possua.
No exame, a pessoa fica deitada de lado, sobre o lado esquerdo do corpo, e são então aplicados os sedativos e os analgésicos diretamente na veia. Um bocal de plástico é colocado entre os dentes do paciente e um cateter de oxigênio é instalado no nariz.
Em seguida, o médico introduz o endoscópio no tubo digestivo através do bocal, na boca, e as imagens internas começam a ser transmitidas pela câmera. O tempo de duração da endoscopia varia entre 5 e 30 minutos. A duração do exame depende também da necessidade de realizar outros procedimentos, como uma biópsia, por exemplo.
A biópsia, quando realizada durante a endoscopia, também é feita com o auxílio do endoscópio. O procedimento consiste na coleta de uma amostra de tecido que depois é analisada ao microscópio. As amostras podem ser colhidas do esôfago, do estômago ou da porção inicial do intestino.
A endoscopia não provoca dor, pois são aplicados anestésicos na garganta. Muitas vezes o procedimento é feito sob sedação. Se o paciente preferir, a endoscopia pode ser feita sem sedação. Caso o exame seja feito em crianças, o procedimento é realizado sob anestesia geral.
Como é a recuperação após a endoscopia?Após a endoscopia, o paciente permanece na sala de recuperação, em repouso, durante 10 a 30 minutos. Pode ter a sensação de garganta "adormecida", o que é normal. Se a pessoa recebeu oxigênio complementar durante o exame, podem ocorrer espirros e congestão nasal.
Não é permitido dirigir após ser submetido ao exame de endoscopia e a alimentação deve ser de preferência leve. Em caso de mal-estar, náusea, vômitos ou sangramento, o paciente deve entrar em contato com o médico ou o setor de endoscopia do hospital, imediatamente.
A endoscopia digestiva alta é um exame que permite visualizar e tratar doenças do esôfago, estômago e porção inicial do intestino. O médico responsável pelo exame é o gastroenterologista.
Sim. O termo pangastrite se refere a inflamação de toda a mucosa gástrica, o que também é chamado pelos médicos de gastrite. Já o teste de urease aparece positivo quando a bactéria Helicobacter Pylori encontra-se no estômago. Essa é uma bactéria também muito relacionada a ocorrência de gastrite.
É importante também ressaltar que no diagnóstico de gastrite a avaliação do sintomas é essencial. Sintomas como dor e queimação abdominal, principalmente na região do estômago, sensação de refluxo, náusea ou vômito, estufamento e outros são, em muitos casos, suficientes para o médico concluir sobre a presença da gastrite e já iniciar o tratamento.
Leia também: Quais os sintomas da pangastrite enantematosa?
O tratamento é feito geralmente com os remédios da classe dos inibidores de bomba de prótons, omeprazol, pantoprazol entre outros. Além disso, quando a bactéria H. pylori é encontrada na endoscopia e a pessoa também apresenta sintomas está recomendado o tratamento com antibióticos.
O médico que solicitou o exame irá analisar melhor o resultado correlacionando os achados da endoscopia com os sintomas clínicos.
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Referência
Federação Brasileira de Gastroenterologia
Não, fazer endoscopia não dói. A pessoa pode sentir incômodo, mas não dor.
Para evitar dores e incômodos, são aplicados produtos anestésicos na área da garganta por onde passa o endoscópio, e na maioria dos serviços atualmente é preferível além dos anestésicos locais, a administração de medicamentos sedativos, para que o paciente se sinta mais confortável durante o procedimento. Portanto, a pessoa dorme durante todo o exame e não sente nada.
Após o exame, há um período de recuperação de até meia hora. A garganta pode estar anestesiada devido aos medicamentos usados no procedimento, mas gradualmente a sensibilidade vai voltando ao normal.
Há casos em que é necessário administrar oxigênio ao paciente durante a endoscopia. Nessas situações, pode haver espirros e congestão nasal após o exame.
Embora a dor não seja um efeito adverso da endoscopia, alguns sinais e sintomas podem indicar complicações, tais como mal-estar, náuseas, vômitos ou sangramentos. Na presença dessas manifestações, o médico responsável pelo exame ou o setor de endoscopia do hospital deve ser contactado com urgência.
Como é feita a endoscopia?A endoscopia é feita através de um aparelho (endoscópio) formado por um tubo flexível de aproximadamente 1 metro de comprimento e 1 centímetro diâmetro, com uma microcâmera instalada na sua extremidade.
EndoscópioA microcâmera emite imagens do interior do tubo digestivo para um monitor, permitindo ao médico detectar e tratar doenças no esôfago, no estômago e na porção inicial do intestino.
O preparo para a endoscopia começa com um jejum de pelo menos 8 horas. Caso o paciente esteja utilizando algum medicamento de uso contínuo ou for alérgico a alguma substância, o médico deverá ser informado.
Durante o procedimento, a pessoa fica deitada de lado, sobre o lado esquerdo do corpo, recebe medicação sedativa por via venosa, e spray de anestésicos na garganta. A seguir, coloca-se um bocal de plástico entre os dentes da pessoa e instala-se um cateter de oxigênio no nariz.
O endoscópio é então introduzido através desse bocal de plástico, e as imagens são então transmitidas pela câmera para um monitor aonde o médico consegue avaliar o sistema digestivo alto da pessoa. O exame de endoscopia dura, em média, de 5 a 10 minutos.
Depois da endoscopia não é permitido dirigir e a pessoa deve seguir as orientações de uma alimentação mais leve.
O médico responsável pela realização da endoscopia é o gastroenterologista.