Perguntas Frequentes
Não é possível pegar HIV ao comer um alimento contaminado.
A transmissão do HIV pode ocorrer através de:
- Relações sexuais desprotegidas com quem tenha o vírus HIV;
- Transfusão de sangue contaminado com o vírus;
- De mãe para filha/o durante gestação, parto ou pós parto;
- Compartilhar agulhas contaminadas;
- Acidente de trabalho com material cortante contaminado.
HIV é o vírus que afeta o sistema imune das pessoas podendo causar a AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Nem toda pessoa que tem o vírus HIV irá desenvolver a AIDS. Isso pode ser manejado com o controle e acompanhamento do tratamento.
As formas de prevenção do HIV consistem em:
- Uso de preservativo em todas as relações sexuais;
- Realização do pré-natal;
- Uso de seringas e agulhas descartáveis;
- Uso de equipamentos de proteção em ambientes de trabalho.
O vírus HIV NÃO é transmitido através de:
- Talheres ou pratos;
- Picadas de inseto;
- Abraço ou aperto de mão;
- Vasos sanitários;
- Piscina;
- Praia;
- Doação de sangue;
- Beijo;
- Masturbação.
Em caso de dúvidas, procure uma Unidade de Saúde mais próxima de você.
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Precisa voltar ao seu médico ou a um ginecologista, tratar seu corrimento (corrimento "normal" não sei se existe o que pode existir são secreções normais, mas normalmente elas não tem esse aspecto que você citou) e fazer a investigação para infertilidade, suas chances de engravidar dependem dos resultados dos seus exames.
Assim que termina o efeito da injeção já pode começar a ter período fértil. Mas não dá para te dizer o tempo exato, depende do corpo da mulher e de quanto tempo usava a injeção.
Após a colocação de um piercing é importante estar atento a sinais e sintomas que podem indicar inflamação no local da aplicação. Alguns sintomas podem também sugerir infecção bacteriana, necessitando a avaliação por um médico.
Vejamos cinco sinais que podem indicar que o piercing está inflamado:
1. VermelhidãoA presença de vermelhidão ao redor do piercing pode indicar inflamação da região. O local ficar um pouco vermelho e irritado é normal, entretanto, se a vermelhidão for intensa e não melhorar em alguns dias, deve-se ficar atento, pois pode indicar inflamação.
Piercing apresentando vermelhidão após a aplicação 2. InchaçoO inchaço da região também é um dos principais sinais de inflamação. Um pequeno inchaço pode estar presente logo a seguir a colocação do piercing. Geralmente a aplicação de gelo pode ajudar no controle do inchaço.
Locais de cartilagem como orelhas (incluindo tragus) e nariz podem sofrer um processo inflamatório intenso, causando importante deformidade da cartilagem e aparência de inchaço, estas situações precisam ser avaliadas por um médico, porque causam o risco de perda de cartilagem e deformidade permanente.
3. DorA dor é um dos principais sinais de que algo não corre bem. A colocação de um piercing é dolorosa no momento da aplicação e pode também haver alguma dor durante algumas horas ou nos primeiros dias, em alguns locais mais sensíveis pode haver mais dor como na língua, mamilo ou genitais.
No entanto, a medida que ocorre a cicatrização do furo é esperado que a dor passe. Se a dor for intensa e não melhorar pode ser sinal de inflamação do piercing.
4. Calor no localInflamação também causa o aumento de temperatura da região que está inflamada. Sentir a pele em volta do piercing quente, vermelha e inchada pode indicar que existe uma inflamação no local.
5. Saída de secreçãoNão é esperado que saia secreção do local onde está o piercing, a saída de secreção amarelada, purulenta ou com mau cheiro pode indicar que o local onde foi aplicado o piercing não está apenas inflamado, mas também infectado.
Piercing no umbigo, por exemplo, pode levar ao acúmulo de sujidade e bactérias levando a infecções que podem causar dor, inchaço e presença de secreção.
Outros sintomas de inflamaçãoA inflamação em piercing pode ainda levar ao aparecimento de gânglios dolorosos, piercing na língua ou na orelha podem causa aumento dos gânglios no pescoço. Também mais raramente em situações de infecções, o piercing inflamado pode desencadear febre.
O piercing pode ser uma porta de entrada para bactérias na pele, por isso, se não for bem cuidado através de medidas de higiene pode causar infecções de pele potencialmente graves.
Como cuidar do piercing inflamado?O piercing inflamado precisa de cuidados especiais para, de modo a evitar o desenvolvimento de infecções e de maiores problemas que podem impossibilitar o uso do piercing. Algumas medidas simples de cuidados podem ser tomadas, como:
- Limpeza frequente do local do piercing: lave a região do piercing com água e sabonete neutro, ou antibacteriano. Retire crostas e restos de pele.
- Seque bem a pele após a limpeza, evite o acumulo de secreções.
- Se necessário use soro fisiológico para retirar secreções e crostas na pele inflamada.
- Evite mexer no piercing. Mexer muitas vezes no piercing pode piorar a inflamação e aumentar o risco de infecção.
Se a inflamação no piercing persistir por vários dias ou os sintomas se intensificarem procure um médico para avaliação.
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Referências
SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Quem apresenta o diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos, em geral, possui uma irregularidade menstrual. Nesses casos, os ciclos menstruais podem ficar com um maior intervalo entre eles.
A irregularidade na menstruação ocorre devido aos ciclos anovulatórios, ou seja, sem ovulação. Na ausência de ovulação e com o desequilíbrio hormonal, a camada interna do útero (endométrio) pode tornar-se muito espessa, provocando sangramentos excessivos em algumas menstruações.
Ovários policísticosO uso da pílula anticoncepcional, como o Diane 35, pode regularizar o ciclo menstrual da mulher, fazendo com que ela menstrue a cada 21 dias.
Quando a mulher está usando esse anticoncepcional, é comum que a menstruação aconteça nos 7 dias de intervalo entre uma cartela e outra. Porém, devido à especificidade aqui apontada (ovários policísticos), pode ser que o seu organismo esteja em adaptação ao uso da pílula.
Quais são os sintomas da síndrome dos ovários policísticos?A síndrome dos ovários policísticos pode provocar diversos sinais e sintomas, como dificuldade para engravidar, aumento de peso, acne, aumento da oleosidade da pele, mudanças de humor, além de crescimento de pelos no rosto, peito e abdômen.
Qual é o tratamento para a síndrome dos ovários policísticos?O tratamento para a síndrome dos ovários policísticos depende dos sintomas apresentados pela mulher. Além do uso de anticoncepcionais hormonais, o tratamento pode incluir uso de metformina, terapia com gonadotrofina, cirurgia, controle do colesterol, entre outras medidas.
Quando a mulher pretende engravidar, podem ser indicados medicamentos para estimular a ovulação e regularizar os ciclos menstruais.
De qualquer maneira, a mulher com síndrome dos ovários policísticos deve fazer um acompanhamento médico regular, indo às consultas de rotina, tirando suas dúvidas e realizando o tratamento aconselhado.
A relação sexual durante a gravidez pode ocorrer em qualquer período ao longo da gestação. Isso deve ser sempre ponderado tendo em conta a vontade e o desejo da mulher em realizar a atividade sexual.
No final da gestação, não é indicado relações sexuais caso a mulher tenha algum tipo de sangramento vaginal ou já tenha rompido a bolsa. Fora dessas situações, não há contra-indicações à atividade sexual durante a gravidez.
O desejo sexual é variável de mulher para mulher e pode alterar a depender de certas circunctâncias como variações hormonais, cansaço, estresse etc.
Uma relação sexual deve ser realizada apenas quando as duas pessoas envolvidas se sentem confortáveis e seguras para tal. Durante a gravidez, a mulher pode se sentir desconfortável em determinadas posições, principalmente no final da gestação, e isso pode ser reajustado alterando a posição e encontrando uma posição mais confortável e agradável.
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A perda de urina associada a situações como tosse, espirros ou risadas pode estar associada à incontinência urinária.
Incontinência urinária é um problema que afeta mais comumente as mulheres, em especial após o parto. Ela é caracterizada pela perda involuntária (sem controle) da urina. Isso pode acontecer em algumas situações em que há um aumento da pressão abdominal como rir, espirrar, tossir ou correr. Outra forma de incontinência urinária é quando a pessoa sente uma urgência para urinar, não conseguindo chegar ao vaso sanitário à tempo da urina sair.
Essa perda de urina pode acontecer em qualquer idade. Caso isso ocorra frequentemente, é recomendado procurar um serviço de saúde para investigação, uma vez que esse problema pode ser solucionado com uso de medicações e/ou realização de exercícios.
Apesar dos sintomas serem perfeitamente compatíveis com uma gravidez, é quase impossível de acreditar que poderia engravidar depois de 16 anos com laqueadura (existe uma chance sim, mas seria um caso raro), o mais provável é que seja somente uma alteração hormonal que tenha causados seus sintomas e o atraso menstrual.
Não é normal, apesar de que pequenos sangramentos podem ocorrer após o exame, talvez no seu caso o colo uterino pode estar com algum tipo de inflamação e por isso teve esse sangramento.
A amigdalite crônica caseosa tem cura, e o tratamento pode ser clínico ou cirúrgico (idealmente cirúrgico).
No tratamento clínico, gargarejos com soluções higiênicas ou uma excelente higiene bucal podem atenuar o problema, mas não o solucionam. Anti-inflamatórios vão minimizar os sintomas, mas também não são a cura definitiva. Ficar mexendo nas amígdalas tentando tirar o caseum pode piorar ainda mais a situação: não vai resolver o problema e pode causar infecções. Depois de confirmado o diagnóstico, a remoção das amígdalas é o único jeito de resolver a situação de forma definitiva.
A indicação da cirurgia é feita pelo próprio paciente. A cirurgia não é obrigatória se o incômodo não for muito grande para o paciente. Se, no entanto, paciente quiser realmente resolver o problema porque o incômodo já é considerável, a orientação será a realização de amigdalectomia (retirada das amígdalas).
A amigdalectomia pode ser realizada de forma convencional ou assistida por laser. Tais procedimentos, embora façam parte da rotina cirúrgica em otorrinolaringologia, não são isentos de riscos, tanto sob o ponto de vista anestésico quanto cirúrgico propriamente dito, em especial os sangramentos.
Em caso de suspeita de amigdalite caseosa, um médico (preferencialmente um otorrinolaringologista) deverá ser consultado para confirmação diagnóstica, orientação e tratamento adequados.
Deve perguntar isso ao seu ginecologista, isso acontece porque algo está errado: funcionalmente (alterações hormonais) ou anatomicamente (alterações na estrutura dos seus órgão). Antes de qualquer tratamento precisa de um diagnóstico, qual é o seu diagnóstico para que seu ginecologista tenha começado este tratamento? Se não funcionou ou o diagnóstico está errado ou o tratamento está errado, precisa voltar ao seu médico ou a outro se assim preferir.
O Rh nulo, ou sangue dourado é o tipo mais raro de sangue no mundo. Apenas 43 pessoas, até hoje, foram identificadas com esse tipo sanguíneo. Depois do sangue dourado, os tipos menos comuns são: AB- e B-.
O sangue tipo O+ e o tipo A+ são os mais comuns tanto na população brasileira, como na maioria dos países.
O que é o tipo sanguíneo Rh nulo?Rh nulo, ou sangue dourado, é o tipo sanguíneo que não apresenta nenhuma expressão de Rh. Situação extremamente rara.
O fator Rh é um antígeno (ou proteína), encontrada na superfície da hemácia. Existem cerca de 45 diferentes tipos de Rh, sendo o principal, a proteína D, que determina a positividade do sangue. Portanto, pessoas que possuem o RhD são consideradas Rh positivo, as que não apresentam essa proteína, são consideradas Rh negativo, mesmo havendo outro tipo de proteína Rh.
O Rh nulo, são pessoas que não apresentam nenhuma das 45 famílias de proteínas do sistema Rh no sangue. A causa parece ser uma mutação genética, que impede a síntese dessas proteínas.
A grande importância em identificar o tipo de sangue e fator é RH, é evitar complicações no caso de contato com outro tipo de sangue, que não seja compatível. Por exemplo, nos casos de transfusão sanguínea ou durante uma gestação de mãe e bebê, com tipo de sangue diferente.
Tipos de sangueO grupo sanguíneo é determinado de acordo com o conjunto de antígenos presentes na superfície da hemácia. Os antígenos determinam os tipos A, B, AB e O, e ainda, o fator Rh, se positivo, negativo ou nulo.
Na presença de RhD, o sangue é definido como Rh positivo, se não apresentar essa proteína, é definido como Rh negativo.
Sendo assim, os tipos de sangue e os antígenos que cada um apresenta, são:
Tipo sanguíneo | Antígenos |
Tipo A | Antígeno A |
Tipo B | Antígeno B |
Tipo AB | Antígenos A e B |
Tipo O | Não apresente antígenos |
Rh + | Antígeno RhD |
Rh - | Ausência de RhD |
Rh nulo | Nenhuma expressão Rh |
O tipo de sangue que combina com todos é o tipo O negativo, doador universal, porque não possui nenhum antígeno, então não desencadeia reação contrária. Pode ser usado para pessoas com tipo A, B, AB e O. Porém, só pode receber dele mesmo, pois não reconhece os antígenos, nem o A nem o B, ou RhD.
O tipo AB+ pode receber de todos, pois possui todas as proteínas em seu sangue, não reagindo contra nenhuma delas. Conhecido portanto como receptor universa. Já o AB- não pode receber que nenhum sangue positivo, pois irá reagir contra a proteína Rh+.
Os tipos iguais também combinam, pois se reconhecem. Depois cada tipo sanguíneo deve ser cuidadosamente analisado, e sendo preciso transfusão, deve ser feita uma análise e testagem, antes de iniciar a transfusão a um paciente.
Exemplos: Tipo A+ pode receber do Tipo A+, A-, O+ e O-; O tipo B- só pode receber do B- e O-, porque qualquer fator RhD, ou seja, B+ ou O+, irão desencadear reação, já que o organismo não reconhece essa proteína.
Sangue tipo O- (negativo) - o doador universalO sangue tipo O negativo, é aquele que não possui nenhum antígeno, nem tipo A, nem tipo B, e nem RhD. Por isso quando transfundido, não reage contra nenhum outro tipo de sangue. Sendo denominado doador universal.
Por outro lado, essas pessoas só podem receber sangue de doadores do mesmo tipo sanguíneo, o tipo O-.
Sangue tipo O+ (positivo)O sangue O positivo é o tipo sanguíneo mais comum na população brasileira, sem antígenos A nem B, porém possui antígeno RhD, portanto não pode ser doado para pessoas com fator Rh positivo.
Pode receber dos tipos O+ e O-.
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Referência:
- Lynne Uhl. Red blood cell antigens and antibodies. UpToDate. Sep 20, 2019.
- ABHH - Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia celular.