O sangramento de escape geralmente dura menos dias que o período menstrual habitual da mulher, que varia de 2 a 7 dias.
Ele pode ocorrer em mulheres que usam anticoncepcional ou no início da gravidez (primeiros 3 meses).
Normalmente, o sangramento de escape tem uma coloração diferente do sangue vivo da menstruação.
A frequência do escape é maior nos primeiros meses de uso do anticoncepcional. Fazendo o uso correto, o escape não está associado com a eficácia do anticoncepcional.
Para as mulheres que fumam é recomendado parar de fumar.
Em alguns casos, há necessidade do uso de outras medicações para cessar o sangramento. Por isso, procure seu ginecologista para orientar a melhor escolha.
Sangramento de escape é a perda mínima de sangue que pode ocorrer ao longo do ciclo menstrual.
Geralmente, é associado ao uso de anticoncepcional hormonal como pílula, adesivo, anel vaginal implante intradérmico e DIU (Dispositivo intra uterino) ou no início da gravidez (primeiros 3 meses). A frequência do escape é maior nos primeiros meses de uso do anticoncepcional, mas ao fazer o uso correto, o escape não está associado com a redução da eficácia do anticoncepcional.
Como parar o sangramento?Para a maioria das mulheres o sangramento para sozinho, não precisando de intervenção com medicações ou mudança de método anticonceptivo. Caso o sangramento de escape incomode demasiadamente, a mulher pode procurar o ginecologista, clínico geral ou médico de família para orientações.
As mulheres fumantes são mais propensas a esse tipo de sangramento. A interrupção do tabagismo é sugerida como medida de melhora.
Como identificar?Esse sangramento é diferente do sangramento da menstruação pois tem uma coloração de sangue menos vivo, não é prolongado, costuma durar alguns dias ou mesmo apenas 1 dia, é percebido na calcinha manchada e às vezes a mulher não sente necessidade do uso de absorvente.
O sangramento de escape resolve-se espontaneamente, dentro de 2 ou 3 dias. Não temos como interromper esse sangramento, com medicamentos ou receitas caseiras.
As medidas seguras recomendadas sobre o sangramento de escape são:
1. Aguardar adaptação ao anticoncepcionalNa maioria das vezes esse sangramento está relacionado com a adaptação do organismo ao início de um anticoncepcional ou a troca da pílula, por isso basta aguardar os primeiros 2 a 3 meses de uso, que esse sangramento desaparece.
2. Trocar o anticoncepcionalNo entanto, se o escape for muito incômodo, ou frequente, é preciso avaliar a possibilidade de trocar o método contraceptivo. Muitas mulheres não se adaptam, por exemplo, ao anticoncepcional de doses baixas, exatamente pelos episódios repetidos de sangramento de escape.
3. Parar de fumarNo caso de mulheres que fumam, a interrupção do cigarro ajuda a reduzir o sangramento de escape. Visto que o cigarro interfere no processo de coagulação, e com isso pode precipitar ou prolongar o sangramento.
Chá para interromper o sangramento, funciona?Alguns chás são indicados para interromper o sangramento, mas não existem comprovações científicas quanto a essa prática.
Além disso, o uso de chás durante a gravidez é bastante perigoso. Como o sangramento de escape pode ser confundido com o sangramento do início da gravidez (sangramento de nidação), não recomendamos o uso dessas bebidas sem uma avaliação médica, mesmo que pareça algo natural.
Vale ressaltar ainda, que um sangramento que dura mais de 3 dias, mensalmente, e que não tem relação com a troca da medicação, pode ser sinal de um problema grave, como a presença de mioma, gravidez ectópica, um problema de coagulação, entre tantos outros.
Sangramento vaginal associado a dor abdominal intensa, febre (temperatira acima de 37,8) ou náueas e vômitos, também podem ser sinal de complicações.
Nestes casos, procure imediatamente um atendimento médico, com médico da família ou ginecologista.
O que é sangramento de escape?Sangramento de escape é um sangramento mínimo, que acontece fora do período menstrual.
Esse sangramento se diferencia da menstruação em diversos aspectos, primeiro pelo volume, que é bem menor, depois, na duração, enquanto a menstruação dura de 3 a 7 dias, o escape não dura em média 2 a 3 dias, por fim, a coloração que tem um tom vermelho-escuro desde o início.
Saiba mais sobre o assunto nos artigos:
- Qual a diferença do sangramento da nidação e do escape?
- Beber chá em excesso faz mal?
- Dúvidas sobre menstruação, sangramentos e escapes
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Não. Sangramento de escape é diferente do sangramento menstrual e não é considerado menstruação.
Sangramento de escape é a perda mínima de sangue que pode ocorrer ao longo do ciclo menstrual. Esse sangramento não é prolongado, é percebido na calcinha manchada e às vezes a mulher não sente necessidade do uso de absorvente. Geralmente é associado ao uso de anticoncepcional hormonal como pílula, adesivo, anel vaginal implante intradérmico e DIU (Dispositivo intra uterino).
As mulheres fumantes são mais propensas a esse tipo de sangramento. A interrupção do tabagismo é sugerida como medida de melhora.
A maioria das mulheres apresenta resolução espontânea do problema, não precisando de intervenção com medicações ou mudança de método anticonceptivo. Caso o sangramento de escape incomode demasiadamente, a mulher pode procurar o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para orientações.
O sangramento de escape é comum em quem usa o anticoncepcional hormonal como Diane 35. Ao fazer o uso regular do anticoncepcional, sem esquecimento de pílulas e sem falhas, ele terá seu efeito garantido mesmo havendo esses escapes.
Sangramento de escape é a perda mínima de sangue que pode ocorrer ao longo do ciclo menstrual. Esse sangramento é diferente do sangramento da menstruação pois tem uma coloração de sangue menos vivo, não é prolongado, costuma durar alguns dias ou mesmo apenas 1 dia, é percebido na calcinha manchada e às vezes a mulher não sente necessidade do uso de absorvente.
O risco de gravidez em quem usa anticoncepcional é reduzido, em torno de 1%. Ou seja, quem faz uso regular da medicação, mesmo apresentando o sangramento de escape, tem um baixo risco de engravidar.
Caso você tenha alguma dúvida, consulte o/a médico/a de família, ginecologista ou clínico/a geral para uma avaliação.
Sim, é normal ter sangramento de escape (spotting) por causa do anticoncepcional. Muitas vezes esses sangramentos de escape estão associados ao uso de anticoncepcionais hormonais como pílula, adesivo, anel vaginal, implante e DIU (Dispositivo intra uterino).
O spotting é mais comum e frequente quando se faz uso da pílula continuamente, sem intervalos e quando se faz uso de anticoncepcionais com menor dosagem de estrogênio, além disso costuma ocorrer spotting nos primeiros meses de uso do anticoncepcional, com o decorrer do tempo é comum cessar esse sintoma.
Vale ressaltar que o sangramento de escape não indica falha da pílula, portanto é importante continuar fazendo uso do método contraceptivo normalmente mesmo caso ocorra esse tipo de sangramento.
Em algumas situações principalmente quando o uso da pilula é contínuo pode ocorrer a cessação da menstruação e de qualquer sangramento, com o decorrer do tempo, o que também é um efeito esperado do anticoncepcional.
Grande parte dos casos de sangramento de escape decorrentes do uso de anticoncepcional apresenta resolução espontânea, sem necessidade de uso de outros medicamentos ou mudança da pílula ou do método contraceptivo.
Contudo, se o sangramento de escape for muito incômodo, fale com o seu médico ginecologista ou médico de família para receber orientações ou mudar a sua pílula.
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Se for uma única vez não há porque mudar, se for algo que está se repetindo todos os meses deve trocar de anticoncepcional, peça ajuda ao seu ginecologista para fazer essa troca.
Não. O sangramento de escape não pode ser contado como menstruação.
Sangramento de escape é a perda mínima de sangue que pode ocorrer ao longo do ciclo menstrual. Esse sangramento não é prolongado, é percebido na calcinha manchada e às vezes a mulher não sente necessidade do uso de absorvente. Geralmente é associado ao uso de anticoncepcional hormonal como pílula, adesivo, anel vaginal implante intradérmico e DIU (Dispositivo intra uterino). No seu caso, é bem provável que seja associado ao uso do anticoncepcional.
As mulheres fumantes são mais propensas a esse tipo de sangramento. A interrupção do tabagismo é sugerida como medida de melhora.
A maioria das mulheres apresenta resolução espontânea do problema, não precisando de intervenção com medicações ou mudança de método anticonceptivo. Caso o sangramento de escape incomode demasiadamente, a mulher pode procurar o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para orientações.