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Quem tem herpes pode engravidar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. Quem tem herpes genital pode engravidar. A presença de herpes genital não inviabiliza a gestação nem diminui a fertilidade quer da mulher quer do homem. Por isso, mulheres com herpes podem engravidar normalmente.

A herpes genital é uma doença sexualmente transmissível que pode ser prevenida com o uso de preservativo durante os atos sexuais. Trata-se de uma infecção causada por vírus que, apesar de não apresentar uma cura definitiva, pode ser tratada e manejada de acordo com a frequência e sintomas.

Posso transmitir herpes para o bebê?

O risco de herpes neonatal é maior quando a mãe adquire herpes genital no final da gravidez. Isso porque o seu corpo ainda não produziu anticorpos suficientes e o bebê deixa de ter a sua proteção natural ao nascer.

O risco de transmissão pode chegar aos 50% se a gestante adquirir herpes genital quando está mais próxima do parto. Contudo, se a mãe for infectada pelo vírus no primeiro trimestre de gravidez, o risco pode ser inferior a 1%. Gestações em que a mulher é portadora de herpes genital podem ser consideradas de risco, sobretudo se a infecção acontecer durante a gravidez.

Apesar dos riscos, a infecção do feto durante a gestação através da placenta é pouco comum. De fato, o maior risco de contaminação do herpes ocorre no momento do parto, o que ocorre em cerca de metade dos casos, mesmo que a mulher não apresente sinais e sintomas.

O feto pode ser infectado pelo vírus presente no útero, o que é raro, ou pelo contato direto do bebê com as secreções maternas infectadas no momento do parto. Essa forma de contágio pode ocorrer em até 80% dos casos.

Para tentar prevenir a infecção do bebê, geralmente indica-se o parto por cesariana, principalmente quando a gestante apresenta lesões ou se o surto tiver acontecido até 6 semanas antes do nascimento.

Apesar da cesariana não eliminar por completo o risco de transmissão do herpes genital para o bebê, trata-se do tipo de parto indicado se a gestante apresentar lesões no momento do parto. Essa forma de parto diminui a exposição do recém-nascido ao vírus e a taxa de mortalidade materna decorrente do parto natural.

Quais as complicações do herpes na gravidez?

A transmissão do herpes genital da gestante para o feto é grave. A encefalite está entre as piores complicações, pois é responsável pela maioria dos casos de mortes.

O herpes genital na gravidez pode causar ainda aborto ou parto prematuro. Se infectar o feto através da corrente sanguínea, pode provocar lesões fatais para o bebê. Sabe-se que a quantidade de anticorpos presentes na gestante antes do parto pode influenciar a intensidade da infecção e as chances de transmissão do herpes para a criança.

A gravidade do herpes neonatal está no aumento de infecções no sistema nervoso central, o que aumenta significativamente as taxas de mortalidade.

Como é o tratamento do herpes na gravidez?

O diagnóstico do vírus do herpes é feito através de exames de sangue. A cesariana não evita por completo a transmissão do herpes genital para o bebê, mas é o tipo de parto recomendado se a gestante apresentar lesões no momento do parto.

A herpes neonatal é um quadro grave, que exige cuidados médicos e hospitalares especializados. O tratamento também é feito com aciclovir, na dose de 5 mg por dia, por via intravenosa, a cada 8 horas, durante uma semana.

Para prevenir a transmissão do herpes genital, recomenda-se usar preservativos durante toda a gestação. Embora não exista uma cura definitiva para o herpes genital, há medicamentos antivirais específicos que podem reduzir o tempo de duração dos sintomas e prevenir o aparecimento de novas lesões.

A mulher que pretende engravidar deve procurar um serviço de saúde para uma consulta pré-concepcional justamente para avaliar a sua saúde, bem como iniciar algumas terapias preventivas como o uso de ácido fólico.Leia também:

Quais os sintomas de câncer de próstata?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os principais sintomas do câncer de próstata são a dificuldade para urinar e o aumento da frequência urinária durante o dia ou durante a noite. Na fase avançada, pode haver ainda dor nos ossos, dor lombar, sangue na urina, insuficiência renal, infecção generalizada, entre outras manifestações.

Contudo, o câncer de próstata não costuma causar sinais e sintomas na fase inicial, já que, na maioria dos casos, o tumor tem evolução lenta e silenciosa. Grande parte dos tumores malignos de próstata cresce muito lentamente, podendo demorar quinze anos para chegar a 1 centímetro.

Por isso, muitas vezes a doença nem chega a manifestar sintomas ou trazer graves riscos à saúde e o paciente frequentemente vai a óbito por razões não relacionadas ao tumor. Porém, em alguns casos, o câncer pode crescer rapidamente e se disseminar para outros órgãos (metástase), podendo levar à morte.

Dificuldade para urinar

A próstata é uma glândula que envolve a porção inicial da uretra, que é o canal da urina. Está localizada em frente ao reto (porção final do intestino grosso) e abaixo da bexiga.

Portanto, com o crescimento do tumor, o jato de urina fica mais fraco, a micção é feita em gotas ou em jatos (dois tempos) e é preciso fazer força para manter o jato de urina. Depois de urinar, o homem fica com a sensação de que a bexiga não esvaziou completamente.

O paciente geralmente apresenta dificuldade para começar e interromper a micção, daí ser frequente o gotejamento após o ato de urinar.

Aumento da frequência urinária

Outro sintoma muito comum do câncer de próstata é o aumento da frequência urinária, sobretudo noturna, levando o paciente a acordar várias vezes para ir ao banheiro durante a noite. Também pode haver urgência urinária, que é a necessidade urgente de urinar.

Quais os outros sinais e sintomas do câncer de próstata?

À medida que o tumor continua crescendo, pode ocorrer dor na coluna lombar, dor pélvica, presença de sangue na urina, insuficiência renal, inchaço no saco escrotal e nas pernas.

A dor nos ossos é sentida principalmente no quadril, na coluna e nas costelas e está associada ao alastramento do câncer ao tecido ósseo. Dor durante a passagem da urina, ao ejacular ou nos testículos é rara.

Quais são os fatores de risco para o câncer de próstata?Raça

Sabe-se que homens de raça negra têm mais chances de desenvolver câncer de próstata e manifestar as formas mais agressivas da doença. A razão para essa diferença ainda não é conhecida.

Idade

Os riscos de câncer de próstata aumentam com a idade, sendo que a maior parte do homens afetados tem mais de 65 anos de idade.

História de câncer de próstata na família

Homens que têm pai ou algum irmão que tem ou já tiveram câncer de próstata possuem mais chances de desenvolver esse tipo de tumor, sobretudo os mais agressivos.

O risco de câncer de próstata para esses homens é ainda maior se o familiar teve a doença antes dos 55 anos ou se vários familiares já tiveram essa forma de câncer.

Obesidade

O excesso de peso é outro fator de risco para desenvolver câncer de próstata, especialmente os que crescem rapidamente.

Sedentarismo e má alimentação

A falta de atividade física e de vegetais na alimentação aumenta os riscos de câncer de próstata, mesmo que o peso corporal esteja dentro do normal.

Qual é o tratamento para câncer de próstata?

Quando o câncer de próstata está localizado, as chances de cura são maiores. Nesses casos, o tratamento pode ser feito por cirurgia e radioterapia.

Quando o câncer de próstata está localizado, porém avançado, ou seja, já ultrapassou o limite da glândula, o tratamento pode ser feito por meio do bloqueio do hormônio masculino testosterona, associado à cirurgia ou radioterapia.

Em caso de metástase, ou seja, quando o câncer de próstata já se disseminou para outros órgãos e tecidos, o tratamento pode ser feito através do bloqueio do hormônio testosterona. Isso porque as células cancerosas são estimuladas por esse hormônio. Ao bloquear a ação do mesmo, o tumor, esteja ele localizado em qualquer parte do corpo, pode regredir e não evoluir.

Quando a terapia hormonal não produz resultados, o tratamento do câncer de próstata é feito com quimioterapia.

Cirurgia

A cirurgia para câncer de próstata consiste na retirada completa da próstata, vesículas seminais e gânglios linfáticos eventualmente afetados. Após a retirada da glândula, a bexiga é ligada à uretra por meio de pontos. Depois, uma sonda que sai pelo canal da uretra drena a urina. A sonda é mantida durante 5 a 14 dias.

Durante o procedimento cirúrgico, os nervos responsáveis pela ereção, que se localizam muito próximos à próstata, podem ou não ser preservados. A preservação dos nervos depende sobretudo do tumor ter ou não invadido os nervos.

A cirurgia para câncer de próstata pode ser feita pela via abdominal convencional (aberta), por laparoscopia ou pela via perineal (região entre ânus e genitais).

Na via abdominal, é feito um corte no abdômen que vai do umbigo ao osso púbico.

A cirurgia por laparoscopia, são feitos 4 ou 5 pequenos cortes de 5 a 10 mm no abdômen. Depois, é injetado gás por esses orifícios para favorecer a visualização da cavidade abdominal. A seguir, o laparoscópio é inserido por um desses furos e fornece imagens através de uma microcâmera.

Já na via perineal, a incisão (corte) é feita entre o saco escrotal e o ânus, fornecendo um acesso direto à próstata. Essa forma de procedimento cirúrgico pode limitar a retirada de gânglios linfáticos que possam estar afetados pelo tumor.

Radioterapia

O tratamento com radioterapia consiste na aplicação de radiação na próstata. A radiação pode ser aplicada externamente ou através do implante de sementes radioativas diretamente na próstata.

No caso de suspeita de câncer de próstata, um médico urologista deve ser consultado o quanto antes. Os exames de rastreamento podem ser realizados a partir dos 50 anos ou a partir dos 45 anos para homens histórico familiar de câncer de próstata.

Há algo a fazer para acelerar a perda dessa sensibilidade?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Bom o primeiro passo é não deixar a pele mais sensível (principalmente pelo uso de pomadas), então fique tranquilo, não deve usar mais pomada mesmo. A exposição a pele a abrasão pode fortalecer a pele e deixa-la menos sensível, pode usar uma bucha ou esponja vegetal e esfregar todos os dias um pouco sobre a pele que com o tempo essa pele vai ficando mais resistente, só deve cuidar para não machucar, então se optar por isso vá com calma no início.

Dor na bexiga, o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Dor na bexiga pode ser um sintoma de infecção urinária (cistite). Trata-se de uma infecção ou inflamação na bexiga causada na maioria das vezes por bactérias que habitam o intestino. 

A cistite afeta sobretudo mulheres, podendo causar dor na bexiga ou desconforto ao urinar, ardor, aumento do número de micções, vontade constante e urgente de urinar, pouco volume de urina e ainda presença de sangue na urina.

Quando não é tratada devidamente e a tempo, a infecção pode chegar nos rins, tornar-se muito mais grave e se generalizar.

Em homens, a dor na bexiga muitas vezes está relacionada com o aumento do tamanho da próstata (hiperplasia benigna de próstata). O aumento da glândula pode causar obstrução do fluxo urinário, que pode levar à falência da bexiga e retenção da urina, o que aumenta o risco de infecções urinárias.

À medida que a obstrução vai aumentando, a/o paciente pode começar a apresentar urgência miccional (perda involuntária de urina se não urinar rapidamente) ou ainda incontinência urinária.

A próstata aumentada requer tratamento apenas quando o paciente apresenta dificuldade para urinar.

Saiba mais em: Próstata aumentada: o que pode ser?

Em caso dor na bexiga ao urinar, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral, urologista ou ginecologista sobretudo se notar um ou mais dos sintomas apresentados acima.

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O que é cistite e quais os sintomas?

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O que é candidíase?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Candidíase é a infecção causada por um fungo, geralmente a Candida albicans, que pode ocorrer em várias regiões do corpo como boca (também conhecida por monilíase oral), esôfago, vagina, vulva e pele.

O fungo está presente normalmente no corpo sem causar algum problema ou sintoma. Porém, em algumas situações, como a gestação, períodos de muito estresse, queda da imunidade ou o uso de antibióticos, a quantidade desse fungo pode sofrer um aumento, causando a infecção. Pessoas com diabetes mellitus também têm maior risco para a candidíase.

A candidíase é o nome pelo qual é mais conhecida a infecção na vulva e vagina causada pela cândida. Os seus sintomas são: corrimento claro, esbranquiçado e sem cheiro, dor e ardência para urinar, coceira intensa na vagina e nas regiões próximas a ela, dor e ardência na relação sexual.

O seu tratamento baseia-se no uso de medicamentos antifúngicos por via oral e/ou vaginal. Caso o parceiro apresente sinais e sintomas como vermelhidão e coceira no pênis (glande), ele também deve ser avaliado pelo médico para um possível tratamento.

O ginecologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar pacientes com candidíase. No caso de suspeita de candidíase no homem, o urologista poderá ser consultado.

Saiba mais em:

Candidíase vaginal: tratamentos com medicamentos e remédios caseiros

Fungos na pele podem causar micose?

Homem com apenas um testículo produz menos testosterona? Como resolver isso?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Homem com apenas um testículo não produz menos testosterona e, na maioria dos casos, os níveis de testosterona estão normais.

Grande parte dos indivíduos que nasce com apenas um testículo ou perde um testículo devido a tumores, acidentes ou processos inflamatórios, não apresenta alterações da função hormonal. Em alguns casos nem mesmo a própria produção de espermatozoides é alterada.

Isso porque, na maior parte dos casos de órgãos duplos, como testículos e rins, quando se perde um deles, o outro assume as necessidades do corpo.

A testosterona é um importante hormônio que apresenta diversas funções no corpo dos homens como atuar na diferenciação sexual, ser importante para a ereção e libido e ajudar na produção de células do sangue, ossos, além disso está envolvida em várias funções metabólicas.

Caso necessário consulte um médico para uma avaliação. Eventualmente pode ser necessário exames complementares para avaliação da testosterona e da função testicular.

Veja mais sobre o assunto em: O que fazer para aumentar o nível de testosterona?

Leia também: Quais os sinais de excesso de testosterona?

Quantas vezes é normal urinar por dia?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Em média, um adulto saudável, urina de 4 a 6 vezes em um dia. O volume total de urina nessas micções é estimado entre 1.000 a 2.000 ml em 24 horas; ou seja, de 1 a 2 litros por dia.

A criança já urina mais vezes, sendo considerado normal de 5 até 12 vezes por dia, desde que não existam outros sintomas ou queixas. O volume total de urina, também são 2 litros por dia.

Entretanto, muitos fatores podem modificar esses números, sem que indique um problema. A gestação, alimentação, o consumo de água, o clima, temperatura e até o estado emocional, podem interferir nesses valores.

Fazer xixi toda hora é normal?

Depende. Urinar muito durante o dia, para pessoas que bebem muita água, pode ser totalmente normal, principalmente em ambientes mais frios, quando suamos menos, perdendo menos líquido.

No verão, devido ao calor e a perda de líquidos pelo suor, é normal que urine menos, porque o corpo precisa reter mais água, como compensação natural do organismo e para proteger a função renal.

Por outro lado, um volume de urina maior do que 3 litros por dia não é considerado normal, mesmo que beba muita água. Assim como a presença de ardência e mau cheiro na urina. Nesses casos é preciso procurar um urologista para avaliação médica.

O que pode aumentar a vontade de urinar? O que fazer?

Situações que aumentam a vontade de urinar, são por vezes benignas e não necessitam de qualquer tratamento, como a gestação e o hábito de beber muita água. Porém, existem outras situações, que precisam de tratamento, como a infecção urinária e a diabetes.

A seguir detalhamos as principais causas de aumento da frequência do xixi.

1. Diabetes

A diabetes é a causa mais frequente de aumento do volume urinário. Trata-se de uma doença crônica caracterizada pelo aumento de açúcar no sangue, maior frequência urinária (poliúria), aumento da sede (polidipsia) e aumento do apetite (polifagia).

Os sintomas do diabetes então incluem sentir muita sede, muita fome e muita vontade de urinar, com volume de urina acima de 2 litros e meio nas 24 horas.

Na presença desses três sintomas, procure um endocrinologista o quanto antes, para uma investigação médica mais cuidadosa, e sendo confirmada, iniciar o correto tratamento.

2. Cistite

A cistite é uma infecção urinária, localizada na bexiga, que causa uma vontade quase constante de ir ao banheiro, porém só consegue eliminar pouca quantidade de xixi. Além disso, apresenta dor, ardência ao urinar, urina muito amarela e com mau cheiro, associada ou não a presença de corrimento e sangue na urina.

Acomete homens e mulheres, embora seja bem mais frequentes nas mulheres.

Na suspeita de uma infecção urinária, procure o seu médico de família, ou um urologista, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento. O tratamento é feito com antibióticos por 7 a 10 dias e aumento do consumo de água.

3. Gravidez

Durante a gravidez, pode ser normal, especialmente no terceiro trimestre, quando o bebê já está maior, ocupando mais espaço na cavidade abdominal da mãe. Nessa fase, a bexiga fica comprimida, com menor capacidade para armazenar a urina produzida.

Por isso, é esperado que a gestante faça mais vezes xixi, mas sem nenhuma outra queixa. A urina se mantém clarinha e sem cheiro. Na presença de sintomas de infecção, com ardência, mau cheiro ou urina escura, é fundamental que procure o seu médico para avaliação.

Importante lembrar que a gestante tem a imunidade mais comprometida, por isso maior predisposição à infecção urinária. Confirmando a doença, precisa iniciar o tratamento com antibióticos rapidamente, a fim de evitar complicações, como o parto prematuro.

4. Doenças da próstata

A próstata é uma glândula exclusiva dos homens, localizada logo abaixo da bexiga e por onde passa a uretra, canal que leva a urina para ser eliminada. A sua principal função é armazenar e secretar o líquido seminal, fluido que se junta aos espermatozoides, para dar origem ao sêmen.

As doenças da próstata causam o aumento do seu volume, que devido à localização, comprime a uretra, dificultando a passagem do xixi. Com isso, o esvaziamento durante a micção não é completo, dando a impressão de estar sempre com vontade de fazer xixi.

A dor, urgência, ou incontinência urinária, são sintomas típicos dessa doença.

O tratamento deve ser definido pelo médico urologista.

1 - Próstata normal, com o canal da uretra livre para passagem da urina. 2 - Próstata aumentada (hiperplasia), comprimindo o canal, impedindo o fluxo da urina. 5. Bexiga hiperativa

A Bexiga Hiperativa que pode atingir tanto homens como mulheres, se caracteriza por contrações involuntárias da bexiga causando uma vontade constante e urgente de urinar.

Pessoas com bexiga hiperativa costumam urinar mais de 8 vezes por dia, inclusive durante a noite, associada a urgência ou incontinência urinária (perda de pequena quantidade de xixi na roupa, quando não dá tempo de chegar ao banheiro).

O tratamento é definido pelo urologista, com mudanças comportamentais, uso de medicamentos, fisioterapia pélvica, pode ser aplicado toxina botulínica ou, em casos refratários, cirurgias.

6. Ansiedade

A ansiedade é um distúrbio emocional que aumenta a liberação de neurotransmissores no sangue, causando entre outros sintomas, o aumento da vontade de urinar. Parece ter relação com uma estimulação exagerada da bexiga.

O tratamento deve ser feito com psicoterapia e urologia. Por vezes é tão grave e causa tantos constrangimentos, que precisa de tratamento medicamentoso.

Outras causas menos comuns que aumentam a vontade de urinar ou causam a urgência e incontinência são: Consumo exagerado de bebidas alcoólicas, pedras nos rins, doenças neurológicas (AVC, Parkinson, traumatismo craniano), ou efeito colateral de certos medicamentos, como os diuréticos.

Urinar pouco é normal?

Urinar um volume abaixo de 500 ml (meio litro) por dia, não é normal, e deve ser investigado imediatamente.

Se urinar entre 500 ml e um litro durante o dia e antes urinava muito mais, é preciso avaliar se existe um motivo para essa redução, ou se é mesmo sinal de algo errado na sua função renal.

Hábitos ruins como: beber menos de 1 litro e meio de água por dia, praticar exercícios sem se hidratar adequadamente ou consumir muito sal na alimentação, podem sobrecarregar os rins por isso, produzir menor volume de urina. Nesses casos, basta ajustar as medidas sabidamente prejudiciais, para voltar a urinar normalmente.

No entanto, se não houve mudança de comportamento, bebe bastante água, se alimenta bem, e mesmo assim passou a urinar pouco, é fundamental procurar um urologista ou nefrologista, para avaliação do seu sistema urinário.

Quando devo me preocupar?

Os sinais e sintomas que são preocupantes e indicam a necessidade de uma avaliação médica, o quanto antes, são:

  • Urinar mais de 7 vezes ao dia (adulto) e mais de 12 vezes (criança);
  • Urinar mais de 3 litros por dia;
  • Urinar muito pouco (menos de 500 ml por dia);
  • Urina escura e/ou com mau cheiro;
  • Ardência ou incômodo ao urinar;
  • Sangue na urina;
  • Ir várias vezes ao banheiro mas fazer pouco xixi ou
  • Febre alta e perda de peso, junto com alterações na urina.

Para maiores informações sobre as doenças do trato urinário, converse com o seu médico de família ou com urologista, especialista nesse sistema.

Referências:

  • UpToDate. Daniel G Bichet, MD, et al. Evaluation of patients with polyuria. Sep.27, 2019.
  • Sociedade Brasileira de Urologia (Portal da Urologia).
Deixar a glande exposta dentro da cueca perde sensibilidade?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Pouco provável que isso funcione muito, pode até ajudar, porém não resolve, porque ejaculação precoce está mais relacionado com ansiedade, do que com a sensibilidade do pênis.