VT significa "vértebra de transição", trata-se de uma variação anatômica, aonde existe uma vértebra com características lombares e sacrais ao mesmo tempo. Não quer dizer que haja um problema, porém pessoas com essa variação, apresentam uma maior predisposição a doenças de coluna.
E megapófises transversas são apófises (estrutura óssea lateral a vértebra), de tamanho maior do que o encontrado na maioria das pessoas. As vezes essa estrutura é tão maior, que chega a se comunicar com o osso da cintura, formando uma nova articulação.
Da mesma forma que a vértebra de transição, a megapófise não configura uma doença, porém parece estar relacionada ao aumento do risco de dor e doenças crônicas de coluna.
O que são vértebras e como são classificadas?
A coluna vertebral é composta por 33 vértebras, que são sobrepostas, formando o centro do nosso esqueleto. Entre as vértebras estão localizados os discos intervertebrais, formados por um cápsula externa fibrosa e um núcleo gelatinoso, exercendo o efeito de amortecedor da coluna. A compressão desse disco, decorrentes de doenças na coluna, determinam a protusão ou hérnia discal.
A coluna é dividida anatomicamente em 5 partes, são elas: coluna cervical, torácica (ou dorsal), lombar, sacra e coccígea.
As primeiras vértebras localizadas na altura do pescoço, são chamadas de vértebras cervicais, são 7, por isso simplificamos dizendo C1, C2, C3 até C7. Em seguida vem as vértebras torácicas ou dorsais, que são 12, por isso são descritas como T1 a T12, ou D1 a D12.
Depois são as vértebras lombares, que são 5, portanto, descritas como L1 a L5, as vértebras sacrais, também mais 5, em geral estão unidas, assim como as 4 vértebras coccígeas, formando o complexo sacrococcígeo e totalizando 33 vértebras na coluna da maioria da população.
Essas terminologias são utilizadas especialmente em laudos de imagem, para determinar a localização mais exata das lesões ou alterações encontradas. E ainda, como pontos de referência para procedimentos médicos.
Portanto recomendamos que leve o exame ao médico que o solicitou, para que junto com a história clínica e o seu exame médico, seja avaliada a necessidade de algum tratamento ou intervenção.
O exame radiológico configura um complemento para a suspeita clínica do médico, deve ser avaliado sempre em conjunto, não é capaz de definir sozinho uma patologia ou tratamento.
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