Não, muito difícil que esse pequeno atraso reflita de forma significativa na eficácia do anticoncepcional.
Como utilizar o anticoncepcional?O uso adequado do anticoncepcional deve ser diariamente, sempre que possível, em um mesmo horário.
Tem problema atrasar o anticoncepcional? Quantas horas posso atrasar sem correr riscos?O ideal é não atrasar o comprimido, para manter a eficácia estimada de quase 99% de proteção. Entretanto, segundo a maioria dos fabricantes, até 12h de atraso praticamente não altera a eficácia, a não ser que os atrasos se tornem frequentes, porque dessa maneira os níveis de hormônio no sangue vão oscilar muito e então poderá sim interferir na ação da medicação.
O que fazer quando atrasar o anticoncepcional?Quando houver o esquecimento, ou atraso do anticoncepcional por menos de 12 horas, o recomendado é que tome a pílula que foi esquecida assim que lembrar, e continue tomando as demais, conforme seu horário planejado.
Mas, no caso de já ter passado de 12 horas, a eficácia do medicamento pode ter diminuído, e nesses casos, está recomendado ler a bula do medicamento em uso, e seguir as orientações do fabricante.
O consenso mais utilizado atualmente, está baseado na fase do ciclo menstrual em que a mulher se encontra. No caso do esquecimento nos primeiros 15 dias da cartela, ou menos, a recomendação é de tomar assim que se lembrar, porém acrescentar um método contraceptivo pelos próximos 7 dias, por exemplo, a camisinha. Para efetivamente evitar a gravidez.
No caso do esquecimento ter ocorrido após o 15º dia, recomenda-se interromper o uso do anticoncepcional e usar outro contraceptivo, até nova menstruação e então reiniciar o anticoncepcional.
Visto que a quantidade de anticoncepcionais disponíveis no mercado é extensa, o melhor é buscar a orientação na bula do seu medicamento em questão, ou sempre que possível, fazer contato com seu médico ginecologista assistente.
Sim, depois da primeira relação sexual é normal fazer mais xixi. Embora isso não ocorra sempre, pode ser causado pela irritação do canal do xixi (uretra) devido à sua proximidade com a vagina que sofreu o atrito com o pênis. Isso pode provocar um estímulo para fazer xixi, às vezes em pequenas quantidades, e acompanhada de dor e ardência.
Essa sensação geralmente desaparece depois de alguns dias sem relações sexuais. Quando esses sintomas não desaparecem pode significar a presença de uma infecção urinária, que será preciso tratar com medicamentos. Os sinais e sintomas que podem estar presentes em uma infecção urinária são: dor e ardência para urinar, vontade de urinar com frequência, urinar em pequenas quantidades, sensação de urgência para urinar, dores nas costas, febre, calafrios, enjoos, mal-estar geral.
Para evitar as infecções urinárias é importante manter uma boa higiene, tomar líquidos, evitar prender a urina por muito tempo e procurar urinar após a relação sexual. O ginecologista é o médico indicado para orientar as dúvidas em relação a atividade sexual e diagnosticar as alterações surgidas delas.
É possível, porém muito raro. Se fizer o uso da medicação corretamente, o que inclui tomar uma pílula, todos os dias, de preferência no mesmo horário, a chance de engravidar é quase zero.
Inclusive durante o uso de anticoncepcional, não existe período fértil ou ovulação, devido a ação dos hormônios na pilula. Por isso, o risco de engravidar pode ser menor que 1%. Porém, se houver falha na toma da medicação, como o esquecimento de um ou mais comprimidos, a eficácia ficará comprometida.
Além disso, é recomendado que durante a primeira cartela, use mais um contraceptivo, como a camisinha, enquanto o organismo está em adaptação. Após um ano de uso, já está protegida.
Tomo anticoncepcional há 1 ano, posso engravidar?Provavelmente não. O uso correto do anticoncepcional, impede a gravidez, devido à ausência da ovulação.
O importante é sempre fazer o uso conforme orientado pelo médico e pelo fabricante, o que pode variar um pouco, entre as diferentes pílulas encontradas atualmente no mercado.
A maioria das pílulas são tomadas diariamente, de preferência no mesmo horário, durante 21 dias consecutivos, e depois passa 7 dias sem medicação. Após essa semana reinicia nova cartela. Existem ainda as cartelas de 28 dias, onde não há necessidade da pausa.
Vale ressaltar, que a pílula anticoncepcional protege apenas contra uma gravidez não planejada, porém para evitar infecções sexualmente transmissíveis, como a clamídia, gonorreia, sífilis, HIV, entre outras, o único método eficaz é a método de barreira, a camisinha feminina ou masculina.
Conheça mais sobre esse tema, nos seguintes artigos:
Dor no umbigo pode ser sinal de apendicite, prisão de ventre, hérnia e de outras doenças e condições como a gravidez. Normalmente está relacionada a processos inflamatórios e infecciosos.
Quando a dor é leve e temporária pode indicar um mal-estar passageiro. Entretanto, se a dor for intensa e frequente pode trazer sérias complicações. Por este motivo, é importante que você não se automedique e procure um médico para avaliação da dor.
1. ApendiciteA apendicite consiste na infecção e inflamação do apêndice. Costuma se manifestar através de uma dor abdominal que pode ter início ao redor do umbigo e depois passar para a região inferior direita do abdômen. Inicialmente a dor é leve e se torna intensa com o passar das horas.
Algumas pessoas podem apresentar somente dor abdominal, entretanto outras podem apresentar dor juntamente com os seguintes sintomas:
- Náuseas e vômitos: estes sintomas podem ocorrer juntos ou pessoa pode apresentar apenas um deles. Ocorre porque o processo inflamatório e infeccioso do apêndice provoca redução dos movimentos peristálticos (movimentos involuntários de contração do sistema digestivo que possibilitam a deglutição);
- Perda de apetite: a infecção do apêndice produz alterações gastrointestinais que levam à perda de apetite;
- Febre: ocorre devido à tentativa do organismo de preservar a sua integridade perante o quadro de infecção e inflamação do apêndice;
- Gases intestinais: acontecem pela perda dos movimentos intestinais;
- Má digestão: é um sintoma que ocorre em consequência da diminuição dos movimentos peristálticos;
- Diarreia ou prisão de ventre: estes dois sintomas ocorrem pelo comprometimento do funcionamento do sistema digestivo em função da infecção do apêndice;
- Mal-estar geral: acontece nos processos infecciosos como consequência da febre e do comprometimento do sistema gastrointestinal.
Neste caso, você deve buscar o mais rapidamente possível um serviço de emergência para avaliação dos sintomas e indicação do tratamento adequado que consiste em com cirurgia e uso de antibióticos. Pode ser necessário efetuar ultrassonografia abdominal ou tomografia de abdome.
Quando a cirurgia é feita precocemente a recuperação é tranquila e os riscos de complicações são menores. A demora para iniciar o tratamento adequado pode trazer sérios riscos à saúde, por este motivo não protele a ida à emergência
Ruptura do apêndiceNos casos em que a apendicite permanece sem tratamento, o apêndice pode sofrer ruptura e trazer consequências graves à saúde, inclusive com risco de morte. Um apêndice infectado pode apresentar ruptura em menos de 36 horas após o surgimento dos sintomas.
A inflamação e a infecção podem se espalhar pelo abdome ou as bactérias podem migrar para corrente sanguínea e provocar a infecção generalizada.
A ruptura de apêndice é tratada com uso de antibiótico e várias cirurgias podem ser necessárias. Por este motivo é importante buscar rapidamente um serviço de emergência quando os sintomas de apendicite, especialmente a dor em volta do umbigo ou na região inferior direita do abdome, se iniciam.
2. Prisão de ventreA prisão de ventre está entre as causas mais comuns de dor no umbigo. Nestes casos, a dor se manifesta em volta do umbigo, é intermitente (dor que vai e volta) e pode ser intensa.
O acúmulo de fezes ou gases distende o intestino, que pode pressionar algum nervo que passa pela região do umbigo, causando dor.
O que devo fazer?O uso de medicamentos laxantes é indicado tratamento da prisão de ventre e somente devem ser administrados após avaliação e orientação médica.
Para evitar que a prisão de ventre ocorre é necessário adotar uma alimentação rica em fibras e ingerir em torno de 2 litros de água por dia.
Uma vez que a dor no umbigo pode ter diversas causas, sendo algumas delas graves, é importante procurar um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação se a dor continuar ou vier acompanhada de outros sinais e sintomas.
3. Hérnia umbilicalA hérnia é o extravasamento de uma parte de um órgão (geralmente o intestino) através de uma região mais enfraquecida da parede abdominal ou do tecido gorduroso do abdômen. Isso pode ocorrer na região do umbigo (hérnia umbilical), causando dor.
A dor provocada pela hérnia umbilical é localizada na região do umbigo e pode ser persistente e se tornar bastante intensa. Geralmente se agrava ao tossir, se curvar para frente, carregar peso ou fazer exercícios. Em alguns casos, a dor no umbigo pode surgir ao urinar.
O que devo fazer?É preciso se dirigir ao hospital para avaliação por um cirurgião geral. Há casos nos quais a hérnia regride sozinha e há casos que é necessário tratamento cirúrgico, porém mesmo em casos de regressão espontânea da hérnia é necessária a avaliação cirúrgica.
4. GravidezA dor ou desconforto no umbigo pode ocorrer em qualquer período da gestação e se torna mais intensa nos seus últimos meses.
É causada pela distensão de um ligamento do abdômen. O estiramento é decorrente do crescimento do útero e chega a separar em dois o músculo reto abdominal, podendo levar ao desenvolvimento de hérnia umbilical. Esse enfraquecimento da parede abdominal pode causar dor na região do umbigo.
Se a dor for leve ou suportável, orienta-se observar, pois a tendência é que ela desapareça sem que sejam necessárias intervenções. Caso a dor se torne mais forte, é possível fazer uso de medicamentos analgésicos somente sob orientação médica.
Outros sintomas como inchaço, vermelhidão, secreção no umbigo ou dor muito intensa podem indicar infecção e precisam da avaliação médica o quanto antes.
5. Endometriose umbilicalA endometriose umbilical provoca dor e sangramento no umbigo. A dor ocorre durante a menstruação e por este motivo é chamada de dor cíclica.
Isso ocorre devido à presença de tecido da parede interna do útero (endométrio) na região do umbigo, o que causa dor e sangramento durante a menstruação. Além disso, pode-se observar a presença de um nódulo azulado ou acastanhado no umbigo.
O que devo fazer?Nestes casos, é preciso efetuar avaliação médica, pois o tratamento é efetuado por meio de cirurgia.
6. GastroenteriteA gastroenterite é a inflamação do revestimento do estômago e dos intestinos. É caracterizada por dor em volta do umbigo, normalmente em cólicas, que se espalha pela região abdominal e diarreia.
Além da dor e da diarreia, pode ocorrer:
- Perda de apetite;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Febre (duração média de 3 a 7 dias);
- Mal-estar;
- Dor muscular;
- Prostração (sensação de fraqueza e cansaço).
O tratamento da gastroenterite depende da sua causa. É importante fazer repouso, hidratar-se e ingerir alimentos leves. Antidiarreicos e antibióticos podem ser utilizados no tratamento.
A hidratação deve ser efetuada por meio da ingestão de bastante água, água de coco ou soro caseiro. Evite café, refrigerantes, sucos industrializados e bebidas alcoólicas.
A alimentação deve incluir pequenas quantidades de alimentos de fácil digestão como arroz, macarrão, sopa de frango, hortaliças e frutas sem casca. Maçã, banana e goiaba são as mais indicadas. Leite e derivados, frituras e alimentos gordurosos devem ser evitados.
Medicamentos antidiarreicos e/ou antibióticos devem sem administrados conforme orientação médica.
7. PancreatiteA pancreatite consiste na inflamação do pâncreas e, geralmente, ocorre devido a presença de cálculos biliares ou ao consumo excessivo de álcool.
É caracterizada por uma dor súbita, intensa e persistente na região acima do umbigo e que pode irradiar para as costas. Quando provocada pelo consumo excessivo de álcool a dor se desenvolve ao longo de alguns dias.
A tosse, respiração profunda e movimentos súbitos podem acentuar a dor. A posição sentada pode reduzi-la. É comum que a dor venha acompanhada de náuseas e vômitos.
O que devo fazer?O melhor a fazer é dirigir-se à um pronto-socorro. Estes casos exigem avaliação médica para definir o melhor tratamento que pode ser feito com hidratação na veia, restrição alimentar e medicamentos (analgésicos e/ou antibióticos).
Nas situações mais graves e em pessoas que apresentam complicações, como perfuração, pode ser indicado tratamento cirúrgico.
8. Doenças intestinais inflamatóriasNas doenças intestinais inflamatórias ocorre a inflamação do intestino que se caracteriza principalmente por dor abdominal e diarreia recorrentes. Os dois principais tipos de doenças intestinais inflamatórias são a doença de Crohn e a colite ulcerativa.
De forma geral, a doença de Crohn pode afetar qualquer parte do sistema digestivo, enquanto a colite ulcerativa acomete quase sempre apenas o intestino grosso.
A dor de intensidade variada, nestas duas doenças, ocorre com maior frequência na região inferior do umbigo e pode vir acompanhada de diarreia. Por vezes, a diarreia pode conter sangue.
O que devo fazer?O controle do estresse e uma alimentação equilibrada são importantes para melhorar os sintomas destas doenças. O tratamento adequado das doenças intestinais inflamatórias inclui o uso de medicamentos e, às vezes, cirurgia.
9. Síndrome do intestino irritávelA síndrome do intestino irritável é caracterizada por desconforto ou dor abdominal recorrente que diminui após as evacuações. O hábito intestinal pode alternar entre diarreia e prisão de ventre.
A dor é predominante na região abaixo do umbigo, mas pode se espalhar por toda a região abdominal e se apresenta constante ou em cólicas.
O que devo fazer?É importante estabelecer uma alimentação equilibrada e evitar alimentos que produzem gases ou provoquem diarreia. Nos casos de prisão de ventre, se recomenda dieta rica em fibras.
Uma avaliação médica é necessária para que o tratamento medicamentoso seja adequado aos sintomas.
10. DiverticuliteDiverticulite é a inflamação e/ou infecção de um ou mais divertículos (bolsas em formato de balão que se formam no intestino grosso).
A dor é localizada na região inferior do umbigo do lado esquerdo e é associada à febre e sensibilidade da região abdominal.
O que devo fazer?A avaliação médica é imprescindível para um diagnóstico seguro. Pessoas com sintomas leves de diverticulite são tratadas com repouso, dieta líquida e às vezes, com o uso de antibióticos.
Àquelas que apresentam sintomas severos precisam de hospitalização para administração de antibióticos na veia. Nestes casos, existe a possibilidade de realização de procedimento cirúrgico.
11. ColecistiteA colecistite é uma inflamação da vesícula biliar que ocorre, normalmente, pela obstrução de um duto biliar. Pode ser aguda ou crônica.
A colecistite aguda tem início súbito com dor grave na região acima do umbigo que se espalha por todo o abdome superior e dura mais do que 6 horas. Na colecistite crônica ocorrem crises de dor que acontecem quando o duto é bloqueado temporariamente.
O que devo fazer?Você deve buscar um hospital, pois o tratamento da colecistite é cirúrgico e consiste na retirada da vesícula biliar.
12. Isquemia intestinalA isquemia intestinal (isquemia mesentérica aguda) é um bloqueio súbito da circulação sanguínea para uma determinada parte do intestino. Esta interrupção do fluxo de sangue pode provocar morte do tecido intestinal (gangrena) e perfuração.
A dor abdominal grave nos casos de isquemia intestinal surge abruptamente e se torna mais grave quando ocorre a necrose da parte do intestino que não recebe o fluxo sanguíneo.
O que devo fazer?É urgente buscar atendimento em emergência hospitalar, pois o tratamento deve ser imediato e feito através de angiografia ou cirurgia.
13. Inflamação do umbigoA inflamação local no umbigo (cicatriz umbilical) pode ter como causa a colocação de um piercing, presença de corpo estranho, endometriose umbilical, foliculite (inflamação do folículo capilar) ou ainda devido à persistência do úraco, estrutura embrionária que liga o umbigo à bexiga.
O que devo fazer?Você pode higienizar o umbigo com água e sabão neutro ou mesmo soro fisiológico. Procure um médico para adequada avaliação. O uso de anti-inflamatórios ou antibióticos pode ser indicado.
Outras condições de saúde que podem provocar dor no umbigoA dor no umbigo pode indicar problemas em diversos locais da região abdominal, pois há nela uma variedade grande de órgãos: estômago, fígado, vesícula biliar, pâncreas, baço, rins, vias urinárias (ureteres) intestino delgado e grosso, útero, ovários, tubas uterinas.
- Infecção de bexiga;
- Úlcera gástrica;
- Infecção gástrica.
Busque urgentemente atendimento médico se a dor no umbigo estiver associada a:
- Dor intensa que o impede de ficar de pé normalmente. Você só encontra conforto ao curvar-se;
- Inchaço abdominal;
- Febre;
- Pele amarelada;
- Vômito com sangue ou persistente;
- Dor ao urinar, micção frequente ou urgente;
- Sangue nas fezes;
- Dor ou pressão no peito;
- Acidente, lesão ou trauma.
A dor no umbigo desaparece quando a sua causa específica é tratada. Algumas doenças que provocam dor no umbigo são graves, exigem intervenções rápidas e podem trazer complicações sérias à sua saúde.
Em caso de dor no umbigo ou dor abdominal persistente procure um médico ou busque diretamente o serviço de emergência. Não use analgésicos ou antibióticos sem orientação médica.
Pode lhe interessa ainda:
- Como identificar uma crise de apendicite?
- Como saber se tenho uma hérnia?
- É normal o umbigo mudar durante e após a gravidez?
- Hérnia umbilical: sintomas, complicações e perigos
- Sai do umbigo uma secreção com mal cheiro, o que pode ser?
Referências
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Sim, é normal ter sangramento de escape (spotting) por causa do anticoncepcional. Muitas vezes esses sangramentos de escape estão associados ao uso de anticoncepcionais hormonais como pílula, adesivo, anel vaginal, implante e DIU (Dispositivo intra uterino).
O spotting é mais comum e frequente quando se faz uso da pílula continuamente, sem intervalos e quando se faz uso de anticoncepcionais com menor dosagem de estrogênio, além disso costuma ocorrer spotting nos primeiros meses de uso do anticoncepcional, com o decorrer do tempo é comum cessar esse sintoma.
Vale ressaltar que o sangramento de escape não indica falha da pílula, portanto é importante continuar fazendo uso do método contraceptivo normalmente mesmo caso ocorra esse tipo de sangramento.
Em algumas situações principalmente quando o uso da pilula é contínuo pode ocorrer a cessação da menstruação e de qualquer sangramento, com o decorrer do tempo, o que também é um efeito esperado do anticoncepcional.
Grande parte dos casos de sangramento de escape decorrentes do uso de anticoncepcional apresenta resolução espontânea, sem necessidade de uso de outros medicamentos ou mudança da pílula ou do método contraceptivo.
Contudo, se o sangramento de escape for muito incômodo, fale com o seu médico ginecologista ou médico de família para receber orientações ou mudar a sua pílula.
Também pode lhe interessar:
A coceira na vagina pode ter várias causas. Dentre elas estão: infecção vaginal, vaginose, queda da imunidade, verruga genital, eczema, psoríase, IST (infecções sexualmente transmissíveis), líquen escleroso, alterações hormonais e alergia.
A candidíase, em geral, é uma infecção vaginal causada por fungos e provoca coceira, além de irritação e corrimento vaginal.
Alguns produtos podem provocar reação alérgica na vagina, como por exemplo: sabonete, absorvente, duchas vaginais, perfume, desodorante, shampoo, condicionador, lenço umedecido, calcinha de nylon, látex, detergentes e amaciantes de roupa.
Além da dermatite alérgica, outras doenças dermatológicas devem ser levadas em consideração no momento da avaliação da coceira vaginal, tais como a psoríase e o eczema. Nesses casos, além de coceira na vagina, a mulher poderá notar a presença de erupções e rachaduras na pele.
VaginoseA vaginose está entre as principais causas de coceira na vagina e corrimento vaginal. Ocorre quando há um desequilíbrio no pH ou na flora vaginal, constituída por bactérias que habitam naturalmente a vagina.
A vaginose bacteriana é semelhante a uma infecção vaginal (vaginite) causada por fungos, como a candidíase. Porém, o seu corrimento é mais líquido, cinzento e geralmente apresenta cheiro forte. Outros sinais e sintomas da vaginose incluem ainda dor nas relações sexuais e ardência ao urinar.
Saiba mais em: Qual o tratamento para vaginose?
Infecção vaginalAs infecções vaginais (vaginites) são causadas sobretudo por fungos, como o Candida albicans, causador da candidíase.
As vaginites geralmente são causadas por um desequilíbrio no pH da vagina, o que pode estar associado a uso de antibióticos, relação sexual, estresse, diabetes e alimentação.
Leia também: O uso de anticoncepcionais pode causar vaginite?
Além de coceira na vagina, a infecção vaginal provoca o aparecimento de um corrimento branco e grumoso, semelhante a requeijão, geralmente sem cheiro.
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)As infecções sexualmente transmissíveis (IST) podem causar coceira na vagina, sensação de formigamento, dor, queimação, presença de corrimento com cheiro e feridas. Dentre as IST mais comuns estão a clamídia, o herpes genital, a tricomoníase e a gonorreia.
Saiba mais em: Quais são os tipos de DST e seus sintomas?
Líquen esclerosoO líquen escleroso é uma doença que caracteriza-se pela coceira na vagina e pela presença de diversos pequenos pontos brancos na pele. A causa do líquen escleroso pode estar relacionada com alterações hormonais e distúrbios no sistema imunológico.
Alterações hormonaisAs alterações hormonais da gravidez, pré-menopausa ou decorrentes do uso de anticoncepcional, podem provocar coceira na vagina. Outro sintoma que pode estar presente é a secura vaginal.
A mulher com coceira na vagina deve procurar o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.
Dificilmente uma relação sexual de brincadeira na infância, possa realmente "ter tirado a sua virgindade". Para os padrões atuais de pensamento em relação aos relacionamentos a virgindade é muito mais um conceito do que a integridade de sua membrana himenal. Considere-se virgem sim, porque é assim que você é. Você é uma pessoa que não tem experiência sexual, então você é virgem.
O ciclo menstrual é o tempo compreendido entre duas menstruações. Portanto, para contar o seu ciclo menstrual, você deve anotar em que dia vem a sua menstruação. Esse dia em que a menstruação desce é o primeiro dia do ciclo menstrual, que termina com a vinda do próximo período menstrual.
Portanto, a partir do seu primeiro dia de menstruação, comece a contar os dias seguintes até a próxima menstruação. O número de dias compreendidos entre as duas menstruações é o tempo de duração do seu ciclo menstrual.
Em média, as mulheres têm um ciclo menstrual de 28 dias. Porém, algumas podem ter ciclos mais curtos, com até 21 dias, enquanto outras podem apresentar ciclos menstruais longos, com 36 ou mais dias. Essa variação é normal e está relacionada com vários fatores como a idade, presença de fatores estressantes ao longo de cada ciclo, flutuações hormonais e com o organismo de cada mulher.
Após a menarca (primeira menstruação), ainda durante a adolescência, os ciclos geralmente são longos. Depois, à medida que a mulher se aproxima da menopausa (última menstruação), os seus ciclos vão se tornando mais curtos.
Em que fase do ciclo menstrual ocorre a ovulação?A ovulação ocorre ao redor da metade do ciclo menstrual e representa o momento de maior fertilidade. Para ciclos irregulares, nem sempre é fácil calcular o dia exato da ovulação. Para isso, a mulher poderá reconhecer um conjunto de sinais e sintomas que indicarão a fase ovulatória.
Para calcular o seu período fértil, conte 3 dias antes e 3 dias depois do dia da ovulação. Assim, já sabe que é nesse período que tem maior probabilidade de engravidar. Portanto, se o 15º dia do ciclo é o seu dia de ovulação, então o seu período fértil será entre o 12º ao 18º dias do seu ciclo.
Lembrando que os métodos anticoncepcionais hormonais podem interferir na duração do ciclo menstrual, no tempo total da menstruação e na quantidade do sangramento. A mulher que usa esses tipos de anticoncepcionais geralmente não ovula e, por isso, não engravida.
Para maiores esclarecimentos, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.