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Perguntas Frequentes

Estou há dois meses sem menstruar, isso é sinal de gravidez?

Não, nem sempre é sinal de gravidez, existem outros motivos para ocorrerem atrasos menstruais, sobretudo em mulheres que já possuem o ciclo irregular, o que chamamos de amenorreia.

Outras causas de ausência da menstruação (Amenorreia)

Além da gravidez, existem outras causas para amenorreia, como:

  • Amamentação;
  • Estresse emocional;
  • Dietas muito restritivas;
  • Exercícios físicos extenuantes;
  • Uso de medicamentos controlados;
  • Métodos hormonais contraceptivos;
  • Síndrome do ovário policístico;
  • Menopausa precoce (antes dos 40 anos de idade);
  • Tumores da hipófise e
  • Quimioterapia.

Portanto, no caso de uso de contraceptivos ou outras medicações regularmente, é importante informar ao médico assistente. No caso de dietas restritivas ou atividade física extenuante, deve manter acompanhamento com um profissional da área, como professor de educação física ou fisioterapeuta, para não prejudicar sua saúde.

Nas alterações endocrinológicas, como síndrome do ovário policístico e tumor de hipófise, além da amenorreia poderá apresentar outros sintomas, como acne (espinhas), aumento de peso, galactorreia (secreção de leite nas mamas), entre outros. Cabe ao médico, frente a essas suspeitas, dar continuidade à investigação diagnóstica.

Sinais iniciais de gravidez

O primeiro sinal da gravidez costuma mesmo ser a ausência da menstruação, entretanto outros sinais são bastante comuns, como a cólica, náuseas e vômitos matinais, sonolência diurna, aumento da sensibilidade e do volume das mamas e alterações de humor.

Sendo assim, se observar alguns desses sintomas, associado a relação sexual nessa época, sem uso de contraceptivos, as chances de gravidez são maiores.

Para confirmar ou descartar a gravidez, pode realizar testes de gestação, de farmácia ou exame de sangue (mais específico), e procurar um ginecologista, o médico responsável pelo diagnóstico e tratamento dos casos de amenorreia.

Leia mais em: Teste de farmácia de gravidez é confiável?

Pode lhe interessar também: O que é amenorreia e quais as suas causas?

Quais doenças podem causar manchas na língua?

Diferentes doenças e condições podem causar manchas na língua. Leucoplasia, eritroplasia, aftas, líquen plano ou candidíase são situações que podem causar o aparecimento de manchas na língua.

Vejamos algumas causas de manchas na língua.

Leucoplasia

A leucoplasia consiste em placas brancas que podem acometer a língua e outras áreas da boca como as bochechas e gengivas. Não há uma causa específica para o aparecimento dessas manchas, mas podem estar relacionadas a hábitos como o tabagismo ou alcoolismo e doenças infecciosas.

A leucoplasia é uma condição que não causa sintomas e é geralmente benigna, no entanto, em algumas pessoas essas lesões brancas podem evoluir para câncer. Por isso, a leucoplasia é considerada uma lesão pré-cancerosa.

Existe uma forma específica de leucoplasia chamada de leucoplasia pilosa. Esta forma está relacionada a infecção pelo vírus de Epstein-Barr e HIV e não tem relação com o câncer de boca.

Lesões de leucoplasia que apresentam alto risco de malignização são retiradas cirurgicamente.

Leucoplasia Eritroplasia

Eritroplasia é uma mancha de coloração vermelha bem demarcada, que pode atingir a língua e outras áreas da boca como o palato e a região abaixo da língua. Pessoas tabagistas ou que fazem uso abusivo de álcool abusivo tem maior risco de desenvolver essas lesões.

Está fortemente associada ao câncer de boca, por ter alto risco de se tornar uma lesão maligna.

O tratamento é efetuado através da retirada cirúrgica da lesão.

Aftas

As aftas são lesões ulceradas muito dolorosas, que no princípio podem aparecer apenas como manchas vermelhas que depois se ulceram e ficam brancas.

Múltiplos fatores contribuem para o aparecimento de aftas, entre eles destacam-se o estresse, trauma na boca, dieta com alimentos ácidos, consumo de álcool, deficiências nutricionais.

O tratamento inclui higiene oral, afastar causas relacionadas ao aparecimento das aftas como trauma, estresse ou alimentos ácidos. O alívio da dor pode ser alcançado através do uso de soluções anestésicas aplicadas localmente. O uso de corticoesteroides tópicos também podem ser benéficos em casos de aftas muito frequentes.

Afta Líquen plano oral

O líquen plano é uma doença inflamatória crônica que pode atingir a boca ou a pele. Quando ocorre na boca chama-se líquen plano oral e é caracterizado por lesões brancas ou vermelhas, que formam placas.

Há um risco de lesões de líquen plano oral também se malignizarem e transformarem-se em câncer, mas este risco é baixo.

Algumas lesões pequenas e assintomáticas não necessitam ser tratadas. Quando o tratamento é necessário, geralmente, é feito através do uso de corticosteroides aplicados localmente, através de bochechos ou pomadas.

Líquen plano oral Candidíase

A candidíase é uma infecção fúngica que pode acontecer em diferentes partes do corpo e inclusive na língua. Esta infecção causa manchas brancas.

É uma doença mais comum em bebês, idosos e pessoas com imunodeficiências, decorrente de tratamentos com quimioterapia, radioterapia, ou infecção por HIV

No casos menos graves, o tratamento da candidíase oral é feito com antifúngicos aplicados localmente. Já nas situações de candidíase mais extensa, os antifúngicos são administrados em comprimidos por via oral.

Candidíase oral

Consulte um médico de família, clínico geral ou dentista, caso note manchas na sua língua ou boca, que não melhoram.

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Referências bibliográficas:

1. Giovanni Lodi. Oral leukoplakia. Uptodate. 2021

2. Giovanni Lodi. Oral lesions. Uptodate. 2021

3. Nico M. et al. Líquen plano oral. Anais brasileiro de dermatologia. 2011.

Estou na segunda cartela da pílula posso estar grávida?

Provavelmente não. Quando a pílula é utilizada de maneira correta, conforme descrito no seu relato, após o primeiro mês de uso, o risco de gravidez estimado é menor do que 3%. Portanto é muito difícil que esteja grávida.

Sendo assim deve manter o uso da medicação, conforme tem feito, tomando 01 comprimido todos os dias e no mesmo horário. Caso a menstruação não aconteça dentro de 35 dias, procure um médico ginecologista para avaliação.

O ciclo menstrual pode variar entre 21 e 35 dias, dependendo da mulher e especialmente no início do uso de anticoncepcionais hormonais. Por isso não deve se preocupar se estiver dentro deste período.

Como usar corretamente o anticoncepcional Ciclo 21®?

O anticoncepcional ciclo 21® deve ser tomado diariamente no mesmo horário e na ordem indicada na embalagem. Após tomar os 21 comprimidos, deve dar uma pausa de 7 dias, e então no 8º dia, iniciar a cartela seguinte.

Vale lembrar que deve sempre iniciar a próxima cartela no 8º da pausa, independente da menstruação ter acontecido ou não, ou da mudança nas características do sangramento. Isso porque o uso regular de anticoncepcionais, pode alterar tanto o volume quanto a coloração da menstruação, devido ao mecanismo de ação desta medicação.

Saiba mais em: Minha menstruação está atrasada. Tenho que esperar descer para voltar a tomar o anticoncepcional?

Importante ressaltar também, que além da proteção contra a gravidez, é fundamental que se protejam quanto às doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, Aids, cancro mole, gonorreia, entre outras. A única forma de proteção quanto a essas doenças, é através do uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha.

Leia também: Quais são os tipos de DST e seus sintomas?

O DIU tem efeitos colaterais?

O DIU tem, sim, alguns efeitos colaterais. Pode ocorrer:

  • Alterações no ciclo menstrual (diminuição ou amenorreia);
  • Sangramento menstrual prolongado e volumoso;
  • Cólicas de maior intensidade, principalmente nos três primeiros meses de uso, ou dor durante a menstruação;
  • Em raros casos, infecções intrauterinas e até mesmo infertilidade;

Adicionalmente, o DIU pode perfurar a parede uterina (raros casos).

Caso deseje realizar esse método contraceptivo, consulte seu ginecologista. Ele poderá sanar todas as suas dúvidas e é o profissional mais indicado para sua colocação.

Apareceu um corrimento após relação, o que pode ser?

Infecção vaginal é a causa mais comum de corrimento vaginal. Pode aparecer mesmo usando camisinha (indicando uma infecção por fungo ou bacteriana), caso não tenha usado camisinha pode significar uma DST (causa menos frequente de corrimento vaginal).

Corrimento esverdeado: o que pode ser e o que fazer?

Uma das causas mais frequentes de corrimento esverdeado é a tricomoníase, uma infecção que afeta a vulva e vagina (vulvovaginite), causada por um protozoário: o Trichomonas vaginallis.

Mais raramente o corrimento esverdeado também pode ser decorrente da infecção por clamídia ou gonococo, ou ocorrer pela presença de corpo estranho na vagina, como tampões higiênicos.

Tricomoníase: causa frequente de corrimento esverdeado

A tricomoníase causa corrimento vaginal esverdeado, amarelo ou cinzento, com a formação de bolhas. Em algumas situações, o corrimento vaginal pode ser abundante e apresentar mau odor.

O trichomonas causa uma reação inflamatória na região da vulva, vagina, uretra e colo do útero. Além do corrimento, essa infecção pode causar os seguintes sintomas:

  • Coceira;
  • Ardência na região da vulva e vagina;
  • Ardência para urinar;
  • Dor ou desconforto durante as relações sexuais.

A infecção causada pelo Trichomonas vaginallis deve ser tratada com antibiótico, geralmente o metronidazol. O tratamento com antibiótico é a única forma eficaz de melhorar os sintomas e combater o protozoário causador deste problema.

Embora, a presença de corrimento verde seja muito sugestivo de tricomoníase, nem sempre esta vulvovaginite causa esse sintoma. Em algumas situações, a tricomoníase pode causar sintomas leves ou ser totalmente assintomática.

O que fazer se notar corrimento esverdeado?

Na presença de alguma das situações acima, é importante procurar a avaliação de um médico, pois o corrimento esverdeado pode ser sinal de uma infecção vulvovaginal, como a tricomoníase ou outras.

Se for confirmado o diagnóstico de tricomoníase ou infecção por clamídia ou gonococo o tratamento precisar ser realizado com o uso de antibiótico.

É importante lembrar que estas três doenças são consideradas infecções sexualmente transmissíveis, por serem transmitidas através do contato sexual.

Por isso, é muito importante que todos os parceiros sexuais também sejam tratados para evitar chance de recorrência da infecção.

Além disso, é válido ressaltar que o uso de preservativos também previne a transmissão das infecções vaginais que podem causar corrimento esverdeado.

Causas menos frequentes de corrimento esverdeado Infecção por clamídia ou gonococo

A clamídia e o gonococo são bactérias capazes de causar corrimento e outros sintomas como dor pélvica, dor durante as relações sexuais, sangramento vaginal, dou ou ardência para urinar.

Esta infecção também pode desenvolver uma condição chamada doença inflamatória pélvica, que pode atingir órgãos pélvicos, como útero, tubas uterinas e ovários e cursar com sintomas de dor, sangramento ou febre.

O tratamento da infecção por clamídia ou gonococo é feito com antibióticos.

Presença de corpo estranho na vagina

Objetos que podem ser deixados e esquecidos na vagina podem causar secreção esverdeada, pelo acumulo de secreção e proliferação de bactérias.

Comumente ocorre com tampões que ficam mais tempo do que o recomendado na vagina, mas também pode ocorrer com preservativos ou outros objetos.

Quando devo me preocupar com o corrimento esverdeado?

O corrimento pode ficar eventualmente um pouco esverdeado e não necessariamente indicar uma infecção vulvovaginal.

No entanto, em algumas situações deve-se ter maior atenção porque o corrimento verde pode indicar uma doença. As seguintes situações indicam maior possibilidade de infecção:

  • Corrimento esverdeado abundante ou constante;
  • Coceira;
  • Ardência ou dor para urinar;
  • Desconforto ou dor durante a relação sexual;
  • Dor pélvica;
  • Presença de febre ou mal-estar.
Corrimento esverdeado na gravidez

O corrimento esverdeado na gravidez também pode indicar a presença de da vulvovaginite causada pelo protozoário Trichomonas vaginallis.

Durante a gravidez algumas mulheres podem queixar-se do aumento do corrimento vaginal. A presença mais abundante de corrimento pode ser um efeito fisiológico da própria gravidez. No entanto, o mais comum é que o corrimento gestacional seja amarelo ou branco.

Por isso, não é esperado que ocorra corrimento verde frequentemente durante a gestação. Caso esteja grávida e apresente corrimento verde, é importante passar em uma avaliação médica.

O tratamento do corrimento esverdado irá depender da causa, se for confirmada uma infecção vaginal o uso de antibióticos é necessário.

Para mais informações sobre corrimento esverdeado e tricomoníase consulte o seu médico de família ou ginecologista.

Leia também:

Corrimento esverdeado durante a gravidez o que pode ser?

Corrimento esverdeado sem cheiro e sem coceira, o que pode ser?

Referências bibliográficas

1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). 2020

2. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Manual de Orientação Trato Genital Inferior. Capítulo 6. Vulvovaginites. 2010.

Qual a diferença entre endometriose e endometrioma?

O endometrioma é um cisto que acomete principalmente o ovário, sendo considerado uma forma de manifestação localizada da endometriose. Já a endometriose é o crescimento de tecido do endométrio (camada mais interna do útero) fora da cavidade uterina.

A endometriose é uma doença benigna, que caracteriza-se pela presença de tecido endometrial em outros locais que não o útero, tais como:

  • Ovários;
  • Peritônio (tecido que recobre os órgãos);
  • Intestino;
  • Ligamentos uterinos;
  • Região posterior do colo uterino.

A endometriose pode se manifestar de forma difusa ou localizada. O endometrioma pode ser definido como uma forma de manifestação localizada da endometriose.

Leia também: O que é endometriose?

O conteúdo do endometrioma é composto por sangue escuro envelhecido e tecido endometrial. Esses cistos acometem os ovários em cerca de 70% dos casos, podendo medir mais de 7 cm em alguns casos.

Ainda não se sabe ao certo a origem do endometrioma. Uma das teorias sugere a penetração de um foco de endometriose localizado na superfície do ovário. Outra admite que o cisto se forma a partir de sangue menstrual que se deposita na superfície do ovário e penetra no órgão.

Saiba mais sobre endometrioma, seus sintomas e tratamento em:

O que é endometrioma?

Endometrioma tem cura? Qual o tratamento?

Tanto o endometrioma como a endometriose possuem tratamento, que pode incluir medicamentos, terapia hormonal ou cirurgia.

O médico ginecologista é o responsável pelo diagnóstico e escolha do tratamento mais indicado.

Fluoxetina causa azia?

Sim. Este é um efeito colateral frequente, o ideal é tomar o medicamento com o estômago cheio ou junto com a alimentação. A fluoxetina pode causar sintomas dispépticos principalmente no começo do tratamento, cerca de 1 a 10% das pessoas que fazem uso desse medicamento podem apresentar azia e outros sintomas de desconforto gástrico.

Outros sintomas gástricos como sensação de inchaço, empachamento, náuseas, vômitos e eructação também podem acontecer durante o uso do medicamento.

Para aliviar os sintomas pode-se tentar tomar a cápsula da fluoxetina durante as refeições, deve-se sempre tomar tomar as cápsulas com um copo de água, não se deve mastigá-las.

Caso esses sintomas persistam no decorrer do tempo e mantenham-se intensos é importante procurar um médico para uma avaliação, eventualmente pode ser necessário trocar o medicamento ou reduzir a dose tomada, no entanto, de forma planejada para não atrapalhar os efeitos terapêuticos buscados.

O que é a fluoxetina e para que serve?

A fluoxetina é um medicamento da classe dos antidepressivos, da classe dos Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS). É usada principalmente no tratamento de transtornos depressivos e ansiosos, também costuma ser prescrita no tratamento da bulimia nervosa e transtorno disfórico pré-menstrual. A dose do medicamento pode ser modificada conforme o objetivo do tratamento.

Alguns efeitos adversos da fluoxetina, além dos sintomas gástricos, frequentemente relatados são: diarreia, fadiga (incluindo astenia), dor de cabeça e insônia, sonolência, ansiedade, tremores, redução do apetite.

Para maiores esclarecimentos consulte o seu médico de família, clínico geral ou psiquiatra que prescreveu a fluoxetina.

Conheça os tipos de deficiência intelectual mais comuns e suas causas

Dentre os principais tipos de deficiência intelectual com causas genéticas estão as Síndromes de Down, X Frágil, Angelman e Prader-Willi. Apesar de serem doenças diferentes, todas apresentam em comum alterações no desenvolvimento das funções cognitivas (raciocínio, memória, atenção, juízo), da linguagem, das habilidades motoras e da socialização, que são as características da deficiência intelectual.

As causas não genéticas da deficiência intelectual podem incluir complicações durante a gravidez (rubéola, uso de drogas, abuso de álcool, desnutrição materna), problemas ao nascimento (prematuridade, falta de oxigênio, traumatismos), deficiências específicas, como TDA, TDAH, autismo e ainda doenças e condições que afetam a saúde, como sarampo, meningite, desnutrição, exposição a chumbo e mercúrio, entre outras.

Causas genéticas

A Síndrome de Down é o tipo mais comum de deficiência intelectual, causada pelo excesso de um cromossomo no material genético da pessoa, resultando na trissomia do cromossomo 21. Esse cromossomo a mais é oriundo de uma alteração na divisão do material genético no momento da formação do gameta feminino ou masculino.

Saiba mais em: Quais são as características de uma pessoa com síndrome de Down?

A Síndrome do X Frágil é causada por um problema genético no cromossomo X que provoca alterações comportamentais e de aprendizado. Pode acontecer em homens e mulheres, porém, nos homens a manifestação da doença é mais grave.

A Síndrome de Angelman, também conhecida como "síndrome da boneca feliz", é causada por uma anomalia em um gene transmitido pela mãe. A maioria dos casos de Síndrome de Angelman ocorre quando uma parte do cromossomo 15 materno é apagado.

Leia também: O que é a Síndrome de Angelman e como identificá-la?

A Síndrome de Prader-Willi é causada por uma alteração do cromossomo 15 paterno no momento da concepção. O distúrbio caracteriza-se por hipotonia (músculos "moles") ao nascimento, retardo mental, ingestão excessiva de alimentos (hiperfagia), baixa produção de hormônios sexuais, estatura baixa e atraso no desenvolvimento psicomotor.

Causas não genéticas

São muitas as causas não genéticas que podem resultar em algum grau de comprometimento intelectual, desde doenças infecciosas, doenças hereditárias e exposição a substâncias tóxicas.

O que caracteriza a deficiência intelectual?

A deficiência intelectual é definida pela baixa capacidade de compreender, aprender e aplicar informações e tarefas novas ou complexas. Caracteriza-se pela falta de concentração, dificuldade em interagir e se comunicar e baixa capacidade de compreensão linguística (não compreendem a escrita ou precisam de um sistema de aprendizado especial).

Portanto, o tratamento consiste em primeiro definir a causa da deficiência, porque cada uma pode responder melhor a um tratamento específico, e através de equipe multidisciplinar, reforçar e facilitar o desenvolvimento das capacidades do indivíduo, fornecendo o apoio que ele precisa para superar as suas dificuldades específicas.

Também pode lhe interessar: O que é deficiência intelectual e quais são as suas características?

O que pode ser muita dor no estômago e barriga inchada?

Muita dor no estômago e sensação de barriga inchada podem ser sintomas de gastrite.

A gastrite se caracteriza por uma inflamação na parede do estômago. Esse processo inflamatório leva a sintomas de queimação ou dor no estômago, sensação de empanzinamento (popularmente conhecido por "barriga cheia"), indigestão, náuseas ou vômitos.

As causas mais comuns de gastrite são:

  • O uso crônico e abusivo de medicamentos, como os anti-inflamatórios e corticoides,
  • Consumo exagerado de bebidas alcoólicas,
  • Hábitos alimentares ruins, como jejum prolongado e consumo de alimentos fritos e gordurosos,
  • Tabagismo,
  • Sedentarismo.

Contudo, existem outras causas para os sintomas de "dor no estômago e barriga inchada", que podem ser: gravidez, gases, infecções intestinais (gastroenterite), colecistite e colelitíase (pedras na vesícula biliar), doenças hepáticas (hepatite aguda), pancreatite aguda, diverticulite, obstrução intestinal, infecção urinária, tumores, doença de Crohn ou retocolite ulcerativa, ou mesmo, estresse e transtorno de ansiedade generalizada.

Portanto, são muitas as causas de sintomas gastrointestinais, só com uma avaliação médica e quando necessário, exames complementares, o médico poderá definir esse diagnóstico.

Quanto mais precoce for definida a causa do problema, melhor será a resposta ao tratamento.

Procure um médico gastroenterologista, que é o especialista nesses casos, para uma avaliação e conduta.

Pode lhe interessar também:Estou com a barriga inchada, dor e pontadas. O que pode ser e o que fazer?

Quais são as causas da diarreia crônica?

As principais causas da diarreia crônica são as seguintes:

  • Síndrome do intestino irritável (SII) - alteração na frequência das evacuações e do aspecto das fezes, associado a um quadro de desconforto abdominal que é reduzido com a evacuação, sem nenhuma doença orgânica que justifique o quadro. Normalmente, o paciente apresenta diarreia e cólicas relacionadas a períodos de estresse emocional. Alguns pacientes alternam diarreia com constipação intestinal, enquanto outros apresentam pequenas quantidade de muco nas fezes. Gases intestinais em excesso também são comuns. A síndrome do intestino irritável é uma doença benigna e pode apresentar melhora com algumas mudanças na dieta e no estilo de vida
  • Doenças inflamatórias intestinais (DII), como Retocolite ulcerativa e Doença de Crohn;
  • Infecções (por vírus, bactérias, protozoários ou vermes);
  • Síndrome de má absorção (Doença celíaca, por exemplo)
  • Intolerância e alergia a alimentos (por exemplo a intolerância a lactose, proteína de soja, sorbitol, frutose);
  • Causas pancreáticas (pancreatite crônica, deficiências da enzima pancreática, fibrose cística ou endócrinas);
  • Causas endócrinas (hipertireoidismo ou diabetes);
  • Causas hereditárias (fibrose cística, deficiências enzimáticas).
  • Cirurgias do abdome ou trato intestinal;
  • Tumores;
  • Radioterapia;
  • Redução de fluxo sanguíneo intestinal;
  • Alterações na função imunológica (deficiências de imunoglobina, AIDS, doença auto-imune);
  • Uso de determinados medicamentos (alguns antibióticos, laxantes).

 Em caso de diarreia crônica, isto é, aumento no número de evacuações diárias e/ou alteração na consistência das fezes há mais de 30 dias, consulte um médico para avaliação e tratamento.

Também pode lhe interessar: Estou com diarreia amarela, o que pode ser?

Cisto sinovial pode desaparecer sem tratamento?

Sim, cisto sinovial pode desaparecer sem precisar de tratamento. O comportamento dos cistos sinoviais é imprevisível: podem permanecer do mesmo tamanho, crescer progressivamente ou ainda desaparecer espontaneamente, sem nenhum tipo de intervenção.

Grande parte dos cistos sinoviais nem chega a causar sintomas e incomodam apenas pela aparência. Contudo, os cistos maiores podem comprimir tendões ou nervos vizinhos e provocar dor. Dependendo da localização, podem até atrapalhar os movimentos da articulação.

Nesses casos, o tratamento pode ser feito através de uma punção para esvaziar o conteúdo do cisto sinovial. Outras opções de tratamento incluem a aspiração e a injeção de corticoides no local.

Se a localização do cisto não permitir a realização da punção ou se ele voltar a crescer depois desses procedimentos, o mais indicado é fazer uma cirurgia para remover o cisto.

Na presença de um cisto sinovial consulte um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.

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