O que você tem é a chamada mastalgia (dor na mama) que no seu caso pode ser decorrente das alterações hormonais típicas desse período. É importante manter em dias os exames de rotina (mamografia, por exemplo) e deve sim voltar ao mastologista.
Ausência de líquido livre em fundo de saco de Douglas significa que não há estruturas ou massas ocupando o saco e, portanto ele está livre.
O saco de Douglas ou fundo de saco de Douglas é o espaço anatômico localizado entre o útero e o reto no caso das mulheres e entre a bexiga e o reto no caso dos homens. Por ser um espaço na região abdominal, o saco de Douglas pode ser invadido por algumas estruturas locais ou massas abdominais em crescimento. Ele também pode acumular líquidos dos órgãos ao redor (útero, ovário, abdômen, peritônio e tubas uterinas) que, ao serem detectados, pode facilitar o diagnósticos de patologias como cisto de ovário, doenças inflamatórias pélvicas, peritonite ou gravidez ectópica.
Sendo assim, como o resultado apresenta ausência de líquido nesse local, a interpretação é que o resultado está dentro da normalidade nesse quesito.
De toda forma, é preciso avaliar as outras informações presentes no resultado do ultrassom e isso será feito pelo/a médico/a em sua consulta de retorno. É importante levar o resultado do exame para o/a médico/a que solicitou para que ele/ela possa prosseguir com a avaliação clínica.
Pielonefrite é uma infecção urinária que acomete o rim, normalmente causada por bactérias que habitam o intestino.
Trata-se de um tipo de infecção urinária mais grave que a cistite (infecção urinária na bexiga), pois pode provocar falência renal e sepse (infecção generalizada) se não for tratada a tempo e com os antibióticos adequados.
Assim como outras infecções urinárias, a pielonefrite afeta principalmente as mulheres, sendo menos frequente em homens.
Isso acontece devido a proximidade da vagina ao ânus, que favorece a entrada das bactérias provenientes do intestino. Além disso, a uretra mais longa do homem dificulta a chegada das bactérias à bexiga ou ao rim.
A pielonefrite pode ser classificada em:
-
Pielonefrite aguda:
- É provocada por uma infecção bacteriana aguda, normalmente por bactérias que habitam o intestino, sendo a E. coli responsável pela grande maioria dos casos.
- O termo "aguda" sugere uma infecção recente, em que os micróbios estão se multiplicando de forma acelerada;
-
Pielonefrite crônica:
- Ocorre quando a pessoa apresenta pielonefrites de repetição;
- Pode deixar sequelas no rim e evoluir para doença renal crônica;
- Normalmente acontece em pacientes com predisposição para desenvolver infeções urinárias, como má formação do sistema urinário, refluxo de urina da bexiga para o uréter ou ainda obstrução prolongada do uréter causada por cálculo ("pedra").
- Dor lombar (parte de baixo das costas), geralmente intensa e apenas em um dos lados;
- Febre alta;
- Calafrios;
- Náuseas e vômitos.
Os sintomas da pielonefrite também podem vir acompanhados pelos sintomas da cistite (infecção urinária na bexiga), que são:
- Dor ao urinar;
- Sensação de queimação, ardência ou peso na bexiga;
- Vontade constante de fazer xixi;
- Sensação de bexiga ainda cheia após urinar;
- Presença de sangue na urina.
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Na presença desses sintomas, procure um médico clínico geral ou um médico de família.
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Além da gravidez, existem outras causas para um atraso da menstruação, tais como:
- Exercícios físicos em excesso: A prática muito frequente de atividade física rigorosa pode não só atrasar a menstruação, como também interrompê-la por algum período de tempo. Isso ocorre devido ao elevado gasto energético do corpo com os exercícios. Enquanto a atividade física moderada estimula a liberação de endorfina, que ajuda a regularizar a menstruação, os exercícios pesados favorecem o aumento da prolactina, um hormônio relacionado com a amamentação, o que provoca atrasos ou falhas na menstruação;
- Dietas muito restritivas: A falta de ingestão de nutrientes essenciais em dietas muito restritivas levam o corpo a cortar funções que são menos vitais para se preservar, podendo então ir buscar esses nutrientes que estão em falta no sangue. Além disso, dietas muito restritivas podem alterar o sistema que regula o equilíbrio hormonal reprodutivo, provocando uma redução da ovulação e um aumento exagerado na produção de progesterona, inibindo a menstruação;
- Estresse e ansiedade: Um estresse muito grande, como um acidente, a morte de alguém ou uma notícia muito ruim, pode inibir a ovulação e atrasar a menstruação. Mesmo um simples estresse mais prolongado já pode causar alterações no ciclo menstrual. Tanto o estresse como a ansiedade podem levar à ausência de menstruação causada por alterações hormonais;
- Obesidade: A grande quantidade de gordura nos tecidos interfere na menstruação. Como os hormônios femininos são metabolizados e armazenados no tecido gorduroso do corpo, o excesso de gordura pode interferir no funcionamento da hipófise, que controla a ovulação, provocando alterações no ciclo menstrual;
- Dormir pouco: Embora não seja uma causa frequente de atraso da menstruação, a privação do sono pode causar um desequilíbrio hormonal e alterar o ciclo menstrual, principalmente se vier acompanhada de estresse e ansiedade;
- Doenças: O atraso ou a ausência de menstruação podem estar relacionados com problemas na tireoide, endometriose, ovários policísticos, entre outras doenças.
Caso note um atraso menstrual frequente consulte o seu médico de família ou ginecologista para que a causa seja devidamente diagnosticada.
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Na presença de caroço na virilha, a pessoa pode procurar o/a médico/a de família ou o/a clínico/a geral.
Caroço na virilha pode ser um sinal de inflamação nas glândulas. Esse processo de aumentar a glândula é um mecanismo de defesa do nosso organismo para combater agentes agressores e possíveis infecções.
Certos caroços que surgem na região da virilha podem ser transitórios ou fazer parte, junto com outros sintomas, de alguma doença.
É importante uma consulta com o/a médico/a de família ou o/a clínico/a geral para avaliação do caroço na virilha juntamente com o quadro clínico geral da pessoa.
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Sim. A mulher que fez uso de pílula do dia seguinte pode continuar amamentando.
O uso desse medicamento não está indicado para mulher em amamentação antes de 6 semanas após o parto. A pílula do dia seguinte traz uma concentração hormonal muito alta, por isso aumenta os riscos de distúrbios tromboembólicos, como trombose venosa profunda e tromboembolismo.
Para o bebê, não existem estudos científicos que comprovem riscos ou malefícios, apesar de saber que a substância pode alcançar, em pequena quantidade o leite materno.
A mulher que amamenta deve tomar cuidado com uso de qualquer medicação e fazer uso de contraceptivo adequado a esta fase da vida; para isso deve se informar durante a consulta seu médico/a ginecologista e definir o tratamento mais indicado.
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Sim, existe tratamento para útero baixo (prolapso uterino). As opções de tratamento variam de acordo com o grau do prolapso. Nos graus mais leves a primeira linha de tratamento consiste no uso de pessário, já em casos mais graves indica-se a realização de cirurgia.
Outras linhas terapêuticas que incluem a fisioterapia também podem ser usadas para os casos mais leves como: exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico e eletroterapia.
Mulheres com útero baixo que não apresentam sintomas não tem indicação de realizar tratamento. Mulheres que têm sintomas muito leves também podem optar pelo tratamento expectante, mas devem ter alguns cuidados para não piorar o quadro, como:
- Perder peso;
- Evitar levantar pesos;
- Parar de fumar;
- Combater a prisão de ventre.
Nos casos leves ou quando a mulher prefere adiar ou evitar a cirurgia, temos as seguintes opções de tratamento:
- Pessário: Trata-se de um dispositivo inserido através da vagina que recoloca o útero no seu lugar anatômico, atuando como um suporte da região pélvica;
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Fisioterapia:
- Estimulação elétrica: Aplica-se uma corrente elétrica de baixa voltagem nos músculos do assoalho pélvico através da vagina. A corrente provoca uma contração dos músculos, fortalecendo a musculatura;
- Biofeedback: É feito com um sensor que avalia as contrações musculares enquanto a mulher executa os exercícios pélvicos, indicando se os exercícios estão atuando nos músculos que se pretende fortalecer;
- Exercícios de Kegel: São contrações voluntárias dos músculos do assoalho pélvico que visam fortalecer essa musculatura, dando maior sustentação ao útero;
- Medicamentos: Os estrogênios de aplicação local em forma de creme podem não prevenir o prolapso uterino ou o risco de agravamento, mas melhoram os sintomas e exercem um papel positivo no pós-operatório.
A cirurgia de correção para prolapso uterino pode ser realizada através de diferentes técnicas feitas pela via vaginal, abdominal ou laparoscópica, com ou sem o uso de telas.
A cirurgia pode ou não incluir a retirada do útero (histerectomia) em mulheres jovens que ainda desejam engravidar preserva-se o útero, nos demais casos preconiza-se a histerectomia.
Quando há incontinência urinária ou fecal, a correção é feita na mesma cirurgia.
O período de internamento é bastante curto e varia entre 2 e 3 dias, dependo do procedimento.
Para evitar um novo prolapso, é importante tomar as medidas já citadas, como perder peso, evitar pegar peso, parar de fumar e combater o intestino preso.
O ginecologista deverá avaliar o grau do prolapso uterino e indicar a forma de tratamento mais adequada.
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Os principais sintomas que antecedem a menopausa incluem ondas de calor, suores noturnos, distúrbios do sono, ciclos menstruais irregulares (mais curtos ou mais longos), secura vaginal, alterações de humor (irritação, tristeza), desinteresse, dificuldade de concentração e depressão.
Esses sintomas, que a maioria das mulheres sentem, anunciam a chegada da menopausa e estão relacionados com o desequilíbrio na produção dos hormônios estrogênio e progesterona pelos ovários. Esses sintomas terminam 2 ou 3 anos após a última menstruação, em torno dos 53 ou 54 anos.
O primeiro sinal da aproximação da menopausa é a alteração dos períodos menstruais, que podem ocorrer com mais ou menos frequência. Os ciclos geralmente ficam irregulares durante 1 a 3 anos antes da menstruação parar de vir completamente.
Após a menopausa, os sintomas estão mais associados aos baixos níveis de estrogênio e podem ser:
- Atrofia e perda da lubrificação vaginal;
- Dor na relação sexual;
- Esquecimento;
- Dor de cabeça;
- Diminuição da libido;
- Atrofia da uretra, que pode levar à incontinência urinária;
- Diminuição da elasticidade da pele;
- Maior risco de osteoporose e doenças cardiovasculares;
- Aumento da cintura e dos braços;
- Queda e quebra de cabelo;
- Infecções vaginais;
- Alterações nos níveis de colesterol;
- Dores nas articulações;
- Batimento cardíaco irregular.
Os primeiros sintomas da menopausa começam a aparecer por volta dos 45 anos de idade, uma vez que a última menstruação da mulher (menopausa) ocorre, em média, aos 50 anos.
Com a aproximação e a chegada da última menstruação, o corpo começa a produzir menos hormônios femininos estrógeno e progesterona. Os níveis mais baixos desses hormônios são as causas dos sintomas da menopausa.
Os sintomas da menopausa variam de mulher para mulher e podem durar 5 anos ou mais. Quando a menopausa ocorre devido à retirada dos ovários, os sintomas tendem a ser mais intensos e começam subitamente.
O que é menopausa?A menopausa é a última menstruação da vida da mulher. Considera-se que a mulher chegou à menopausa quando fica 1 ano sem menstruar. A partir de então, ela entra na pós-menopausa. Na maioria das vezes, ocorre entre os 45 e os 55 anos de idade. Após a menopausa, a mulher não pode mais engravidar, uma vez que os ovários deixam de liberar óvulos.
À medida que a menopausa se aproxima, os períodos menstruais ocorrem com menos frequência e eventualmente param. Às vezes, isso acontece de repente. Contudo, na maioria dos casos, a menstruação vai parando lentamente ao longo do tempo.
Apesar de ser um processo fisiológico normal, a menstruação também pode ser antecipada em algumas situações, como após a retirada dos ovários durante a idade reprodutiva, quimioterapia ou terapia hormonal para câncer de mama.
Existe algum tratamento para os sintomas da menopausa?O tratamento para os sintomas da menopausa é feito com terapia de reposição hormonal, medicamentos ou mudanças na dieta e no estilo de vida. O tratamento depende de muitos fatores, como a gravidade dos sintomas, o estado de saúde geral da mulher e as preferência pessoais da paciente.
Terapia de reposição hormonalA terapia hormonal pode ajudar em casos de ondas de calor, suores noturnos, problemas de humor ou secura vaginal. Esse tratamento geralmente é feito com estrógeno e, às vezes, com progesterona.
A terapia de reposição hormonal pode ser iniciada em mulheres que chegaram recentemente à menopausa. Contudo, mulheres que estão há muitos anos na pós-menopausa não devem realizar esse tratamento, exceto nos tratamentos com estrógeno vaginal.
Apesar dos riscos serem baixos, a terapia de reposição hormonal pode aumentar as chances de ocorrer derrame cerebral, doenças cardíacas, coágulos sanguíneos ou câncer de mama.
Para reduzir os riscos da terapia com estrógeno, pode ser recomendado:
- Utilizar uma dose mais baixa de estrógeno ou uma preparação diferente do medicamento (creme vaginal ou adesivo para a pele ao invés de pílulas, por exemplo);
- Exames físicos frequentes e regulares, incluindo exames de mama e mamografias;
- Mulheres que ainda têm um útero ou seja, não realizaram uma cirurgia para removê-lo por qualquer motivo, devem tomar estrógeno combinado com progesterona para prevenir o câncer do revestimento interno do útero (câncer de endométrio).
Existem outros medicamentos que podem ajudar a diminuir as alterações de humor, as ondas de calor e outros sintomas da menopausa, como antidepressivos (paroxetina, venlafaxina, bupropiona e fluoxetina), clonidina (medicamento para pressão arterial) e gabapentina, uma medicação para convulsões que também ajuda a reduzir as ondas de calor.
Mudanças na alimentação e no estilo de vida- Evitar cafeína, álcool e alimentos condimentados;
- Consumir soja (contém hormônios vegetais semelhantes ao estrógeno);
- Aumentar o consumo de cálcio e vitamina D através de alimentos ou suplementos;
- Praticar atividade física regularmente;
- Usar lubrificantes à base de água ou um hidratante vaginal durante as relações.
O/a médico/a ginecologista ou endocrinologista pode esclarecer melhor quais são os sintomas da menopausa e tirar eventuais dúvidas.