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Anticoncepcional pára os efeitos da TPM?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

O anticoncepcional, especialmente a pílula, são bastante utilizados e, além de evitar a gravidez, também são indicados para diminuir os sintomas de TPM. As pílulas mais novas, que contém o progestágeno drospirenona, foram lançadas com a promessa de acabar com os sintomas da TPM, por proporcionar a estabilidade da flutuação hormonal feminina.

Com o uso da pílula, um grande número de mulheres relatou melhora de: cólicas menstruais, acne e excesso de oleosidade na pele, excesso de peso e inchaço provocados pela retenção de líquido, irritabilidade e depressão.

Além de diminuir os sintomas da TPM, a pílula ainda protege a massa óssea e os cabelos e previne endometriose, anemia, câncer e cistos no ovário.

A pílula anticoncepcional pode começar a ser usada em média dois anos após o inicio do ciclo menstrual. Há contraindicações ao seu uso, como: doenças do fígado que alteram fatores de coagulação, tabagismo, antecedente ou fator de risco para trombose venosa e embolia pulmonar, antecedente pessoal e familiar de câncer de mama ou de ovário.

A escolha do método contraceptivo ou a prescrição do anticoncepcional para amenizar os sintomas da TPM deverá ser feita junto com seu médico ginecologista.

A pílula do dia seguinte causa febre?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. A pílula do dia seguinte não causa febre.

Como qualquer medicação, a pílula do dia seguinte pode provocar alguns efeitos colaterais como:

  • Dor de cabeça;
  • Cansaço;
  • Tontura;
  • Alteração do padrão do sangramento menstrual;
  • Aumento da sensibilidade nas mamas;
  • Náusea, vômito e dor abdominal.

Porém, a pílula do dia seguinte não apresenta a febre como um de seus efeitos colaterais. Se você fez uso da medicação e está com febre, deve procurar um atendimento médico para avaliação.

A pílula do dia seguinte é uma medicação útil e eficaz como contraceptivo de emergência. Ela deve ser usada corretamente segundo a indicação recomendada.

Na presença de algum efeito inconveniente, procure o serviço de saúde para que uma avaliação médica seja feita. 

Como a pílula do dia seguinte pode afetar alguém com problema de tireóide?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

A pílula do dia seguinte não afeta o funcionamento da tiroide. O hormônio presente na pílula, derivado da progesterona, não interfere nos problemas da tiroide, quer seja no hipotireoidismo, quando há uma diminuição da produção dos hormônios T3 e T4, ou no hipertireoidismo, quando há um aumento na produção deles.

A pílula do dia seguinte deve ser tomada o mais cedo possível, até 72 horas após a relação sexual, quando há a suspeita de falha dos métodos usados para evitar a gravidez (contraceptivos) ou no caso de eles não terem sido usados. O seu uso frequente leva à uma diminuição da sua eficácia, por isso deve ser usada somente em uma situação de emergência. Ela impede a gravidez através de sua ação nos ovários inibindo a ovulação, dificultando o encontro do óvulo com o espermatozoide ou não permitindo a fixação do óvulo fecundado (ovócito) no útero. Não havendo contra-indicação para o seu uso por pessoas com problemas no funcionamento da tiroide.

O ginecologista é o médico indicado para orientar a melhor forma para evitar a gravidez e o endocrinologista para os problemas na tiroide.

Anticoncepcional oral tem efeitos colaterais?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

A pílula anticoncepcional, também chamada de contraceptivo oral, pode ter diversos efeitos colaterais, como todos os outros medicamentos.

Efeitos colaterais mais importantes:
  • "Spotting" (sangramentos de escape): É o efeito colateral mais comum nos ACOs. Não indica falha da eficácia da pílula, nem menstruação fora do período certo. Com a maior fragilidade do endométrio (parede interna do útero), que costuma tornar-se atrofiado com o uso de anticoncepcionais, ocorrem pequenos sangramentos, geralmente nos primeiros ciclos após iniciar o uso da pílula. Os ACOs com menor dosagem de estrogênio provocam este sintoma com maior intensidade, entretanto ele tende a diminuir ao longo dos meses.
  • Amenorreia secundária (ausência de menstruação): No caso do uso da pílula sem interrupção, é um efeito colateral intencional e esperado. Entretanto, pode acontecer nas mulheres que fazem uso dos ACOs clássicos, com pausas de 4 a 7 dias ao término de cada cartela. Nestes casos, geralmente está associada com o uso de pílulas com baixa dose de estrogênio (20 mcg de etinilestradiol). A troca por doses mais elevadas (30 ou 35 mcg) costuma resolver o problema. É preciso destacar que este sintoma não indica falha da ação da pílula em evitar a gravidez. Ao parar de usar a pílula, é normal ficar sem menstruar por um a dois meses, especialmente quando o medicamento foi utilizado por muito tempo.
  • Ganho de peso: No momento, os estudos disponíveis nunca conseguiram confirmar este efeito colateral, entretanto é possível que ocorra pela retenção de líquidos causada por ACOs que contém progesterona em sua composição. Em alguns casos, pode haver aumento de apetite, o que causaria o ganho de peso.

Veja também: Além de impedir a gravidez, para que pode servir o anticoncepcional?

Outros efeitos possíveis, descritos em bulas de diversos ACOs, mas sem relação de causalidade totalmente estabelecida, são: náuseas, dor abdominal, vômitos, diarreia, aumento (ou diminuição) de peso corpóreo, cefaléia, enxaqueca, estados depressivos, alterações de humor, hipersensibilidade, dor ou hipertrofia (aumento) das mamas, retenção de líquidos, diminuição ou aumento da libido, lesões de pele, urticária, intolerância a lentes de contato, hipersensibilidade (sistema imunológico), secreção vaginal ou secreção nas mamas.

  • Outras complicações: trombose venosa (principalmente em obesas, mulheres com mais de 39 anos de idade, tabagistas, antecedente pessoal ou familiar de distúrbios de coagulação, etc) ou complicações cardiovasculares em casos raros (0,02%).

Também pode lhe interessar o artigo: Anticoncepcional pode causar nódulo ou câncer de mama?

A pílula anticoncepcional é um método muito confiável para evitar a gravidez, com uma taxa de efetividade próxima a 99%, aumentando em alguns décimos percentuais quando é usada conjuntamente com um método de barreira como a camisinha. Além de diminuir consideravelmente a chance de engravidar a gravidez, os anticoncepcionais orais (ACOs) também são indicados em muitas outras situações, como no tratamento do hiperandrogenismo (excesso de hormônio masculino), da dismenorreia (cólicas menstruais), da menorragia (aumento excessivo do fluxo menstrual) e da tensão pré-menstrual.

Leia também: 10 Motivos para Mudar de Anticoncepcional

O médico ginecologista deve sempre ser consultado para acompanhamento correto do uso do anticoncepcional que lhe foi prescrito por ele, idealmente mesmo na ausência de quaisquer efeitos colaterais.

Cistos nos ovários, tomei Diane 35 e menstruação não desceu?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Quem apresenta o diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos, em geral, possui uma irregularidade menstrual.  

O uso da pílula anticoncepcional, como o Diane 35 r, pode regularizar o ciclo menstrual da mulher, fazendo com que ela menstrue a cada 21 dias. Quando a mulher está em uso deste anticoncepcional, é comum que a menstruação aconteça nos 7 dias de intervalo entre uma cartela e outra. Porém, devido à especificidade aqui apontada (ovários policísticos), pode ser que o organismo da mulher esteja em adaptação ao uso da pílula. 

A irregularidade na menstruação ocorre devido aos ciclos anovulatórios, ou seja, sem ovulação. Na ausência de ovulação e com o desequilíbrio hormonal, a camada interna do útero (endométrio) pode tornar-se muito espessa, provocando sangramentos excessivos em algumas menstruações. 

De qualquer maneira, a mulher com síndrome dos ovários policísticos deve fazer um acompanhamento médico regular, indo às consultas de rotina, tirando suas dúvidas e realizando o tratamento aconselhado.  

Sangramento por efeito do anticoncepcional
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não é recomendado fazer uso do anticoncepcional de alta dosagem se não houver uma indicação absoluta, como sangramento de grande volume, sinais de anemia, hipotensão arterial, entre outras complicações.

O uso de quantidades altas de hormônios podem causar danos sérios a mulher, muitas vezes irreparáveis, como trombose, isquemia e desenvolvimento tumoral.

O sangramento causado pelo uso do contraceptivo hormonal, é um efeito colateral comum, conhecido por sangramento de "escape" ou spotting, especialmente nos anticoncepcionais injetáveis. Geralmente acontece apenas nos primeiros meses de uso devidos ao processo de adaptação do organismo ao medicamento.

O spotting é um sangramento de pequeno volume, com coloração mais escura, que desaparece espontaneamente dentro de alguns dias. Porem a duração pode variar bastante entre as mulheres.

Entretanto, caso esse efeito seja intolerável, e cada mulher possui o seu limite de tolerabilidade, o qual deve sempre ser respeitado, o mais indicado é que faça a troca da medicação, por algum outro método contraceptivo que não tenho o sangramento como efeito colateral.

Portanto sugerimos que siga as orientações da sua médica, e caso o sangramento se mantenha, retorne a consulta e solicite outras opções.

Leia também: É normal ter sangramento de escape por causa do anticoncepcional?

Não tomei a injeção que era para tomar no dia 03 e agora?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Pode tomar a injeção já ou esperar sua menstruação, porém independente do que escolher, terá que usar camisinha ou não ter relações nos primeiros 30 dias, sob risco de gravidez devido a falha na continuidade do anticoncepcional.

Gengibre corta o efeito do anticoncepcional?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Gengibre não corta o efeito do anticoncepcional.

Não há contraindicações quanto ao uso do gengibre por mulheres que tomam anticoncepcional, seja ele pílula, adesivo ou injetável.

O que pode cortar o efeito do anticoncepcional são alguns medicamentos antibióticos, anticonvulsivantes e anti retrovirais.

Veja aqui o que pode cortar o efeito do anticoncepcional.

O gengibre pode ser utilizado pelas mulheres em uso de anticoncepcional. Se você usa alguma dessas medicações citadas, converse com seu/sua médico/a para tirar as dúvidas sobre os possíveis efeitos de alimentos e remédios nos anticoncepcionais.