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Perguntas Frequentes

Quais são os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada?

O transtorno de ansiedade generalizada caracteriza-se por uma preocupação e apreensão intensas, difíceis de controlar, que duram mais de 6 meses. Os sintomas podem ser físicos e psicológicos, como irritabilidade, angústia, agitação, batimentos cardíacos acelerados, falta de ar, medo, entre outros. Quem sofre do transtorno apresenta uma ansiedade excessiva, desproporcional à realidade, o que causa muito sofrimento.

Para que o distúrbio seja identificado como transtorno de ansiedade generalizada, a pessoa tem que apresentar, durante um período mínimo de 6 meses consecutivos, pelo menos 3 dos seguintes sintomas:

  • Sintomas físicos: agitação, cansaço, tensão muscular, taquicardia ("batedeira"), transpiração, dor de cabeça, falta de ar, aumento da pressão arterial, insônia, náuseas, vômitos, diarreia;
  • Sintomas mentais: angústia, irritabilidade, dificuldade de concentração, medo, preocupação excessiva.

É importante lembrar que a ansiedade é uma reação natural do organismo que prepara o indivíduo para enfrentar algumas situações. Ficar ansioso antes de dar uma palestra ou fazer um exame importante, por exemplo, é normal.

A ansiedade é considerada uma doença quando causa sofrimento intenso e interfere negativamente em todas as áreas da vida da pessoa. A ansiedade constante e crônica também pode desencadear ataques de pânico.

O que é o transtorno de ansiedade generalizada?

O transtorno de ansiedade generalizada é um distúrbio mental em que uma pessoa geralmente está preocupada ou ansiosa com muitas coisas e acha difícil controlar essa ansiedade.

A causa do transtorno de ansiedade generalizada é desconhecida. É possível que o transtorno esteja relacionado com fatores genéticos e estresse, sendo as mulheres mais afetadas que os homens.

O principal sintoma do transtorno de ansiedade generalizada é a presença constante de preocupação ou tensão por pelo menos 6 meses, mesmo quando há pouca ou nenhuma razão específica. As preocupações parecem flutuar de um problema para outro. Os problemas podem envolver família, relacionamento interpessoal, trabalho, dinheiro e saúde.

Mesmo sabendo que suas preocupações ou medos são exagerados, uma pessoa com transtorno de ansiedade generalizada tem dificuldade em controlá-los.

Qual é o tratamento para o transtorno de ansiedade generalizada?

O tratamento do transtorno de ansiedade generalizada pode ser feito com medicamentos ansiolíticos e antidepressivos associados à psicoterapia.

Medicamentos

Certos medicamentos, geralmente usados para tratar a depressão, podem ser úteis no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada. Os antidepressivos previnem os sintomas ou diminuem a intensidade dos mesmos.

Também são usados medicamentos ansiolíticos e sedativos. Essas medicações podem ser utilizadas quando as manifestações se tornam muito graves ou quando a pessoa está prestes a se expor a algo que sempre desencadeia os sintomas.

Psicoterapia

Muitos tipos de psicoterapia podem ser usados no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada. Porém, uma das formas de psicoterapia mais usada e eficaz é a terapia cognitivo-comportamental. A terapia pode ajudar a pessoa a entender a relação entre seus pensamentos, comportamentos e sintomas, auxiliando no controle e na diminuição da ansiedade.

Durante a terapia cognitivo-comportamental, a pessoa pode aprender a:

  • Entender e controlar visões distorcidas dos fatores estressantes da vida, como o comportamento de outras pessoas ou acontecimentos;
  • Reconhecer e substituir os pensamentos que causam pânico para ajudar a pessoa a se sentir mais no controle;
  • Gerenciar o estresse e relaxar quando surgirem os sintomas;
  • Evitar pensar que problemas menores se tornarão problemas terríveis.

Além dos medicamentos e da psicoterapia, algumas medidas podem ajudar a diminuir os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada, tais como:

  • Reduzir o consumo de cafeína;
  • Evitar o consumo de drogas ilícitas ou beber grandes quantidades de álcool;
  • Praticar atividade física regularmente e descansar o suficiente;
  • Participar de grupos de apoio.

O estresse causado pelo transtorno de ansiedade generalizada pode ser aliviado ao ingressar em um grupo de apoio. Compartilhar com outras pessoas que têm experiências e problemas em comum pode ajudar a pessoa a não se sentir sozinha. A participação nesses grupos não substitui os medicamentos ou a psicoterapia, mas pode ser uma ajuda adicional.

O prognóstico de uma pessoa com transtorno de ansiedade generalizada depende da gravidade do distúrbio. Em alguns casos, o transtorno é crônico e difícil de tratar. No entanto, a maioria dos pacientes melhora com medicamentos e psicoterapia.

O/a médico/a psiquiatra ou o/a médico/a de família são responsáveis por avaliar o caso, definir o tratamento mais adequado e encaminhar a pessoa para dar início às sessões de psicoterapia.

Saiba mais em: Quais os sintomas dos transtornos de ansiedade?

Exame FSH deu 75 Uml, significa que já estou na menopausa?

O FSH com esse valor e sua idade de 51 anos (sem outras causas aparentes) é provavelmente decorrente de menopausa mesmo. Em relação a gravidez em teoria você provavelmente não vai mais engravidar.

É possível pegar doenças no vaso sanitário?

Sim, é possível pegar doenças no vaso sanitário, principalmente em banheiros públicos, mesmo que estejam aparentemente limpos. O maior risco está na tampa e no assento do vaso sanitário, que podem estar contaminados com vírus ou bactérias intestinais de pessoas que usaram o vaso antes de você.

Assim, ao tocar na tampa ou no assento, esses germes passam para as suas mãos que, se não forem lavadas, podem facilmente levar esses micro-organismos causadores de doenças para a sua boca, provocando uma infecção intestinal.

Também é possível pegar doenças no vaso sanitário através do contato deste com algum ferimento na pele, mesmo que seja bastante pequeno. Se o vaso estiver contaminado, pode-se contrair vírus como HPV ou herpes.

No entanto, as doenças sexualmente transmissíveis (DST), como a AIDS, não estão entre as doenças que podem ser transmitidas pelo vaso sanitário, uma vez que os micro-organismos que causam estas patologias não sobrevivem fora do corpo por muito tempo.

A principal forma de evitar pegar alguma doença através do vaso sanitário é lavando adequadamente as mãos depois de usar o banheiro.

Outra forma de prevenir essas doenças é usar um higienizador de bolso, aprovado pela Anvisa, para limpar e higienizar as tampas e os assentos do vaso sanitário. Assim, é possível deixar o vaso livre de germes causadores de doenças sem correr o risco de agredir ou provocar reações na pele.

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Como identificar uma crise de apendicite?

A apendicite caracteriza-se pela dor abdominal aguda. A crise de apendicite é identificada quando há dor no abdômen, que se inicia ao redor do umbigo e depois fica localizada na região inferior direita do abdômen.

Além da dor, a crise de apendicite provoca ainda náuseas e vômito. Após o início desses sintomas, a pessoa apresenta febre.

A evolução de uma crise de apendicite pode ser de poucas horas ou levar até 1 dia para que os sintomas cheguem ao seu ponto máximo, sempre com agravamento progressivo da dor.

No início, a crise de apendicite normalmente se manifesta como uma dor abdominal leve e mal estar. Não costuma haver febre.

Dependendo da localização do apêndice (porção do intestino grosso que fica inflamada na apendicite), a dor pode aparecer também em outros locais do abdômen.

Imagem dos intestinos e apêndice vermiforme

Outros sintomas da apendicite incluem flatulência, indigestão, mudança do hábito intestinal, diarreia e mal estar geral.

Identificar a apendicite no início nem sempre é fácil, já que os sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças.

A apendicite na mulher pode ser confundida com problemas no ovário, como inflamações, enquanto que nas crianças os sinais e sintomas podem ser semelhantes aos de uma infecção no intestino.

Veja também: Apendicite durante a gravidez é perigoso?

Quais os sintomas da apendicite em crianças?

Crianças com até 4 anos de idade podem apresentar como primeiro sintoma o vômito, acompanhado de uma ligeira dor abdominal. A criança pode referir no início apenas “dor na barriga”, sem uma localização específica no abdômen.

A crise de apendicite em crianças também pode provocar o amolecimento das fezes, além de febre e náuseas.

Casos de apendicite em bebês e crianças com até 2 anos são raros, mas podem acontecer. Nessas situações, o primeiro sinal costuma ser a distensão do abdômen (“barriga inchada”), que fica doloroso à palpação. A seguir, surgem os vômitos.

As complicações da apendicite em bebês e crianças pequenas são graves e ocorrem com alguma frequência, principalmente pela demora em diagnosticar o problema.

Como diagnosticar e tratar a apendicite?

No serviço de urgência, o/a médico/a realiza o exame físico na pessoa e solicita alguns exames de sangue e/ou ultrassom abdominal.

Após conectar as informações da história pessoal, exame físico e resultados dos exames, o/a médico/a será capaz de efetuar o diagnóstico e em caso de confirmação da apendicite, encaminhará o/a paciente para a cirurgia.

O tratamento cirúrgico, em geral, é feito por laparoscopia. É a única forma de tratar a apendicite, já que nesses casos o apêndice inflamado precisa ser retirado.

Saiba mais em: Qual é o tempo de recuperação de uma cirurgia de apendicite?

A apendicite é uma das principais causas de dor abdominal aguda e uma das causas mais comuns de cirurgia abdominal de emergência.

Se você apresentar os sintomas citados acima, procure o serviço de urgência.

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Grávida pode tomar fluoxetina?

Sim. Grávida pode tomar fluoxetina com indicação médica.

A fluoxetina é um antidepressivo que atravessa a placenta e pode causar riscos para o feto. Mas os estudos não comprovaram esses riscos e não mostraram diferenças entre bebês de mães que tomaram fluoxetina durante a gestação e os bebês de mulheres que não tomaram.

O risco maior do uso da fluoxetina pode acontecer no final da gestação quando a mulher deixa de tomar a medicação abruptamente. Isso pode causar no bebê uma síndrome de retirada que é prejudicial. Não é recomendado deixar de tomar a medicação sem a devida orientação médica.

Os benefícios do uso da medicação devem ser sempre ponderado e ajustado pelo/a médico/a que está acompanhando o pré-natal.

Saiba mais em: Quais os efeitos colaterais da fluoxetina?

Diarreia após comer é normal na síndrome do intestino irritável?

Sim, pessoas com síndrome do intestino irritável podem ter diarreia depois de comer. Indivíduos com essa síndrome podem alternar entre prisão de ventre e diarreia ou, na maioria das vezes, ter apenas uma ou outra condição.

Se a pessoa tiver síndrome do intestino irritável com diarreia, as fezes serão moles e aquosas. Nesses casos, há necessidade urgente de evacuar, o que pode ser difícil de controlar.

Indivíduos que têm a síndrome com constipação (prisão de ventre), apresentam dificuldade para defecar e evacuações menos frequentes. A pessoa pode precisar fazer força para evacuar e ter cólica intestinal. Muitas vezes, as fezes não são eliminadas ou sai apenas uma pequena quantidade.

Quais os sintomas da síndrome do intestino irritável?

Os principais sintomas da síndrome do intestino irritável incluem dor abdominal (cólica intestinal), gases, sensação de plenitude após comer (sensação incômoda de permanência de alimentos no estômago por tempo prolongado), falta de apetite, distensão abdominal, diarreia ou constipação (prisão de ventre).

Uma pessoa tem síndrome do intestino irritável quando os sintomas estão presentes por pelo menos 3 dias por mês, durante um período de 3 meses ou mais.

A dor e os outros sintomas geralmente diminuem ou desaparecem após a evacuação. Porém, os sintomas podem piorar se houver alterações na frequência das evacuações.

Os sintomas da síndrome podem piorar durante algumas semanas ou 1 mês e depois diminuir por algum tempo. Em outros casos, os sintomas estão presentes na maior parte do tempo.

Os sintomas da síndrome do intestino irritável diferem de uma pessoa para outra e podem ser leves ou graves. Contudo, na maioria dos casos, os sintomas são leves.

O que é a síndrome do intestino irritável?

A síndrome do intestino irritável é um distúrbio que causa dor no abdômen e alterações no funcionamento do intestino.

Quais as causas da síndrome do intestino irritável?

As causas da síndrome do intestino irritável não são totalmente conhecidas. Sabe-se que pode ocorrer após uma infecção intestinal bacteriana ou causada por parasitas. Até mesmo o estresse pode desencadear a síndrome.

O intestino recebe e envia informações ao cérebro através de hormônios e impulsos nervosos, que interferem no funcionamento intestinal e nos sintomas da síndrome. Durante os períodos de estresse, os nervos podem se tornar mais ativos, aumentando a sensibilidade e as contrações do intestino.

A síndrome do intestino irritável pode ocorrer em qualquer idade, mas geralmente começa na adolescência ou no início da idade adulta, sendo duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. Adultos com mais de 50 anos têm menos chances de desenvolver a síndrome.

Qual é o tratamento para a síndrome do intestino irritável?

O objetivo do tratamento da síndrome do intestino irritável é aliviar os sintomas. Mudanças no estilo de vida podem ser úteis em alguns casos. Por exemplo, praticar exercícios regularmente e melhorar a qualidade do sono podem reduzir a ansiedade e ajudar a aliviar os sintomas intestinais.

Mudanças na alimentação também podem ajudar, tais como:

  • Evitar alimentos e bebidas que estimulam o intestino, como bebidas com cafeína, chá ou à base de cola;
  • Reduzir a dose das refeições;
  • Aumentar o consumo de fibras (pode aliviar a constipação ou a diarreia, mas piora o inchaço abdominal).

No entanto, não há uma dieta específica indicada para a síndrome do intestino irritável, uma vez que a condição é diferente em cada pessoa.

Alguns medicamentos podem ser indicados, de acordo com cada caso. Dentre eles estão:

  • Medicamentos anticolinérgicos (diciclomina, propantelina, beladona, hiosciamina): devem ser tomados aproximadamente meia hora antes de comer para controlar os espasmos dos músculos intestinais;
  • Loperamida e alossetrona: indicados no tratamento da síndrome do intestino irritável com diarreia;
  • Eluxadolina, lubiprostona;
  • Bisacodil, linaclotídeo: indicados no tratamento da síndrome do intestino irritável com prisão de ventre;
  • Rifaximina (antibiótico).

Psicoterapia ou medicamentos para ansiedade ou depressão também pode ajudar a controlar os sintomas.

A síndrome do intestino irritável pode acompanhar a pessoa até o fim da vida. Em alguns casos, os sintomas são incapacitantes e reduzem a capacidade de trabalhar, viajar e participar de eventos sociais. Contudo, muitas vezes, os sintomas podem ser melhorados ou aliviados com o tratamento adequado.

Vale lembrar que a síndrome não causa danos permanentes no intestino e não há risco de causar doenças graves, como câncer.

O médico gastroenterologista é o especialista indicado para diagnosticar a síndrome do intestino irritável e prescrever o tratamento adequado.

Tive relação menstruada e ela parou. Posso estar grávida?

Se teve relação sexual menstruada e ela parou, é um sinal de que o seu período menstrual chegou ao fim. Não é nenhum sintoma de que você está grávida. Fazer sexo menstruada não interrompe a menstruação, mesmo que a relação tenha originado uma eventual gravidez. Pelo contrário, a estimulação durante o ato pode gerar contrações uterinas que expulsam o sangue do útero, podendo aumentar o sangramento.

Além disso, quando a mulher está menstruada, é um sinal de que o óvulo não foi fecundado. Esse óvulo é liberado cerca de 14 dias antes do 1º dia de menstruação, se você tiver um ciclo de 28 dias. Isso significa que, no caso de haver relação sexual durante a menstruação, não haverá óvulo para ser fecundado pelo espermatozoide.

Se for esse o seu caso, é impossível estar grávida. Porém, 28 dias é a duração média dos ciclos, que podem ter duração mais curta, de 21 dias, ou mais longa, de até 35 dias. Se o seu ciclo for de 21 dias, você pode engravidar se tiver relação sexual menstruada.

Ter relação menstruada engravida?

A mulher que tem relação sexual menstruada dificilmente engravida. Aliás, é muito difícil engravidar durante a menstruação, pois esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Contudo, se você tiver um ciclo menstrual curto e um período menstrual longo, a chance de gravidez existe. Por isso, embora seja muito improvável, não é impossível.

A maioria das mulheres tem um ciclo menstrual de 28 dias, em média. Cada ciclo começa no 1º dia de menstruação e termina no dia anterior à vinda do próximo período. A ovulação ocorre em torno do meio do ciclo. Nesse caso, no 14º dia. Esse é o dia mais fértil e, portanto, com maior probabilidade de engravidar.

Porém, o espermatozoide pode permanecer vivo no corpo da mulher durante 72 horas. Por isso, o período fértil começa 3 dias antes e termina 3 dias depois do dia da ovulação. Portanto, o período fértil num ciclo de 28 dias vai do 11º ao 17º dia. Esse é período do mês que pode ocorrer uma gravidez se tiver relações sexuais sem usar método anticoncepcional.

Veja também: Como calcular o Período Fértil?

Assim, se o seu ciclo for de 28 dias, o seu período fértil só começa 11 dias depois do 1º dia de menstruação. Tendo em conta que o período menstrual, em condições normais, dura no máximo 7 dias, seria impossível, nesse caso, estar grávida, mesmo que tenha tido relação sexual no último dia de menstruação.

Quando é possível engravidar se tiver relação menstruada?

A duração média do ciclo menstrual é de 28 dias. Contudo, é importante lembrar que ciclos menstruais com duração de 21 a 35 dias são considerados normais.

Assim, se uma mulher tem um ciclo de 21 dias, o seu dia mais fértil seria o 10º ou 11º dia do ciclo. O período fértil nesses casos iria do 7º ao 14º dia. Nesse caso, se houver relação sexual no último dia de menstruação (considerando um período menstrual de 7 dias), a mulher já está no seu período fértil, pois seria o 7º dia.

Portanto, é possível engravidar menstruada se você tiver um ciclo menstrual de 21 dias ou menos e o seu período menstrual tiver duração de 7 dias ou mais. Quanto mais próxima do fim da menstruação ocorrer a relação sexual, maiores são as chances de gravidez.

O que deve fazer é esperar pela próxima menstruação. Se ela atrasar uma semana da data prevista, faça um teste de gravidez.

Para maiores esclarecimentos, consulte o/a médico de família, clínico/a geral ou ginecologista.

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Palpitação nos olhos: o que pode ser?

A palpitação nos olhos é um movimento involuntário dos músculos da pálpebra, que pode durar dias ou meses, com melhora espontânea na maioria dos casos. As principais causas de palpitação nos olhos são:

  • Estresse: Nesses casos, a palpitação no olho melhora com a diminuição das causas do estresse;
  • Privação de sono: Dormir pouco pode gerar espasmos nas pálpebras, que só irão diminuir se a pessoa dormir melhor;
  • Tensão ocular: Não usar óculos quando estes são necessários e a utilização constante de computadores, tablets e smartphones, podem provocar tensão ocular, que leva à palpitação nos olhos. Usar óculos e diminuir o tempo de uso de aparelhos eletrônicos podem reduzir esses episódios;
  • Álcool e cafeína: O consumo excessivo de bebidas alcoólicas, café e chás com cafeína podem aumentar os espasmos;
  • Olho seco: Idosos, utilizadores constantes de aparelhos eletrônicos, pessoas que usam lentes de contato e pacientes que tomam antidepressivos são os mais afetados pelos olhos secos. Para diminuir as palpitações nos olhos, deve-se tratar as causas do olho seco;
  • Falta de nutrientes: A falta de magnésio pode estar relacionada com episódios de espasmos na musculatura palpebral;
  • Alergia: A grande quantidade de histamina liberada por pacientes alérgicos pode estar relacionada com palpitações nos olhos. O uso de colírios anti-histamínicos por um curto período de tempo pode resolver o problema;
  • Problemas neurológicos: Nestes casos, os espasmos não melhoram espontaneamente e o tratamento pode incluir a aplicação de Botox.

Em caso de palpitação nos olhos persistente, recomenda-se consultar o/a médico/a oftalmologista.

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Como é a recuperação após curetagem?

recuperação após a curetagem é rápida. Normalmente, a mulher pode deixar o hospital e voltar para casa seis horas após o procedimento e, em alguns casos, retornar às suas atividades 24 a 48 horas após a curetagem uterina.

O período de repouso indicado é de 24 a 72 horas, a depender do tipo de anestesia. Após esse período, a mulher que não apresentar nenhuma complicação pode retomar as suas atividades de rotina. 

Banhos de imersão (banheiras, piscinas, mar) devem ser evitados nos primeiros 5 dias devido à dilatação do colo do útero e à possibilidade de infecção.

Caso a mulher apresente cólicas que não melhoram nas 48 horas após o procedimento, juntamente com febre ou sangramento intenso, ela deve procurar o serviço de urgência para reavaliação.

Mais sobre esse assunto: Quanto tempo depois da curetagem posso ter relações novamente?

Portador do vírus hiv pode não apresentar sintomas?

Sim. A pessoa portadora do vírus HIV pode não apresentar sintomas

Entre 10 a 60% das pessoas que portam o vírus HIV no sangue podem não apresentar nenhum sintoma da doença. 

HIV é o vírus que afeta o sistema imune das pessoas podendo causar a AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Nem toda pessoa que tem o vírus HIV irá desenvolver a AIDS. Isso pode ser manejado com o controle e acompanhamento do tratamento. 

A infecção inicial ou aguda pode iniciar entre 2 e 4 semanas após o contato com o vírus e é caracterizada por sintomas comuns a outras síndromes virais, podendo passar despercebida.

Portanto, é possível uma pessoa ser portadora do vírus por vários anos sem apresentar nenhuma reação. Esse período em que a pessoa ficará sem sintomas irá depender de cada organismo e da competência de cada sistema imune em combater a infecção, por isso ele é muito variável.

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O teste de detecção do HIV é simples e oferecido gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). A pessoa que apresenta o teste positivo, deve ser acompanhada pela equipe de infectologia em ambulatório especializado com o devido monitoramento dos sintomas e realização de exames complementares com frequência. 

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Tomei anticoncepcional injetável e a menstruação veio pouco?

Sim, é normal. Geralmente a menstruação costuma vir menos quando está em uso de anticoncepcional.

O anticoncepcional injetável apresenta como principal efeito colateral as irregularidades menstruais, sendo elas: ausência de menstruação, redução do fluxo menstrual ou sangramentos no meio dos ciclos. Principalmente nos primeiros meses de uso essas alterações costumam acontecer, entretanto não são indicativos de qualquer problema, são sintomas esperados.

Independente dos sinais e sintomas que apareçam, a eficácia da medicação é mantida, os efeitos colaterais acontecem devido a uma adaptação do organismo ao estímulo hormonal constante.

Estima-se que 25% das mulheres que fazem uso de anticoncepcional injetável apresentem essas alterações. Porém após o primeiro ano de uso, quando o organismo já está adaptado, esses efeitos tendem a diminuir.

Outros efeitos colaterais possíveis para essa medicação são: sangramentos recorrentes, dores nas mamas, dores de cabeça, náuseas, tontura, queda de cabelo e aumento de peso.

Nos casos de sangramento abundante ou sintomas que sejam intoleráveis para a mulher, o médico deverá ser informado e reavaliar a opção de contraceptivos em conjunto com a paciente.

Contudo, recomendamos que mantenha a medicação conforme orientado. Não deixe de fazer uso ou mude a medicação antes de fazer contato com seu/sua médico/a assistente.

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É normal aparecerem verrugas durante a gravidez?

Não é algo normal, visto que o aparecimento de verrugas durante a gravidez é um sinal de infecção pelo HPV, o Papilomavírus Humano.

Por conta de alterações hormonais e imunológicas da gravidez é comum mulheres que tem o vírus, mas não apresentavam verrugas antes da gestação passarem a apresentar verrugas ao engravidar.

Entre aquelas mulheres que já tinham verrugas é possível que essas lesões aumentem tanto em quantidade quanto em tamanho.

Além disso, a imunossupressão inerente a gravidez também aumenta o risco de infecção pelo HPV entre aquelas mulheres que não tinham esse vírus.

É importante lembrar que os tipos de HPV que causam as verrugas não são os mesmos relacionados com o câncer do colo do útero.

Em relação ao bebê existe um risco de transmissão do HPV da mãe para a criança no momento do parto, tanto no parto normal quanto na cesária, o que pode levar ao aparecimento de verrugas na criança. O risco  de transmissão vertical do HPV é baixa 2,8%.

As verrugas genitais não são impeditivas da mulher ter parto normal, a não ser que as verrugas ou as lesões sejam muito grandes, ao ponto de interferirem com a passagem do bebê pela vagina. 

Leia mais sobre o HPV em: HPV tem cura e quando pode levar ao câncer do colo de útero?

Para maiores informações sobre o desenvolvimento de verrugas durante a gravidez, fale com o seu médico ginecologista.

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