Não há necessidade de trocar de anticoncepcional, ele pode ser usado para quem não amamenta também.
O Cerazette é uma pílula anticoncepcional composto apenas por desogestrel, um progestógeno de 3ª geração. Por não conter estrógeno é uma pílula que pode ser usada durante todo o período de amamentação e por aquelas mulheres que não podem fazer uso de estrógeno.
Quando a mulher para de amamentar, pode ser recomendada a mudança de pílula anticoncepcional para uma que seja combinada (contendo progestágeno e estrógeno).
Os anticoncepcionais só de progestógenos em baixas doses podem ocasionar mudanças no padrão menstrual levando a irregularidades no fluxo menstrual.
São pílulas que apresentam uma eficácia maior quando usadas por mulheres que estão amamentando e se forem usadas corretamente, ou seja, se forem tomadas todos os dias no mesmo horário, sem nenhum esquecimento.
O uso do Cerazette pode levar a alterações do padrão menstrual podendo causar sangramento irregular, com maior ou menor frequência ou levar a amenorreia (ausência de menstruação), principalmente em mulheres que estão amamentando.
Outros efeitos esperados são a presença de dores de cabeça, tontura,náuseas, dores abdominais, sensibilidade no seios e alterações no humor.
Para mais informações realize uma consulta com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
Não há grandes problemas relacionados ao uso contínuo e prolongado dos anticoncepcionais injetáveis a base de medroxiprogesterona, como o Contracep. Ele não causa infertilidade, nem problemas no útero.
Pode haver algum atraso na volta dos ciclos menstruais regulares e recuperação da fertilidade após cessar o uso dos anticoncepcionais injetáveis de medroxiprogesterona, no entanto com o tempo a fertilidade retorna e a mulher poderá engravidar normalmente
Portanto, caso queria engravidar imediatamente após o uso do anticoncepcional injetável talvez não seja possível, porque demora um pouco até retornar à fertilidade. Geralmente, as mulheres que usaram anticoncepcional injetável como o Contracep demoram até 4 meses a mais para engravidar do que mulheres que faziam uso de outro método contraceptivo, ou seja, elas engravidam cerca de 10 meses após a última injeção.
O uso do anticoncepcional injetável trimestral também está associado a uma redução da massa óssea durante o seu uso, mas assim que cessa o uso a massa óssea tende a se recuperar e voltar ao normal, portanto o uso desse tipo de anticoncepcional não aumenta o risco de fraturas.
Leia mais em: Dúvidas sobre anticoncepcional injetável
Pequenas sangramentos que as vezes duram vários dias são uma ocorrência comum em quem usa Contracep. É possível tanto apresentar um pequeno sangramento de escape, como parece ser o seu caso, quanto ter a menstruação cessada por alguns períodos e não menstruar, ambas as situações são normais.
Quais mudanças no sangramento podem acontecer com o Contracep?Como o Contracep, é um anticoncepcional injetável composto de progesterona, mudanças no padrão menstrual são comuns. Nos primeiros três meses de uso é possível haver irregularidade menstrual ou mesmo um aumento do sangramento.
Com o decorrer do tempo a tendência é o sangramento tornar-se mais escasso. É possível que ocorra em um ano de uso ausência de sangramento, apenas um sangramento raro ou que a irregularidade menstrual persista. A irregularidade menstrual pode incomodar algumas mulheres, no entanto, a tendência é essa irregularidade diminuir com o decorrer do tempo.
É prejudicial ficar sem menstruar?Não menstruar com o uso do Contracep não é prejudicial, não corresponde a nenhuma doença. Quando a mulher deixar de fazer uso do contraceptivo em alguns meses ela voltará a apresentar os ciclos menstruais como anteriormente.
Para algumas mulheres o efeito de não menstruar é desejável por contribuir com a redução de cólicas, sangramento e sintomas menstruais. No entanto, outras podem ficar incomodadas em não menstruar, nesse caso podem avaliar a troca por outro método em que a menstruação não seja suprimida tão frequentemente, como com o uso do injetável mensal.
Para mais esclarecimentos sobre o efeito do anticoncepcional injetável trimestral na menstruação converse com o seu médico ginecologista ou médico de família.
Na maioria das vezes não é preciso fazer exames para isso, a avaliação é principalmente clínica e histórico de doenças prévias.
A escolha de uma pílula anticoncepcional, depende das características de cada mulher. O uso regular de medicamentos, a presença de comorbidades, hábitos de vida e presença de fatores de risco para doenças tromboembólicas, são fatores fundamentais para essa escolha.
Sendo avaliadas tais características e discutido os possíveis efeitos colaterais de cada opção, o médico ginecologista e a paciente podem decidir juntos pela melhor opção.
Os anticoncepcionais são medicamentos compostos por hormônios, estrogênio associado a progesterona ou apenas progesterona, hormônios que regulam o ciclo menstrual. Sendo assim, a medicação produz algumas modificações no organismo, que levam a efeitos adversos, por vezes intoleráveis para uma mulher. Como por exemplo, cefaleia, para mulheres já portadoras de enxaqueca, aumento de peso, para mulheres com sobrepeso, redução da libido, entre outros.
Portanto, a avaliação clínica e definição da pílula deve ser uma decisão individualizada, caso a caso. Além disso, é importante saber que nem todas as mulheres podem fazer uso de anticoncepcionais.
Saiba mais em: Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?
Contudo, após a avaliação médica, história clínica e familiar e exame físico, pode ser que o médico solicite exames para descartar qualquer problema ou contraindicação para o uso da medicação.
Procure seu médico de família ou ginecologista para essa avaliação, conduta e maiores esclarecimentos.
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Sim, já pode iniciar outra cartela. É comum haver mudanças no volume menstrual durante o uso de anticoncepcionais hormonais. Muitas mulheres passam a menstruar por menos dias ou notam que a quantidade de sangue ou mesmo o aspecto passa a ser diferente com o uso do anticoncepcional.
Isto se deve ao fato de que o sangramento que ocorre na pausa entre uma cartela e outra dos anticoncepcionais não é a menstruação propriamente dita, já que a ovulação e, em consequência, também a menstruação estão inibidas devido ao uso da pílula.
Esse sangramento observado é chamado de sangramento de privação e ocorre por conta da suspensão hormonal durante esse intervalo em que se deixa de tomar os comprimidos.
Leia mais sobre anticoncepcional em:
Não. A amamentação não corta o efeito da pílula do dia seguinte.
A mulher que amamenta pode utilizar a pílula do dia seguinte e continuar amamentando.
O uso desse medicamento não está indicado para mulher em amamentação no período das 6 semanas primeiras semanas após o parto. A pílula do dia seguinte traz uma concentração hormonal muito alta, por isso aumenta os riscos de distúrbios tromboembólicos, como trombose venosa profunda e tromboembolismo.
Para o bebê, não existem estudos científicos que comprovem riscos ou malefícios, apesar de saber que a substância pode alcançar, em pequena quantidade o leite materno.
A mulher que amamenta deve tomar cuidado com uso de qualquer medicação e fazer uso de contraceptivo adequado a esta fase da vida; para isso deve se informar durante a consulta seu médico/a ginecologista e definir o tratamento mais indicado.
Caso você queira utilizar métodos contraceptivos de longo prazo, converse com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para escolherem juntamente com você o método mais adequado nesse período da amamentação.
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Em teoria já pode ficar tranquila a partir dos primeiros dias, mas como não dá para garantir e afirmar com certeza, então é melhor cuidar durante todo o primeiro mês.
Deve tomar na data certa novamente, dia 20 como habitual. Entretanto recomendamos que faça uso de mais um método contraceptivo durante esse mês, por segurança, como por exemplo a camisinha.
O fato da menstruação ter adiantado pode ter relação com o refluxo, porém pode ser apenas um efeito colateral do uso da medicação. Não temos como ter certeza.
Contudo, o anticoncepcional injetável depois do primeiro mês, deve ser aplicado sempre no mesmo dia programado, a cada 30 dias para o mensal, e 90 dias para o trimestral, independente da menstruação. Isso porque a irregularidade menstrual e modificações no fluxo menstrual, são efeitos colaterais comuns ao uso dessa medicação. Sendo assim, se basear nesses dados não seria seguro e poderia correr riscos de engravidar.
Portanto, mesmo havendo intercorrências quanto a sua aplicação, ausência da menstruação, adiantamento ou mudanças no fluxo, a data de aplicação deve ser mantida.
Como aplicar anticoncepcional injetável?O anticoncepcional injetável deve ser aplicado por profissional capacitado da área de saúde, seguindo as seguintes recomendações:
- Primeiro deverá ser escolhida a região da aplicação. Não pode haver sinal de inflamação, infecção ou ferida próxima;
- Definido o local da aplicação, a pele deve ser limpa com antissépticos e posteriormente seca com gaze estéril;
- A aplicação deve ser INTRAMUSCULAR (IM) profunda, de preferência na região glútea, alternando o lado a cada mês;
- Caso não possa ser aplicada nos glúteos, a segunda opção é o músculo deltoide, (braço);
- A aplicação deverá ser realizada de maneira cuidadosa e lenta;
- Após o término da aplicação, o local NÃO DEVE SER MASSAGEADO;
- E por fim, a mulher deverá permanecer deitada ou em repouso por algum tempo, com uma compressa limpa protegendo o local, para evitar perdas e ou desperdício da medicação.
Segundo o fabricante, a aplicação correta é de fundamental importância para a eficácia da medicação. Não é recomendado a aplicação por conta própria, ou com pessoas não habilitadas para esse procedimento.
Para maiores informações, converse com seu ginecologista assistente.
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