Apesar do minoxidil ter ganhado popularidade para fazer crescer a barba, o uso em outras partes do corpo fora da cabeça não foi ainda testado em laboratório. Por isso, não é recomendado usar essa medicação no rosto.
O minoxidil é uma medicação indicada para calvície no couro cabeludo. Ele não é uma medicação para tratamento de pelos, mas de cabelos do couro cabeludo.
A absorção da pele do couro cabeludo é diferente da pele da face, dessa maneira, há possibilidade de uma absorção maior quando aplicado na face, aumentando a chance de efeitos colaterais como o aumento da pressão e a interação com outros medicamentos.
O minoxidil é contraindicado para pessoas alérgicas aos componentes da fórmula do medicamento e não deve ser usado por mulheres.
Como funciona o minoxidil?
O minoxidil pode reverter o processo de queda de cabelos em homens com calvície
hereditária (alopecia androgênica). A aplicação deve ser feita no local. O uso no rosto para fazer crescer a barba não é indicado pelo fabricante do medicamento.
Para se observar resultados na calvície, não necessários pelo menos 2 meses de aplicação de minoxidil), 2 vezes ao dia, para que ocorra o crescimento esperado do cabelo.
Quais são os efeitos colaterais do minoxidil?
O uso de minoxidil em excesso pode aumentar a sua absorção e provocar efeitos que afetam todo o organismo, como palpitações, dor no peito, debilidade, vertigem, aumento de peso, aumento da transpiração nas mãos e nos pés e inchaço.
Os efeitos colaterais comuns são os que ocorrem em 1% a 10% das pessoas que usam o minoxidil. Dentre eles estão: crescimento indesejado de cabelo fora do couro cabeludo
(inclusive no rosto de mulheres), reação alérgica local, coceira, pele seca, descamação do couro cabeludo e aumento da perda de cabelos.
Esse aumento temporário da perda de cabelos normalmente ocorre depois de duas a seis semanas do início do tratamento e tende a diminuir depois de algumas semanas.
Os efeitos colaterais muito raros são os que ocorrem em menos de 0,01% das pessoas que utilizam o medicamento. Dentre eles estão inflamação alérgica da pele, inflamação do folículo piloso e aumento da oleosidade.
Apesar de não ser preciso receita médica para a compra do minoxidil, é indicado procurar o/a médico/a dermatologista, clínico/a geral ou médico/a de família para melhor orientar o uso, avaliar os possíveis efeitos adversos e acompanhar a evolução do tratamento, bem como propor outras alternativas de terapêutica.