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Qual o tratamento para cisto sinovial?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento para cisto sinovial depende do tamanho e da localização do cisto (punho, mão, joelho, coluna), sendo a cirurgia e a punção do cisto os métodos de tratamento mais comuns.

A aspiração ou punção do cisto consiste na colocação de uma agulha no seu interior, seguida pela aspiração do conteúdo do cisto através de uma seringa. O procedimento provoca pouca dor e resolve definitivamente o problema em praticamente metade dos casos.

Após o esvaziamento do cisto, o/a médico/a pode optar por injetar corticoide no interior do mesmo, o que aumenta a taxa de sucesso em cerca de 10% dos casos.

Cistos sinoviais com menos de 0,5 cm, localizados nos dedos ou na palma da mão, são mais difíceis de serem puncionados e geralmente não necessitam de tratamento, caso não provoquem sintomas.

Se o paciente sentir dor, se houver perda da funcionalidade ou no caso de recidiva dos cistos maiores que foram previamente puncionados, recomenda-se o tratamento cirúrgico, com ressecção do cisto sinovial.

A cirurgia para remover o cisto é relativamente simples e bastante segura, podendo resolver de vez o problema em cerca de 90% dos casos, com um tempo médio de recuperação de aproximadamente 20 dias.

O/a médico/a pode optar também pelo uso de órteses e medicamento anti-inflamatório para reduzir a dor associada às atividades.

Leia também:

Cisto sinovial pode desaparecer sem tratamento?

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O que é cisto sinovial e quais os sintomas?

O que pode causar dor nas costas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A maioria dos casos de dor nas costas, seja do lado direito ou esquerdo, tem origem em tensões e contraturas musculares. Má postura, alterações posturais, esforço físico, estresse e outros transtornos emocionais são algumas das possíveis causas.

Contudo, as dores nas costas também podem ser provocadas por problemas relacionados com a coluna vertebral ou alguma das suas estruturas, como vértebras, nervos, discos intervertebrais, ligamentos e articulações. Como a escoliose e as hérnias de disco.

A dor nas costas pode surgir no meio das costas (dorsalgia) ou mais embaixo na altura dos rins, na região da coluna lombar (lombalgia). Em ambos os casos, as principais causas estão relacionadas com a musculatura.

Dor no meio das costas. O que pode ser?

Dor no meio das costas também pode ter origem em traumatismos, envelhecimento, problemas respiratórios, doenças ósseas e articulares da coluna (bico de papagaio, artrite, espondilose, osteomielite) e até tumores. Dependendo da causa, a dor pode piorar ao respirar fundo ou realizar movimentos.

O que pode causar dor na lombar?

A dor lombar tem como principais causas contraturas musculares, hérnias de disco, bicos de papagaio, gravidez, obesidade e alterações posturais.

As características da dor nas costas variam de acordo com a causa. Por exemplo, se a lombalgia for sintoma de uma hérnia de disco, a dor pode irradiar para os membros inferiores e vir acompanhada de sensação de formigamento ou dormência em uma das pernas, ou pés.

O que pode causar dor nas costas ao respirar?

Dor nas costas ao respirar pode ser causada por contratura ou tensão muscular, mas também pode ter origem em doenças respiratórias mais graves que merecem atenção. O ideal é sempre consultar um médico se a dor não passar.

Como tratar dor nas costas?

O tratamento da dor nas costas depende da sua causa. Se as dores forem musculares, podem ser indicados medicamentos analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios na fase aguda. A fisioterapia também está indicada, tendo como objetivo aliviar a dor e controlar a inflamação, se for o caso.

Depois da fase aguda, o tratamento da dor nas costas deve incidir sobre a sua causa. No caso das dores de origem nervosa, muscular e esquelética, o tratamento pode ser continuado com exercícios específicos, principalmente através de fisioterapia e fortalecimento muscular.

O tratamento para dor nas costas pode incluir anti-inflamatórios, analgésicos, relaxantes musculares, fisioterapia, cuidados gerais com a postura e até cirurgias, dependo da origem da dor.

Em caso de dores nas costas, consulte o médico clínico geral, médico de família ou ortopedista para uma avaliação.

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Bursite tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, na maioria das vezes a bursite pode ser totalmente curada.

A melhora se inicia nos primeiros 2 a 3 dias de tratamento, com a recuperação completa dentro de poucas semanas, se for seguido o tratamento rigorosamente. O tratamento consiste em repouso, compressas de gelo e medicamentos anti-inflamatórios, quando necessário.

No entanto, alguns fatores e situações podem atrasar essa melhora, podendo demorar meses ou até mais de um ano, para a resolução completa dos sintomas.

Tratamento para bursite

O tratamento se baseia em:

  • Repouso,
  • Bolsa de gelo,
  • Medicamentos para dor (quando preciso),
  • Antibioticoterapia (no caso de infecção),
  • Retirar os fatores que causam a inflamação,
  • Injeção de corticoides
  • Cirurgia.

O antibiótico só deve ser prescrito em casos de infecção. Não é o mais comum, porém existem casos de complicação da inflamação, que origina uma infecção. Nesses casos é preciso incluir o uso de medicamentos antibióticos, por via oral, ou injetados diretamente na bursa.

A injeção com corticoides e/ou cirurgia são indicadas nos casos mais graves, ou que não respondem ao tratamento convencional, porém é raro.

Os principais objetivos do tratamento são:1. Acalmar a dor

Algumas medidas podem ser tomadas para tratar a dor causada pela bursite, entre elas proteger a articulação (diminuindo a movimentação) com uso de tipoias, descansar a articulação, aplicar bolsas de gelo ou compressas frias durante 20 minutos, 4 vezes ao dia, e fazer sessões de fisioterapia (quando recomendado pelo médico).

Como a bursa está inflamada, é essencial descansar e evitar movimentos que causam dor, para que a pressão no local diminua.

Na bursite aguda grave, pode ser indicado uso de corticoides por via oral por alguns dias para auxiliar no alívio da dor e da inflamação. Quando a dor diminuir, a prática de exercícios específicos ajuda a recuperar a amplitude e o movimento da articulação.

Os exercícios são importantes também para fortalecer os músculos, retornando sua função por completo.

No caso da bursite crônica, o tratamento é semelhante. Porém, o repouso ou a imobilização não costumam ser suficientes.

2. Eliminar os fatores que causam bursite

Alguns cuidados para eliminar fatores que causam ou pioram o quadro de bursite:

  • Evitar posturas que aumentem a pressão na bursa, como ficar na mesma posição durante muito tempo;
  • Evitar apoiar o corpo sobre um único braço;
  • Evitar a prática de atividades que forcem demasiadamente as articulações;
  • Pode ajudar a utilização de proteções acolchoadas também é recomendada;
  • Manter o peso ideal, reduzindo sobrecarga nos joelhos.
3. Terapia de manutenção

A manutenção deve ser feita assim que termine os sintomas de dor, vermelhidão e edema, típicos da crise aguda. O fortalecimento da musculatura e orientação quanto a movimentação correta da articulação que foi atingida.

Essa fase do tratamento deve ser acompanhada por fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional.

Fatores que atrasam a recuperação nos casos de bursite:1. Atraso no diagnóstico e início de tratamento

A demora em iniciar o tratamento correto é muito comum. Seja porque a pessoa tenta inicialmente um tratamento caseiro ou simplesmente aguardar a dor "passar", ou porque procurou um médico, mas não pôde começar o repouso imediatamente.

2. Idade

Outro fator é a idade, estudos comprovam que quanto mais jovem, melhor a resposta e mais chances de curar completamente a bursite. Pessoas idosas, costumam ter problemas articulares e circulatórios associados, o que interferir no tempo de recuperação.

3. Doenças crônicas

A presença de doenças crônicas também interfere na recuperação da doença, por induzir reações inflamatórias ou reduzir a imunidade do organismo, aumentando inclusive o risco de infecção local. A diabetes e a artrite reumatoide são exemplos de doenças que aumentam o risco de bursites.

4. Infecção

A bursite aumenta o risco de uma infecção local, pelo edema e calor local, ambiente propício para a proliferação bacteriana. Nesses casos a dor é mais intensa, pode haver febre, e piora dos sintomas, apesar do tratamento. Na suspeita de infecção, procure um médico para avaliação e início do antibiótico.

5. Profissão

Dependendo da profissão e/ou atividades exercidas, para o bom resultado do tratamento de bursite, é preciso interrompê-los, mesmo que temporariamente. É o caso de atletas de alto rendimento, manicures, pianistas ou digitadores.

Sendo assim, um dos pilares de tratamento para a bursite, é avaliar possíveis causas para a inflamação e afastar de imediato essa agressão à articulação. Mesmo que para isso, precise se afastar do trabalho temporariamente.

O que é bursite?

A bursite é uma inflamação da bursa, uma espécie de bolsa cheia de líquido presente nas grandes articulações como ombros, cotovelos, quadris e joelhos. A bursa protege os tecidos ao redor das articulações e evita o atrito entre o tendão e o osso, protegendo o tendão e evitando o seu desgaste.

A bursa também favorece o deslizamento entre ossos, ligamentos e tendões, além de proteger as extremidades dos ossos nas articulações.

Contudo, pode haver lesão ou desgaste dos tendões, o que causa inflamação do tendão (tendinite). Quando a inflamação chega à bursa é denominado bursite.

A bursite pode ser provocada por uso excessivo da articulação, excesso de carga, traumatismos ou ainda doenças, como artrite reumatoide.

Quais são os sintomas de bursite?

O sintoma inicial da bursite é a dor, que varia de intensidade e surge ao movimentar a articulação. As articulações mais afetadas pela bursite são as grandes articulações como ombro, joelho, cotovelo e quadril.

Além da dor, é comum ocorrer a restrição ou limitação dos movimentos da articulação afetada, bem como diminuição da força muscular, inchaço, vermelhidão e calor local.

Quando o acúmulo de líquido na articulação é significativo, a dor permanece mesmo durante o repouso, o que limita a movimentação da articulação.

Em caso de suspeita de bursite, um médico clínico geral ou ortopedista deverá ser consultado para avaliação e tratamento.

Saiba mais sobre esse assunto no link: O que é bursite e quais os sintomas?

Dor no pescoço: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A dor no pescoço surge devido a alterações ou anomalias em músculos, ligamentos, nervos ou em ossos e estruturas da coluna cervical. As principais causas de dor no pescoço são as dores miofasciais, decorrente muitas vezes de tensão muscular, traumatismos e sobrecarga da coluna cervical.

Em casos mais raros, a dor no pescoço pode ser causada por tumores, infecções ou anomalias presentes desde o nascimento.

Se a dor no pescoço não for causada por traumatismos, for persistente, intensa e irradiar para os braços ou vier acompanhada de dor de cabeça, dormência, formigamento ou fraqueza, é provável que exista alguma compressão na medula espinhal ou em algum nervo.

Tensão muscular

Dor no pescoço pode ser sintoma de tensão muscular provocada por estresse, má postura, bruxismo, colchão ou travesseiro inadequados, má posição ao dormir, entre outras causas.

A musculatura cervical fica muito contraída e diminui o fluxo sanguíneo na região, causando dor. Em alguns casos, a dor pode irradiar do pescoço para os ombros e a tensão pode até provocar dor de cabeça.

Traumatismos

Pessoas que sofreram acidente de trânsito, bateram a cabeça ao mergulhar em água pouco profunda, sofreram quedas ou se acidentaram praticando algum esporte de contato, por exemplo, também podem ter dor no pescoço devido ao estiramento dos músculos e ligamentos cervicais provocados pelo trauma.

Hérnia de disco

As dores no pescoço também podem ter origem na coluna cervical. O desgaste dos discos intervertebrais (amortecedores da coluna localizados entre as vértebras) pode gerar dor, pois diminui o espaço entre as vértebras.

Quando o núcleo do disco intervertebral extravasa (hérnia de disco), pode comprimir as raízes nervosas da medula espinhal. Nesse caso, a dor no pescoço costuma irradiar para o braço e a pessoa também pode sentir dormência ou formigamento nas mãos, além de fraqueza muscular em alguns casos.

Bico-de-papagaio e artrose

A dor no pescoço também pode ser causada por "bico de papagaio" (osteofitose) e artrose. A osteofitose caracteriza-se pelo crescimento ósseo anormal entre duas vértebras, enquanto que a artrose é um desgaste da articulação entre as vértebras.

O que fazer em caso de dor no pescoço?

O tratamento para aliviar a dor no pescoço dependo da sua causa e pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, relaxantes musculares e analgésicos, fisioterapia, massagem, aplicação de calor ou frio, acupuntura, exercícios de alongamento, além de cuidados com a postura durante o dia e ao dormir.

A escolha de um colchão que não seja muito mole e de um travesseiro que não seja muito alto ou muito baixo também pode ajudar a aliviar a dor.

Casos mais graves de hérnia de disco e bico de papagaio podem necessitar de tratamento cirúrgico.

Traumatismos que envolvem o pescoço merecem sempre uma atenção especial e uma imobilização adequada da coluna cervical para evitar lesões na medula espinhal.

Em caso de dor no pescoço, consulte um médico clínico geral ou médico de família para que a causa do dor seja identificada e tratada.

Estalar dedos, coluna e pescoço faz mal?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

O ato de estalar os dedos, coluna e pescoço pode trazer malefícios, se repetido com frequência, pois estressa consideravelmente os tendões, cápsulas, cartilagens e ligamentos. Também aumenta a produção de líquidos internos, que pode levar ao engrossamento, lesão, dor e diminuição do movimento articular.

O estresse contínuo nas articulações pode acelerar as manifestações degenerativas normais e naturais que ocorrem nessa região, como artrose e instabilidade articular. Na coluna, pode predispor ao aparecimento de hérnias e protrusões discais. 

Se você sente necessidade de estalar as articulações para aliviar dores articulares, deverá procurar um médico ortopedista para uma melhor avaliação.

Tirar o gesso antes da hora faz mal?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Tirar o gesso antes da hora faz mal porque a fratura pode não estar totalmente consolidada, ou seja, o osso pode não ter "colado" totalmente e portanto não está preparado para receber cargas ou esforços considerados normais no dia-a-dia.

O papel do gesso no tratamento de uma fratura é manter o osso no lugar para que ele possa cicatrizar de forma adequada, de maneira que as duas extremidades da fratura estejam alinhadas. Caso contrário, o osso pode não "colar" adequadamente e formar deformidades ou falsas articulações.

Porém, ao contrário de todos os outros tecidos do corpo, que cicatrizam com tecido fibroso, o osso cicatriza com osso e essa cicatrização começa a acontecer assim que o osso é quebrado. Daí a importância em colocar o osso no lugar e engessá-lo o quanto antes.

Os ossos têm um tempo certo para consolidar quando são quebrados, dependendo das suas características, localização e do tipo de fratura:

  • Clavícula: 25 dias;
  • Úmero: 30 dias;
  • Antebraço (ulna ou rádio): 25 a 35 dias;
  • Metacarpos: 20 a 30 dias;
  • Falanges: 15 a 20 dias;
  • Fêmur: 4 a 6 meses;
  • Patela (após sutura): 1 mês;
  • Ambos os ossos da perna: 35 dias a 3 meses;
  • Extremidade superior da perna: 6 meses;
  • Tíbia: 30 a 40 dias;
  • Fíbula: 25 a 30 dias;
  • Tornozelo: 25 a 60 dias;
  • Metatarsos: 20 a 30 dias.

Portanto, tirar o gesso antes da hora não é recomendável. Cabe ao médico ortopedista definir o tempo que o paciente deverá permanecer com o gesso.

Qual o tratamento para bico de papagaio na coluna?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento para bico de papagaio na coluna é feito através de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, atividade física, fisioterapia e, nos casos mais graves, cirurgia.

A atividade física e a fisioterapia devem buscar trabalhar a musculatura da coluna vertebral, através de exercícios de fortalecimento e alongamento.

Desde de que sejam adequados às limitações e às condições do paciente, os exercícios físicos são importantes para prevenir a perda de massa muscular, que provoca um aumento da dor causada pelo bico de papagaio.

Na fisioterapia, além dos tratamentos convencionais, técnicas como RPG (Reeducação Postural Global) e Pilates podem trazer bons resultados, melhorando a postura, a flexibilidade e a tonificação da musculatura da coluna.

Leia também: O que é RPG e para que serve?

Já o tratamento cirúrgico é indicado apenas nos casos mais graves, quando já existem alterações importantes no alinhamento da coluna ou lesões nos nervos causadas pelos bicos de papagaio.

Bico de papagaio não tem cura. O tratamento, que deve ser acompanhado por um médico ortopedista, visa apenas controlar a dor e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Saiba mais sobre o assunto em:

O que é bico de papagaio e quais são os sintomas?

O que é osteofitose?

Qual a diferença entre entorse, luxação, contusão e fratura?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A melhor forma de entender a diferença entre entorse, luxação, contusão e fratura, é sabendo o conceito de cada uma delas:

  • Entorse: É a perda momentânea da congruência (coesão) articular, provocada por uma distensão excessiva das estruturas que estabilizam a articulação, como os ligamentos, por exemplo. É causada por movimentos bruscos ou traumatismos que provocam um estiramento ou ruptura dos ligamentos da articulação;
  • Luxação: É a perda total do contato entre os ossos de uma articulação, causada pelo deslocamento de um dos ossos, podendo provocar graves lesões nos ligamentos. Como resultado, os ossos ficam mal posicionados, causando deformidade articular, dificuldade ou impossibilidade de realizar movimentos. A luxação pode ser total, quando os ossos ficam completamente separados, ou parcial (subluxação), quando ainda existe um contato parcial entre os ossos;
  • Contusão: Uma contusão é o resultado de um golpe, uma pancada. A contusão muscular, por exemplo, ocorre quando uma força súbita de compressão atinge o músculo, como acontece num golpe direto;
  • Fratura: Pode ser definida como a perda ou ruptura da continuidade de um osso. Em outras palavras, o osso "quebra", podendo dividir-se em dois ou mais fragmentos. Pode ser causada por torções, esmagamentos, traumas, ou ainda ocorrer espontaneamente quando os ossos estão fracos devido a doenças. Uma fratura pode provocar uma lesão dos tecidos moles que circundam o osso e trazer consequências mais sérias. Quando algum fragmento ósseo fica exposto, ocorre uma fratura exposta, um tipo de fratura particularmente grave devido ao risco de infecção no osso e no ferimento.

O tratamento de todas essas situações dependem de diversos fatores, como localização, intensidade, características da lesão, idade do paciente, entre outros.

Cabe ao médico ortopedista diagnosticar e prescrever o tratamento adequado, que pode incluir medicamentos, imobilização, cirurgia e fisioterapia.

Veja também: Distensão muscular: O que é, quais os sintomas e como tratar?