Se você esqueceu de tomar a pílula e teve um sangramento, é provável que tenha tido um sangramento de escape, que ocorre devido a variações súbitas nos níveis hormonais e pode estar relacionado com alguma falha no efeito de proteção da pílula anticoncepcional.
Esquecer de tomar a pílula é uma das principais causas destes sangramentos fora do período menstrual. O sangramento de escape é o efeito colateral mais comum das pílulas anticoncepcionais.
Porém, é importante lembrar que esse sangramento não é uma menstruação fora de hora. Ele geralmente é observado nos primeiros ciclos de uso da pílula, devido à adaptação da parede do útero que tende a ficar bem fina com o uso do anticoncepcional.
As pílulas com baixas doses de estrogênio são as que mais provocam sangramentos de escape, que tendem a diminuir e desaparecer com o passar do tempo.
Contudo, qualquer sangramento vaginal fora do período menstrual, esteja a mulher tomando pílula ou não, deve ser avaliado pelo/a médico ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Sim. A mulher que toma anticoncepcional injetável pode tomar a pílula do dia seguinte.
Quando o anticoncepcional é aplicado corretamente, no momento certo (a cada mês ou a cada três meses a depender da medicação) e sem esquecimento, não há necessidade da mulher tomar a pílula do dia seguinte mesmo tendo feito sexo vaginal desprotegido.
O anticoncepcional usado rotineiramente apresenta uma boa segurança para evitar gravidez indesejada.
Vale lembrar que a pílula do dia seguinte contém uma quantidade alta de hormônio capaz de desequilibrar o ciclo menstrual da mulher e não deve ser tomada constantemente.
A mulher que já usa o anticoncepcional injetável só precisa tomar a pílula do dia seguinte na situação:
- atraso maior de 2 semanas na aplicação da injeção de Medroxiprogesterona (ex: Depo-Provera® ).
Fora dessas situações, não há necessidade de usar os dois métodos em conjunto.
Links úteis:
Sim. Alguns anticoncepcionais podem deixar os seios inchados.
As pílulas anticoncepcionais podem ser combinadas, quando possuem na fórmula estrógeno e progestágeno juntos, ou podem conter apenas o progestágeno. Os anticoncepcionais orais que contêm estrógeno na fórmula podem aumentar a sensibilidade nas mamas. Esse efeito colateral do anticoncepcional geralmente desaparece com o passar dos meses de uso contínuo ou com a interrupção da medicação.
A maioria das mulheres que usa esse tipo de anticoncepcional oral sente os seios inchados, as mamas mais tensas e os mamilos sensíveis no início, porém isso não é sinal de malignidade e nem de preocupação maior. Esse inchaço decorre do aumento do hormônio estrogênio na corrente sanguínea e da regulação do ciclo hormonal que o anticoncepcional provoca.
Se a mulher estiver apresentando desconforto excessivo com esse efeito colateral, ela pode consultar o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação mais detalhada ou a consideração de trocar o método anticoncepcional.
Leia também:
Seios inchados fora do período menstrual: o que pode ser?
Estou sentindo meus seios inchados e doloridos, o que pode ser?
Com o uso contínuo e correto do anticoncepcional, não é comum a menstruação não parar. A presença de sangramento vaginal contínuo deve ser sempre investigada.
O uso correto e sem falhas da medicação anticoncepcional ao longo do mês garante uma proteção contraceptiva. Nenhum método anticoncepcional é 100% seguro, então a possibilidade de gravidez, mesmo sendo muito reduzida, é possível.
Em geral, a gravidez é caracterizada pela ausência de menstruação e ela pode ser diagnosticada a partir do momento em que a amenorreia (ausência de menstruação) é detectada. Qualquer sangramento que ocorre durante a gravidez, independente da idade gestacional, também deve ser investigado.
Não é comum haver sangramento contínuo durante a gravidez. Em uso de anticoncepcional e na presença de sangramento permanente, a mulher deve procurar um serviço de saúde para uma avaliação pormenorizada da causa desse sangramento.
Mais de sete dias tomando a pílula normalmente é suficiente seguro para voltar a ter relações sem proteção; menos de sete dias deixa de ser tão seguro. Esquecer dois dias reduz um pouco a efetividade do anticoncepcional, a chance de engravidar é pequena, mas existe.
Sim, qualquer mulher que tenha relações sexuais desprotegida corre risco de engravidar, a pílula do dia seguinte é um método anticoncepcional de emergência (jamais deve ser usado de rotina), que tem uma eficácia limitada e dependente do tempo, quanto mais demorar para tomar menos eficaz.
No seu caso específico, como você estava no final do seu ciclo e já fora do seu período fértil as chances de engravidar são menores.
Sim, vômito e diarreia podem cortar o efeito da pílula anticoncepcional, se ocorrerem em até 4 horas após ter tomado o medicamento ou caso esses sintomas persistam por mais de 24 horas.
Já o anticoncepcional injetável ou adesivo não perdem o efeito nem tem a sua eficácia diminuída se a mulher vomitar ou tiver diarreia.
No caso da pílula, ela demora cerca de 3 a 4 horas para ser absorvida pelo corpo. Ter vômitos ou diarreia durante esse período pode eliminar os componentes do anticoncepcional que ainda não tiveram tempo de ser absorvidos pelo organismo.
Se o comprimido ainda estiver no estômago, ele sai com o vômito e é como não ter tomado a dose daquele dia. A diarreia irá expelir e diminuir a absorção da pílula, caso ela já tenha saído do estômago e estiver no intestino.
Quanto aos anticoncepcionais injetáveis, eles são aplicados no músculo e entram diretamente na corrente sanguínea, enquanto que os adesivos são absorvidos pela pele e através dela chegam a circulação. Como não passam pelo estômago nem pelo intestino, pois chegam diretamente ao sangue por outras vias, não perdem o efeito em caso de vômito ou diarreia.
O que fazer se vomitar ou tiver diarreia após tomar a pílula anticoncepcional?Em caso de episódios de vômito ou diarreia até 4 horas da ingesta do comprimido, o ideal é tomar novamente a pílula. Deve-se ficar atento ao fato de que a cartela irá nesse caso acabar um dia mais cedo, portanto, após a pausa, a nova cartela também reiniciará um dia mais cedo. Há ainda outra possibilidade para não confundir-se que é comprar outra cartela, tomar o comprimido correspondente ao do dia, e seguir esta nova cartela até o fim.
Se vômito ou diarreia persistirem por mais de 24 horas, pode-se seguir tomando a pilula no horário habitual, mas neste caso é imprescindível o uso de outro método contraceptivo de barreira, como a camisinha, até a próxima menstruação.
Se continuar com dúvidas, fale com o seu médico de família ou ginecologista para maiores orientações.
Leia também: 5 Coisas que Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional
Apenas 30 dias. O efeito do anticoncepcional injetável mensal, é eficaz seguramente, por 30 dias. A interrupção do seu uso por um, dois ou mais dias, já possibilita o retorno dos ciclos ovulatórios da mulher e a chance de engravidar.
Passados 30 dias, a mulher deve fazer nova aplicação do anticoncepcional mensal. A falta da medicação por 1 mês, deixa a mulher desprotegida e corre o risco de uma gravidez. Da mesma forma, que nas mulheres que não fazem uso de qualquer contraceptivo.
Alguns anticoncepcionais conferem proteção por 1 a dois dias sem a medicação, outros por até 7 dias, mais do que sete dias de atraso na aplicação do anticoncepcional, expõe a mulher ao risco de engravidar.
A dosagem de hormônios presente na injeção mensal é adequada para aquele período, de 1 mês. Para garantir a eficácia e evitar a gravidez, não deve interromper e nem atrasar essa aplicação. É fundamental fazê-la na data agendada.
Importante ainda ressaltar, que o anticoncepcional mensal de injeção previne apenas uma gravidez não planejada, não previne doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). As DSTs, ou infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como a clamidia, gonorreia e HIV, devem ser prevenidas com uso de preservativos (camisinha), durante a atividade sexual.
Quanto tempo leva para engravidar após parar o anticoncepcional injetável?O tempo varia de acordo com cada organismo. Existem mulheres que engravidam logo no primeiro ou segundo mês de interrupção da medicação, outras levam até 6 meses.
O tempo prolongado da medicação parece ter relação com o retorno da ovulação, mas essa relação ainda é bastante discutida.
Outros fatores, como estado emocional uso de medicação e doenças credencias, podem interferir na dificuldade de engravidar, mesmo em mulheres que nunca usaram anticoncepcionais.
Por isso, se o casal pretende começar a preparação para uma gravidez, e para que seja saudável e prazerosa, é recomendado passar por uma consulta com ginecologista, fazer exames de rotina e iniciar suplementação vitamínica, quando preciso, antes de interromper a medicação.
Conheça mais sobre esse tema nos artigos: