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Perguntas Frequentes

Qual o tratamento para cisto de Naboth?

Usualmente, não é necessário tratamento para o cisto de Naboth.  Em casos muito raros, os cistos podem aumentar muito de tamanho, alterando a forma do útero. Nesta situação, o ginecologista pode remover o cisto com um eletrocautério ou bisturi, procedimento que pode ser realizado ambulatorialmente.

Minha mãe fez uma cirurgia para retirar a vesícula...

Todas essas alterações significam uma inflamação crônica na vesícula biliar. Não parece grave, entretanto para uma melhor interpretação do laudo e prognóstico, é necessário uma avaliação conjunta de outros dados, especialmente o exame clínico da sua mãe.

Leia também: O que significa colecistite crônica?

Detalhando um pouco mais o laudo, o médico patologista descreve inicialmente qual foi o material recebido: "a vesícula biliar e o linfonodo pericístico". O linfonodo pericístico é o linfonodo localizado junto à vesícula. Depois, o médico descreve os principais achados.

Colecistite crônica

A colecistite é caracterizada por uma reação inflamatória da vesícula biliar. Existem características na anatomia do órgão, que possibilitam a diferenciação entre a doença aguda (pouco tempo de doença), e a doença crônica (mais antiga), como por exemplo:

  • O espessamento da parede da vesícula,
  • Presença de cálculos e tipos de cálculos encontrados no seu interior,
  • Capacidade de retração da vesícula.

Nesse caso, os dados evidenciados, foram compatíveis com uma doença crônica.

Linfadenite crônica

A linfadenite crônica significa uma inflamação crônica de um linfonodo. Provavelmente por episódios recorrentes de inflamações agudas da vesícula, no qual participou.

Vale lembrar que os linfonodos são órgãos responsáveis pela produção de anticorpos, células de defesa do nosso corpo, que reagem a situações de inflamação e ou infecção.

Histiocitose sinusal

A histiocitose sinusal é uma classificação utilizada para as linfadenopatias, ou reações encontradas nos linfonodos estudados. Esse padrão é descrito para casos de lesões inflamatórias, e mais raramente, para doenças malignas.

Para maiores esclarecimentos, deve procurar o médico que realizou o procedimento, o qual estará mais capacitado para esclarecer todas as dúvidas, além de dar seguimento ao tratamento e orientações da paciente.

Qual a diferença entre os remédios "originais" e genéricos?

Remédios originais são geralmente vinculados à uma marca e, portanto, apresentam um nome original que apenas essa determinada marca possui. Como a marca possui a propriedade da medicação, o remédio é vendido a um preço superior comparado ao remédio genérico. 

Remédios genéricos são cópias dos remédios originais apresentando um preço mais acessível. O medicamento genérico possui o mesmo princípio ativo do remédio original, contendo os mesmos ingredientes na fórmula. Sendo assim, ele faz o mesmo efeito programado

No Brasil, o rótulo do medicamento genérico vem marcado com uma tarja amarela e a letra G maiúscula identificando que aquele medicamento trata-se de um medicamento genérico. 

Nem toda medicação possui uma correspondente genérica. No momento da compra, vale a pena solicitar ao farmacêutico a medicação genérica pois assim reduzirá o seu gasto. 

O remédio genérico apresenta a mesma dose do remédio original e faz o mesmo efeito. Por isso, dentro do prazo de validade, o remédio genérico pode ser usado normalmente. 

Clenil A serve para tosse?

Clenil A não é um medicamento que, sozinho, seja indicado para tosse. No entanto, pode ser indicado com outros medicamentos. Isso porque é um corticoide que atua diretamente no pulmão, evitando a falta de ar.

Por ter ação anti-inflamatória, o Clenil A pode ajudar a diminuir a tosse associada a:

  • Asma e outros problemas que afetam os pulmões e causam falta de ar;
  • Doenças inflamatórias e alérgicas do nariz e da faringe.

O Clenil A não atua imediatamente na falta de ar, sendo que o seu efeito só é percebido gradualmente, ao longo 2 a 3 semanas de tratamento.

Clenil A só deve ser usado quando for indicado por um médico.

Leia também:

Referência:

Clenil A. Bula do medicamento.

Como baixar a febre de forma rápida?

A melhor forma de baixar a febre de forma mais rápida é:

  • Tomar um banho fresco / morno e/ou
  • Tomar uma medicação antitérmica conforme orientação médica, podendo ser a dipirona®, paracetamol® ou ibuprofeno®.

Quando não é possível tomar um banho, podem ser utilizadas compressas de água fresca, na temperatura ambiente, no rosto, testa, pescoço, axilas e virilhas, para ajudar a baixar a temperatura.

O Banho com água fresca ou morna: O banho ajuda a baixar a temperatura corporal naturalmente, mas não deve durar mais de 10 minutos. Banho de água fria não é indicado porque é desagradável e piora o quadro;

Quando não for suficiente, ou de acordo com a avaliação médica, pode ser necessário tomar uma medicação. Nos bebês e crianças, por exemplo, o antitérmico deve ser usado a partir de 37,5 a 37,8ºC de temperatura, dependendo do caso e de cada criança. Por exemplo, crianças que já apresentaram convulsão febril devem ser tratadas mais precocemente.

Algumas medidas que ajudam a baixar a febre se ela não estiver muito alta:

  • Comer alimentos leves: Alimentos de fácil digestão permitem ao organismo poupar energia e canalizar os seus esforços para combate a febre;
  • Ingerir bastante líquido: Ajuda a regular a temperatura corporal e combater a desidratação.

A febre é um sintoma e não uma doença. É um sinal de que o sistema imunológico está tentando eliminar alguma bactéria ou vírus.

É preciso estar atento a quadros de febre. No caso de vir associado a outros sintomas como vômitos, dor de cabeça, desorientação, manchas na pele, ou se durar mais de 3 dias, é preciso consultar um/a médico/a clínico geral ou médico/a de família com urgência.

Pode lhe interessar também: Febre que não passa mesmo tomando remédio: o que pode ser e o que fazer?

Estou de 8 semanas já dá para ver o bebê na ultrassom?

Provavelmente não. Com 8 semanas de gravidez pode ser muito cedo para ter certeza do sexo do bebê.

É possível saber o sexo do bebê a partir da 8ª semana de gravidez através de um exame de sangue específico (sexagem fetal) ou a partir da 13ª semana pelo ultrassom.

Na ultrassonografia transvaginal, a depender da posição do feto e da implantação da placenta, é possível identificar o sexo a partir das 13ª ou 16ª semana de gestação. Isso significa a partir do 4º-5º mês de gravidez.

A sexagem fetal é um exame de sangue com taxa de acerto em torno de 99% e não precisa de solicitação médica. Porém, este exame possui um valor elevado, não é disponibilizado na rede pública e nem há cobertura pelos convênios.

Outro exame que também é de custo elevado e está disponível em algumas farmácias especializadas é um exame de urina que pode identificar o sexo do bebê a partir da 10ª semana de gravidez.

O mais comum realizado hoje em dia é o ultrassom, um exame de imagem simples e de acesso mais facilitado e em que é possível saber o sexo do bebê a partir da 13ª semana. Nessa época ainda há uma chance de 20% de erro a depender da posição do feto e da implantação da placenta. A partir da 16ª semana é mais garantida a possibilidade de saber o sexo do bebê.

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É possivel ecografia dar resultado com sexo do bebe errado?

Qual o tratamento para quem tem salmonella?

A maioria das infecções intestinais causadas por salmonela são auto limitadas e curam-se espontaneamente sem a necessidade de tratamentos mais agressivos.

As principais medidas de tratamento para a salmonelose são:

  • Aumentar a ingesta de líquidos;
  • Comer pequenas porções de comida leve sem gordura;
  • Repouso.

Em alguns casos, como na presença de sangue nas fezes e nos vômitos, dor abdominal intensa e febre constante deve-se procurar o serviço de saúde, pois pode ser necessário o uso de antibióticos.

Fiz um ultrassom e deu que é menino, pode ter errado?

O ultrassom morfológico com 23 semanas em geral é bem preciso e, em geral, é possível visualizar corretamente o sexo do bebê. Porém, sempre existe a possibilidade de errar o sexo do bebê e, nesse sentido, você pode realizar um novo ultrassom caso desejar.

É possível errar o sexo do bebê com a ultrassonografia. Os exames de ecografia nem sempre permitem visualizar as estruturas fetais com nitidez. Quanto mais cedo são realizados, maiores as chances de apresentar um resultado errado, isto porque a genitália do feto é muito semelhante nos dois sexos no início da gestação.

Além disso, a posição do feto durante o exame do ultrassom também pode dificultar a visualização do sexo do bebê e confundir o/a médico/a que está realizando o exame.

É ainda possível que o pênis do menino fique um pouco escondido e o/a profissional interpretar que portanto o bebê seja uma menina, também é possível ocorrer o oposto, quando o profissional confunde o clitóris da menina com um pênis.

Pesquisas mostram que a possibilidade de acerto do sexo do bebê através do ultrassom pode variar de 80 a 90%, a depender da época da gestação em que foi feito o exame.

Recomenda-se que o exame para visualização do sexo do bebê seja feito um pouco mais tarde, por volta da 16ª a 20ª semana, nesse período os genitais estão um pouco mais diferenciados e o pênis de bebês do sexo masculino já está um pouco maior, sendo mais fácil a diferenciação a partir da vigésima semana.

Como você está com 23 semanas, é possível que o/a médico/a tenha detectado o sexo do bebê, porém, você pode realizar um novo ultrassom a qualquer momento para tirar essa dúvida.

Converse com o/a médico/a que está acompanhando a gestação para esclarecer mais dúvidas sobre o exame de ultrassom e o sexo do bebê.

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Na ultrassonografia transvaginal dá para saber o sexo do bebe?

Qual é a diferença entre LER e DORT?

LER é a sigla para Lesão por Esforço Repetitivo, enquanto DORT é a sigla para Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho.

A principal diferença entre elas, é de que DORT representa um grupo de doenças musculoesqueléticas causadas por atividades contínuas e repetitivas relacionadas ao trabalho que desempenha, e LER nem sempre apresenta propriamente uma lesão em qualquer estrutura do aparelho musculoesquelético ou está relacionada à atividade laborativa.

Alguns grupos descrevem que a sigla DORT foi criada para substituir LER, já que, além da atividade repetitiva, existem outros tipos de sobrecarga no trabalho que podem ser nocivos para o trabalhador, como a necessidade de manter os músculos contraídos por muito tempo, o uso de instrumentos que vibram excessivamente, a má postura, a necessidade de fazer muita força em determinadas tarefas, entre outros.

Entretanto LER e DORT costumam ser usadas em conjunto para representar esse conjunto de doenças. As mais comuns são: as tendinites e tenossinovites de ombro, cotovelo e punho, as bursites de ombro, as lombalgias e as mialgias (dores musculares).

São exemplos de doenças consideradas LER ou DORT: as tendinites de bíceps, supraespinhoso, flexores e extensores dos dedos, bursite de ombro, tenossinovites de braquiorradial e De Quervain, síndrome do túnel do carpo, epicondilite, lombalgia (dor na coluna lombar), cervicalgia (dor no pescoço) e ciatalgia (dor no nervo ciático).

Ambas podem levar à incapacidade temporária ou até mesmo permanente. Em geral, os locais afetados são os mais submetidos à sobrecarga durante a execução das atividades cotidianas. Contudo, já se sabe que, além dos fatores mecânicos, existem também fatores sociais, familiares e psicológicos que estão envolvidos no desenvolvimento de LER ou DORT.

Os sintomas podem incluir:

  • Dor;
  • Formigamento;
  • Dormência;
  • Sensação de agulhadas ou pontadas;
  • Diminuição da força muscular;
  • Edema (inchaço);
  • Dificuldade de realizar movimentos, tarefas simples, entre outros.

O tratamento depende do diagnóstico e pode incluir mudanças no ambiente de trabalho, fisioterapia, medicamentos, infiltrações e uso de órteses, como talas e coletes.

O médico ortopedista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar LER e DORT.

Saiba mais em:

O que é lesão por esforço repetitivo (LER)?

LER e DORT: Como identificar e tratar?

Amamentando posso fazer selagem térmica e luzes no cabelo?

Sim, pode fazer, mas é importante evitar o uso de produtos que contenham formol ou chumbo na composição, que são substâncias tóxicas. Por isso, é muito importante ler os rótulos das embalagens dos produtos que for usar e conversar com o cabeleireiro sobre isso.

O formol é proibido em produtos de alisamento por conta do risco de intoxicação, além disso o seu uso está associado a maior risco de câncer de vias respiratórias superiores (nariz, faringe, laringe, traqueia, e brônquios), por conta da inalação da substância.

Já o chumbo é um composto presente em algumas tinturas de cabelo, é tóxico e está associado a vários danos desde anemia, alterações neurológicas e nas crianças modificação do comportamento e diminuição da aprendizagem.

Um outro composto também muito presente em produtos para cabelo é a amônia, não existem estudos que garantam a segurança do uso da amônia em gestante e mães que amamentam, por isso também é válido evitá-la.

Para mais orientações, procure o seu médico de família.

Leia também:

Posso pintar o cabelo amamentando?

Estou amamentando, posso fazer selagem no meu cabelo?

Quando o bebê começa a falar? O que pode atrasar o início da fala?

A idade normal para um bebê começar a falar é por volta de um 1 ano de idade, quando começa a falar uma ou duas palavras, aplicadas corretamente.

Aos 2 anos de idade, a criança já é capaz de formar pequenas frases e aos 3 anos, responde perguntas simples. A partir dos 4 e 5 anos de idade, já é esperado que a criança saiba pronunciar o som de todas as letras, faça perguntas com "por que?" e conte até 10.

A aquisição da linguagem ocorre por fases. No início, a criança balbucia, depois começa a falar sílabas, em seguida forma algumas palavras, constrói frases, vai pronunciando os sons corretamente, e assim progressivamente.

Contudo, essa datas não são fixas e nem exatamente iguais para todas as crianças, além de ser normal e comum, que durante o aprendizado a criança troque algumas letras e omita outras.

A aquisição da fala e o desenvolvimento depende da capacidade do bebê para aprender, dos estímulos externos oferecidos e do funcionamento normal dos órgãos que participam da fala, os ouvidos, musculatura, boca, língua, laringe, nariz e os lábios.

O estímulo que ele recebe para falar tem um papel fundamental nesse desenvolvimento, por isso os irmãos mais novos, geralmente, começam a falar mais cedo que os mais velhos.

É comum observar um salto no desenvolvimento da fala quando a criança entra na escola, por volta dos 2 ou 3 anos, já que longe de casa ela é “obrigada” a se comunicar e interagir para conseguir o que precisa. O próprio contato com outras crianças e com os professores são formas de estímulo, que promovem o aumento do vocabulário e aprendizado.

Causas de atraso na fala

Existem diversos fatores que podem influenciar o desenvolvimento da fala, com:

  • Falta de estímulos,
  • Problemas auditivos,
  • Problemas respiratórios,
  • Problemas neurológicos e
  • Sexo da criança (uma vez que as meninas têm uma tendência natural para começar a falar antes dos meninos).

Os problemas auditivos, respiratórios e neurológicos, são as principais causas do atraso no processo de aquisição da linguagem. A deficiência auditiva é a primeira alteração a ser investigada.

Problemas respiratórios fazem a criança respirar pela boca, como a rinite alérgica, interferem na musculatura, causando uma ligeira "fraqueza", que acaba por prejudicar a pronúncia correta das palavras. O uso de mamadeira e chupetas em excesso também provoca esse problema.

Vale lembrar que a maioria das crianças consegue falar normalmente, mesmo quando demoram muito para começar. Nem sempre um atraso na fala significa um problema neurológico.

No atraso da linguagem causado por problemas neurológicos, a criança pode apresentar atrasos em outras áreas, o que o pediatra poderá observar nas consultas periódicas da puericultura.

Na maioria dos casos, esse atraso não necessita de um longo tratamento. Porém, é importante estimular a criança de maneira adequada. Por exemplo, ao invés de entregar o que a criança está pedindo com sons ou apenas apontando, fazê-la esperar até que diga o que quer. Os familiares também devem ser orientados a não repetir as palavras erradas que a criança pronúncia, mas ensiná-la a forma correta.

Se houver dúvidas em relação ao desenvolvimento da fala do bebê, o/a pediatra ou fonoaudiólogo/a deverão ser consultados.

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Gagueira infantil: Como identificar e tratar?

É normal ter dores nas costas depois de uma sessão de RPG?

Pode haver dores nas costas após a sessão de RPG, mas apenas nas primeiras sessões. O método trabalha com auto posturas que são mantidas pelo paciente durante 12 a 20 minutos, em sessões que duram uma hora ou mais, o que requer algum esforço muscular que pode gerar dor depois da sessão.

Contudo, à medida que o paciente evolui e o seu corpo vai se adaptando às posturas da RPG, as dores tendem a diminuir e deixam de ocorrer. É o mesmo princípio das dores que surgem quando a pessoa começa a praticar exercícios físicos ou retoma a atividade física depois de ter ficado algum tempo parada.

Com o tempo, os músculos se adaptam, ficam mais flexíveis e fortes, a postura é corrigida e as dores após as sessões deixam de ocorrer. Após um determinado período de tratamento, a RPG pode trazer diversos benefícios para o corpo, tais como alívio da tensão muscular que provoca dor, aumento da flexibilidade e da mobilidade, além de melhora do equilíbrio e da consciência corporal.

A RPG serve para tratar ou aliviar os sintomas de pés planos, joelho valgo ou varo, joanete, escoliose, dores na coluna, hérnia de disco, doenças reumatológicas (artrite, artrose, bursite, tendinite), doenças respiratórias como asma e bronquite, além de estresse, problemas circulatórios e digestivos.

Para maiores esclarecimentos sobre a dor após as sessões de RPG, fale com o fisioterapeuta responsável pelo tratamento.

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