Perguntas Frequentes
O tratamento de escolha indicado para Escarlatina é exatamente a Penicilina (Benzetacil®), ou a Amoxacilina®, ou, em casos de alergia a essa substância, a Eritromicina®, porém não é habitual o uso de dois deles ao mesmo tempo.
Inclusive porque, os medicamentos são depurados e eliminados pelo fígado e rim, oferecendo uma sobrecarga a esses órgãos, quando é feito o uso excessivo e desnecessário de medicamentos.
Por outro lado, dependendo da gravidade do caso ou experiência médica, pode ser realizado um tratamento concomitante das medicações, e manter a amoxacilina® até o fim do curso planejado, a fim de evitar a resistência aos antibióticos.
Portanto, o mais adequado é que faça contato com seu pediatra assistente, para que esclareça qual o tratamento por ele planejado, oferecendo o melhor tratamento ao seu filho.
Vale ressaltar, que a doença é altamente contagiosa, por isso as crianças com quadro de escarlatina devem ser afastados de ambientes escolares e lugares fechados, pelo menos por mais 24h após o início da antibioticoterapia, quando não transmite mais a doença.
Para mais informações, procure seu pediatra ou médico da família.
Não, pré-diabetes nem sempre evolui para diabetes. O paciente pode inclusive permanecer nessa situação a vida toda e não chegar a desenvolver diabetes.
O pré-diabetes é um estado intermediário entre a normalidade e o diabetes tipo 2 e indica que a pessoa tem um risco elevado de desenvolver diabetes, o que pode acontecer a qualquer momento.
Não existe um tempo determinado para o pré-diabetes evoluir para diabetes. A evolução vai depender de um tratamento adequado e também de fatores como a genética e a idade. Há casos em que, mesmo tomando todos os cuidados, o paciente acaba desenvolvendo diabetes.
O importante é detectar e tratar o pré-diabetes o mais cedo possível. O tratamento inclui:
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Mudanças no estilo de vida - reduzem em até 40% o risco do pré-diabetes evoluir para diabetes:
- Dieta adequada;
- Perda de peso;
- Exercício físico regular;
- Medicamento (metformina) - reduz em 20% o risco do pré-diabetes evoluir para diabetes.
Embora nem sempre a medicação esteja indicada, para pacientes com índice de massa corporal (IMC) acima de 35, a metformina tem se mostrado bastante eficaz no tratamento.
O pré-diabetes é uma condição séria que deve ser tratada, não só para prevenir a evolução para o diabetes mas também para evitar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Cabe ao médico endocrinologista avaliar a condição do paciente e prescrever o tratamento mais adequado.
Saiba mais em: Quais são os sintomas do pré-diabetes?
A fenda palatina é causada por um defeito na união entre os lados direito e esquerdo do lábio e do céu da boca (palato), que ocorre no início do desenvolvimento do embrião. A não-junção das duas partes que formam o lábio e o palato deixa uma abertura entre elas, dando origem à fissura palatina.
É provável que as causas para essa má formação esteja relacionada a fatores genéticos e ambientais. Gestantes que consomem bebidas alcoólicas, fumam ou tomam certos tipos de medicação como corticoides e anticonvulsivantes, têm mais chances de terem filhos com fenda palatina, sobretudo se houver predisposição genética e o consumo for durante os primeiros 3 meses de gravidez.
A fenda palatina ou lábio leporino, como também é conhecida, é a mais comum das malformações de face presentes ao nascimento. A ocorrência é de 1 caso em cada 650 crianças que nascem.
Tratamento CirurgiaA fenda palatina é corrigida através de cirurgia. O tratamento cirúrgico inclui a correção da fissura, a reconstituição do lábio superior e o reposicionamento do nariz.
A primeira cirurgia normalmente é feita nos primeiros 3 meses de vida da criança e a segunda quando o bebê tem cerca de 18 meses. O fechamento do céu da boca (palato) é realizado na segunda intervenção cirúrgica.
Porém, o número de cirurgias pode variar de acordo com a idade, o crescimento e as partes do rosto que precisam ser tratadas (nariz, lábios, céu da boca).
As cirurgias de correção da fenda palatina garantem a integridade dos ossos, as funções dos músculos da boca e da face, além de prevenir a voz anasalada e problemas respiratórios.
Fonoaudiologia e odontologiaA fonoaudiologia acompanha o desenvolvimento da fala, uma vez que a fissura palatina prejudica a vocalização dos sons. Já o tratamento odontológico irá cuidar de toda a parte dentária, com atuação de dentistas de diferentes especialidades.
O tratamento multidisciplinar da fenda palatina é fundamental para evitar problemas respiratórios, infecções, má nutrição e um desenvolvimento inadequado da estrutura dentária.
Para uma reabilitação completa, é crucial que o tratamento não fique apenas limitado às cirurgias. Os outros tratamentos e atendimentos são essenciais, já que ao longo de todo o tratamento é observado o crescimento dos ossos craniofaciais para evitar deformações.
Em média, o tempo total de duração do tratamento da fenda palatina dura até os 16 a 20 anos de idade. O abandono do tratamento pode trazer graves sequelas.
A fenda palatina pode ser detectada por exames de imagem a partir da 14ª semana de gestação. No entanto, o diagnóstico definitivo é dado pelo médico pediatra após o nascimento.
Vale informar que tramita na Câmara dos deputados, um projeto de lei, que incluiria as pessoas com fissura palatina que não tenham passado por cirurgia reparadora, ou com sequelas apesar do tratamento, como portadoras de deficiência e, com objetivo de auxiliar nos custos e tempo disponível para uma reabilitação adequada, além de possibilitar os mesmos direitos e garantias estabelecidos pela legislação vigente. Fique atento e pergunte ao seu médico sobre o assunto.
Saiba mais em:
Broncopneumonia é um subtipo específico de pneumonia, no qual o acometimento mais importante e primário se dá nos brônquios (vias aéreas) e no tecido pulmonar ao seu redor. Além da broncopneumonia, podemos identificar outros padrões como: pneumonia lobar ou segmentar, pneumonia necrosante e pneumonia intersticial, sendo cada uma destas associada com determinados agentes causadores. As pneumonias são chamadas "adquiridas na comunidade", quando ocorrem em pacientes previamente saudáveis e não internados em hospitais.
As pneumonias, em geral, ocorrem quando um micro-organismo chega ao pulmão e pode se desenvolver pois a defesa do organismo está prejudicada.
As pneumonias podem ser causadas por bactérias, micobactérias, vírus, fungos, protozoários, entre outros, sendo frequente a associação entre mais de um agente, como a associação bactéria + vírus. O agente causador está bastante relacionado com a idade do doente e com a região geográfica.
Os sintomas da broncopneumonia variam bastante em função de diversos fatores, principalmente quanto à natureza do agente causador e ao estado de saúde prévio do paciente. Numa pessoa previamente saudável, a broncopneumonia caracteriza-se por
- Calafrios e febre;
- Tosse, às vezes com presença de sangue;
- Falta de ar/dificuldade para respirar;
- Cansaço/respiração ofegante;
- Dor torácica ou abdominal em crianças
- Mal-estar, prostração, dificuldade de alimentação.
Lembrando que nenhum sinal é exclusivo da doença, e que muitas vezes estão presente somente alguns destes sintomas. Caso sejam observados os sintomas, um médico deverá ser consultado o mais rápido possível para avaliação e início do tratamento se necessário.
Dificilmente, o risco de pegar catapora passa a ser muito baixo, e caso pegue a tendência é que seja uma forma mais leve da doença. A vacina contra a catapora (varicela) é bastante eficaz, principalmente contra as formas mais graves da doença e se for tomada em duas doses.
No Brasil a vacina contra a varicela está disponível no SUS, a primeira dose é tomada na formulação SCR-V (tetraviral) aos 15 meses e depois aos 4 anos. Na rede particular já pode ser tomada a partir dos 12 meses e depois repetir entre os 15 e 24 meses de idade.
Crianças mais velhas, jovens e adultos que não tiveram catapora podem também ser vacinados com duas doses, com intervalo de 1 a 2 meses entre cada uma.
O vírus da varicela causa a catapora que geralmente cursa com lesões de pele que surgem como pequenas manchas avermelhadas, e logo evoluem para vesículas (bolhas) que se rompem e formam crostas, além de causar sintomas como febre, mal estar e dores no corpo
Em crianças a evolução costuma ser benigna e se resolver mais rapidamente, já em jovens e adultos a doença pode se tornar mais grave com sintomas mais intensos e duradouros.
Além disso, o vírus da varicela fica latente no organismo e pode se reativado anos depois e causar o herpes zoster, popularmente conhecido como cobreiro, doença que causa lesões vesiculares na pele e acomete terminações nervosas, causando dor intensa.
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Provavelmente o aumento foi decorrente da Dengue e agora que melhorou, seus níveis de Gama-GT estão normalizando.
O valor normal de Gama GT varia de 0 a 30 U/L, sendo um pouco maior nos homens comparado ao valor nas mulheres. Esse valor de referência da Gama-GT pode variar um pouco de acordo com cada laboratório, ficando, em geral, dentro dos seguintes intervalos:
- Homem: 07 a 60 U/L;
- Mulher: 05 a 43 U/L.
Os valores de referência podem variar um pouco entre os laboratórios, métodos de análise e serviços, porém não ultrapassam 73 U/L como valor normal máximo.
A Gama-GT é uma enzima encontrada em diversos órgãos como no pâncreas, rins, baço, coração, cérebro, sobretudo no fígado e vesícula biliar, portanto qualquer alteração nessa enzima, sugere uma desordem em um desses órgãos.
Como por exemplo, casos de alcoolismo, esteatose hepática, cirrose, pancreatite, cálculo biliar ou câncer no fígado, certamente levarão ao aumento da enzima no decorrer da doença.
No seu caso, a dengue pode causar alterações hepáticas (no fígado) que justificam o aumento do Gama-GT. Por isso, com a recuperação da doença, há o restabelecimento dos valores normais.
É importante levar o resultado de exame à/ao médica/o que solicitou para que possa ser dada continuidade no tratamento do seu esposo. Na consulta de retorno, o/a médico/a avaliará o resultado do Gama-GT juntamente com os outros exames e com o quadro clínico do seu esposo. Após isso, o/a profissional de saúde indicará o melhor tratamento nesse caso.
Geralmente o/a médico/a solicita o Gama-GT em conjunto ou no seguimento de outros exames capazes de fornecerem informações adicionais. Leve o resultado dos exames solicitados na consulta de retorno para que o/a profissional possa realizar a avaliação completa do seu caso clínico.
Para mais esclarecimentos, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista.
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Sim, o uso da Sibutramina não apresenta nenhuma contra-indicação formal à associação com anestésicos locais, no caso, a anestesia realizada pelo dentista.
Porém, a Sibutramina, substância utilizada no tratamento de perda de peso em indivíduos obesos pode provocar, como um de seus efeitos colaterais, o aumento da pressão arterial. Sendo assim, é prudente verificar se não apresenta hipertensão e se sim, se ela está controlada, principalmente nos casos e que o dentista opte por utilizar anestésico local (normalmente xilocaína) com vasoconstritor (habitualmente adrenalina), pois nessa situação poderá ocorrer um aumento agudo da pressão arterial.
O médico clínico geral ou o médico que prescreveu a Sibutramina devem ser consultados em relação à possibilidade do aumento da pressão arterial e quais são os cuidados a seguir nessa situação.
Não se preocupe, se já retornou o anticoncepcional basta continuar como de costume, e na próxima pausa faça os 7 dias, conforme o recomendado.
Lembrando que existem anticoncepcionais que recomendam pausa de 7 dias e outros que deve manter a medicação de forma contínua. Siga sempre as orientações do seu médico.
Mas nesse caso que retornou dois dias antes não se preocupe, porque a eficácia da medicação está mantida, você continua protegida pelo anticoncepcional, não tem risco de engravidar por ter adiantado o remédio, desde que faça o uso correto, de 01 comprimido todos os dias, no mesmo horário, sem esquecimentos. O atraso sim, dependendo de quanto tempo, pode reduzir a ação da medicação.
O que pode acontecer é sentir algum efeito colateral, como enjoo, náuseas e tontura nos primeiros dias, devido a ação do hormônio, mas não é um efeito comum. Em geral, o organismo já está habituado, por isso não apresenta qualquer alteração ou sintoma.
Leia também: Dúvidas sobre anticoncepcional
Vale lembrar que o anticoncepcional só protege a mulher quanto ao risco de gravidez, mas continua exposta ao risco de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como a gonorreia, HIV, sífilis e outras. A única maneira de se proteger quanto às DSTs é com uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha.
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Para maiores esclarecimentos procure seu médico ginecologista.
O tratamento para hiperplasia endometrial depende do tipo de hiperplasia e da gravidade do caso. Pode incluir curetagem do tecido endometrial, uso de medicamentos hormonais com progesterona ou ainda histerectomia (remoção cirúrgica do útero).
O objetivo do tratamento da hiperplasia endometrial tem dois objetivos: controlar a hemorragia e prevenir a evolução da hiperplasia para câncer.
O tratamento medicamentoso é feito principalmente com progestágenos sintéticos como o levonorgestrel. O medicamento diminui a espessura do endométrio, ativando os receptores de progesterona e reduzindo os receptores de estrógeno.
Hiperplasia endometrial sem atipiaMulheres que ainda não passaram pela menopausa e que apresentam hiperplasia endometrial sem atipia podem ser tratadas com baixas doses de progestágenos.
Quando a mulher pretende engravidar, pode-se optar pela indução da ovulação, que irá estimular a libertação de progestágenos endógenos.
Se a biópsia não revelar atipia, é indicado um tratamento de manutenção com acompanhamento a cada 6 ou 12 meses.
Hiperplasia endometrial com atipiaJá as mulheres em idade fértil com hiperplasia endometrial com atipia devem ser tratadas com altas doses de medicamentos e após o tratamento é feita uma nova biópsia do endométrio.
Se as atipias ainda estiverem presentes, a dose de progestágenos deve ser aumentada. Caso a mulher não pretenda engravidar, a remoção cirúrgica do útero (histerectomia) deve ser considerada.
Após a menopausa, o tratamento da hiperplasia endometrial com atipia é cirúrgico, com histerectomia.
O médico ginecologista é o especialista responsável pelo tratamento da hiperplasia endometrial.
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A Prednisolona é um anti-inflamatório esteroide utilizado principalmente nos casos de inflamação, dor e edema.
A medicação pode ser indicada também para outros tratamentos como, por exemplo, alergias, doenças endócrinas, problemas de pele, problemas na articulação, doenças autoimunes, doenças respiratórias e problemas oculares.
Quando associado a outros medicamentos, a prednisolona pode auxiliar no tratamento de câncer.
Indicações 1. AlergiasO seu uso é igualmente indicado para rinite alérgica, dermatite de contacto e atópica e reações alérgicas a medicamentos. Pode ser indicado na forma de comprimidos ou pomadas.
2. Doenças endócrinasAlgumas doenças do sistema endócrino se beneficiam muito de corticoide, como doenças da glândula adrenal, doenças da tireoide e complicações do câncer.
3. Problemas de peleGrande parte das doenças de pele, como micoses e dermatites são tratadas com corticoides, porém outras pioram com a medicação, por isso é importante fazer uso apenas com a indicação médica.
4. Problemas na articulaçãoÉ possível tratar reumatismo, artrite reumatoide, bursite, entre outras doenças articulares com prednisolona. Os resultados dependem da gravidade dos sintomas e doses utilizadas.
5. Distúrbios autoimunesUsada no tratamento de doenças autoimunes, pela redução da imunidade natural, com menor formação de anticorpos. São exemplos as colagenoses, lúpus, psoríase e a cardite reumática aguda.
6. Doenças respiratóriasTem indicação para os quadros agudos de asma, bronquite, pneumonias complicadas, sarcoidose, enfisema pulmonar e alguns casos de tuberculose.
7. Problemas ocularesNos casos de conjuntivite alérgica, neurite ótica, úlceras de córnea e herpes zóster oftálmico, o uso de prednisolona é fundamental para tratar e para evitar complicações como a cegueira.
Outros problemas mais graves como distúrbios de sangue, como alguns casos de anemia, púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) e plaquetas baixas sem causa definida, também respondem bem ao tratamento com corticoides.
Assim como o tratamento paliativo de leucemias e linfomas.
Como tomar?A dose de prednisolona varia muito em função da idade, peso, doença a ser tratada e a forma farmacêutica.
Pode ser usada em bebês, crianças e adultos.
O medicamento é encontrado em três diferentes formas: comprimidos de 5 ou 20 mg, xarope de 3 mg/ml ou 1mg/ml e solução em gotas de 11mg/ml.
O uso da medicação, a sua dose e a duração do tratamento devem ser orientados pelo/a médico/a.
Quais são os efeitos colaterais de Prednisolona? Efeitos coletaris mais comunsDurante o tratamento com prednisolona os efeitos colterais mais relatados são o aumento do apetite e retenção de líquido, que levam ao aumento de peso; retardo na cicatrização de feridas; má digestão; fadiga, insônia, gastrite, azia e maior risco de úlceras gástrica.
Ainda, nas crianças com o uso prolongado de corticoides, observa-se um retardo no crescimento.
Efeitos rarosApesar de serem considerados mais raros, também podem ocorrer problemas nos olhos como catarata, glaucoma, intolerância a carboidratos, aumento da necessidade de insulina ou hipoglicemiantes orais em pessoas diabéticas.
Quais as contraindicações?- Pessoas alérgicas à prednisolona ou algum componente da sua fórmula.
- Em casos de infecções fúngicas sistêmicas ou infeções não controladas.
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando.
A prednisolona, como qualquer outro medicamento, somente deve ser utilizado com prescrição médica.
Existe diferença entre Prednisolona e Prednisona?A prednisona é uma substância inativa que, quando ingerida, é ativada pelo fígado e transformada em prednisolona. Deste modo, a ação da prednisolona e da prednisona são as mesmas.
Para as pessoas que possuem problemas no fígado é mais vantajoso o uso da prednisolona, uma vez que esta não precisa agir na sua metabolização, para desempenhar as suas funções.
Para escolher que tipo de medicamento usar, consulte o/a seu/sua médico/a.
Não, o álcool não corta o efeito do Roacutan.
Embora não se saiba exatamente quais são os mecanismos de ação do Roacutan® (isotretinoína), parece não haver relação entre o metabolismo desse medicamento e das bebidas alcoólicas.
A vasectomia é uma cirurgia realizada para deixar o homem estéril, através da interrupção do canal que leva os espermatozoides do testículo para o pênis. Trata-se de um procedimento muito simples, realizado com anestesia local e com tempo de duração de aproximadamente 20 minutos.
Após um tempo, as células que produzem os espermatozoides entram em hibernação e eles deixam de ser produzidos. Os espermatozoides acumulados são absorvidos e a produção só será retomada se houver reversão da vasectomia, dependendo também do tempo que as células ficaram latentes.
A vasectomia é indicada para homens acima de 25 anos ou que tenham pelo menos 2 filhos vivos, ou ainda nos casos em que a gravidez poderá gerar risco de vida para mulher.
1. De que forma é feita a cirurgia de vasectomia?Primeiramente é realizada uma anestesia na região atrás do escroto, onde será feito um pequeno corte na pele.
O médico então irá localizar o ducto deferente, que são pequenos canais por onde percorrem os espermatozoides, e cortá-los. Assim impede o percurso dos espermatozoides pelo canal da urina (uretra).
Por fim, a pele é fechada com um ponto e é feito um curativo.
O procedimento é rápido e indolor. O paciente é liberado para voltar para casa logo a seguir ao procedimento.
2. Vasectomia é reversível?A vasectomia pode ser reversível, mas o sucesso da cirurgia de reversão depende de cada caso e pode variar muito. Por exemplo, as chances de sucesso com a reversão num homem que fez vasectomia há mais de 5 anos são bem menores do que se ele tivesse feito a cirurgia há 2 anos.
Um outro ponto que é importante destacar é que a cirurgia de reversão é muito mais delicada que a vasectomia. O melhor é pensar na vasectomia como um método anticoncepcional irreversível, que deve ser usado se o homem estiver psicologicamente preparado para isso.
3. Pode falhar ou há risco de engravidar após a vasectomia?Sim, pois podem estar espermatozoides vivos nas porções do canal que permaneceram intactas após a vasectomia. Enquanto esses espermatozoides não forem eliminados por ejaculação, existe o risco da mulher engravidar.
Para garantir que não há risco de gravidez, deve-se fazer um exame de espermograma para confirmar a presença de espermatozoides na ejaculação. Se o exame não detectar espermatozoides, a parceira já não irá engravidar.
4. Como é o pós-operatório da vasectomia?Após a vasectomia, pode haver dor, desconforto e sensação de peso nos testículos, além de desconforto na região das virilhas. A recomendação é de repouso por 2 dias.
Em casa, é indicada a aplicação de gelo ou compressa fria no local durante 20 minutos, a cada 2 horas, para aliviar a dor e o inchaço.
Em caso de inchaço e formação de hematoma no saco escrotal, febre e calafrios, o médico deve ser informado.
Lembrando que para não haver risco de gravidez, é necessário que os canais não tenham espermatozoides vivos no seu interior. Para isso, é necessário aguardar 2 meses ou ter cerca de 20 ejaculações.
A confirmação de que o homem está definitivamente estéril é feita através do exame de espermograma.
A recuperação da vasectomia costuma evoluir sem complicações.
É válido ressaltar que a vasectomia não causa impotência ou outras disfunções sexuais.
O urologista é o médico que realiza a cirurgia de vasectomia e que pode esclarecer as dúvidas quanto ao procedimento.