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Perguntas Frequentes

Tomei 2 pílulas anticoncepcional juntas e senti muito enjoo?

Provavelmente, este é um efeito possível devido a dose dobrada do anticoncepcional. Os anticoncepcionais orais hormonais podem causar náuseas e enjoos durante o seu uso, principalmente quando se toma uma dose maior do que o usual ou se há irregularidade na tomada dos comprimidos devido a esquecimentos.

Por isso, é importante que o anticoncepcional seja tomado regularmente, de preferencia no mesmo horário e todos os dias, assim diminui a chance da ocorrência desse tipo de efeito adverso de forma tão intensa.

Além disso, a presença de náuseas é mais comum nos primeiros meses de uso do anticoncepcional hormonal, com o decorrer do tempo esse sintoma tende a diminuir.

O que fazer se enjoos e vômitos se tornarem persistentes?

Caso os sintomas de enjoos ou vômito persistam e se tornem muito intensos, mesmo com o uso regular da medicação, procure um médico para avaliar a manutenção do anticoncepcional, em algumas situações pode-se trocar o tipo de anticoncepcional por um de menor dose hormonal ou mesmo tentar outro método contraceptivo sem hormônios.

Quais os efeitos adversos mais comuns dos anticoncepcionais orais hormonais?

Os anticoncepcionais orais hormonais podem apresentar diferentes efeitos adversos, os mais frequentes são:

  • Alterações nos padrão menstrual como sangramento irregular, diminuição do fluxo menstrual ou ausência da menstruação;
  • Náuseas;
  • Dores de cabeça;
  • Tontura;
  • Sensibilidade ou dores nas mamas;
  • Alterações de humor;
  • Alterações no peso;
  • Mudanças na libido;
  • Acne (pode melhorar ou piorar, depende do tipo de progestógeno presente na pílula).

Consulte o seu médico de família ou ginecologista para mais informações sobre os efeitos adversos dos anticoncepcionais orais hormonais.

O que é polimicrocisto?

Polimicrocisto significa muitos (poli) cistos (espécie de saco arredondado com conteúdo líquido) pequenos (micro).

Esses microcistos surgem quando o folículo que se desenvolve no interior do ovário não cresce o bastante para se tornar um óvulo, que é expelido do ovário durante a ovulação. Assim, esses folículos vão se acumulando no ovário sob a forma de cistos.

Contudo, a presença de polimicrocistos nos ovários não apresenta necessariamente riscos. Na maioria das vezes trata-se de uma situação benigna, que faz parte da fisiologia da mulher.

Quando os micropolicistos vem acompanhados de amenorreia e irregularidade menstrual ou ainda sinais de androgenismo tem-se a Síndrome do Ovário Micropolícistico.

No caso da síndrome dos ovários policísticos, que pode até dificultar uma gravidez, a mulher pode apresentar sinais e sintomas como:

  • Alterações nos ciclos menstruais;
  • Ganho de peso;
  • Acne;
  • Aumento da oleosidade da pele;
  • Alterações de humor;
  • Crescimento de pelos no rosto, peito e abdômen.

O tratamento para a síndrome dos ovários policísticos inclui perda de peso e uso de anticoncepcionais hormonais.

A gravidez também é possível, através de medicamentos que estimulam a ovulação e regularizam a menstruação.

Consulte o seu médico ginecologista ou médico de família caso apresente micropolicistos.

Leia também: Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?

4 tipos principais de transtornos de ansiedade

De acordo com o Projeto Diretrizes, redigido pela Associação Brasileira de Psiquiatria, existem quatro tipos principais de transtornos de ansiedade: transtorno do pânico, transtorno de ansiedade social (a fobia social), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e o transtorno de ansiedade generalizada. É preciso diferenciar entre cada um destes, para facilitar no diagnóstico:

1) Transtorno do pânico

A manifestação mais comum do transtorno de pânico é o ataque de pânico, um conjunto de sintomas de ansiedade que começam repentinamente, com manifestações físicas (como taquicardia, excesso de transpiração, sensação de morte iminente) e duram aproximadamente dez minutos.

Os primeiros ataques de pânico normalmente ocorrem inesperadamente. Depois disso podem acontecer quando se chega a um certo nível de ansiedade ou quando o indivíduo enfrenta alguma situação.

O transtorno de pânico começa com os ataques e pode causar agorafobia, condição em que o indivíduo evita algumas situações ou locais para não sofrer um ataque.

Locais onde o indivíduo pode sofrer um ataque são: túneis, engarrafamentos, aviões, espaços abertos de grande dimensão, shopping centers, ficar ou sair sozinho. Em todos esses cenários existe algo em comum: o problema que o paciente enfrenta, caso nelas tenha um ataque.

Conforme o transtorno evolui, o paciente vai ficando mais dependente de outras pessoas, tendo cada vez menos autonomia.

Existem outros transtornos mentais relacionados com o transtorno de pânico e precisam ser estudados para que seja criado uma estratégia de tratamento correta, como por exemplo: depressão ou abuso de álcool ou drogas.

2) Transtorno de Ansiedade Social (fobia social)

No caso do transtorno de ansiedade social (fobia social), os sintomas de ansiedade acontecem quando a pessoa é o foco de atenção dos outros. Pode acontecer quando ela escreve, come, assina, ou quando tem que falar em público.

É diferente de um ataque de pânico, porque os sintomas se manifestam durante uma situação social que causa desconforto e só terminam quando a interação com os outros indivíduos acaba.

O transtorno de ansiedade social pode ter início nos primeiros anos de vida de alguém, sendo que muitas vezes se manifesta na infância. Apesar disso, o transtorno fica mais claro no começo da idade adulta, quando a interação social é obrigatória.

Quando este transtorno evolui, vai causando limitações progressivas na vida da pessoa, podendo levar ao consumo excessivo de álcool ou depressão.

3) Transtorno obsessivo-compulsivo

Obsessões são impulsos, pensamentos ou imagens que surgem repetitivamente e de forma intrusiva. Normalmente estão relacionados com a ansiedade, e a pessoa não consegue impedir a sua manifestação, apesar de saber que se trata de uma situação anormal.

Compulsões são ações repetitivas, que pessoa sente que é obrigada a cumprir, para evitar entrar em um estado descontrolado de ansiedade. Muitas vezes essas compulsões consistem em rituais de limpeza, verificação e contagem.

Frequentemente a pessoa toma vários banhos por dia ou lava a mão dezenas de vezes porque sente que está sujo. Também verifica compulsivamente e várias vezes se deixou a porta aberta.

Estas obsessões e compulsões têm origem ou ficam mais intensas nos primeiros anos de adulto. A tendência é que fiquem cada vez mais graves, debilitando cada vez mais o paciente. Algumas vezes podem atingir um extremo, sendo que alguns pacientes são incapazes de cumprir tarefas simples, como levar um garfo até a boca.

4) Transtorno de ansiedade generalizada:

No caso de transtorno de ansiedade generalizada, os sintomas de ansiedade variam muito conforme o tempo, mas não acontecem como ataques e não estão ligados com situações específicas.

Ocorrem quase todos os dias e têm duração prolongada, por vezes meses ou anos. As pessoas revelam uma preocupação extrema, estando inquietam cansada e incapaz de se concentrar. A preocupação torna a pessoa facilmente irritável, com dificuldade para dormir (insônia), excesso de transpiração e com tensão muscular.

O princípio deste transtorno muitas vezes é incerto, e algumas pessoas afirmam que sempre foram nervosas.

Saiba mais em:

Em caso de suspeita de transtorno de ansiedade, um médico (preferencialmente um psiquiatra) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo(a) e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.

Relação no décimo quinto dia do ciclo posso estar grávida?

Os dias férteis são entre o décimo primeiro e décimo sétimo dias do ciclo menstrual, sendo que o primeiro dia da menstruação é o primeiro dia do ciclo. Então teve uma relação dentro do seu período fértil, o que é muito pouco, mas as vezes suficiente para engravidar. Com relação ao seu corrimento: é um corrimento vaginal,geralmente decorre de uma infecção vaginal.

Com a injeção anticoncepcional trimensal a menstruação vem normal ou não vem?

Nos primeiros meses a menstruação costuma vir normal e com o passar do tempo a menstruação não vem mais, eventualmente pequenos sangramentos, que podem durar poucos dias e vir com maior frequência do que apenas 1vez no mês.

Pode passar a apresentar períodos irregulares, com sangramento discreto, ou sangramentos que duram vários dias ou semanas.

Conheça mais sobre esse assunto, nos seguintes artigos:

Ultrassom transvaginal mostrou cistos nos ovários, é grave?

A presença de cistos nos ovários não é necessariamente uma condição grave de saúde.

Cistos nos ovários e uma situação frequente na maioria das mulheres.Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.

A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Isso dependerá de como o cisto se apresenta, se há ruptura ou torção e se, em consequência disso, há algum sintoma preocupante como dores em baixo ventre, sangramento vaginal intenso, febre, etc.

Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos. 

As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.

É fundamental que todo exame seja mostrado para o/a profissional de saúde que o solicitou para fazer uma análise completa do caso e correlacionar com os aspectos clínicos do/a paciente. 

O que é amenorreia e quais as suas causas?

Amenorreia significa ausência de menstruação, podendo ser classificada como primária ou secundária. Em mulheres que não estão usando medicamento hormonal, não estão grávidas, nem amamentando, a amenorreia é um sinal de alguma disfunção.

A amenorreia primária é a ausência de menarca (primeira menstruação) até os 16 anos de idade e ocorre mais frequentemente devido a uma puberdade tardia. Suas principais causas são:

  • Alteração genética com consequente alteração nos ovários e na produção de óvulos;
  • Hipogonadismo hipotalâmico, uma disfunção no hipotálamo;
  • Ausência de órgãos reprodutores femininos incluindo útero, vagina e colo do útero;
  • Hímen imperfurado;
  • Disgenesia gonadal (quase metade dos casos);
  • Doença na hipófise.

Outras causas para amenorreia primária incluem perda de peso extrema, craniofaringioma, desnutrição, hipoglicemia, hipertireoidismo, obesidade mórbida, fibrose cística, hipoplasia adrenal congênita, síndrome de Turner, hermafroditismo verdadeiro, doença de Crohn, doença cardíaca congênita, tumores nos ovários, tumores adrenais, hímen imperfurado, síndrome adrenogenital, síndrome de Prader-Willi e síndrome dos ovários policísticos.

A amenorreia secundária ocorre quando a mulher que já teve menstruações anteriores deixa de menstruar durante 3 meses consecutivos ou mais. A amenorreia secundária também pode se manifestar pela ocorrência de menos de 9 menstruações por ano.

Dentre as causas de amenorreia secundária estão:

  • Gravidez (causa mais comum);
  • Amamentação (lactacional);
  • Climatério;
  • Estresse físico ou emocional;
  • Rápida perda de peso;
  • Exercícios extenuantes frequentes;
  • Métodos hormonais contraceptivos;
  • Síndrome do ovário policístico;
  • Menopausa antes dos 40 anos de idade;
  • Histerectomia (remoção cirúrgica do útero);
  • Produção anormal de determinados hormônios (testosterona, hormônio da tireoide, cortisona);
  • Tumores da hipófise;
  • Quimioterapia.
Amenorreia primária

Embora a amenorreia primária seja rara, é muito importante realizar uma avaliação abrangente com um especialista em reprodução humana, uma vez que a amenorreia é um sinal comum de problemas reprodutivos. Se o diagnóstico não for feito precocemente, pode haver prejuízos para a mulher a longo prazo.

Uma menina com síndrome de insensibilidade androgênica, por exemplo, pode necessitar remover as gônadas devido ao risco de câncer. Nos casos de síndrome do ovário policístico e hiperinsulinemia, é importante implementar mudanças nos comportamentos e na alimentação para evitar doenças cardiovasculares.

A amenorreia primária deve ser investigada nos seguintes casos:

  • Quando a primeira menstruação ainda não veio aos 15 anos de idade e a menina apresenta caracteres sexuais secundários;
  • Quando a menstruação ainda não veio nos 5 anos seguintes ao desenvolvimento das mamas (quando isso acontece antes dos 10 anos de idade);
  • Se a menina, aos 13 anos de idade, ainda não apresentar nenhum carácter sexual secundário.

Algumas condições particulares, como o aparecimento dos caracteres sexuais secundários antes dos 15 anos de idade, associada à amenorreia e dores pélvicas cíclicas, devem ser logo investigados, devido ao risco de obstrução do trato genital.

Outra situação que deve ser investigada em caso de amenorreia primária é a presença de alterações nos órgãos genitais ou características sugestivas de alterações genéticas, como a síndrome de Turner.

Qual é o tratamento para amenorreia?

O tratamento da amenorreia será realizado após a identificação da causa específica que lhe está originando. Esse tratamento pode variar desde mudanças no estilo de vida, uso de hormônios ou outras medicações até psicoterapia ou realização de procedimentos cirúrgicos.

O médico ginecologista é o especialista que deve ser consultado em caso de amenorreia.

Cisto pilonidal tem cura? Qual o tratamento?

Cisto pilonidal tem cura através de tratamento cirúrgico, no qual o cisto pilonidal é removido e o local é suturado ("costurado"). Porém, o fechamento cirúrgico da lesão só pode ser feito se o cisto não estiver inflamado ou infeccionado.

Por isso, o melhor momento para a realização da cirurgia é quando a lesão não apresenta sinais ou sintomas de inflamação, como dor, vermelhidão e inchaço.

Na presença de infecção, realiza-se primeiro um tratamento com antibióticos e uma drenagem parcial do cisto, deixando a cirurgia para uma outra fase.

Após a remoção cirúrgica do cisto pilonidal, a área operada deve ser bem higienizada e desinfetada. Também pode ser necessário remover os pelos próximos ao local para que não entrem na ferida.

A retirada do cisto pilonidal através de cirurgia é indicada quando ocorrem inflamações constantes e aumento de tamanho do cisto, causando muito incômodo. Mesmo após a operação, o cisto pode voltar em cerca de 12% dos casos.

O que é um cisto pilonidal?

O cisto pilonidal é uma bolsa de pele preenchida com pelos, restos celulares, glândulas sebáceas e sudoríparas, que surge na região do cóccix. Trata-se de um processo inflamatório crônico que normalmente está associado à presença de pelos. Um vez infeccionado, o cisto forma um abscesso que causa muita dor.

Essas bolsas de pele se formam durante o desenvolvimento embrionário e geralmente são eliminadas. Porém, algumas podem ficar ocultas na pele, sendo chamadas fendas embrionárias. Se as fendas forem grandes o bastante para inflamar ou serem perceptíveis a olho nu, são chamadas de cisto pilonidal.

Quando o cisto está inflamado, pode formar pus e vazar, causando bastante dor quando a pessoa está sentada.

Quais as causas do cisto pilonidal?

Em geral, o cisto pilonidal é formado em locais com pelo encravado. Permanecer muito tempo na posição sentada, o uso de roupas apertadas, entre outras condições que possam provocar atrito ou pressão e empurrar o pelo para dentro da pele, podem originar o cisto pilonidal. O pelo é reconhecido pela pele como um corpo estranho, que forma então um cisto em torno do mesmo.

A origem do cisto pilonidal também pode estar na rotura de um folículo piloso, causada pelo estiramento da pele e pelos movimentos que acontecem nas suas camadas mais profundas. Nesses casos, o cisto é formado ao redor do folículo.

Há ainda alguns fatores de risco que aumentam as chances de formação do cisto pilonidal, como obesidade, sedentarismo, permanecer muitas horas na posição sentada, excesso de pelos no corpo, falta de higiene e presença de pelos muito espessos.

Quando o cisto está infeccionado ou inflamado, forma-se um abcesso dolorido no local. A pele fica vermelha e ocorre saída espontânea de secreção com sangue e pus.

Esse tipo de cisto é cerca de 3 vezes mais comum em homens, sobretudo a partir dos 30 anos de idade, sendo frequente em pessoas que permanecem muitas horas sentadas.

Quais são os sinais e sintomas de um cisto pilonidal?

O cisto pilonidal geralmente começa a se manifestar como uma inflamação na região do cóccix, causando dor ou desconforto, principalmente quando a pessoa está sentada. O início dos sinais e sintomas normalmente ocorre na adolescência e no início da idade adulta.

À medida que o processo inflamatório evolui, é possível notar um nódulo de consistência mole, com até 5 cm de diâmetro. É comum a presença dos sinais e sintomas típicos de uma inflamação, como dor, vermelhidão e aumento da temperatura local.

Uma vez que o cisto pilonidal contém glândulas sudoríparas no seu interior, o calor tem tendência para agravar o quadro. A temperatura elevada no local aumenta a transpiração e o suor se acumula no cisto, causando inflamação ou infecção.

Em casos muito raros, quando o cisto pilonidal é crônico e permanece infectado por muito tempo, sem tratamento adequado, pode haver evolução para carcinoma, um tipo de câncer de pele.

O tratamento do cisto pilonidal é da responsabilidade da equipe médica cirúrgica (Cirurgia Geral ou Cirurgia Plástica) ou da equipe da Dermatologia.

Estou com o siso inflamado e amamentando. Qual antibiótico posso usar?

Tanto a Amoxacilina® quanto a Cefalexina® são antibióticos que podem ser usados durante a amamentação.

Segundo as normas publicadas pelo Ministério da Saúde, a orientação principal é que o uso de antibióticos na amamentação, seja feito por curto período de tempo, visando reduzir os risco para o bebê.

A preocupação é a mudança da flora intestinal deste bebê, levando à diarreia, desidratação e ou monilíase.

Especificamente sobre a Amoxacilina® e a Cefalexina®, ambos são antibióticos frequentemente utilizados na amamentação, por apresentar baixas concentrações da substância no leite materno, por isso raramente causam efeitos colaterais.

Antibióticos na amamentação

Estudo recente sobre o uso de antibióticos na amamentação, descreve a segurança dos antibióticos e outros fármacos, além de classificar as substâncias em quatro grandes grupos, conforme descrito abaixo:

Compatíveis - para os medicamentos com estudos comprovados de que a medicação é segura ou oferece baixo risco para uso na amamentação;

Provavelmente compatíveis - medicamentos que não possuem estudos ou evidências de segurança; nesses casos a recomendação é para avaliar riscos e benefícios para seu uso;

Possivelmente perigosos - evidências de risco para o lactente ou para a produção de leite, porém seu uso pode ser aceito se os benefícios ultrapassarem os riscos;

Perigosos - medicamentos que oferecem risco elevado, por isso estão formalmente contraindicados.

Tanto a Amoxacilina®quanto a Cefalexina®, foram classificadas no grupo de medicamentos compatíveis, grupo de baixo risco, assim como nas normas do Ministério da Saúde 2010.

Importante lembrar que a interrupção da amamentação devido ao uso materno de medicamentos só deve ocorrer quando o medicamento em questão for mesmo considerado perigoso para o bebê, devendo ser avaliado com bastante critério, pelos enormes benefícios que a amamentação oferece ao recém-nato.

Para maiores informações procure o seu ginecologista/obstetra.

Pode ser interessante ainda, os seguintes artigos:

Posso tomar ibuprofeno durante a amamentação?

Mastite na amamentação é perigoso?

Referências:

  • Ministério da Saúde.
  • Hale TW, Rowe HE. Medications and Mother’s Milk, no ano de 2017.
O que fazer se o bebê engasgar?

Se o bebê engasgar, seja com leite, água, vômito, refluxo ou algum objeto pequeno, a primeira coisa a fazer é observar se ele está respirando ou não. Se ele estiver respirando mas continuar engasgado ou se estiver roxo, deve-se chamar uma ambulância (SAMU) e seguir os seguintes passos para ajudá-lo a desengasgar enquanto aguarda pelo socorro:

  1. Sentar e colocar o bebê de barriga para baixo apoiado no antebraço, com a cabeça ligeiramente mais baixa que o corpo e apoiada na mão. O antebraço de quem está socorrendo deve estar apoiado na coxa;
  2. Com a outra mão, bater 5 vezes nas costas da criança, entre as omoplatas. As pancadas devem ser firmes mas não muito fortes;
  3. Virar o bebê de barriga para cima e observar se ele já está respirando. Se continuar engasgado, o procedimento deve ser repetido por mais 3 vezes.

Se mesmo assim o bebê continuar engasgado sem respirar ou entrar em parada cardiorrespiratória, deve-se avançar direto para a massagem cardíaca e não fazer respiração boca a boca:

  1. Usando os dedos indicador e o dedo do meio, pressionar o osso esterno (entre os mamilos) do bebê por 5 vezes;
  2. O bebê deve estar apoiado numa superfície rígida e plana ou mesmo sobre o antebraço. Não deve estar sobre um colchão ou sofá.

É importante também não colocar o dedo na boca do bebê, nem levantá-lo para o alto chacoalhando ou soprar o seu rosto.

Mesmo que o bebê desengasgue e se recupere, ele deve ser visto por um médico no mesmo dia.

Quando fico nervosa vomito, não posso comer em público...

Com certeza é um problema da esfera emocional, é um quadro de ansiedade com algumas particularidades da síndrome de pânico (o medo específico é só um detalhe, tendo maior importância na psicoterapia). A verdade é que a sua ansiedade acaba gerando o vômito e quando tem vômito tem medo de vomitar em público e quando está em público e é hora de comer fica ansiosa e por consequência vomita, então seu medo acaba sendo justificado. Precisa quebrar esse ciclo.

Falta de apetite: o que pode ser e o que fazer?

A falta de apetite pode ter muitas causas. Pode ser sintoma de problemas gastrointestinais, distúrbios hormonais, transtornos psiquiátricos, efeito colateral de algum medicamento, anemias, infecções, entre outras.

Pessoas com gastrite, enjoo, úlcera ou que sentem dor ao mastigar ou engolir podem ter falta de apetite. A ansiedade e a depressão também podem fazer a pessoa perder o apetite, assim como doenças endócrinas como hipotireoidismo ou insuficiência adrenal e até hábitos alimentares inadequados.

Porém, a falta de apetite nem sempre é sinal de algum problema de saúde. O calor, por exemplo, geralmente tira a fome de muita gente. Há quem faça apenas uma refeição por dia devido à falta de apetite. Essa alteração faz parte da adaptação do organismo à temperatura ambiente.

Vale lembrar que nos dias mais quentes o metabolismo fica mais lento, já que o corpo precisa de menos energia para manter a temperatura corporal constante.

Nesses casos, recomenda-se fazer várias refeições pequenas ao longo do dia, com alimentos leves e de fácil digestão, como saladas, frutas e legumes frescos ou cozidos.

É importante observar se a falta de apetite vem acompanhada de outros sinais e sintomas. Se a perda de apetite persistir, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou  médico/a de família para investigar melhor o seu caso.