O modo como a pílula do dia seguinte funciona depende da fase do ciclo menstrual em que for utilizada. Ela pode:
- Inibir ou atrasar a ovulação: quando tomada no período pré-ovulatório, mais para o início do ciclo menstrual;
- Atrapalhar a passagem do espermatozoide pelo útero e pelas tubas uterinas: se tomada durante o período fértil;
- Alterar a passagem do óvulo através da tuba: se tomada após a ovulação.
Em nenhum caso, a pílula do dia seguinte causa aborto, porque não interfere na evolução da gravidez quando a mulher já está grávida. Ainda assim, não deve ser usada em caso de suspeita de gravidez, pois pode causar malformação do bebê.
A pílula do dia seguinte é menos eficaz que os métodos anticoncepcionais usados regularmente. Seu efeito é mais garantido se ela for tomada nas primeiras 24 horas após a relação sexual. A eficácia fica reduzida se vomitar 3 a 4 horas após tomá-la, se estiver usando certos medicamentos (alguns antibióticos ou anticonvulsivantes, por exemplo) ou se tiver problemas de má absorção intestinal.
Se houver atraso menstrual superior a 7 dias ou se sentir dor na parte baixa da barriga, procure um médico para saber se a pílula não funcionou. Devido aos efeitos do medicamento, pode acontecer uma gravidez ectópica (nas trompas) e isso precisa ser identificado e tratado rapidamente.
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Referência:
Pozato Uni. Bula do medicamento.
Não é recomendado que a grávida faça luzes ou pinte o cabelo durante a gestação. Ainda não há estudos que indiquem que é seguro usar tinturas durante a gestação. Por causa disso, é recomendável que as grávidas não façam uso desse produto, pelo menos no primeiro trimestre.
Desde que seu uso não seja muito frequente, tonalizantes e hena podem ser utilizados por serem livres de amônia. O ideal é que o produto seja usado o mais longe possível da raiz do cabelo, como as mechas californianas.
Durante a amamentação, a utilização desses produtos é visto com menor. Contudo há risco de intoxicação do bebê e o uso deve ser criterioso. É melhor optar pela hena, que é natural. O uso de tintas não interfere com a produção do leite, mas pode haver passagem de substâncias tóxicas através do leite materno, por isso o cuidado com o uso das tintas.
Consulte seu ginecologista-obstetra para maiores esclarecimentos.
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Você pode mudar o horário de um dia para o outro, sem correr riscos de engravidar, se não ultrapassar 12h sem a medicação, lembrando que quanto menos tempo ficar sem a medicação é melhor para o organismo.
Por exemplo, se até ontem costumava tomar às 18:00, hoje pode tomar às 22:00, e depois manter esse horário daqui por diante, sem riscos de engravidar. As trocas não devem ser frequentes, apenas quando necessário. O mais importante é fazer o uso de um comprimido por dia, sem esquecimento.
O uso do contraceptivo oral é uma forma bastante segura de proteção quanto aos riscos de gravidez, porém vale lembrar que além da gravidez, uma relação implica riscos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), algumas delas sem tratamento ou cura ainda conhecidos.
Por isso, é recomendado, além do uso de anticoncepcional, sempre fazer o uso associado de um contraceptivo de barreira, como a camisinha, para evitar doenças danosas à sua saúde.
Leia também: Atrasei o anticoncepcional mais de 1 hora posso engravidar?
A média de duração de um ciclo menstrual normal é de 28 a 35 dias. Lembrando que o ciclo começa no primeiro dia de menstruação e termina com a vinda do próximo período menstrual.
O uso de métodos anticoncepcionais hormonais altera o ciclo menstrual normal e, portanto, não serve de parâmetro para a questão aqui colocada.
A maioria das mulheres tem um ciclo de 28 dias, em média. Porém, algumas podem ter ciclos mais curtos, com menos de 28 dias, enquanto outras mulheres podem ter ciclos menstruais longos, com mais de 35 dias. Essa variação também é comum e normal.
Mesmo assim, o número de dias do ciclo menstrual não é constante ao longo da vida. O calendário do ciclo menstrual muda com o passar dos anos e após gestação.
Em geral, após a menarca (primeira menstruação), a adolescente apresenta ciclo menstrual longo e sangramentos mais prolongados durante a menstruação. Isso vai mudando ao longo da vida da mulher e, perto da menopausa (última menstruação), os ciclos vão se tornando mais curtos e o sangramento escasso.
Algumas mulheres apresentam ciclos irregulares e com isso a duração de cada ciclo pode ser variável e, consequentemente, esses ciclos podem apresentar uma duração de dias menores de 28 dias ou maiores de 35 dias.. Outras mulheres podem apresentar também ciclos anovulatórios em que a ovulação não ocorre.
O que é ciclo menstrual ?O ciclo menstrual compreende o intervalo de tempo entre duas menstruações. Ele começa no dia que vem a menstruação e termina com a vinda do próximo período menstrual.
Nesse intervalo de tempo, ocorre a liberação de alguns hormônios que irá provocar a saída de um óvulo do ovário. Esse processo é conhecido como ovulação.
Após a ovulação, não havendo fecundação, o óvulo regride e o útero irá descamar (menstruação). O primeiro dia que desce a menstruação é o primeiro dia do ciclo menstrual.
Portanto, o ciclo menstrual pode ter entre 24 e 35 dias, dependendo de cada mulher e da fase em que está na vida.
Para maiores esclarecimentos sobre o seu ciclo menstrual, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
Em teoria sim, mas nos baseamos para dizer que esse é um período em que a mulher dificilmente engravida no fato de que nessa situação não há ovulação e mesmo que a ovulação ocorra o útero não está pronto para receber o óvulo fecundado, então não pode haver gravidez independente dos espermatozoides e seu destino final.
Dor nas articulações durante a gravidez é normal e ocorre principalmente devido às alterações hormonais e anatômicas que a mulher sofre na gestação.
Boa parte das mulheres grávidas queixam-se de algum tipo de dor articular, principalmente nos joelhos, quadris, cotovelos e dedos.
As dores articulares durante a gravidez são causadas por uma combinação de fatores. Entre eles estão:
- Hormônios: O hormônio relaxina deixa músculos, tendões e ligamentos mais frouxos para preparar o corpo da mulher para o momento do parto, deixando as articulações menos estáveis, o que pode provocar dor;
- Excesso de peso: Dor nas articulações dos joelhos, quadris, tornozelos e coluna pode ter como causa o peso extra ganho durante a gravidez;
- Exercícios físicos: Muita atividade física no 3º trimestre de gravidez pode provocar dores articulares;
- Reumatismo: Os sintomas de doenças reumáticas, como artrite, artrose, gota, entre outras, podem piorar durante a gravidez;
- Retenção de líquidos: O acúmulo de líquido nas articulações pode provocar dor articular, principalmente nas extremidades do corpo, pois esse líquido pode comprimir alguns nervos, prejudicando também a mobilidade dos dedos;
- Síndrome do túnel do carpo: É causada pela compressão do nervo mediano e provoca dor na mão e no punho.
Para maiores esclarecimentos sobre as causas das dores nas articulações durante a gravidez, a grávida deve falar com o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral durante as consultas de pré-natal.
AVF é a abreviação da posição anatômica do útero em relação ao corpo. Nesse caso significa ânteroversoflexão, ou apenas anteroversão.
Quais são as variações de posição do útero?As variações de posição são:
- Anteroversão
- Medioversão e
- Retroversão.
A anteroversão é a variação anatômica do útero mais encontrada, caracterizada pela posição do órgão voltada para frente, como se o útero estivesse "dobrado" na direção anterior do corpo.
Na medioversão o útero se encontra na posição mediana do corpo, situado dentro da bacia. Posição mais comum nas mulheres de meia idade e na menopausa.
A retroversão, útero retrovertido ou popularmente conhecido por útero "invertido", é a posição em que se encontra voltado para trás. Variação menos comum, costuma representar pouco mais do que 5% das mulheres.
Todas as três variações são consideradas normais, embora a retroversão esteja mais associada a casos de infertilidade, quando a posição é ocasionada por processos inflamatórios, como as doenças inflamatórias pélvicas (DIPs).
Importância de avaliar a posição do útero nos examesA indicação e importância da avaliação da posição do útero, se dá especialmente quando a mulher apresenta queixas como dor pélvica intermitente, cólicas durante o período menstrual, dor na relação sexual, ou ainda infertilidade.
A posição de retroversão, sobretudo, está relacionada a casos de dor crônica, cólicas menstruais de difícil tratamento e infertilidade. E nesses casos, pode estar indicada a abordagem cirúrgica para correção da posição ou cicatrizes que possam existir naquela localização.
Nos demais casos não há indicação de abordagem, como no seu caso de AVF.
Leia também: Quem tem útero retrovertido pode engravidar?
Portanto, se seu exame apresentou como resultado o útero em AVF, significa que está normal. Contudo, é importante que leve o resultado para demais esclarecimentos.
A dor não é um sintoma propriamente específico da Síndrome dos Ovários Policísticos.
Quem tem ovários policísticos pode apresentar irregularidades no ciclo menstrual e certos sintomas como:
- Aumento das acnes no rosto;
- Ganho de peso;
- Perda de cabelo;
- Redistribuição de pelos em determinadas regiões do corpo.
Cistos nos ovários é uma situação frequente na maioria das mulheres. Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.
A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Isso dependerá de como o cisto se apresenta, se há ruptura ou torção e se, em consequência disso, há algum sintoma preocupante como dores em baixo ventre, sangramento vaginal intenso, febre, etc.
Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos.
A mulher com ovários policísticos e que esteja com dor deve realizar uma consulta com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.
Saiba mais em: Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?