Perguntas Frequentes
Seios inchados e doloridos a seguir a menstruação é uma ocorrência muito comum e geralmente está relacionado com alterações hormonais, anticoncepcionais orais e injetáveis também podem causar esse tipo de situação. Caso seja a primeira vez que aconteceu, geralmente é algo que dura alguns dias e passa, porém se vem acontecendo com frequência ou começou e não para mais, deve procurar um ginecologista.
Analgésico, compressas mornas e dieta com muito pouco sal e rica em frutas podem aliviar os sintomas até você ir ao médico.
Anticoncepcional pode causar dor e inchaço nas mamas?Sim. Todas as marcas, algumas mais outras menos, porém depende mais da reação individual da mulher a determinado anticoncepcional do que do próprio anticoncepcional em si.
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Sim. A vasectomia é reversível. A cirurgia de reversão da vasectomia pode ser realizada com sucesso, mesmo que a vasectomia já tenha sido feita há mais de 10 anos. Sabendo que quanto mais tempo houver de vasectomia, menor será a chance de ser efetiva quanto a uma futura gravidez natural.
O sucesso da cirurgia de reversão da vasectomia está relacionado com diversos fatores, tais como: tempo da vasectomia, técnica cirúrgica e vitalidade dos espermatozoides.
Quais as chances de engravidar após a reversão da vasectomia?Nos casos de reversão com até 10 anos de vasectomia, as taxas de gravidez chegam a mais de 70%. Em indivíduos com mais de 10 anos de vasectomia, a taxa de gravidez é próxima de 44%.
O fator principal é a idade do homem e da mulher, além do potencial fértil da companheira.
Em mulheres de até 30 anos de idade, a reversão produz cerca de 64% de gravidez. Mulheres com idade entre 30 e 35 anos, 49%. Já a partir de 36 anos, a taxa cai para 30 a 40%.
Assim, a avaliação da reserva ovariana (com hormônios e ultrassonografia transvaginal) e do potencial e funcionamento das trompas, são de fundamental importância antes da decisão de reverter ou não a vasectomia.
Como é feita a cirurgia de reversão da vasectomia?A reversão da vasectomia é feita através da religação entre as partes do canal deferente que foram interrompidas. O canal deferente é o caminho por onde passa os espermatozoides provenientes dos testículos.
À medida que o tempo passa, entretanto, o local pode evoluir com fibroses, durante sua cicatrização, levando a formação de barreiras, obstruções, não no lugar em que foi feita a ligadura, mas abaixo desse ponto, o que complica a cirurgia e os resultados esperados no pós operatório.
Se houver positividade para retorno do fluxo, sem a presença de espermatozoides nos exames, pode ser tentada outra técnica cirúrgica, religando os ductos em um ponto mais próximo à fibrose, promovendo uma conexão, por excluir a área obstruída.
As complicações após a reversão da vasectomia são muito baixas. Quando ocorrem, as mais frequentes são os hematomas e as infecções.
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O ácido do estômago é necessário para a digestão, mas quando você tem gastrite ele aumenta a inflamação e pode ser o responsável pelas lesões no estômago. Por isso, os remédios indicados para a gastrite agem diminuindo o ácido do estômago. Eles ajudam na recuperação das lesões e a diminuir a inflamação, aliviando os sintomas.
Por outro lado, o uso de medicamentos que aumentam o ácido do estômago pode piorar ou até causar a gastrite. Tomar muitos comprimidos diariamente também pode ter o mesmo efeito.
Remédios para alívio dos sintomas da gastriteOs remédios mais importantes para o tratamento são os que diminuem a produção de ácido do estômago. São exemplos o omeprazol, o pantoprazol ou o lansoprazol (inibidores da bomba de prótons). O alívio dos sintomas começa assim que você iniciar o tratamento.
São medicamentos considerados seguros, mas que raramente podem causar problemas nos rins (omeprazol), hepatite (omeprazol e lansoprazol) e distúrbios visuais (pantoprazol e omeprazol). Eles também aumentam o risco de ter pneumonia.
É importante que sejam usados apenas durante o tempo indicado pelo médico, para evitar que causem problemas de saúde. Além disso, para parar de tomar é necessário diminuir a dose lentamente. Não ter esse cuidado pode causar a piora dos sintomas.
O uso prolongado pode causar problemas relacionados com a diminuição de absorção de cálcio e vitamina B12, principalmente em idosos. Você pode ter maior fragilidade dos ossos e anemia, por exemplo.
Veja quais são os sintomas mais comuns da gastrite e quais são os remédios usados para tratá-los:
Sintomas |
Remédios |
Dor na parte superior da barriga |
Diminuidores da produção de ácido Antiácidos |
Sentir-se inchado ou cheio após comer uma pequena quantidade de comida |
Antiflatulentos (para gases) |
Náusea ou vômito | Antieméticos |
Exemplos desses medicamentos são:
- Ranitidina (Label): para diminuir a produção de ácido
- Hidróxido de magnésio, hidróxido de alumínio, bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio (Mylanta Plus, Maalox, Leite de Magnésia de Phillips e Sal de Frutas Eno são alguns exemplos): antiácidos
- Dimeticona ou simeticona (Luftal é um exemplo): para gases
- Metoclopramida, dimenidrinato, bromoprida, domperidona (Plasil, Dramin, Digesan, Motilium são alguns exemplos): para enjoo e náuseas
Os antiácidos e os medicamentos para gases não precisam de receita para serem comprados.
Os remédios para náuseas / enjoo e os antiácidos podem diminuir ou aumentar o efeito de outros medicamentos. Medicamentos para náuseas podem estar contra-indicados se você tem algumas doenças (glaucoma e prolactina alta são alguns exemplos). Por isso, não utilize por muito tempo sem o conhecimento do seu médico.
Alguns efeitos indesejados dos antiácidos são:
- Prender o intestino (hidróxido de alumínio)
- Soltar o intestino (hidróxido de magnésio)
A gastrite pode ser causada por uma infecção. O agente infeccioso mais comum que pode causar gastrite é a bactéria Helicobacter pylori. O tratamento se baseia em antibióticos para acabar com a infecção e outros medicamentos que controlam os sintomas.
Somente o médico pode dizer qual o melhor antibiótico para o seu caso. Ele vai avaliar os exames e algumas características suas para escolher o medicamento que tenha o efeito desejado e que não traga outros problemas para sua saúde.
Alguns exemplos de medicamentos prescritos são:
- Claritromicina associada a amoxicilina e a algum medicamento para diminuir o ácido do estômago (omeprazol ou pantoprazol são exemplos). Normalmente os medicamentos são tomados 2 vezes ao dia, por 14 dias.
- O metronidazol é o medicamento que substitui a amoxicilina nos casos de alergia à penicilina.
- Outros antibióticos também podem ser prescritos, como o levofloxacino, o tinidazol ou metronidazol.
O diagnóstico e tratamento adequados são muito importantes, porque a bactéria também pode causar úlceras (feridas no estômago) e câncer de estômago.
Os medicamentos devem ser tomados no horário certo e pelo período indicado, conforme a receita, para garantir que a infecção acabe.
Os probióticos podem ajudar a controlar a infecção e reduzir os efeitos negativos do uso dos antibióticos. Alguns alimentos que contêm probióticos são os iogurtes, queijos como o gouda e cottage e conservas de legumes (como os picles).
A gastrite também pode ser causada por outras bactérias, vírus, parasitas e fungos. O agente causador da doença precisa ser identificado para iniciar o tratamento adequado.
Remédios que pioram a gastriteVocê pode ter gastrite ou sentir que ela piora por usar certos medicamentos. Os anti-inflamatórios como o ibuprofeno, naproxeno, cetoprofeno, diclofenaco, nimesulida e o AAS, são os mais comuns. Por isso, você precisa evitar tomar esses medicamentos quando tem gastrite.
Quando o problema é o uso prolongado dos anti-inflamatórios, dependendo do motivo para o qual você os utiliza pode ser necessário substitui-los por outros métodos terapêuticos.
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Referências:
Thomson ABR, Sauve MD, Kassam N, Kamitakahara H. Safety of the long-term use of proton pump inhibitors. World J Gastroenterol. 2010; 16(19): 2323-30
UpToDate
A pele, os cabelos e as unhas da mulher são submetidas a várias mudanças durante a gravidez e o puerpério.
Na pele, pode haver um aumento da pigmentação de forma discreta em algumas áreas localizadas. Isso pode ser percebido com a linea nigra que surge na região abdominal da gestante, formando uma linha levemente mais escura na vertical da barriga. Essa linha desaparece após a gestação. O aumento da pigmentação da pele também pode ser observado na aréola, área ao redor do bico do seio, nas axilas, na virilha e no pescoço.
A mancha da gravidez, também conhecida como melasma, pode ser formada na face da gestante. Essa mancha pode regredir até um ano após o parto e, em alguns casos, as áreas de maior pigmentação podem não desaparecer por completo. Por isso, a importância da proteção solar constante.
As estrias da gravidez se apresentam de forma violácea e rosa no início podendo aparecer no abdômen, nos seios, nas coxas mas também nas nádegas, nos quadris, braços e parte inferior das costas. Elas estão relacionadas com fatores hereditários e com o excesso de ganho de peso durante a gestação. Em geral, elas não desaparecem após a gravidez.
Coceira no corpo pode estar presente em algumas grávidas em especial na região abdominal, na vulva, do ânus e do couro cabeludo.
Quanto aos cabelos, eles estão sujeitos à queda ou aumento de sua quantidade. Isso se deve pelos hormônios que a mulher fica suscetível nesse período.
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Todas essas alterações são normais durante a gravidez. Havendo uma exacerbação dos sintomas, a mulher deve conversar com o/a médico/a durante as consultas de pré-natal.
Sim, pessoas com diabetes podem beber bebida alcoólica, desde que seja com moderação e com muito atenção para que não se aumente o risco de hipoglicemia (diminuição do açúcar no sangue).
A Sociedade Americana de Diabetes recomenda que o consumo diário não ultrapasse 1 dose (1 copo de vinho ou 1 cerveja, por exemplo) para as mulheres e 2 doses para os homens.
O álcool afeta os níveis de glicose no sangue, porque dificulta a regulação pelo fígado da quantidade de açúcar no sangue. Isso ocorre porque quando se ingere álcool o fígado fica mais ocupado com a metabolização do álcool e não consegue regular a glicose paralelamente. Esse processo aumenta o risco de hipoglicemia.
Por isso, se for beber, o paciente diabético deve seguir as seguintes orientações:
- Não beber álcool com o estômago vazio;
- Não beber se o nível de glicose no sangue estiver baixo (o consumo de álcool é permitido se a glicemia estiver entre 100 e 140 mg/dL);
- Beber lentamente e não ultrapassar a quantidade máxima diária;
- Beber sempre água quando estiver bebendo álcool, para manter a hidratação;
- Como os sintomas de hipoglicemia e embriagues são muito parecidos, é importante nunca ultrapassar o limite máximo de bebida.
Essas recomendações servem tanto para aqueles pacientes diabéticos com Diabetes tipo 1 ou Diabetes tipo 2 que façam uso de insulina ou não.
Se é diabético e pretende consumir bebida alcoólica, fale com o seu médico de família, clínico geral ou endocrinologista para maiores esclarecimentos.
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A cura da ascite só é possível se a sua causa for curada ou eliminada.
A ascite não é uma doença, mas uma consequência resultante de outras doenças, como insuficiência cardíaca, renal ou hepática, certos tipos de câncer, infecções, entre outras.
O tratamento da ascite consiste no controle da doença de base, diminuição da ingestão de sal, abstinência total de bebidas alcoólicas, uso de medicamentos diuréticos, além de procedimentos específicos para drenar o excesso de líquido acumulado na cavidade abdominal. O objetivo do tratamento é reduzir o volume de líquido no abdômen e o inchaço no resto do corpo.
A punção do abdômen é uma forma de aliviar os sintomas em casos de ascites muito volumosas. O procedimento começa com uma avaliação feita por ultrassom, que serve para definir o local mais seguro para se fazer o puncionamento.
Depois de aplicar uma anestesia local, o/a médico/a faz um pequeno "furo" no abdômen, através do qual é introduzido um cateter na cavidade abdominal. A seguir, o líquido é retirado por meio desse cateter.
Quando a ascite não responde ao tratamento (ascite refratária), pode ser necessário colocar um cateter especial que fica implantado durante um tempo prolongado. Através dele, a pessoa pode retirar na própria casa pequenas quantidades de líquido repetidas vezes, sem precisar ir ao hospital para realizar o procedimento.
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Sim, a colposcopia pode ser feita durante a gravidez.
A colposcopia é um procedimento indicado para avaliar lesões pré cancerígenas no colo do útero. Normalmente, ela é indicada após a observação de alguma alteração na citologia, exame preventivo ou Papanicolau.
A colposcopia pode ser feita durante a gravidez sem nenhum problema para o feto ou para a mulher. A diferença é que um dos exames que pode ser feito durante a colposcopia não poderá ser realizado em grávidas. Por isso, é importante informar ao/à médico/a a presença da gravidez antes de se iniciar o exame.
Durante a gravidez é recomendado realizar adequadamente o pré-natal, bem como os exames solicitados pelo/a profissional assistente. Com isso, a mulher poderá ter uma gravidez bem acompanhada garantindo a sua saúde e de seu/sua bebê.
Sim. A mulher que já fez cirurgia de apendicite pode engravidar normalmente.
A cirurgia para retirada do apêndice inflamado e/ou infectado não interfere na fertilidade da mulher e não apresenta riscos à gravidez.
O apêndice é um órgão localizado no início do intestino grosso. Quando ele está inflamado ou infectado, é indicada realização de cirurgia para sua retirada devido ao risco de ruptura. A cirurgia pode ser feita por diferentes técnicas, porém, nenhuma delas influenciará na possibilidade da mulher engravidar no futuro.
A mulher que pretende engravidar deve se preparar devidamente para garantir uma vida saudável para si e para seu/sua bebê. Nesses cuidados inclui, por exemplo, o uso de ácido fólico para prevenir defeitos de formação do tubo neural. Procure o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma consulta pré-concepcional.
O Topiramato não corta totalmente o efeito do anticoncepcional, mas como a grande maioria dos anticonvulsivantes, pode reduzir o efeito do anticoncepcional sim.
Toda paciente que faz uso de anticonvulsivantes e anticoncepcionais deve informar e analisar junto com médico/a ginecologista o melhor método contraceptivo, visto que já está comprovada a interação entre esses medicamentos, e receber as devidas orientações.
Vale lembrar também, que o uso de contraceptivos como a camisinha, ainda é a melhor forma de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis, devendo sempre ser levado em consideração a associação destes métodos.
Saiba mais sobre esse assunto nos links:
Sim, é possível engravidar tendo cisto de Naboth.
O cisto de Naboth não constitui nenhuma dificuldade para a mulher que deseja engravidar.
O cisto de Naboth é um pequeno cisto que se forma na superfície do colo do útero pela obstrução das glândulas de Naboth ali localizadas. Eles constituem uma condição benigna e podem desaparecer espontaneamente.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar sem êxito, a mulher juntamente com seu companheiro devem realizar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
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Conte isso para seus familiares ou alguém próximo em quem confia e pode te ajudar, procure um serviço de emergência hoje e volte no seu médico da depressão assim que possível, para contar a ele esse episódio de tentativa de suicídio.
Quando falamos em desenvolvimento neurológico do bebê é importante lembrar duas coisas, a primeira é que não existem idades exatas para que a criança aprenda e adquira as habilidades que deverá desenvolver. Cada criança tem seu ritmo de desenvolvimento e é importante não comparar uma criança com outras crianças.
A segunda coisa é que a idade gestacional (as semanas) que o bebê nasceu é essencial para determinar se o seu desenvolvimento está adequado ou não. Quando o bebê tem algum grau de prematuridade seu desenvolvimento e aquisição das habilidades não acontecerão nas mesmas idades que crianças que nasceram a termo, ou seja, não prematuras.
Dito isto, em relação ao desenvolvimento motor, o bebê começa a:
- Sentar-se com apoio dos 4 aos 6 meses;
- Sentar-se sem apoio dos 6 aos 9 meses;
- Ficar em pé com apoio dos 5 aos 11 meses;
- Ficar em pé sem apoio dos 10 aos 12 meses;
- Engatinhar dos 8 aos 12 meses;
- Adquirir a capacidade de andar com apoio dos 7 aos 12 meses e, por fim,
- Apresentar marcha voluntária (andar) dos 11 aos 15 meses (1 ano e 3 meses).
O bebê deve fazer avaliação periódica com médico/a de saúde da família ou pediatra para avaliação de diversos aspectos do seu crescimento, desenvolvimento, alimentação, etc. Somente o/a médico/a capacitado/a para tal poderá dizer sobre qualquer tipo de atraso no desenvolvimento neurológico do bebê e encaminhar, quando necessário, para avaliação especializada.