Sim, é possível engravidar durante o climatério. O climatério é um período de transição entre os anos férteis da mulher e a menopausa. Nesse período, os ciclos menstruais são irregulares em consequência da diminuição dos óvulos liberados em cada ciclo e das alterações hormonais.
Embora seja bem menos provável uma mulher ficar grávida no climatério isso é possível, especialmente se a mulher ainda tiver os ciclos menstruais e manter relações sexuais ativamente.
Após 1 ano sem nenhuma menstruação, ou seja, com a entrada de fato na menopausa, a mulher não mais terá chance de engravidar naturalmente.
Caso a mulher que está no climatério não deseja engravidar, deve usar algum tipo de método anticonceptivo para evitar a gravidez até a menopausa.
O climatério é uma fase especial na vida da mulher, sendo que cada mulher poderá ter uma experiência diferente. Por isso, é importante uma avaliação médica para possíveis suportes terapêuticos que podem minimizar os sintomas indesejados e facilitar o período de transição até a chegada da menopausa.
Nidação é o processo de fixação do ovo formado após a junção do óvulo feminino com o espermatozoide masculino que ocorre no útero da mulher.
Menstruação é o sangramento mensal que ocorre resultante da descamação da camada interna do útero, o endométrio.
A mulher após a puberdade apresenta mudanças hormonais e inicia os ciclos menstruais que ocorrerão até a entrada na menopausa. A cada ciclo menstrual, a camada interna do útero vai se espessando para receber o óvulo fecundado. Quando chega no ápice de sua espessura, e não havendo a fecundação, o endométrio se descama e, por isso, há o sangramento que é a menstruação. Caso o óvulo seja fecundado, o ovo será implantado no endométrio e começará a se desenvolver até o estágio de embrião e posteriormente feto. Esse processo de fixação é denominado nidação.
Portanto, nidação e menstruação são processos independentes mas que ocorrem no útero da mulher.
Sim, o consumo de cápsulas de ômega 3 é desaconselhado e deve ser interrompido a partir do 8º mês de gravidez, até ao nascimento do bebê, uma vez que a sua ação vasodilatadora pode aumentar o risco de sangramento, principalmente no momento do parto.
Pacientes que tomam medicamentos anticoagulantes devem utilizar doses reduzidas de cápsulas de ômega 3, devido à ação anticoagulante do suplemento e capacidade de redução da viscosidade do sangue ("afina o sangue"), ambos associados ao uso da medicação, aumentam o risco de sangramentos. Por isso, nesses casos, a suplementação diária não deve ultrapassar os 500 mg de ômega 3.
O seu consumo diário, nas doses adequadas, traz diversos benefícios para a saúde do coração, dos vasos sanguíneos e outras estruturas. Alguns deles:
- Diminui a agregação plaquetária, apesar de não haver um consenso, parece reduzir o risco de formação de coágulos, uma importante causa de infarto do miocárdio (ataque cardíaco);
- Reduz os níveis de colesterol ruim e triglicerídeos;
- Diminuição dos estados inflamatórios;
- Reduz a pressão arterial;
- Diminui a viscosidade do sangue, o que permite uma melhor circulação sanguínea, com melhor nutrição e oxigenação dos tecidos.
Saiba mais em: Quais são os benefícios do ômega 3?
É importante lembrar que o excesso de nutrientes, seja ele qual for (ômega 3, sais minerais, vitaminas entre outros), pode trazer malefícios para a saúde.
Por isso, a utilização de cápsulas de ômega 3 deve ser indicada por um médico ou nutricionista, que terão em consideração o histórico do paciente e a suas necessidades, indicando quanto, quando e como se deve tomar.
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Coração grande, também chamado de cardiomegalia, é uma condição em que o coração aumenta de tamanho e peso por alguma razão.
Quando o coração fica muito grande, ele perde a capacidade de bombear sangue com força suficiente para todo o corpo, provocando sintomas como cansaço intenso e falta de ar. Nos casos mais graves, a cardiomegalia pode levar à insuficiência cardíaca e morte.
O coração grande pode resultar de uma doença congênita, ou seja, já no nascimento o coração apresenta defeito nos seus compartimentos ou válvulas que provocaram um aumento de tamanho do órgão. Mas também pode se originar de doenças adquiridas durante a vida como Hipertensão Arterial, Insuficiência Cardíaca ou doença de Chagas.
A cardiomegalia também pode ter como causa doenças que não tem origem no coração, como:
- Lúpus eritematoso;
- Artrite reumatoide;
- Distrofia muscular progressiva.
- Hipotireoidismo;
- Amiloidose;
- Hemocromatose;
- Leucemia;
- Câncer metastático (que teve origem em outro órgão e chegou ao coração).
Em caso de cansaço e falta de ar ao fazer esforços ou mesmo em repouso, consulte um clínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial. Em muitos casos pode ser necessário o acompanhamento também por um cardiologista. O coração grande possui tratamento e quanto antes o problema for diagnosticado, melhores são os resultados.
Leia também: Coração grande tem cura? Qual o tratamento?
As principais causas de suor frio (sudorese fria) são:
- Medo;
- Ansiedade;
- Situações de estresse ou nervosismo;
- Estado de choque;
- Dor;
- Falta de ar;
- Hipoglicemia (falta de açúcar no sangue);
- Febre;
- Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Pressão baixa.
O suor frio é uma reação natural do organismo, desencadeada para proteger a pessoa de situações de perigo.
No entanto, se o suor frio for constante e vier acompanhado de outros sintomas, como dificuldade para respirar, palidez, tontura ou sensação de fraqueza, podem indicar algum problema de saúde ou doença subjacente.
Nesses casos, recomenda-se consultar um médico clínico geral para uma melhor avaliação dos sinais e sintomas que acompanham o suor frio.
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Os cuidados que se deve ter com um piercing no septo são basicamente os mesmos dos piercings colocados em outros locais do corpo, ou seja, higienização adequada com água e sabonete.
Porém, como o septo está localizado dentro do nariz, numa região úmida e propícia ao desenvolvimento de bactérias, é preciso atenção redobrada no início e bastante rigor com a higiene.
Cuidados a ter com um piercing no septo:
- Lave o local de aplicação e o piercing todos os dias, com água e sabonete ou solução salina; no período de cicatrização, a limpeza deve ser feita duas vezes por dia;
- Uso um cotonete embebido em solução salina para retirar crostas e pequenos acumulados de sangue ou pus na região em volta do piercing durante o período de cicatrização.
- Lave as mãos com sabonete antisséptico antes de tocar no piercing, mas evite ao máximo tocar no piercing;
- Não deixe que outras pessoas toquem no seu piercing sem lavar as mãos;
- Evite sauna, banhos de piscina, mar, lagoa e rio, e excesso de sol durante a fase de cicatrização;
- No período de cicatrização, evite o contato com fluidos de terceiros, como saliva, suor, secreções, sangue, sêmen.
Para acelerar o processo de cicatrização, é fundamental evitar infecções e condições que podem prejudicar o processo. Assim, para favorecer a cicatrização do piercing no septo, se recomenda realizar a higienização adequada do piercing diariamente.
Evite retirar o piercing ou trocá-lo antes de terminar todo o processo de cicatrização. O processo de cicatrização do piercing no septo varia entre 8 e 10 semanas.
Outras medidas que ajudam a cicatrizar incluem evitar o consumo de bebidas alcoólicas, evitar fumar, ter uma alimentação balanceada e controlar o estresse. O tabagismo, o uso de álcool e o estresse desfavorecem uma boa cicatrização, por isso devem ser evitados.
Se o local do piercing ficar vermelho, coçar e apresentar secreção purulenta, procure um médico de família ou um clínico geral para uma avaliação.
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Referência
SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Pouco provável significar alguma doença (pouco elevado e isolado não tem significado nenhum). Para um exame significar algo, precisa de uma história clínica, um exame físico, suspeitas diagnósticas, o resultado dos exames e a avaliação profissional de todos os dados juntos.
O edema (inchaço) nas pernas pode ser sinal de muitas coisas diferentes, pois as suas causas são bastante variadas. Algumas delas:
- Insuficiência cardíaca: Normalmente o edema afeta as duas pernas, tem início nos tornozelos e surge no final da tarde, progredindo para pernas e coxas, podendo chegar à região genital;
- Erisipela (infecção do tecido subcutâneo): O edema costuma afetar apenas uma perna e é acompanhado por calor e vermelhidão no local, além de sinais de infecção como febre e mal estar;
- Insuficiência venosa crônica: Edema com predomínio em uma perna, aumenta durante o dia e melhora com a elevação das pernas. Normalmente há presença de varizes e a pele das pernas pode ficar mais escura;
- Trombose venosa profunda: Costuma atingir uma das pernas. Calor e vermelhidão local são sintomas que acompanham o edema, podendo haver também um endurecimento das panturrilhas. É um quadro grave devido ao risco de embolismo pulmonar que podo levar à morte;
- Linfedema: Muitas vezes o edema afeta as duas pernas e sua principal característica é ser endurecido e não melhorar com a elevação dos membros;
- Doenças renais: O edema neste caso também pode acometer a face e vem acompanhado de fraqueza, náuseas e emagrecimento;
- Hipoproteinemia (redução da concentração de proteínas do sangue): O edema pode ser generalizado;
- Cirrose hepática: Edema generalizado, com início na região abdominal, passando depois para as pernas;
- Medicamentos: Geralmente o edema está localizado no tornozelo e nas pernas, Muitas vezes é causado por medicamentos cardiovasculares;
- Alergias: O edema também pode afetar a face;
- Alterações hormonais (ciclo menstrual): Atinge tornozelos, pernas e mãos.
O diagnóstico da causa exata do edema é feito através de exame clínico associado à história clínica da pessoa como o uso de medicamentos, presença de outros sintomas e doenças. O/a médico/a, se achar necessário, pode solicitar exames complementares como exames de sangue, eletrocardiograma, ultrassom abdominal, entre outros para complementar a avaliação.