O Beta-hCG qualitativo é um exame geralmente usado para verificar se a mulher está grávida. O resultado pode dar positivo ou negativo, independentemente dos valores, apenas diz “sim” ou “não”. Um exemplo de exame Beta-hCG é o teste de gravidez de farmácia, que apenas indica “positivo” ou “negativo”.
O Beta-hCG qualitativo dá resultado positivo quando as amostras apresentam níveis de hormônio hCG acima de 25 IU/L.
Qual o melhor período para fazer o exame Beta-hCG qualitativo?
O Beta-hCG qualitativo deve ser feito de preferência no 2º dia após o atraso da menstruação, ou seja, cerca de 15 dias depois da ovulação. Não é necessário jejum.
Como interpretar os resultados do Beta-hCG qualitativo?
Se o resultado do Beta-hCG qualitativo for “positivo”, pode indicar gravidez. No caso de resultado “negativo”, indica ausência de gravidez ou que as taxas de hormônio estão abaixo do valor necessário para serem identificadas no exame. Em caso de suspeita de gravidez, deve-se realizar um novo exame depois de 7 dias.
O que é o Beta-hCG quantitativo?
O Beta-hCG quantitativo é melhor que o qualitativo, porque diz o valor exato do exame, a partir do qual é possível inferir se é positivo ou negativo a partir dos valores de referência.
Quais os valores de referência do Beta-hCG quantitativo?
Diagnóstico de gravidez:
- De 5 a 50 mU/ml: indeterminado;
- Acima de 50 mU/ml, mulher saudável: positivo
No caso do exame dar indeterminado, repetir após uma semana ou mais. Em alguns exames, “reagente” pode significar “positivo” e “não reagente” pode significar “negativo”.
Os valores de referência podem apresentar alguma variação conforme o laboratório em que é realizado. Por isso, o exame deve sempre ser interpretado pelo médico que o solicitou.
A pesquisa de Beta-hCG pode ser feita no sangue ou na urina quando há suspeita de gravidez (normal ou ectópica), aborto, doença trofoblástica gestacional e no caso de tumores germinativos (ovarianos e testiculares).
Em caso de níveis muito elevados de Beta-hCG logo no início da gestação, deve ser investigada a hipótese de doença trofoblástica gestacional.