Não há uma indicação exata quanto à abstinência sexual antes da realização da ultrassonografia.
Por isso, não há necessidade de evitar relações sexuais antes de fazer o ultrassom.
Para realização do exame transvaginal a mulher não precisa ficar alguns dias sem ter relação sexual.
A mulher que vai fazer exame transvaginal pode ter relação sexual no dia anterior ao exame ou até mesmo no próprio dia pois isso não irá interferir no resultado.
Algumas informações sobre o exame transvaginal:
- Informe o/ médico/a se você tiver alguma sensibilidade ou alergia ao látex;
- Use roupas confortáveis;
- Esteja atenta à higiene local após o ultrassom, pois pode ficar um pouco de gel no canal vaginal;
- Após o procedimento não é necessário fazer nenhum tipo de repouso e você pode voltar às suas atividades normalmente logo a seguir ao exame.
O preparo para a realização do exame transvaginal é simples, sendo geralmente feito com a bexiga vazia ou parcialmente cheia. O procedimento não costuma provocar dor, nem antes nem depois.
O/a profissional de saúde poderá explicar os passos para a realização do exame transvaginal e dar oportunidade para que você tire possíveis dúvidas em relação ao ultrassom.
O uso do Contracep continuado por dois anos pode levar a mulher a não ter menstruação como o que está acontecendo com você; e o exame de Ecografia ou Ultrassonografia transvaginal revelou que você tem muitos cistos no ovário esquerdo. Só com esses dados não dá para fazer um diagnóstico. Qual o motivo de fazer o exame? Havia suspeita de alguma coisa? (gravidez, ovário policístico ou ...). Essa suspeita foi afastada ou comprovada?
Um mioma só atrapalha a gestação se ele estiver no miométrio (camada interna do útero), caso ele seja intramural ou externo não há necessidade de fazer nada. Muitas mulheres engravidam e tem seus filhos sem nenhum problema mesmo tendo vários miomas.
Tricomoníase é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. A infecção pode ser assintomática tanto no homem quanto na mulher. Quando presentes, os sintomas são notados em até 28 dias após a infecção, podendo incluir:
⇒ Na mulher: corrimento amarelo-esverdeado com mau cheiro, dor durante a relação sexual, ardor, dificuldade para urinar e coceira na vagina. A tricomoníase na mulher também pode afetar o colo do útero.
Contudo, a maioria das mulheres infectadas com Trichomonas vaginalis pode não manifestar nenhum tipo de sinal ou sintoma.
⇒ No homem: irritação na extremidade do pênis, aumento da necessidade de urinar (o que pode tornar-se doloroso), corrimento branco, claro ou purulento, desconforto após a relação sexual, com possível inflamação do prepúcio.
Grande parte dos homens infectados não manifesta nenhuma alteração. Quando presentes, o principal sintoma é uma irritação na extremidade do pênis.
Como ocorre a transmissão da tricomoníase?A transmissão da tricomoníase ocorre através de relação sexual sem preservativo com uma pessoa infectada. O contágio acontece pelo contato direto das mucosas com as secreções infectadas pelo Trichomonas vaginalis.
A prevenção da tricomoníase é feita pelo uso de preservativo em todos os tipos de relações sexuais.
Qual é o tratamento para tricomoníase?O tratamento da tricomoníase é feito com medicamentos antibióticos e quimioterápicos. É importante que o tratamento seja feito em conjunto, tanto da pessoa que está com os sintomas como do seu/sua parceiro/a, para prevenir novas infecções. Durante o tratamento e enquanto houver a presença de sinais e sintomas, as/os parceiras/os não devem ter relações sexuais.
No homem, os sintomas podem desaparecer em poucas semanas, mesmo sem receber tratamento. Contudo, o indivíduo pode infectar outras pessoas, mesmo sem ter manifestado qualquer sintoma de tricomoníase.
Sem tratamento, a tricomoníase aumenta o risco de transmissão pelo vírus do HIV, além de causar complicações durante a gravidez, com parto prematuro e peso baixo do bebê ao nascimento.
O tratamento da tricomoníase pode ser prescrito pelo/a médico/a de família, clínico/a geral, urologista, ginecologista ou infectologista.
O tratamento para HPV geralmente é feito com medicamentos de uso local, cauterização e cirurgia, com o objetivo de eliminar as células contaminadas pelo vírus. Medicações imunomoduladoras, que agem no sistema de defesa do organismo, também podem ser úteis em alguns casos.
Uma vez que a infecção por HPV não tem cura, o objetivo do tratamento é diminuir, retirar ou destruir as lesões, através de métodos químicos, cirúrgicos e medicamentos que estimulem a imunidade do corpo, conforme os tipos de tratamento citados anteriormente.
Contudo, em grande parte dos casos, o próprio sistema imunológico da pessoa é capaz de combater de forma eficaz o HPV, eliminando o vírus com possibilidade de cura completa, sobretudo em indivíduos mais novos.
Por outro lado, há casos em que as infecções persistem, resultando em lesões. As verrugas podem ser tratadas com aplicação local de creme ou medicamento específico ou ainda removidas através de laser, crioterapia (congelamento) ou cauterização.
O tipo de tratamento depende do tamanho e da localização da verruga. Dentre os fármacos usados para tratar as verrugas estão alguns tipos de ácidos.
Veja também: HPV na garganta: Quais os sintomas e como tratar?
Se esses tratamentos não forem eficazes contra as lesões do HPV, as verrugas podem necessitar de serem removidas cirurgicamente. Mesmo após o tratamento, as verrugas podem reaparecer em 1 em cada 4 casos.
Quando atinge o colo do útero, nas fases iniciais, o tratamento da lesão causada por HPV geralmente é feito com cauterização, o que normalmente previne a evolução da lesão para câncer. Daí a importância das mulheres realizarem o exame de rastreamento de câncer de colo (Papanicolau).
Saiba quais os riscos do HPV causar câncer em: HPV tem cura e quando pode levar ao câncer do útero?
No caso do exame detectar lesões mais extensas ou graves, o/a médico/a pode fazer uma raspagem para analisar o tecido ser analisado em laboratório (biópsia).
Apesar do grande número de pessoas infectadas com HPV, apenas uma pequena parte dela irá desenvolver câncer. Lembrando que existem mais de 100 tipos de HPV e menos de 10% deles podem desencadear um câncer.
Como prevenir o HPV?Uma forma de prevenir a infecção pelo HPV é com a utilização de preservativos em todas as relações sexuais. Contudo, vale lembrar que a manipulação do local infectado pelo HPV pode transmitir a doença, mesmo que não haja penetração ou as pessoas usem camisinha.
O uso de preservativos, embora seja indicado para prevenir todos os tipos de doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o HPV, pode não ser totalmente eficaz para evitar o contágio. As áreas da pele que não estão cobertas pelo preservativo podem ser infectadas e mesmo o contato manual com o local pode espalhar o vírus.
Outra possibilidade de prevenir o HPV é com o uso da vacina atualmente disponível no sistema público de saúde.
As mulheres devem realizar o exame de rastreio de câncer de colo de útero quando indicado pelo/a médico/a, mesmo que já tenham tomado a vacina.
Leia também: Quem tem HPV pode engravidar?
A vacina contra o HPV é essencial e deve ser tomada de acordo com as indicações médicas. As vacinas podem prevenir o câncer de colo de útero contra alguns tipos de HPV que podem causar a doença. A vacina protege ainda contra as verrugas genitais em até 90% dos casos.
Cada caso de HPV deve ser acompanhado pelo/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família, ginecologista, dermatologista ou infectologista.
Saiba mais em:
Homem com HPV pode ter filhos?
É possível que mulheres que iniciam o uso de anticoncepcional oral apresentem dor de cabeça e redução do fluxo menstrual. No entanto,qualquer dor de cabeça que piora em intensidade ou frequência precisam ser avaliadas por um médico.
Da mesma forma, quando ocorrem dores de cabeça que caracterizam enxaqueca o anticoncepcional com estrógeno deve ser descontinuado e substituído por outro método contraceptivo.
A dor de cabeça da enxaqueca é uma dor aguda, latejante, na maioria das vezes ocorre apenas de um lado da cabeça, barulhos, luz e odores podem piorar a dor. Também podem ocorrer náusea e vômitos. Os episódios podem durar algumas horas ou até 3 dias.
Quais as possíveis mudanças no padrão menstrual causados pelo anticoncepcional oral hormonal?Em relação ao fluxo menstrual também é comum ocorrer mudanças no padrão menstrual que a mulher apresentava até então. É possível que ocorra:
- Sangramento em menor quantidade e menos dias de sangramento
- Sangramento irregular, que pode ser caracterizado sangramento que ocorra fora da pausa do anticoncepcional, em momentos inesperados.
- Sangramento ocasional
- Ausência de menstruação
Todas essas são alterações esperadas durante o uso do anticoncepcional oral hormonal, não representam nenhuma ameaça a saúde ou fertilidade e tendem a melhor com o decorrer do tempo.
Caso essas alterações no fluxo menstrual se agravem com o decorrer do uso da pílula ou estejam gerando muito incomodo é recomendado procurar um médico de família ou ginecologista para avaliar se de fato o sangramento é decorrente do anticoncepcional ou se existe alguma outra causa para esses sintomas.
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Sim, o período fértil pode mudar de um mês para outro, pois existem diversos fatores que podem influenciar o dia da ovulação e provocar variações no período fértil.
Situações de estresse, doenças (mesmo que seja uma gripe), mudanças na rotina, alterações emocionais, cansaço, exercício físico intenso, variações de altitude, uso de medicamentos, são algumas das circunstâncias que podem alterar o ciclo e atrasar a ovulação, afetando assim o período fértil.
O ciclo menstrual é dividido em duas fases. A primeira é chamada de fase folicular, que começa no 1º dia da menstruação e termina no momento da ovulação. Essa fase do ciclo dura em média 15 dias, mas pode variar consideravelmente em cada mulher, podendo durar de 9 a 23 dias.
A segunda fase do ciclo menstrual é a fase lútea, que vai desde o dia da ovulação até o 1º dia do período. A fase lútea tem uma duração média de 12 a 16 dias e não varia tanto de mulher para mulher.
Assim, o que determina a duração do ciclo e, consequentemente, o período fértil, é o dia da ovulação e não a menstruação. Por isso o período fértil pode variar de mês para mês, pois depende da duração da primeira fase do ciclo, que, como dito no início, pode sofrer influência de vários fatores.
Leia também: Como saber qual meu período fértil?
Portanto, não basta apenas contar os dias da última menstruação para encontrar o período fértil. É preciso saber o dia certo que a mulher está ovulando. Por essa razão a chamada "tabelinha" não é considerada um método anticoncepcional seguro, uma vez que o tempo de duração do ciclo pode ser alterado.
Para maiores esclarecimentos sobre as possíveis variações do ciclo menstrual, fale com o seu médico de família ou ginecologista.
Saiba mais sobre o assunto em:
Ciclo menstrual desregulado: Como calcular o período fértil?
Aborto espontâneo ou realizado em ambiente hospitalar e clínicas autorizadas não causa infertilidade.
Os abortos espontâneos com até 20 semanas de gravidez, que ocorrem quando a gestação não evolui adequadamente, são feitos em ambiente hospitalar e apresentam baixos riscos de complicações para a mulher.
Alguns casos raros de aborto induzido com medicações e curetagem (raspagem uterina) pode levar a complicações durante ou depois do procedimento. Essas complicações podem deixar sequelas, impedir a mulher de engravidar novamente e, portanto, causando infertilidade. Porém essa situação é muito rara de acontecer e não representa a causa mais importante de infertilidade feminina.
Algumas complicações do aborto que podem causar infertilidade são:
- Perfuração do útero: Ocorre quando utilizada a "colher" de curetagem ou o aspirador perfuram a camada do útero e como consequência pode haver infecção e obstrução das trompas. Essa situação é bem rara, ocorre em 0,06% das curetagens;
- Endometrite pós-aborto: Infecção dentro da parede do útero que ocorre quando não há uso de antibióticos receitados após o procedimento;
- Evacuação incompleta da cavidade uterina: Presença de restos do abortamento que levam à formação de aderências e dificultam a menstruação.
Leia também: Quais são os sintomas de aborto?