Atrofia com inflamação no resultado do preventivo indica que há alterações benignas nas células do colo do útero. É um resultado de papanicolau considerado normal para mulheres na menopausa.
A atrofia inflamatória apenas requer atenção se estiver associada a sintomas como secura vaginal, corrimento ou dor durante a relação sexual.
Qual a causa da atrofia com inflamação no útero?A causa da atrofia está relacionada com a ausência de menstruação. Trata-se de um processo fisiológico normal que ocorre após a menopausa.
Como os ovários não estão mais ativos, nenhum óvulo amadurece e os hormônios ovarianos (estrogênio e progesterona) deixam de ser produzidos. Como resultado, os órgãos reprodutores atrofiam e diminuem de tamanho.
Porém, a presença de inflamação no resultado do preventivo já não é um processo fisiológico natural (normal), mas sim uma alteração celular benigna, que pode ter as seguintes causas:
- Ação de agentes físicos (radioativos, mecânicos, térmicos);
- Ação de agentes químicos (medicamentos abrasivos ou cáusticos, quimioterápicos);
- Acidez vaginal.
O tratamento da atrofia com inflamação no colo do útero é feito através da aplicação de pomada de estrogênio ou creme de estriol.
Os medicamentos devem ser usados de preferência à noite por um período de 1 a 3 meses. As aplicações podem ser feitas de duas formas:
- Durante 3 semanas, com intervalo de 7 dias, ou;
- Duas vezes por semana, sempre nos mesmos dias.
O/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral poderá explicar o resultado do preventivo e indicar os tratamentos, quando necessários.
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Sim. A mulher virgem pode fazer o exame preventivo pois há possibilidade de coletar o material vaginal sem romper o hímen.
Neste caso, antes do exame, é preciso informar a virgindade ao profissional de saúde para que este realize técnicas adequadas de coleta.
O exame preventivo é oferecido gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e pode ser realizado pelos profissionais de saúde da Medicina e da Enfermagem.
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Não. O exame preventivo não serve para diagnosticar gravidez.
A partir da realização do exame preventivo não é possível identificar se uma mulher está ou não grávida. O exame preventivo tem a utilidade de identificar alterações nas células do colo do útero e vagina para detectar precocemente lesões ou doenças como câncer do colo do útero. Dessa forma, o resultado que o preventivo fornece não é capaz de informar gravidez.
Os testes de diagnóstico da gestação são a partir do exame Beta-HCG no sangue ou na urina e com a ultrassonografia transvaginal ou abdominal.
A mulher grávida pode e deve fazer o exame preventivo durante a gravidez para identificar alterações, mas não com o objetivo de descobrir a gestação.
Se você tem suspeita de gravidez, procure um serviço de saúde para a melhor identificação e acompanhamento.
O resultado desse exame é normal (nenhuma alteração, além do esperado), é claro que essa é uma avaliação parcial, tendo em vista que um exame é só parte de um processo, o mais importante são as suas queixas aliadas com o exame físico do médico e amparado nos resultados do exames (somando tudo isso), é que se pode ter uma resposta completa e definitiva. Vá ao médico e mostre esse exame para ele.
O exame preventivo e a ultrassonografia transvaginal possuem funções diferentes e podem se complementar.
O exame preventivo é realizado com objetivo de identificar alterações nas células do colo do útero e vagina para detectar precocemente lesões ou doenças como câncer do colo do útero. O exame é feito com a raspagem superficial de secreções vaginais e do colo do útero que o/a profissional coloca em uma lâmina. Essa lâmina irá para avaliação em laboratório e após alguns dias o resultado é acessível.
A ultrassonografia transvaginal serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.
Por essa razão, os dois exames são diferentes e servem para propósitos distintos. O resultado dos exames podem complementar a decisão clínica do/a médico/a.
Um pequeno sangramento é comum ser percebido depois do preventivo.
Durante a realização do exame, também conhecido como Papanicolau, o/a profissional de saúde realiza a coleta de secreção do colo do útero e vagina. Essa coleta é feita com uma espátula e uma escovinha.
Com a manipulação do colo do útero, pode haver um pequeno sangramento que será detectado na calcinha ou durante a limpeza com papel higiênico. Esse sangramento, se presente, será de pequena quantidade e transitório, não se prolongando para além do dia em que se realizou o exame.
Em geral, não há necessidade de nenhum tratamento específico para esse sangramento, pois ele se resolve brevemente, podendo a mulher aguardar a cicatrização local.
Um sangramento de moderada ou forte intensidade não é comum, bem como não é comum um sangramento que persiste. Caso isso ocorra, volte à consulta com o/a profissional assistente para uma avaliação pormenorizada capaz de identificar a causa do sangramento.
Significa que você tem uma infecção vaginal por um fungo, a Candida Albicans, e principalmente que não foram encontradas alterações celulares sugestivas de lesões precursoras de câncer. A busca por lesões pré-malignas é o objetivo principal da realização desse exame.
O exame Papanicolau, também conhecido por colpocitologia oncótica cervical ou esfregaço cervicovaginal, é o principal exame para diagnóstico de lesões precursoras de câncer do colo do útero, ou seja, ele mostra se há presença de alterações celulares que podem originar um tumor maligno no colo do útero ou mostra eventualmente a presença do tumor ainda num estágio inicial.
Por isso, o Papanicolau, é considerado um exame de rastreamento de câncer do colo do útero, devido a possibilidade de descobrir lesões pré-neoplásicas, ou seja, lesões que antecedem o câncer, que quando devidamente tratadas impedem a evolução para o câncer.
Eventualmente, ele pode mostrar também outras alterações secundárias como a presença de fungos ou bactérias, como a Candida Albicans ou a Gardnerella Vaginalis, causadores de infecções e inflamações vaginais.
Atualmente também é comum que o material colhido durante a realização do papanicolau também sirva para a pesquisa do HPV (Papilomavírus Humano) no meio cervicovaginal.
Como é feito o exame do Papanicolau?O exame de Papanicolau é feito através da coleta de uma pequena quantidade de secreção presente no orifício do colo do útero e em sua volta, também pode ser colhido conteúdo do fundo vaginal.
Para tanto, o médico utiliza um espéculo para abertura das paredes vaginais e assim conseguir visualizar o colo do útero, quando devidamente visualizado é então realizada a coleta dessa secreção cervicovaginal através de uma pequena espátula, que é passada envolta do orifício externo do colo do útero e uma pequena escovinha que é introduzida neste orificio para coleta das células presentes.
A amostra colhida é colocada ou em um recipiente líquido, ou em uma placa de vidro e encaminhada ao laboratório para avaliação e análise.
Como entender o resultado do Papanicolau?No laudo do papanicolau estão presentes vários tópicos, cada um traz informações importantes para a sua correta interpretação.
Tipo da amostraNeste campo está descrito em qual meio foi colocada a amostra de secreção colhida do colo do útero, se em meio líquido ou em uma lâmina de vidro (meio convencional).
Avaliação pré-analíticaEste é um tópico que pode ou não estar presente no laudo do Papanicolau, ele indica se houve algum problema com a amostra colhida, como a quebra da lâmina, ausência ou problemas na identificação da lâmina, entre outras alterações que inviabilizam a leitura do resultado.
Adequabilidade da amostraEm alguns casos é possível que a amostra colhida apresente contaminações que impedem a correta análise do material cervical, como presença de sangue, pouco material presente, excesso de células sobrepostas que dificultam a leitura técnica.
Quando alguma dessas condições está presente tem-se que a amostra é insatisfatória e nessa situação é necessário repetir o exame. O mais comum é a amostra preencher todos os critérios de análise, nesse caso vem descrito nesse campo amostra "satisfatória".
Representação da amostra (epitélio representado na amostra)Aqui está descrito quais tipos de células estão presentes na amostra colhida, é comum está descrito epitélio escamoso, glandular ou metaplásico.
Diagnóstico descritivoÉ a parte mais importante da descrição do exame colpocitológico, onde são descritas as alterações celulares sugestivas de malignidade ou é destacada a normalidade do exame. É possível ter três grupos de resultados: Dentro dos limites da normalidade, Alterações celulares benignas e atipias.
Dentro dos limites da normalidadeEste é o resultado de quando o exame é perfeitamente normal, sem nenhuma alteração seja benigna ou maligna.
Alterações celulares benignas (ativas ou reparativas)Nestes resultados estão descritas alterações que podem ocorrer e não se relacionam a lesões neoplásicas. Podem estar presentes alterações inflamatória decorrentes de agressões externas, uso de Diu, reações alérgicas, exposição a radiação ou mesmo decorrente da atrofia epitelial secundária a menopausa.
AtipiasAs atipias são alterações nas células do colo uterino que requerem uma melhor avaliação, a depender do caso o médico pode solicitar a repetição do exame em alguns meses ou encaminhar para a realização de uma colposcopia, de modo a conseguir ver melhor quais alterações celulares estão presentes e se de fato são sugestivas da presença de um tumor.
Células atípicas de resultado indeterminado
As atipias de resultado indeterminado podem corresponder a dois grandes grupos:
- Atipias possivelmente não neoplásicas ou células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS): indicam alterações celulares que possivelmentenão correspondem a alterações pré-neoplásicas, muitas vezes essas alterações são revertidas espontaneamente com o tempo, por isso, a conduta do médico nesse caso geralmente é repetir o exame de papanicolau em seis meses.
- Atipia que não pode excluir lesão intraepitelial de alto grau (ASCH): nessa situação há um risco dessa atipia ser decorrente de uma lesão pré-maligna, não é possível descartar essa hipótese, por isso, após esse resultado está indicado a realização de uma colposcopia e eventualmente uma biópsia para esclarecer melhor o resultado.
Atipias em células escamosas
As atipias em células escamosas quando são descritas como lesão intraepitelial de baixo ou alto grau.
- Lesão intraepitelial de baixo grau, antigamente também era chamada de Neoplasia intraepitelial de baixo grau ou NIC 1: São lesões pré-malignas, mas com baixo risco de tornarem-se câncer, costumam ser reversíveis. Geralmente os médicos optam por repetir o exame em 6 meses ou 1 ano.
- Lesão intraepitelial de alto grau, antigamente eram denominadas de neoplasia intraepitelial de alto Grau 2 ou 3 (NIC 2 ou 3): esse resultado mostra que as alterações celulares já se estendem para uma camada maior do epitélio do colo uterino, portanto há maior risco desse tipo de lesão pré-maligna originar um câncer. Nessa situação a mulher deve realizar a colposcopia e biópsia. Em alguns casos, pode estar indicado realização de procedimentos de retirada do epitélio acometido, como a conização ou cauterização do colo uterino.
- Lesão intraepitelial de alto grau, não podendo excluir microinvasão: este é um tipo de lesão pré-maligna de grande risco para o desenvolvimento de câncer, é necessário realização de biópsia uterina e tratamento.
- Carcinoma epidermoide invasor: é o câncer de colo uterino propriamente dito, após o resultado é importante realização de biópsia e tratamento.
Por fim, existe um último campo no laudo do papanicolau que mostra as bactérias presentes na vagina e caracterizadas pelo exame. Os resultados mais frequentes são:
- Lactobacilus: são as bactérias da flora normal vaginal, esse é um resultado perfeitamente normal.
- Candida sp: este fungo também é encontrado normalmente na vagina, no entanto, quando em grande quantidade pode provocar a candidíase, que causa sintomas como coceira e corrimento branco.
- Bacilos supracitoplasmáticos (sugestivos de Gardnerella /Mobiluncus): são bactérias que também podem estar presentes normalmente na vagina, quando em grande quantidade podem ocasionar sintomas de vaginose como corrimento e mau cheiro.
- Trichomonas vaginalis: é uma bactéria causadora da tricomoníase uma infecção vaginal que requer tratamento, portanto, quando essa bactérias vem descrita no papanicolau é necessário realizar o seu tratamento.
É válido ressaltar que o resultado de todo e qualquer exame sempre deve ser interpretado com o apoio do médico que o solicitou, que irá avaliar não apenas o resultado descrito no exame, mas também possíveis sintomas presentes e o contexto individual de cada mulher.
Converse com o seu médico sobre a realização do exame de papanicolau e o seu resultado, pois cada caso precisa ser analisado individualmente.
A mulher deve começar a fazer o preventivo a partir dos 21 anos. A mulher não precisa ser sexualmente ativa antes do exame, pois o mesmo pode ser realizado em mulheres virgens.
O "preventivo" é o exame citopatológico que detecta o câncer do colo do útero. Os dois primeiros exames devem ser anuais e, se tiverem normais, deve ser repetido após 3 anos. O exame precisa ser feito todo ano apenas nas mulheres portadoras do vírus HIV ou imunodeprimidas.
O exame preventivo pode ser feito gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) pelos profissionais de saúde da Medicina e Enfermagem.
Depende. Na retirada parcial do útero, a mulher deve continuar realizando o Papanicolau de rotina.
Quando a mulher tira o útero, a retirada pode ser total ou parcial. A histerectomia total é a retirada completa do útero (corpo e colo uterino). Quando ele é retirado completamente, a mulher não precisa realizar o exame Papanicolau de rotina.
Na histerectomia parcial, o útero é retirado, porém o colo do útero (parte do útero que fica para dentro da vagina) permanece, sendo assim, é necessário a realização do Papanicolau de rotina.
No Papanicolau, o/a profissional de saúde realiza coleta de secreção do colo do útero e vagina. Após análise laboratorial, é possível avaliar as características das células dessa região, bem como a presença de algum micro-organismo agressor.
O exame preventivo é hoje o principal exame para detecção precoce do câncer do colo do útero.
O exame preventivo pode ser feito gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) pelos/as profissionais de saúde de Medicina e Enfermagem.
Saiba mais em: Histerectomia: como funciona a cirurgia de retirada do útero?
Esfregaço hemorrágico significa a presença de sangue no esfregaço do exame preventivo, também conhecido como Papanicolau. O esfregaço é uma camada fina de líquido orgânico recolhido no exame, que é colocado sobre uma lâmina de vidro para ser examinado ao microscópio.
A partir dessa amostra de secreção do colo do útero e da vagina, é possível detectar alterações nas células dessa região, além de micro-organismos agressores. O Papanicolau é o exame utilizado para detectar o câncer do colo do útero.
Em alguns casos, no momento da coleta podem ser eliminados materiais que atrapalham os resultados e a qualidade do exame citopatológico, como sangue, que pode impedir um visão nítida das células. Esse esfregaço com sangue é denominado "esfregaço hemorrágico".
O resultado do Papanicolau deve ser avaliado pelo/a médico/a ginecologista ou médico/a de família.
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Não. O exame Papanicolau não serve para diagnosticar gravidez.
A partir da realização do exame preventivo (Papanicolau) não é possível identificar se uma mulher está ou não grávida. O exame preventivo tem a utilidade de identificar alterações nas células do colo do útero e vagina para detectar precocemente lesões ou doenças como câncer do colo do útero. Dessa forma, o resultado que o preventivo fornece não é capaz de informar gravidez.
Os testes de diagnóstico da gestação são a partir do exame Beta-HCG no sangue ou na urina e com a ultrassonografia transvaginal ou abdominal.
A mulher grávida pode e deve fazer o exame preventivo durante a gravidez para identificar alterações, mas não com o objetivo de descobrir a gestação.
Se você tem suspeita de gravidez, procure um serviço de saúde para a melhor identificação e acompanhamento.
Não. O ideal é que siga as orientações sobre os cuidados de 48 h antes do exame, para que o resultado seja mais fidedigno possível.
As recomendações para realização do exame preventivo na mulher são 48 h antes:
- Abster-se de ter relações sexuais (mesmo com camisinha);
- Evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais (por exemplo, espermicidas)
- Não realizar exame ginecológico com toque, ultrassonografia transvaginal e/ou ressonância magnética da pelve
- Ainda, não estar no período menstrual.
O exame é praticado por realizado por método simples e rápido, além de estar disponível na rede pública de saúde, entretanto pode apresentar algum resultado falso ou indeterminado no caso de não seguir as devidas orientações, o que acarretará na necessidade de repetir, ou até de um tratamento desnecessário.
Para mais esclarecimentos, o médico ginecologista é o responsável por esses casos e deverá ser consultado.
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