Perguntar
Fechar
Orelha alargada depois volta ao normal?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Orelha alargada não volta ao normal, seja o alargador de 6 mm, 8 mm ou qualquer outro tamanho. A única forma da orelha alargada voltar ao normal é através de cirurgia, uma vez que qualquer furo na orelha que fique aberto por mais de duas semanas na maioria dos casos será definitivo.

Os furos mais simples e pequenos podem ser fechados apenas com uma pequena incisão ao seu redor. Já os alargamento grandes necessitam de uma cirurgia mais elaborada, às vezes com uso de pele da própria região.

A orelha alargada pode ser reestruturada apenas com anestesia local, sem necessidade de internação. A técnica utilizada depende do tamanho do alargamento. 

Nos casos de grandes alargamentos ou de perda do tecido da orelha, utiliza-se pele da região vizinha para aplicar a técnica de retalhos.

O resultado final vai depender do quanto a orelha já foi alargada. Quando os furos são pequenos ela volta ao normal totalmente, enquanto que nos maiores a aparência depende da condição da pele no local.

O médico responsável pela cirurgia de reestruturação da orelha alargada é o cirurgião plástico.  

Também pode lhe interessar:

Alargar a orelha faz mal? 

Fiz exames de sangue para tireoide TSH e T4, deram 0,68 e 1,42, estão normais ?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. Os valores dosados de TSH e de T4 estão dentro dos limites de normalidade.

Sempre importante lembrar que todos os exames complementares, sejam eles exames de sangue, exames de imagem, exames de urina ou outro, devem ser analisados junto com os achados clínicos e avaliação do médico que o solicitou. Os valores chamados de referência são os esperados sim, porém algumas vezes, dependendo do caso, da idade e peso do paciente podemos achar que está insuficiente.

Um bom exemplo é a vitamina B12, muitas vezes, apesar do resultado estar dentro dos limites de referência no exame de sangue, quando avaliamos a queixa do paciente, idade e necessidade desta vitamina, acabamos por sugerir um aumento do consumo da vitamina através de orientação dietética.

Por isso, todo exame que realizar, mesmo observando pelos valores de referência que estão dentro dos valores de normalidade, deve levar ao médico que o solicitou para confirmação e orientações adequadas.

Pode lhe interessar também:

A partir de que idade se pode doar sangue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Pode-se doar sangue a partir dos 16 anos de idade, desde que o/a menor de idade apresente um termo de autorização assinado por um dos pais ou responsável legal. Após os 18 anos, a pessoa não precisa mais dessa autorização, devendo apresentar apenas um documento de identificação. A idade máxima para doar sangue vai até os 69 anos.

Além de estar dentro da idade permitida, a pessoa também deve cumprir os requisitos mínimos necessários para se poder doar sangue, como:

  • Ter pelo menos 50 kg de peso;
  • Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;
  • Estar alimentado (de preferência não ter comido alimentos gordurosos nas últimas 4 horas);
  • Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial.

Algumas condições que impedem temporariamente a doação de sangue:

  • Gravidez; amamentação
  • Parto normal (esperar 90 dias), cesariana (esperar 180 dias) e aborto (esperar 90 dias);
  • Resfriado;
  • Ingestão de bebida alcoólica 12 horas antes da doação;
  • Ter feito uma tatuagem nos últimos 12 meses;
  • Uso de drogas injetáveis;
  • Quem esteve nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins deve esperar 12 meses devido à alta prevalência de malária nessas regiões.
O que pode provocar taquicardia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Taquicardia é o aumento dos batimentos cardíacos acima de 100 batimentos por minuto (bpm) em adultos e acima de 150 bpm em crianças. Várias situações e fatores podem provocar taquicardia, tais como:

  • Febre, exercício físico, anemia;
  • Ingestão de cafeína (presente em café, chá, refrigerantes);
  • Tabagismo, uso de outras drogas, especialmente cocaína;
  • Hipertireoidismo, uso de certos medicamentos, ansiedade, feocromocitoma;
  • Hipotensão, infarto, isquemia;
  • Insuficiência cardíaca, sepse, hipóxia, embolia pulmonar.

A taquicardia ocorre quando os sinais elétricos que controlam os batimentos cardíacos e atravessam o coração são produzidos ou transmitidos de forma inadequada. Há várias formas de taquicardia e a gravidade e o tratamento variam em cada caso.

Essa disfunção na transmissão dos impulsos elétricos pode ter origem em doenças cardíacas, defeitos congênitos dos sinais elétricos do coração ou ainda anemias. A taquicardia também pode ter causa desconhecida.

Dentre os fatores de risco para taquicardia estão a idade, a história de taquicardia na família e a presença de doenças cardíacas.

Quais são os sintomas de taquicardia?

Quando os batimentos cardíacos estão muito acelerados, o coração torna-se incapaz de bombear, de forma eficaz, o sangue para o resto do corpo, reduzindo a oxigenação dos tecidos.

Quando presentes, os sinais e sintomas da taquicardia são decorrentes dessa diminuição da quantidade de oxigênio que chega aos tecidos, podendo incluir falta de ar, tonturas, palpitações, dor no peito e desmaio.

A taquicardia pode surgir sem manifestar sintomas em alguns casos. Porém, esse aumento da frequência cardíaca pode mudar significativamente o funcionamento do coração, elevando os riscos de infarto, derrame cerebral, parada cardíaca e morte.

Qual é o tratamento para taquicardia?

O tratamento da taquicardia pode incluir o uso de medicamentos, cirurgia para remoção da porção elétrica defeituosa do coração e implantação de um pacemaker ou desfibrilador, que são aparelhos que identificam a frequência cardíaca e corrigem os batimentos cardíacos.

Uma vez que a taquicardia pode levar à formação de coágulos, faz ainda parte do tratamento a prevenção dos mesmos, por meio de medicamentos anticoagulantes.

Também é muito importante controlar e tratar a doença de base que está causando a taquicardia, como hipertireoidismo, anemia, doenças cardíacas, entre outras.

O que fazer em caso de taquicardia?

A taquicardia pode ser minimizada se a pessoa tossir, inclinar o corpo para a frente ou aplicar gelo no rosto. Se esses procedimentos não forem suficientes, pode ser necessário medicamento por via oral, ou administrar diretamente na veia.

Nos casos mais graves e sob risco de vida, os batimentos cardíacos podem ser normalizados por meio da aplicação de choque elétrico diretamente do tórax, um procedimento chamado cardioversão.

Os objetivos do tratamento da taquicardia são a diminuir a frequência cardíaca, prevenir novas crises e a reduzir as chances de complicações.

A taquicardia melhora com o tratamento adequado de cada situação. Pessoas com doenças cardíacas têm maior chance de apresentar taquicardia.

Para garantir a saúde do seu coração é importante manter uma alimentação saudável, evitar carnes e comidas gordurosas, praticar atividade física regularmente e manter o peso adequado para sua altura.

O diagnóstico e tratamento da taquicardia é da responsabilidade do médico cardiologista.

Tomei 2 pílulas anticoncepcional juntas e senti muito enjoo?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Provavelmente, este é um efeito possível devido a dose dobrada do anticoncepcional. Os anticoncepcionais orais hormonais podem causar náuseas e enjoos durante o seu uso, principalmente quando se toma uma dose maior do que o usual ou se há irregularidade na tomada dos comprimidos devido a esquecimentos.

Por isso, é importante que o anticoncepcional seja tomado regularmente, de preferencia no mesmo horário e todos os dias, assim diminui a chance da ocorrência desse tipo de efeito adverso de forma tão intensa.

Além disso, a presença de náuseas é mais comum nos primeiros meses de uso do anticoncepcional hormonal, com o decorrer do tempo esse sintoma tende a diminuir.

O que fazer se enjoos e vômitos se tornarem persistentes?

Caso os sintomas de enjoos ou vômito persistam e se tornem muito intensos, mesmo com o uso regular da medicação, procure um médico para avaliar a manutenção do anticoncepcional, em algumas situações pode-se trocar o tipo de anticoncepcional por um de menor dose hormonal ou mesmo tentar outro método contraceptivo sem hormônios.

Quais os efeitos adversos mais comuns dos anticoncepcionais orais hormonais?

Os anticoncepcionais orais hormonais podem apresentar diferentes efeitos adversos, os mais frequentes são:

  • Alterações nos padrão menstrual como sangramento irregular, diminuição do fluxo menstrual ou ausência da menstruação;
  • Náuseas;
  • Dores de cabeça;
  • Tontura;
  • Sensibilidade ou dores nas mamas;
  • Alterações de humor;
  • Alterações no peso;
  • Mudanças na libido;
  • Acne (pode melhorar ou piorar, depende do tipo de progestógeno presente na pílula).

Consulte o seu médico de família ou ginecologista para mais informações sobre os efeitos adversos dos anticoncepcionais orais hormonais.

O que fazer se o bebê engasgar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Se o bebê engasgar, seja com leite, água, vômito, refluxo ou algum objeto pequeno, a primeira coisa a fazer é observar se ele está respirando ou não. Se ele estiver respirando mas continuar engasgado ou se estiver roxo, deve-se chamar uma ambulância (SAMU) e seguir os seguintes passos para ajudá-lo a desengasgar enquanto aguarda pelo socorro:

  1. Sentar e colocar o bebê de barriga para baixo apoiado no antebraço, com a cabeça ligeiramente mais baixa que o corpo e apoiada na mão. O antebraço de quem está socorrendo deve estar apoiado na coxa;
  2. Com a outra mão, bater 5 vezes nas costas da criança, entre as omoplatas. As pancadas devem ser firmes mas não muito fortes;
  3. Virar o bebê de barriga para cima e observar se ele já está respirando. Se continuar engasgado, o procedimento deve ser repetido por mais 3 vezes.

Se mesmo assim o bebê continuar engasgado sem respirar ou entrar em parada cardiorrespiratória, deve-se avançar direto para a massagem cardíaca e não fazer respiração boca a boca:

  1. Usando os dedos indicador e o dedo do meio, pressionar o osso esterno (entre os mamilos) do bebê por 5 vezes;
  2. O bebê deve estar apoiado numa superfície rígida e plana ou mesmo sobre o antebraço. Não deve estar sobre um colchão ou sofá.

É importante também não colocar o dedo na boca do bebê, nem levantá-lo para o alto chacoalhando ou soprar o seu rosto.

Mesmo que o bebê desengasgue e se recupere, ele deve ser visto por um médico no mesmo dia.

Falta de apetite: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A falta de apetite pode ter muitas causas. Pode ser sintoma de problemas gastrointestinais, distúrbios hormonais, transtornos psiquiátricos, efeito colateral de algum medicamento, anemias, infecções, entre outras.

Pessoas com gastrite, enjoo, úlcera ou que sentem dor ao mastigar ou engolir podem ter falta de apetite. A ansiedade e a depressão também podem fazer a pessoa perder o apetite, assim como doenças endócrinas como hipotireoidismo ou insuficiência adrenal e até hábitos alimentares inadequados.

Porém, a falta de apetite nem sempre é sinal de algum problema de saúde. O calor, por exemplo, geralmente tira a fome de muita gente. Há quem faça apenas uma refeição por dia devido à falta de apetite. Essa alteração faz parte da adaptação do organismo à temperatura ambiente.

Vale lembrar que nos dias mais quentes o metabolismo fica mais lento, já que o corpo precisa de menos energia para manter a temperatura corporal constante.

Nesses casos, recomenda-se fazer várias refeições pequenas ao longo do dia, com alimentos leves e de fácil digestão, como saladas, frutas e legumes frescos ou cozidos.

É importante observar se a falta de apetite vem acompanhada de outros sinais e sintomas. Se a perda de apetite persistir, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou  médico/a de família para investigar melhor o seu caso.

Piercing no smile (freio superior da boca) dói? Quais os riscos?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Colocar um piercing no smile (freio superior da boca) geralmente dói, mas a dor é suportável, e varia conforme a sensibilidade individual de cada pessoa. Em alguns casos, ocorre apenas um incômodo durante a inserção do piercing e em outros casos a dor pode ser intensa e inclusive persistir durante algumas semanas.

Existem alguns risco decorrentes da colocação de um piercing no freio da boca, mas são minimizados quando o piercing é colocado em um local seguro, com profissional habilitado e todas as regras de higiene e cuidado são seguidas. Além disso, o cuidado com o piercing nos primeiros dias também reduz o risco de complicações.

Alguns dos principais riscos são:

  • Possibilidade de inflamação e infecção: A boca é um local muito propício para o desenvolvimento de bactérias, que podem causar infecções depois de se colocar um piercing no smile. Ao se tocar o piercing, aumenta-se o risco de contaminação por bactérias, por isso é importante manter uma boa higiene bucal, com escovação diária e após as refeições, além de evitar colocar objetos na boca;
  • Dilaceração do freio labial: O freio pode rasgar, não só no momento da colocação do piercing como também depois. A colocação por profissional habilitado e evitar mexer demasiadamente no piercing após a sua inserção reduz esse risco de laceração do freio;
  • Endocardite bacteriana: Essa é uma complicação rara, mas possível de ocorrer, trata-se de uma inflamação das válvulas e dos tecidos do coração. A ferida causada pela perfuração funciona como uma porta de entrada para as bactérias da boca, que entram na corrente sanguínea e podem chegar ao coração. Qualquer piercing na boca pode causar endocardite;
  • Transmissão do vírus da hepatite: Algumas formas de hepatites como a B e a C podem ser transmitidas pelo sangue, o que torna a colocação de qualquer piercing um possível meio de transmissão, caso não se use material perfeitamente estéril na inserção.

Para maiores esclarecimentos e orientações sobre os riscos associados ao piercing no freio labial (smile), fale com o seu dentista.