As relações sexuais são proibidas por 40 a 60 dias após a histerectomia, dependendo da recuperação de cada mulher. Por esse motivo, a mulher deve esperar a orientação do médico nas consultas pós-cirúrgicas.
Após voltar à vida sexual normal, uma parte das mulheres pode sentir dor ou desconforto durante as relações sexuais. Em boa parte dos casos, o problema é superado com o conhecimento, a paciência e o apoio do parceiro. Raramente é necessária outra cirurgia para resolver o problema.
Quando a histerectomia é total, ou seja, com retirada dos ovários, há maior risco de problemas durante o ato sexual. Neste caso, o uso do creme vaginal Colpotrofine pode ser indicado pelo médico. Esse creme ajuda na recuperação, além de evitar a sensação de queimação vaginal, secura vaginal, prurido ou dor durante as relações sexuais.
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Referências:
Siedhoff MT, Carey ET, Findley AD, Hobbs KA, MoulderJK, Steege JF. Post-hysterectomy dyspareunia. J Minim Invasive Gynecol. 2014; 21(4): 567-75.
Ewalds-Kvist SBM, Hirvonen T, Kvist M, Lertola K, Niemelä P. Depression, anxiety, hostility and hysterectomy. J Psychosom Obstet Gynaecol. 2005:193-204.
FEBRASGO Notícias: Histerectomia Laparoscópica: padronizar para proliferar
Comissão de Endoscopia Ginecológica. 01 Dezembro 2017.
Colpotrofine. Bula do medicamento.
Sangramento contínuo não é normal, algo está acontecendo, pode ser um problema hormonal ou até algum resto que ficou dentro do útero (menos provável). Volte para seu ginecologista e conte o que está acontecendo, talvez precise até fazer uma ultrassom transvaginal, mas é o seu médico que deve decidir isso.
Ovários multifoliculares são ovários com dimensões normais, mas possuem maior número de folículos em relação a ovários saudáveis. Isto ocorre por um desajuste hormonal; os folículos não se desenvolvem e permanecem nos ovários. Os folículos se encontram em menor número e espalhados de forma mais organizada, e há distúrbios hormonais menos significativos em relação aos ovários policísticos.
Os ovários policísticos, por sua vez, apresentam tamanho aumentado, um grande número de folículos não desenvolvidos espalhados de forma irregular e na maioria dos casos (embora não seja uma regra), taxas hormonais alteradas. Os ovários policísticos têm como característica um número muito maior de folículos não desenvolvidos (microcistos), resistência à insulina e um aumento nos níveis do hormônio andrógeno (hormônio masculino). Os ovários policísticos podem ser provocados pela incapacidade de produzir hormônios nas proporções adequadas, o que impede que os folículos se desenvolvam sincronizados. O motivo pelo qual isso acontece ainda é desconhecido.
Um fato importante a ser citado é que esses problemas só exigem tratamento se estiverem interferindo no ciclo menstrual, caso contrário só deve ser feito um acompanhamento médico periódico.
Em caso de suspeita de ovários policísticos/multicísticos ou atraso menstrual, um médico (preferencialmente um ginecologista), deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e exame físico, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-la e prescrever o melhor tratamento.
Existe uma estimativa de semanas de gestação através do exame de Beta-HCG. Não é a medida mais fidedigna e utilizada pelos médicos para acompanhamento pré-natal, mas pode auxiliar a gestante a ter idéia da sua idade gestacional.
O cálculo geralmente utilizado para saber em qual semana a gestante se encontra, é feito através da data da sua última menstruação, chamada DUM. Esse dado é usada também como base para estimar a data do parto.
A partir da 5ª semana, já é possível fazer esse cálculo, pelo exame de ultrassonografia. O exame oferece uma avaliação mais confiável, pelas medidas e outras análises do bebê.
Exame de beta HCGO exame quantitativo de beta HCG, aumenta durante o primeiro trimestre de gestação, depois desse período, ele reduz ligeiramente.
Os valores normais de hCG em mulheres grávidas, com base na semana de gestação, segue o seguinte padrão:
- 3 semanas: 5 a 72 mUI/mL;
- 4 semanas: de 10 a 708 mUI/mL;
- 5 semanas: de 217 a 8.245 mUI/mL;
- 6 semanas: 152 a 32.177 mUI/mL;
- 7 semanas: 4.059 a 153.767 mUI/mL;
- 8 semanas: de 31.366 a 149.094 mUI/mL;
- 9 semanas: de 59.109 a 135.901mUI/mL;
- 10 semanas: de 44.186 a 170.409 mUI/mL;
- 12 semanas: de 27.107 a 201.165 mUI/mL;
- 14 semanas: de 24.302 a 93.646 mUI/mL;
- 15 semanas: de 12.540 a 69.747 mUI/mL;
- 16 semanas: de 8.904 a 55.332 mUI/mL;
- 17 semanas: de 8.240 a 51.793 mUI/mL;
- 18 semanas: de 9.649 a 55.271 mUI/mL.
O exame de ultrassonografia avalia as medidas do bebê, a partir da 4ª ou 5ª semana. Nessa fase é possível estimar a idade gestacional.
Em geral, o exame é realizado entre a 5ª e a 8ª semana de gestação e tem como função também, analisar o número de embriões presentes no útero, no caso de gemelares, e onde a gravidez está localizada (no útero ou fora dele, como nas trompas).
Para mais esclarecimentos sobre sua gestação e saúde do bebê, mantenha seu acompanhamento pré-natal regular e siga as orientações da equipe médica.
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As formas de tratamento variam conforme o tipo de incontinência urinária e podem incluir mudanças de hábitos, medicamentos, fisioterapia e até cirurgias.
O tipo mais comum de incontinência urinária é o de esforço, em que ocorre perda de urina ao tossir, fazer exercícios, rir, subir escadas. Outra forma de incontinência urinária é a de urgência, na qual a pessoa tem uma vontade súbita de urinar e perde urina se não chegar no banheiro a tempo.
Em ambos os casos, o tratamento consiste em exercícios para a musculatura do assoalho pélvico, medicamentos ou cirurgia, além de orientações sobre o funcionamento da bexiga e dos músculos pélvicos e mudanças comportamentais para evitar episódios de urgência e perda urinária.
Os exercícios servem para fortalecer o esfíncter da uretra e reduzir assim as perdas. O treinamento da musculatura do assoalho pélvico deve começar o mais cedo possível. É preciso realizar muitas contrações musculares voluntárias para conseguir compreender o movimento e fortalecer esses músculos.
Alguns exercícios podem ser feitos com eletroestimulação, que irá atuar sobre os nervos da região e ajudar nas contrações.
Os medicamentos tanto podem aumentar o tônus do esfíncter uretral e diminuir a perda de urina (incontinência urinária de esforço), como podem relaxar a musculatura da bexiga para diminuir a sua hiperatividade (incontinência urinária de urgência).
A cirurgia pode ser feita através da colocação de um esfincter artificial, sendo este método indicado nos casos de incontinência após cirurgia de próstata.
Outra opção cirúrgica é a neuromodulação sacral. Trata-se do implante de uma espécie de marcapasso que estimula os nervos responsáveis pelo controle da bexiga. Essa opção de tratamento é especialmente indicada em casos graves de bexiga hiperativa, uma das principais causas da incontinência urinária de urgência.
Quando os tratamentos conservadores não produzem uma resposta satisfatória para a bexiga hiperativa, o médico pode optar pela toxina botulínica (botox). O procedimento é feito mediante a injeção localizada da toxina, que irá impedir a contração involuntária da bexiga responsável pela perda de urina.
Há várias cirurgias para tratar a incontinência urinária, que devem ser realizadas de acordo com cada caso. Se não for adequada, a cirurgia pode piorar a situação.
O médico urologista e ginecologista são os responsáveis pelo tratamento da incontinência urinária e poderão informar com mais detalhes os riscos e benefícios do tratamento proposto.
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Sim. Apesar de ser muito raro, existe uma chance da laqueadura ser revertida espontaneamente, principalmente se foi realizada imediatamente junto com a cesariana. Existem estudos que apontam uma eficácia maior quando a cirurgia é realizada um tempo após a cesariana.
A laqueadura é uma cirurgia em que as trompas, órgão que carreia o óvulo para o útero, são cortadas ou amarradas, impedindo esse transporte, portanto não permite que ocorra a fecundação.
Esse procedimento pode ser revertido, algumas vezes por cirurgia, ou raramente de forma espontânea, estima-se que menos de 0,5% das mulheres revertam a laqueadura.
Desse modo, se sua menstruação está atrasada, e tem sinais que sugiram gravidez, agende o quanto antes uma consulta com seu/sua ginecologista para avaliação e acompanhamento.
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Sim, mulheres com útero retrovertido podem engravidar.
A retroversoflexão do útero não impede a gravidez nem traz grandes consequências durante a gestação ou qualquer tipo de parto.
Entretanto a posição anatômica pode aumentar a predisposição para algumas complicações durante a gravidez, as quais a mulher deve estar atenta. São elas, a retenção urinária, causando leve desconforto ao urinar no início da gestação, com consequente aumento do risco de infecção urinária, condição muito perigosa para uma gestante.
Porém, basta a mulher seguir algumas orientações como forma de precaução, para reduzir esse risco, como beber bastante água, mantendo-se hidratada e não demorar a esvaziar a bexiga, na verdade, são orientações benéficas para qualquer gestante com qualquer posição uterina.
Vale lembrar ainda, que a retenção urinária não é um sintoma muito comum nesses casos, e geralmente ocorre quando o útero retrovertido está fixado, devido ao próprio crescimento do órgão, ou a problemas anteriores a gestação.
Ainda, na maioria das vezes, após o 3º ou 4º mês de gestação, esses sintomas tendem a desaparecer e a gravidez prossegue normalmente.
Útero retrovertido dificulta a gravidez?O útero retrovertido só dificulta a gravidez se estiver fixado nessa posição devido a inflamações ou infecções genitais prévias. Nesses casos, o que ocorre é que as "cicatrizes"
das inflamações ou infecções, dão origem as aderências, que podem obstruir as trompas, dificultando a passagem do óvulo, interferir no funcionamento normal do útero.
O enrijecimento das trompas também torna a gravidez mais difícil, uma vez que é nelas que ocorre a fecundação.
A endometriose é uma das causas comuns de formação de aderências nas mulheres.
Se a mulher já estiver grávida, deverá fazer o acompanhamento pré-natal normalmente, como em qualquer gestação. O útero retrovertido não irá trazer consequências para a mãe ou bebê.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico ginecologista.
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Em teoria não há danos no caso da mulher ficar sem menstruar emendando as cartelas de anticoncepcional. O que você sentirá você só vai descobrir depois de começar a fazer. Não deve atrapalhar na hora de engravidar.
Procure um ginecologista para te acompanhar pelo menos 1 vez por ano isso é importante e vai te deixar mais segura da sua opção por emendar o anticoncepcional.
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