Não é possível engravidar sem os dois ovários, pois uma mulher que não tem ambos os ovários deixa de ovular e torna-se infértil. Logo, é impossível ficar grávida pelos meios naturais.
Para haver gravidez, é preciso que haja uma união entre o espermatozoide do homem (produzido pelos testículos) e o óvulo da mulher (produzido pelos óvulos). Dessa união surge o embrião, que se implanta no útero e inicia assim a gravidez.
Porém, existe a possibilidade de engravidar se for utilizado o óvulo de uma outra mulher, através de uma técnica chamada fertilização in vitro, mais conhecida como "bebê de proveta".
No procedimento, o óvulo doado é fecundado com o espermatozoide em laboratório e o embrião é então transferido para o útero da mulher.
Daí a técnica ser conhecida como “bebê de proveta” ou “fertilização in vitro”, pois a fecundação ocorre em laboratório e não no corpo da mulher, como acontece naturalmente.
Para mais informações sobre essa técnica e a possibilidade de engravidar sem ter os dois ovários, fale com o seu médico ginecologista.
Sim. Se caso esteja com menos de 5 semanas de gestação, se a desconfiança é de uma gravidez com idade maior que 5 semanas, provavelmente não está grávida.
O DIU tem, sim, alguns efeitos colaterais. Pode ocorrer:
- Alterações no ciclo menstrual (diminuição ou amenorreia);
- Sangramento menstrual prolongado e volumoso;
- Cólicas de maior intensidade, principalmente nos três primeiros meses de uso, ou dor durante a menstruação;
- Em raros casos, infecções intrauterinas e até mesmo infertilidade;
Adicionalmente, o DIU pode perfurar a parede uterina (raros casos).
Caso deseje realizar esse método contraceptivo, consulte seu ginecologista. Ele poderá sanar todas as suas dúvidas e é o profissional mais indicado para sua colocação.
Sim. O Buscoduo pode ser usado durante a amamentação.
O Buscoduo é uma medicação contendo Escopolamina e Paracetamol. Todas essas duas medicações podem ser usadas pela mulher que amamenta. O Buscoduo é uma medicação indicada como tratamento sintomático de dores e cólicas, atuando como analgésico e antiespasmódico.
Apesar de ser secretada pelo leite materno em pequena quantia, essas duas medicações não acarretam problemas no desenvolvimento da criança.
Por isso, a mulher pode usar a medicação Buscoduo e continuar amamentando normalmente.
Use medicamentos apenas com indicação médica e, em caso de dúvidas, procure uma unidade de saúde para uma consulta médica.
A probabilidade é maior para que seu filho seja do seu marido, porém somente o exame de DNA pode confirmar. O coito interrompido é um método de contracepção com alto índice de falha, cerca de 20%, por isso, geralmente costuma não ser recomendado, por isso pode mesmo haver dúvida em relação a paternidade da criança.
O exame de paternidade através de teste de DNA pode ser realizado durante a gravidez, antes do nascimento da criança, e possibilita saber com segurança qual o pai da criança.
Como é o teste de paternidade pré-natal?Atualmente o teste de paternidade através do DNA, pode ser realizado algumas semanas após o início da gestação. O teste é feito através da recolha de sangue da mãe, a partir da 8º semana semana de gestação.
No exame é detectado material genético da criança que é comparado com o material genético do provável pai, que pode ser proveniente de saliva, sangue ou cabelo.
Algumas técnicas mais invasivas também podem ser realizadas para coleta de material genético da criança como através da amniocentese (coleta de líquido aminótico), cordocentese (coleta de sangue do cordão umbilical) ou de biópsia das vilosidades coriônicas.
Como é o teste de paternidade pós-natal?O teste após o nascimento da criança pode ser realizado através também da coleta de saliva, sangue ou bulbo capilar da criança e do possível pai, assim é possível fazer a comparação genética que permite identificar a paternidade.
Geralmente o exame fica pronto entre 2 a 3 semanas, e apresenta confiabilidade maior que 99%.
Para mais informações converse com o seu médico de família.
Sim, é frequente e esperado ter indigestão durante a gravidez. A má digestão, conhecida como dispepsia pelos médicos, é uma queixa frequente em mulheres grávidas. A indigestão durante a gestação ocorre devido ao aumento na produção do hormônio progesterona, que relaxa a musculatura de diversos órgãos, inclusive esôfago e estômago.
Com o relaxamento dessa musculatura, os movimentos peristálticos que empurram o alimento em direção ao intestino ficam prejudicados, o que retarda o esvaziamento do estômago e deixa a digestão mais lenta.
Essa condição favorece o retorno de suco gástrico e gases do estômago para o esôfago, gerando refluxo, além de náuseas, sensação de estomago estufado e desconforto abdominal. À medida que a gravidez avança, o útero aumenta de tamanho e pressiona o estômago, podendo agravar a indigestão, o refluxo e a azia.
Apesar da má digestão ser uma condição frequente e natural durante a gravidez, a gestante pode comunicar o problema ao médico obstetra ou médico de família, que irá fornecer as orientações necessárias para o alivio dos sintomas, além de avaliar a necessidade de prescrever medicamentos para aliviar o problema.
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O embrião que se fixa fora da cavidade uterina não é viável e, geralmente, não sobrevive.
A maioria das gestações ectópicas ocorre na tuba uterina e representa uma situação de risco materno com possibilidade de ruptura da tuba uterina e hemorragia interna grave.
A gravidez ectópica normalmente é diagnosticada no início da gestação e, pelo fato do embrião se fixar em uma região que não proverá os nutrientes necessários para o desenvolvimento apropriado, ele poderá ter diversas deformidades que são inviáveis à vida.
O tratamento adequado da gravidez ectópica reduz essas possíveis complicações e é capaz de salvar a vida das mulheres em risco.
Sim, quem já teve trombose pode engravidar. No entanto, alguns cuidados são necessários para diminuir o risco de complicações.
Em primeiro lugar, os riscos de um novo episódio de trombose devem ser avaliados de maneira cuidadosa por uma equipe especializada, e a mulher deverá ser acompanhada durante todo o pré-natal por essa equipe, sendo classificada como gestação de alto risco.
Uma mulher que teve trombose e pretende engravidar deve receber medicamentos anticoagulantes para prevenir complicações gestacionais, sendo a heparina o mais utilizado.
Quando a gravidez chega ao 3º trimestre, a saúde e a vitalidade do feto devem ser verificados continuamente através de diferentes exames.
Na hora do parto, os cuidados com a estabilidade do estado geral da mulher e do bebê devem ser redobrados, o anticoagulante deve ser suspenso antes do parto, e se confirmado elevado risco de sangramento é preconizado pela Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a indicação de parto via cesariana.
O uso do anticoagulante (heparina) deve ser reiniciado 8 a 12 horas após o parto, além de estimular a deambulação precoce e o uso de meias elásticas.
O Puerpério, período após o parto, deve ser mantido sob acompanhamento com centro de equipe especializada para dar continuidade ao tratamento e término da medicação quando possível.
A mulher que já teve trombose e pretende engravidar deve primeiro consultar um/a médico/a ginecologista para que todos as precauções sejam tomadas e a gravidez ocorra de maneira saudável e segura.
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